O País – A verdade como notícia

Veni, vidi, vici. Traduzido: chegar, ver e vencer. Não há, seguramente, melhor descrição para exultar a prestação da equipa sénior feminino de andebol do Matchedje de Maputo na primeira edição da Taça dos Campeões da modalidade da zona VI, prova que decorreu em Harare, Zimbabwe.

Conquistado o espaço interno, onde há anos que mandando e “papando” tudo, as “militares” colocaram, desta vez, em sentido o Cape Stars da vizinha Africa do Sul, vencendo na final por 34-18.

Esta conquista vem, de resto, premiar um conjunto coeso que procurava espaço para colocar ao de cima todo o seu manancial fora de portas.

A caminhada gloriosa do Matchedje começou com uma vitória diante do Byo Poly (44-20) e, depois, frente ao BHC (50-13).

Para além do titulo colectivo, o Matchedje pode ainda gabar-se, com pleno direito, de duas de suas jogadoras terem sido destacadas individualmente.

Eura Muianga encheu o campo, mostrou qualidades que não podiam, nem tão pouco, passar depercebidas aos olhos da organização que, rendida à sua classe, nomeou-a melhor jogadora (MVP).

Mas não foi tudo. Defendeu como nunca, evitou males maiores e saiu de Harare distinguida como melhor guarda-redes. Quem? Filipina Castro, pois claro. Distinções que carregam consigo, na verdade, estorias para as craques contarem aos entusiastas do andebol e, por quê não dizê-lo, as novas gerações.

Mesmo depois de ter abdicado co Campeonato Nacional de andebol, competição realizada em Dondo, Sofala, o Matchedje mostrou toda a sua musculatura na modalidade.

A Académica de Maputo, em seniores femininos, terminou invicta a primeira fase do Campeonato Nacional de Voleibol de Sala, prova que decorre em Maputo. As “estudantes” venceram, esta segunda-feira, a Metalúrgica de Chimoio, por 3-0, alcançando o terceiro triunfo da prova.

A Académica continua a provar a sua hegemonia no voleibol nacional. À procura de revalidar o título, as “estudantes” começaram da melhor maneira possível o Campeonato Nacional.

A equipa orientada por Abduremane Cássimo terminou a primeira fase da prova com um saldo de três vitórias. As campeãs fecharam o ciclo vencendo a Metalúrgica de Chimoio, formação que participa nesta prova na condição de estreante, por 3-0, com os parciais de 25-14, 25-20 e 25-21.

A Académica entrou bem na partida, tendo vencido o primeiro set sem dificuldades. No segundo set, a tendência voltou a ser a mesma, tendo em conta que as “estudantes” foram dominantes em todos os momentos da partida.

Já no terceiro, a turma de Chimoio foi mais eficaz, obrigando a Académica a redobrar os esforços. Essa fase do jogo foi marcada por cambalhotas no resultado, destacando o facto de a Metalúrgica ter demonstrado muita garra. Ainda assim, as campeãs conseguiram vencer, fixando o resultado final em 3-0.

A segunda fase da prova começa a ser disputada esta terça-feira, no Pavilhão da Académica. A final do “nacional” está agendada para quarta-feira, em ambos os sexos. A Académica de Maputo é a campeã nacional em título.

A nata do futebol moçambicano reúne-se, esta quinta-feira, no Hotel Polana, para celebrar as figuras que deram vida pela modalidade rei ao longo dos 48 anos de Independência Nacional. Será um momento ímpar para, sob o lema “Paixão de Glória: Celebrando os Heróis do Futebol”, a Federação Moçambicana de Futebol curvar-se perante os desportistas que contribuíram com alma para o engrandecimento e elevação desta modalidade que tanta paixão gera entre os fazedores, amantes e patrocinadores.

Enfim, a FMF Gala Awards vai, na sua primeira edição, render homenagem a treinadores, futebolistas, dirigentes, bem como instituições desportivas nacionais, sendo que a organização instituiu para a cerimónia um total de 14 categorias.

Naquele que será um dos momentos altos da FMF Gala Awards, a selecção nacional de futebol, Mambas, vai ser homenageada pela qualificação ao Campeonato Africano das Nações, competição a realizar-se entre Janeiro e Fevereiro de 2024, na Costa do Marfim.

Mas não será apenas por este marco, 13 anos depois, que o combinado nacional merecerá distinção. Isto porque, ainda este ano, os Mambas foram nomeados para a CAF Awards, fruto da excelente campanha realizada na fase de acesso ao CAN, bem como a presença no CHAN.

A tarde/noite de reconhecimento vai compreender, ainda, homenagens a título póstumo, porquanto figuras como Joaquim João (JJ), Mário Esteves Coluna e Luís de Brito serão exaltadas pelo seu enorme e inestimável contributo para o desenvolvimento do futebol.

Coluna foi o primeiro campeão nacional de futebol ao serviço do histórico Textáfrica de Chimoio, clube que, por sinal, este ano regressou à alta roda do futebol moçambicano. Foi precisamente em 1976 que Coluna conduziu os “fabris do planalto” ao título.

O Monstro Sagrado, tal como é conhecido, foi ainda treinador do Ferroviário de Maputo e seleccionador nacional de futebol. Dirigiu, antes de perder a vida em 2014, a Federação Moçambicana de Futebol (199 a 2007).

Figura incontornável quando se fala do futebol moçambicano, Joaquim João fez-se no Ferroviário de Maputo, onde foi campeão nacional por diversas ocasiões, contando-se ainda passagens pelo Maxaquene. Joaquim João, tratado por “Homem Elástico”, foi capitão da selecção nacional de futebol durante o CAN 1986.

Consta ainda que JJ foi seleccionador-adjunto, para além de ter orientado o combinado nacional da categoria sub-20.

Homem do desporto, e pensador do torneio infanto-juvenil Bebec, Luis de Brito, vai ser reconhecido pelo seu papel para a descoberta de grandes estrelas do futebol moçambicano nesta competição, muitos dos quais que vieram a jogar pela selecção. De Brito faleceu em 1999, vítima de acidente de viação, quando regressava do vizinho eSwatini.

A Federação Moçambicana de Futebol confirmou as formações do Brera Tchumene FC, Textáfrica de Chimoio e Desportivo de Nacala como os representantes das três regiões do país no Moçambola 2023. A confirmação acontece num contexto em que a Liga Desportiva de Sofala submeteu um protesto contra os “fabris” do Planalto.

A Federação Moçambicana de Futebol confirmou, através de um comunicado tornado público esta quinta-feira, a homologação dos resultados da segunda mão do Campeonato Nacional da Segunda Divisão. Com o documento, caem por terra todas as dúvidas que ainda persistiam. 

É que, a Liga Desportiva de Sofala submeteu um protesto à FMF, em que denuncia o uso indevido de um jogador por parte do Textáfrica de Chimoio. No protesto, a Liga alega que o referido jogador tem dupla inscrição. Por sua vez, os “fabris” submeteram um protesto contra o representante de Sofala, alegando os mesmos motivos.

Segundo uma fonte do organismo que gere o futebol moçambicano, o documento está a seguir os seus trâmites. O certo é que, apesar desse facto, as equipas apuradas já têm o passaporte carimbado para o Moçambola do próximo ano. 

Moçambique subiu duas posições no Ranking da FIFA, saindo da 113ª para a 111ª.  Segundo a actualização do organismo que gere o futebol mundial, o país é o 25º colocado ao nível de África.

As últimas prestações da selecção nacional não têm passado despercebidas. Moçambique continua a subir no Ranking da FIFA. Na recente actualização divulgada esta quinta-feira, os Mambas subiram dois lugares, passando do 113º para o 111º.

Segundo a actualização, no período entre a última avaliação e a actual, Moçambique somou 4,14 pontos, passando a ter no global 1180,72. E não pára por aí. O país é o 25º colocado ao nível de África, numa classificação liderada por Marrocos, que ocupa o 13º posto a nível mundial.

Ao nível da COSAFA, Moçambique é o quarto país mais bem classificado,  superado apenas por África do Sul, Zâmbia e Madagáscar. Em relação aos PALOP, Moçambique é o terceiro classificado, atrás de Cabo Verde e Guiné-Bissau. O Ranking da FIFA é liderado pela Argentina, campeão em título mundial.

A edição 2023 da Liga Moçambicana de Basquetebol será sorteada esta sexta-feira, às 18h00, na sede do Comité Olímpico de Moçambique (COM). O vencedor da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal representa o país na edição 2024 da Liga Africana de Basquetebol (BAL).

O emparelhamento dos jogos da fase regular da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal vai ser definido ou conhecido no final da tarde de hoje, quando se realizar o sorteio da competição que envolve oito equipas.

Com efeito, a Liga Moçambicana de Basquetebol marcou ainda para hoje a realização da reunião técnica para definição das “regras de jogo”.

Sabe-se que a organização definiu que, na fase regular, serão realizados quatro jogos por dia, obedecendo o seguinte horário: 12, 14, 16 e 18.

A primeira fase da competição vai ser disputada num sistema de todos contra todos numa única volta, seguindo-se o cruzamento de acesso às meias-finais.

O campeão nacional vai ser definido num “play-off” a melhor de cinco jogos, enquanto o apuramento do terceiro e quarto lugares será num “play-off” a melhor de três.

O vencedor da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal representa o país na edição 2024 da Liga Africana de Basquetebol, BAL.

A prova vai contar com a participação do Maxaquene, Ferroviário de Maputo, Costa do Sol, New Vision, Ferroviário da Beira, Ferroviário de Nampula, A Politécnica e Sporting de Quelimane.

Ferroviário da Beira vai procurar revalidar o título de campeão nacional de basquetebol masculino, depois de ter falhado o acesso à fase final da Liga Africana de Basquetebol, BAL.

Pela primeira vez na história do basquetebol moçambicano, uma equipa de Cabo Delgado vai participar no campeonato nacional em seniores masculinos, a Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal. Há, nesta altura, visão e comprometimento para potenciar a Academia da New Vision para que tenha presença constante na Liga e se relance a modalidade em Cabo Delgado.

É obra! Não aquele poema cantado ou música recitada por Edmazia Manhembe, em melodia que embala para suaves compassos de dança e juras de amor. Não, não. Antes pelo contrário: é o resultado do arrojo e ousadia da juventude que, em meio a recursos escassos, faz das “tripas coração” para que Cabo Delgado esteja no mapa do basquetebol nacional. 

E a luta constante, claro, começa a dar o “primeiro milho”. A qualificação da New Vision para a Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal é um passo gigantesco que vem premiar os fazedores da modalidade da bola ao cesto naquele ponto do país.

Mas para que a obra pudesse bulir, naquele que se espera que seja o primeiro passo, há naturalmente que reconhecer o papel desempenhado pela New Vision, agremiação que colocou a mão na massa e trabalhou arduamente para elevar Cabo Delgado na maior montra do basquetebol moçambicano.

O pavilhão do Ferroviário da Beira confirmou que quem corre com gosto não cansa. A vitória da New Vision sobre a Academia de Basquetebol de Sofala, por 90-56, resultado que ditou o apuramento para a “elite” da modalidade da bola ao cesto, era tão somente a confirmação de um momento nivelado por cima. Os jogadores deram colorido a uma tarde animada e histórica.  Um marco para contar no futuro.

Pois, no presente, a obra tem de ser continuada. Continuada, portanto, no sentido de a New Vision dar o seu melhor nos duelos da fase regular diante do Ferroviário da Beira, Costa do Sol, Sporting de Quelimane, Ferroviário de Maputo, A Politécnica e Ferroviário de Nampula.

Esta notável prestação estendeu-se para o Campeonato Provincial de Basquetebol de Cabo Delgado, onde e New Vision fez o pleno, conquistando a prova sem drama nem trauma.

Seis vitórias em igual número de jogos na fase regular, deram, desde logo, o acesso à final disputada num “play-off” a melhor de três com a Nudex.

Mais consistente nos momentos decisivos de jogos equilibrados, a New Vision fez o 2-0 e arrumou as contas do campeonato com triunfos por 63-58 e 80-75.

Onze meses de muito trabalho, onze meses a criar uma estrutura para desafiar os limites impostos pelo basquetebol interno.

Mas não é  somente da alta competição que a Academia New Vision vive. Com mais de trezentas crianças, ganha corpo e forma um projecto que inicia no mini-basket, onde são ensinados os fundamentos do basquetebol.

Abrangente, e sempre com foco na transição pacífica dos atletas de um escalão para o outro, o projecto engloba ainda os iniciados, juvenis, juniores e seniores em ambos os sexos.

“Durante esta jornada, os nossos leões tiveram o desafio de lutar contra as adversidades e fazer delas um projecto especial que inspira milhares de pessoas e crianças da província de Cabo Delgado. Esta época foi repleta de grandes emoções. Foi aqui onde cada um dos nossos jogadores teve oportunidade de se conectar um com o outro e, juntos, criaram um laço de amizade e de valor. Vocês tornaram a jornada maravilhosa. Contra todas as dificuldades, vocês criaram sentimentos genuínos e deram a vossa vida e vosso suor a cada dia”, regozija-se a New Vision em comunicado na sua plataforma do “facebook”.

Fundada em 2017, a Academia tem registado um crescimento interessante sob o ponto de vista de integração e pesquisa de novos talentos.

Inicialmente previsto para 30 de Novembro, o arranque da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal passa para sábado, 2 de Dezembro, com a realização da primeira jornada da fase regular.

O modelo da prova prevê que, na fase regular, as oitos equipas participantes travem argumentos entre si num sistema de todos contra todos numa única volta. 

Destes despiques, sairá o alinhamento para o cruzamento das meias-finais, uma vez que o primeiro classificado mede forças com o oitavo, enquanto o segundo terá pela frente o sétimo. 

Já o terceiro classificado bate-se com o sexto, sendo ainda de destacar o confronto entre as equipas que ocuparem a quarta e quinta posições.

Os semi-finalistas disputam o acesso à final da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal num “play-off” a melhor de dois jogos.

As quatro formações que falharem o acesso às meias-finais terão, depois, de disputar as classificativas do quinto ao oitavo lugares, confrontos que irão ditar quem permanece na Liga Mozal e quem desce (desqualificado).

A final da competição, tal como no ano passado, vai ser disputada num “play-off” a melhor de cinco jogos, enquanto o apuramento do terceiro e quarto lugares define-se em três jogos.

O vencedor da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal representa o país na edição 2024 da Liga Africana de Basquetebol (BAL).

O certame contará com a participação do Ferroviário da Beira (campeão nacional), Costa do Sol (vice-campeão), Sporting de Quelimane (terceiro), Ferroviário de Maputo, A Politécnica, Ferroviário de Nampula, Maxaquene e New Vision de Pemba.

 

BEIRA PROCURA REVALIDAR TÍTULO

 

Depois de, na semana passada, ter falhado a qualificação para a Liga Africana de Basquetebol (BAL), o Ferroviário da Beira vai concentrar todas as suas atenções para a derradeira prova interna, onde pretende revalidar o título.

Os campeões nacionais vão procurar mostrar toda a sua força e musculatura para conquistarem o seu terceiro campeonato consecutivo, mantendo, desta forma, a sua hegemonia no basquetebol masculino.

Com a prata da casa (Ismael Nurmamad, Elton Ubisse, Ayade Munguambe, Armando Baptista, Hilário Malale, entre outros) e alguns estrangeiros (William Pery, em destaque) o Ferroviário da Beira vai tentar fazer melhor papel na Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal.

O investimento na contratação de jogadores feito nos últimos anos, diga-se, coloca o Costa do Sol como um dos principais candidatos ao título. Mas os “canarinhos” terão que apresentar argumentos na quadra para, finalmente, voltarem a ser campeões nacionais depois de terem sido campeões na Beira, em 2000.

 

Os nadadores nacionais preparam-se para mais uma etapa internacional. A selecção nacional na categoria de juniores vai participar no Campeonato Africano da natação, prova que vai decorrer de 6 a 10 de Dezembro, nas Maurícias. Para esta empreitada foram convocados oito nadadores. 

Trata-se de Caio Lobo, Hugo Barradas, Zuri Tomé, Diego Siabonga e Ana Beatriz (Clube Barracudas de Maputo), Cleyton Munguambe, Marta Mpfumo e Nezmi Albino (Tubarões). 

A Selecção Nacional trabalha desde segunda-feira na Piscina da Escola Secundária Estrela Vermelha. Segundo o plano de preparação, os oito nadadores  vão trabalhar em sessões de treino muito intensas, de modo a conferir muita pujança aos atletas. 

A equipa técnica comandada por Pedro Jalane está ciente das dificuldades que poderá enfrentar nas Maurícia, daí que pretende acautelar todos os aspectos técnico-tácticos tendo em vista terminar a prova no pódio. 

A selecção é composta por nadadores com uma boa margem de progressão, com destaque para Caio Lobo e Cleyton Munguambe, atletas com uma certa tarimba  ao nível dos campeonatos internos. 

Antes de se juntarem esta segunda-feira, os nadadores trabalhavam a título individual  desde o mês passado nos seus respectivos clubes.

Os dois nadadores têm participado regularmente em competições internacionais, vestindo as cores das selecções nacionais de juniores, tendo já fixado alguns registos regionais. 

Caio Lobo, por exemplo, conserva actualmente o título de  melhor recordista do recém-terminado Campeonato de Verão da Cidade de Maputo, onde anotou algumas marcas nacionais. A partida para as Maurícias está agendada para dia 4 de Dezembro, numa delegação que será composta por atletas e dirigentes. 

+ LIDAS

Siga nos