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Centenas de crianças dão corpo, desde o passado sábado, ao torneio de basquetebol “JrNBA”, competição promovida pela Fundação Clarisse Machanguana em parceria com a multinacional Exxon Mobil.

O Pavilhão do Desportivo foi o palco escolhido para acolher, sábado último, o arranque do programa que tem como fito a descoberta de novos valores da modalidade da bola ao cesto.

Aliás, a identificação de novos talentos para as futuras selecções nacionais de basquetebol é dos objectivos principais traçados pelos promotores da iniciativa.

No jogo de estreia, em femininos, as escolas secundárias Unidade 2 e Estrela Vermelha travaram argumentos, tendo o duelo terminado com a vitória da segunda formação por 52-25.

Depois de um primeiro quarto equilibrado, que terminou com o parcial de 10-10, a Escola Secundária Estrela Vermelha mostrou maior consistência e venceu a partida confortavelmente.

Já em masculinos, destaque para a Escola Filipe Jacinto Nyusi, que derrotou, na ronda inaugural, a Escola Secundária da Matola, por 26-14.
De recordar que esta iniciativa irá movimentar crianças do escalão Sub-16 em ambos os sexos, bem como treinadores e dirigentes ligados à modalidade da bola-ao-cesto.

O programa, que já atingiu mais de 165 mil jovens em 18 países africanos, tem como objectivo ajudar a crescer e melhorar a experiência do basquetebol juvenil para os jogadores, treinadores e dirigentes.

Outrossim, a iniciativa tem como objectivo apoiar o desenvolvimento da juventude em Moçambique, assim como cultivar os talentos dos jovens, incentivando-os a praticar basquetebol.

Mas não é apenas a prática desportiva que vai dominar o programa, até porque foi definido como que a retenção das crianças na escola e promoção de estudos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática deve merecer especial atenção.

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A Missão de Treino da União Europeia em Moçambique (EUTM-MOZ), liderada por Portugal, formou mais de 1650 militares moçambicanos das forças especiais que já combatem o terrorismo em Cabo Delgado, disse, domingo, à Lusa o seu comandante.

“Formamos, até ao momento, um pouco acima dos 1650 militares especializados em forças especiais, quer fuzileiros, quer de comandos. Formamos também já mais de uma centena de formadores”, detalhou o brigadeiro-general João Gonçalves, da Força Aérea Portuguesa, que lidera a EUTM-MZ, à margem da cerimónia que antecipou, em Maputo, o dia da Europa (09 de Maio).

“Estamos a capacitar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique [FADM] com formadores para serem autónomos e continuarem a manter este ciclo de formação e ciclo de vida das próprias QRF [11 Forças de Reação Rápida já formadas], porque elas têm que ser regeneradas”, acrescentou, sublinhando que o treino ministrado é o “considerado adequado” pelas próprias FADM “para o tipo de insurgência” em Cabo Delgado, Norte do país. Os comandos e fuzileiros moçambicanos formados pela EUTM-MOZ já estão no terreno, numa altura em que está em curso a retirada das forças militares dos países da África Austral que apoiavam Moçambique no combate ao terrorismo.

“Estamos convencidos de que o treino e o número de militares que estamos a treinar é decisivo na abordagem ao conflito em Cabo Delgado”, sublinhou, reconhecendo, ainda, o retorno “bastante positivo” das acções no terreno destes militares. “As autoridades moçambicanas, os próprios elementos, os militares que temos treinado, têm-se referido com muita apreciação pelo trabalho que temos desenvolvido. É importante notar que isto tem sido uma evolução contínua e nós temos tido a flexibilidade e a capacidade de ir adaptando à medida da evolução, quer do conflito do norte, quer das próprias necessidades das FADM”, explicou brigadeiro-general João Gonçalves.

Mais de 316 milhões de meticais serão desembolsados para o programa de combate a doenças não transmissíveis em três províncias, nomeadamente: Maputo, Zambézia e Sofala.

O apoio da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento e vai para a segunda fase de um projecto lançado em 2019 e vai durar por 36 meses, ou seja, até 2026.

O foco do programa é intensificar: o rastreio e tratamento de doenças não-transmissíveis, formação dos profissionais de Saúde e requalificação das infra-estruturas sanitárias.

De acordo com os dois governos, o objectivo é reduzir o número de pessoas afectadas por doenças não transmissíveis, melhorar a resposta no tratamento e minimizar os elevados índices de mortalidade. Na lista das doenças, o destaque vai para o cancro com 64% de prevalência e 4% por hipertensão.

Segundo o ministro da Saúde, a sustentabilidade do programa só será possível se houver acções contínuas contra as referidas doenças.
Durante a vigência do projecto, serão alocadas equipas para sensibilização da sociedade sobre o mal que pode advir da falta de tratamento de doenças não transmissíveis.

O ministro da Saúde desdramatizou a greve dos profissionais de saúde e disse que o Governo já garantiu maior parte das exigências apresentadas pelos profissionais no caderno reivindicativo. Por via de consensos progressivos, Armindo Tiago avançou, ainda, que 60 mil profissionais foram reintegrados.

Uma semana depois da retoma da greve dos profissionais de saúde, a 29 de Abril passado, o Ministério da Saúde decidiu falar publicamente sobre o assunto, e garantiu que não há greve, muito pelo contrário, há consensos progressivos.

Em seu discurso de negação da grave, Tiago disse que “nenhum hospital do país está a observar greve, assim como não são reais as informações avançadas pela APSUSM sobre as mortes e danos nas unidades sanitárias no país”.

Reconhecendo que a resolução dos problemas dos médicos poderá levar muito tempo devido à complexidade, Tiago, sem deixar de lado o seu optimismo no alcance dos consensos e avanços, apelou à paciência da classe.

“Neste momento, decorre o processo de confirmação dos nomes pela Inspecção Geral de Finanças, para seguir o pagamento dos subsídios de horas extras, e estamos a regularizar o pagamento de subsídios de turno, mas, por serem muitos funcionários, haverá erros”, alertou.

O MISAU tem conhecimento da intenção de paralisação das actividades por parte dos médicos do Hospital Central de Maputo, mas, ao que tudo indica, não constitui preocupação para o Governo.

Armindo Tiago aproveitou, também, para dizer que o Governo vai criar mecanismos para melhorar as condições no sector, e, aliás, nesta mesma perspectiva, está em reabilitação o Hospital Geral de Xai-Xai, na província de Gaza, o Hospital Geral de Mavalane e o Hospital Geral José Macamo, em Maputo.

Oito milhões de eleitores estão, hoje, a votar para escolher o Presidente da República do Chade. O pleito vai decidir ou não a permanência do Presidente interino, o Géneral Mahamat Idriss, que substituiu seu pai em 2021.

É o fim de um mandato que correu sem eleições. O Géneral Mahamat Idriss Deby Itno, também chamado de MIDI, actual líder da junta militar chadiana, vai deixar a presidência interina, para concorrer oficialmente ao posto de Presidente.

Para além de MIDI, concorrem ao cargo outros grandes nomes, nomeadamente: Succès Masra, Primeiro-Ministro de transição, Albert Pahimi Padacké, opositor do Idriss Déby Itno, Yacine Abdarramabe Sakine, Brice Mbaimon, Alladoum Djarma Balthazar, Bongoro Bebzouné Théophile, Lydie Beassemda, Mansiri Lopsikréo e Nasra Djimasngar.

Os resultados são esperados no dia 21 de Maio, com a possível segunda volta a realizar-se a 22 de Junho, caso nenhum dos dois mais votados não consigam os 50 mais um em termos de percentagem de votos.

No poder desde 21 de Abril de 2021, um dia depois da morte do pai, Idriss Deby Itno, e catapultado ao poder para dirigir um período de transição que duraria 18 meses, que levaria ao fim da transição em Outubro de 2022, o processo foi adiado gerando manifestações e protestos que foram respondidos com carga policial.

Os profissionais de saúde moçambicanos vão continuar com a greve face à falta de consensos com o Governo, que acusam de “assédio moral e intimidações”, além de recusar pagar na totalidade horas extraordinárias em atraso.

“A nossa greve vai-se manter até que o Governo cumpra com o que foi acordado”, disse o presidente da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), Anselmo Muchave, em conferência de imprensa, esta segunda-feira, em Maputo, sobre a greve iniciada a 29 de Abril.

Esclareceu que, durante a primeira semana da greve, os profissionais de saúde voltaram à mesa de negociações com o Governo, que mantém, disse, a recusa de aceitar as reivindicações, como a disponibilização do material médico e melhoria das condições de trabalho.

“Prevalece, também, a recusa em fornecer um pagamento justo aos trabalhadores, pagando na totalidade as horas extras referentes a 2023, bem como subsídios de risco e turno”, afirmou o presidente da APSUSM. Muchave disse que se registou, na última semana, a morte de 327 pacientes nas unidades sanitárias do país, na sua maioria crianças, por dificuldades de assistência médica.

“Há mais casos de crianças, mas também adultos com doenças graves e crónicas, casos de pacientes que deviam fazer cirurgia ou que sofreram acidentes. Há também mortes por falta de atendimento”, detalhou.
Acusou ainda os directores clínicos de coagir os profissionais de saúde para suspender a greve e regressarem aos postos de trabalho.

“Estamos atónitos com o assédio moral e intimidações. Coagem os profissionais para irem trabalhar sob ameaça de marcação de faltas, abertura de processos disciplinares, chamadas para reuniões e transferências para locais longínquos”, avançou Muchave, acrescentando que a greve, que neste momento tem adesão de 90% dos profissionais de saúde, vai continuar.

Outra estratégia usada para pressionar a classe, acrescentou, é a colocação de estudantes de enfermagem e medicina para atender pacientes.
“Caso o nosso apelo não seja respondido, seremos obrigados a suspender na totalidade esses serviços mínimos”, disse Muchave.
Mais de 50 mil profissionais de saúde aderiram à greve iniciada a 29 de Abril, disse o presidente da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, referindo que decorrem conversações com o Governo.

A Língua Portuguesa é “um tesouro inestimável que transcende fronteiras e oceanos”, quem assim disse, foi António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas em celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, assinalado no último domingo.

Dos dados mais recentes, a língua portuguesa é falada oficialmente por cerca de 300 milhões de pessoas e é considerada a 9a mais falada do mundo, e, reconhecendo, António Guterres referiu em sua página da internet que é um “veículo de uma riqueza cultural extraordinária, unindo comunidades e nações, em diferentes partes do mundo”.

O líder da ONU aponta que a língua reúne uma “pluralidade de vozes”, por ser falada em diferentes locais do planeta, ele afirma que essa “diversidade é tão mais rica quanto mais intensa é a colaboração entre os países de língua portuguesa, em áreas como a educação, a cultura, a ciência e a investigação”.

Para Guterres, além de uma “herança comum”, o idioma é uma semente de futuro, já vista no espaço virtual, já que é possível observar uma expansão dos conteúdos culturais e científicos em português.

Na mensagem, o secretário-geral da ONU saúda, também, o trabalho da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, na promoção do património linguístico e cultural e no fortalecimento dos laços entre os povos que a integram.

Entre as 10 mais faladas do mundo, em 2024, a língua Portuguesa está em nona posição, a frente do Urdu apenas, e, atrás, em ordem crescente, do Inglês em primeiro lugar, Chinês mandarim, Hindi, Castelhano, Francês, Árabe, Bengali e Russo.

Cerca de 1,2 milhões de pessoas, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, correm risco de uma ofensiva militar israelita de grande envergadura. A revelação consta de um comunicado da ONU, que diz tratar-se de uma insistência que Israel tenciona há meses.

Em função da ameaça, o exército israelita pediu hoje aos habitantes de Rafah, para se deslocarem para “zonas humanitárias”.

“O exército está a encorajar os residentes da parte oriental de Rafah a deslocarem-se para as zonas humanitárias alargadas”, declarou, em comunicado.

O exército israelita garantiu que a operação de retirada dos habitantes da parte oriental da cidade de Rafah, era temporária e “de âmbito limitado”.

“Iniciámos uma operação de escala limitada para retirar temporariamente as pessoas que vivem na parte oriental de Rafah”, disse um porta-voz do exército numa conferência de imprensa, repetindo: “Esta é uma operação de escala limitada”.

Questionado sobre o número de pessoas afectadas, o porta-voz disse que “a estimativa é de cerca de 100 mil pessoas (…) por enquanto”.

No mesmo documento, consta que o exército indicou que os apelos à deslocação temporária para a zona humanitária são transmitidos através de folhetos, SMS, chamadas telefónicas e mensagens em árabe nos meios de comunicação social locais.

Segundo a agência de notícias France-Presse, um residente de Rafah confirmou que o aviso que chega às pessoas, para além de mensagens de voz e de texto, indica-se também o local para onde devem se deslocar através um mapa.

 

Mahamat Idriss Déby Itno, filho do antigo ditador do Chade, Idriss Déby Itno, é o candidato favorito nas presidenciais no país. A oposição foi eliminada e as instituições responsáveis pelo escrutínio estão sob controle.

Succès Masra, um antigo opositor ferrenho de Déby, líder do maior partido da oposição, o Les Transformateurs (Os Transformadores), e nomeado primeiro-ministro no início de janeiro, tem vindo a atrair grandes multidões ao longo da campanha e há mesmo quem não exclua a possibilidade do pleito eleitoral vir a ser decidido numa segunda volta, o que seria também algo inédito nas últimas quase quatro décadas de “reinado” da família Déby Itno.

O Chade conclui com as presidenciais de segunda-feira um processo de transição que se arrasta há três anos, na sequência da morte de Idriss Déby Itno, alegadamente morto por rebeldes na frente de combate, em Abril de 2021.

Ao longo deste tempo, uma junta militar formada por 16 generais destituiu o parlamento chadiano; anulou a constituição e simulou um referendo para legitimar uma nova; iniciou um “diálogo interno” que deixou de fora os principais combatentes do regime; eliminou os principais opositores políticos, inclusive fisicamente; e tudo fez para assegurar uma transição “monárquica”, sob um manto de “democracia”, que possa ser aceite pela comunidade internacional.

O antigo Presidente do ANC, Thabo Mbeki, diz que o partido adoptou a abordagem correcta ao convocar o seu sucessor, Jacob Zuma, para o Comité Disciplinar Nacional.
Thabo Mbeki entende que Zuma cometeu um acto de indisciplina, e, por isso, ele deveria de facto comparecer perante um comité disciplinar.

Zuma, que agora é líder do Partido uMkhonto weSizwe, deverá comparecer perante uma audiência disciplinar na terça-feira da próxima semana.

Mbeki está actualmente em campanha na região da grande Tshwane antes das eleições de 29 de Maio na tentativa de garantir os votos do ANC.

É a primeira vez que Mbeki faz campanha pública desde 2007.

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