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O Movimento Democrático de Moçambique garantiu, esta segunda-feira, estar convicto de que a vitória é certa no dia 11 de Outubro, deixando claro que se necessário vai dar a vida pelos munícipes da Matola.

O partido disse ainda estar pronto para governar a autarquia e promete a melhor gestão de todos os tempos.

A garantia foi dada por Elias Langa, membro da comissão política nacional do MDM a um residente do bairro Fomento, que se disse cansado da actual gestão do município da Matola, à entrada para o oitavo dia da campanha para as sextas eleições autárquicas de Moçambique.

“Nós estamos cansados. E essa pessoa da qual estamos cansados, vocês conhecem. É uma pessoa que está sempre a fazer coisas negativas”, lamentou Armando Macamo.

Uma lamentação prontamente respondida, em forma de apelo, pelo membro do MDM, Elias Langa, que assegurou mudanças, em troca do voto, no dia 11 de Outubro.

“Nós, agora, queremos que vocês dêem oportunidade a nós, MDM. Quando se afirmar que nós ganhamos, meus amigos, ainda que seja à força, nem que seja para a gente morrer, vamos entregar a vida pelos munícipes da Matola. Nós só queremos de vocês confiança”, vincou Elias Langa.

O cabeça-de-lista desta formação política, Augusto Pelembe, que manteve contacto interpessoal e porta-à-porta com os moradores do Fomento, ouviu outras lamentações, como de Adelina Mabote, vendedeira que se mostra agastada com o alto custo de vida, a falta de transporte, de saneamento condigno, mesmo depois das promessas, feitas em 2018, pelo actual edil da Matola.

“Eu já não voto na Frelimo, já chega, não temos nem salário, a vida está cara, eu tenho uma banca em casa que não rende, porque tudo está caro, este ano vamos dar a vocês a chance, porque mesmo a Renamo não valorizou o voto que demos, há cinco anos”, reafirmou Adelina.
O MDM esteve esta segunda-feira a trabalhar nos bairros Fomento e Matola “F”.

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O cabeça-de-lista da Renamo, na Cidade de Maputo, Venâncio Mondlane, esteve nos bairros Magoanine A, B e C. Venâncio Mondlane precisou de botas para chegar ao local onde ia trabalhar. É uma zona cheia de água, com casas inundadas e onde, para a movimentação de um ponto para o outro, os residentes improvisaram um barco, feito com carcaça de frigoríficos. Mondlane também embarcou.
Foi sentado nessa “embarcação” que Venâncio Mondlane explicou o grande problema que levou àquela situação. “Deixaram a população crescer aqui e não se criaram canais para que a água, retida na bacia natural, fosse escoada para, ou Ricatla ou o rio Infulene”, explicou.
Assim sendo, em troca de voto, a Renamo prometeu construir valas de drenagem para escoar a água. Mas antes, “será necessário um estudo pormenorizado para sabermos quais devem ser as soluções mais adequadas”, avançou.

O cabeça-de-lista do Movimento Democrático de Moçambique, Augusto Pelembe, disse estar preocupado com a situação em que vivem os munícipes dos bairros Nkobe e Machava Socimol. Segundo disse, são pessoas que vivem debaixo das águas devido ao fraco escoamento naqueles bairros quando chove.

“As pessoas vivem dentro da água como se fossem peixes e os carros como se fossem barcos. Isto é inconcebível e nós queremos mudar isso. A solução é o Movimento Democrático de Moçambique”, disse Pelembe, para quem a solução passa por “construir bacias de água para escoar estes bairros em caso de inundações”.

Ademais, Augusto Pelembe está afastado com as condições sanitárias e promete melhorar também as vias de acesso. “Queremos reabilitar as estradas que ligam Machava Socimol e Nkobe, Machava Socimol e Matola Gare e outras vias, porque estão completamente degradadas”, disse.

Para solucionar estes problemas, Augusto Pelembe diz que vai usar os fundos do município e as parcerias que já tem.

“Nós vamos usar os fundos do Município porque há muito dinheiro, mas também temos parceiros que se identificam com a nossa causa e que querem nos apoiar, por isso com o Movimento Democrático de Moçambique é possível”, concluiu Pelembe.

A Renamo escalou, este sábado, a zona norte do município da Matola, onde em caravanas esteve nos bairros Muhalaze, Matibjana, Ngolhoza e outros, para apresentar o seu manifesto eleitoral.

O cabeça-de-lista da Renamo na Matola, António Muchanga, fez várias promessas aos munícipes para minimizar as suas preocupações.

Dentre elas, Muchanga quer aumentar o número de Postos Administrativos na Matola de três para cinco, para beneficiar os munícipes que percorrem longos quilómetros para chegar aos existentes para tratar dos seus documentos.

“Os residentes de Muhalaze têm que apanhar três chapas para chegarem a Machava para tratarem seus documentos e os de Boquisso também devem apanhar muitos chapas. Então queremos diminuir as distâncias e criar mais Postos Administrativos para permitir que os serviços estejam mais próximos dos cidadãos”, disse Muchanga.

Outra promessa é a construção de morgues em dois Centros de Saúde, nomeadamente em Boquisso e Matola Gare.

“O centro de saúde de Boquisso tem condições para ter uma morgue e nós queremos construir, para permitir que as famílias possam deixar o ente querido lá e prepararem o funeral. A mesma coisa queremos fazer no centro de saúde da Matola Gare, porque tem condições para isso”, prometeu Muchanga.

O cabeça-de-lista da Renamo falou das estradas, tendo dito que “não faz sentido que um presidente construa e inaugure a mesma estrada duas vezes no mesmo mandato”. As estradas devem ter 15 anos de bom estado, por isso nós queremos fazer estradas resilientes para durarem mais tempo”.

O cabeça-de-lista da Renamo em Quelimane pede a reversão de serviços básicos de saúde e educação para a gestão municipal. A Frelimo prometeu melhorar o saneamento do meio, mais água e iluminação pública. O MDM prometeu reabilitar todas as estradas da cidade, construir pontes e comprar mais autocarros para os munícipes.

Os três principais partidos que concorrem à governação do Município de Quelimane concentraram, ontem, as duas agendas em diferentes mercados da capital provincial da Zambézia .

O cabeça-de-lista da Renamo recebeu, primeiro, na sede distrital do seu partido, o manifesto eleitoral de criança de Quelimane que esperavam ser incluídas na próxima governação municipal, caso seja eleito.

Dentre as várias preocupações das crianças, o destaque vai para a melhoria de serviços de saúde e educação.

“Nós já pedimos para descentralizarem os serviços primários de saúde e educação. O Governo da Frelimo está a nega cumprir um processo que é legal à luz do decreto de 2006. Não quer porque sabe que vai perder o controlo sobre os professores que têm sido usados para roubar votos”, acusou Manuel de Araújo, cabeça-de-lista da Renamo em Quelimane.

Depois disto, Manuel de Araújo seguiu para o mercado Aquima, onde prometeu melhoria de condições da infra-estrutura.

“Queremos colocar uma creche para que as mães vendedeiras coloquem os seus filhos a serem cuidados enquanto elas (as mães) estão a trabalhar. Nós recebemos ajuda dos nossos irmãos de Portugal. São dois contentores que têm os produtos que são para vocês que sofreram com o ciclone Freddy. Quando o meu primo vier aqui (no mercado Aquima), perguntam-lhe porquê Nyusi e Maleiane não querem libertar os vossos produtos”, disse Manuel de Araújo.

O cabeça-de-lista da Frelimo escolheu o mercado Brandão para convencer o eleitorado que o seu partido é a opção certa para governar Quelimane e explicou porquê.

“Nós queremos melhorar as condições de saneamento, dar estradas de qualidade, água e teremos fundo para apoiar as mães e pais vendedores a crescerem no negócio”, prometeu Lourenço Gani, cabeça-de-lista da Frelimo em Quelimane.
Caso seja eleito, Gani promete que será um edil presente. “Eu serei o presidente que, se for para sair, será para ir buscar soluções fora do país para desenvolver o nosso município e melhorar a vida dos munícipes”, assegurou Lourenço Gani.

O cabeça-de-lista do MDM para a cidade de Quelimane esteve no mercado, onde partilhou o plano que tem para o município caso o seu partido vença as eleições de 11 de Outubro.

“Nós vamos trazer sistemas de abastecimento de água para os bairros; queremos comprar autocarros para transporte de passageiros em todos os bairros e reabilitar todas as estradas. Isto faremos seis meses depois de sermos eleitos. Vamos comprar 12 camiões. O orçamento já está garantido”, prometeu Bruno Dramusse, cabeça-de-lista do MDM em Quelimane.

Em mais um dia de “caça” ao voto, o Movimento Democrático de Moçambique trabalhou esta sexta-feira no bairro Ndunda que dista a cerca de 10 km da Cidade da Beira os residentes pedem melhoria de serviços básicos. Rainha Francisco é residente daquele bairro no contacto com o cabeça-de-lista do MDM pediu água canalizada.

Albano Carige disse que caso seja eleito “vou trazer água para sair na torneira, vou falar com FIPAG eles vão fazer chegar água” prosseguiu Carige conversando e interagindo com o eleitorado. Betinha Francisco quer um hospital dentro do bairro. E o cabeça de lista do prometeu voltou a garantir que caso seja eleito vai resolver os problemas do bairro Ndunda e outros da Cidade da Beira.

O  partido Frelimo na Beira esteve hoje no principal mercado do bairro de Ngangau, que dista a 30 quilómetros do centro da cidade. A cabeça-de-lista deste partido prometeu aos vendedores melhorar  as  vias de acesso para facilitar a movimentação de pessoas e o escoamento de produtos ali comercializados.

“No nosso mandato uma das nossas prioridades é garantir o transporte que ligará Nhangau a cidade da Beira sem dificuldades, o que implica melhorar a actual via de acesso. Iremos ao mesmo tempo construir um armazém onde os preços dos produtos serão praticamente os mesmos, com vista a contribuir para aumentar os vossos rendimentos, pois já não será necessário deslocarem-se à cidade da Beira para obtê-los. Iremos também requalificar o bairro e garantir melhor tratamento dos resíduos sólidos”, prometeu Zeca. 

O presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Teodoro Waty, marcou as eleições para a eleição do novo presidente deste organismo para o dia 03 de Novembro próximo.

O acto vai acontecer na Assembleia-Geral Extraordinária. A eleição de novos corpos gerentes da entidade que gere o futebol moçambicano é o único ponto de agenda da assembleia. Feizal Sidat é, até aqui, o único candidato à corrida eleitoral, curiosamente à sua própria sucessão.

Sidat foi eleito para o cargo de Presidente da Federação Moçambicana de Futebol a 14 de Dezembro de 2019 para o mandato 2019-2023. Esta é a terceira vez que o dirigente concorre à presidência da FMF, depois de ter conduzido, pela primeira vez, os destinos do futebol nacional entre 2007 e 2015.

Com o anúncio do pleito eleitoral na “Casa do Futebol”, prevê-se que, nos próximos dias, surjam mais candidatos.

Para o quarto dia de campanha, Augusto Pelembe, cabeça-de-lista do Movimento Democratico de Moçambique, na Matola, seguiu para o problemático bairro da liberdade. 

Viu a situação e falou aos munícipes que ele é a solução para o problema de inundações urbanas. Naquele bairro, mas também para Nkobe, Matola-gare, Infulene,e outros. 

“Virão aqui, com promessas de mudanças, quando durante 48 anos de gestão municipal não conseguiram tirar a população do sofrimento. Então, chega de sofrerem, está aqui o vosso filho, que nasceu e conhece de verdade os problemas”, disse  

Ainda na Liberdade, Pelembe garantiu que a solução do problema do bairro é a constituição de valas de drenam sérias, com anilhas maiores, que possam escoar a água da chuva.

Segundo o cabeça da lista da Renamo, não faz sentido “que Matola esteja assim, quando antigos dirigentes do município, até do Governo, sempre tiveram residência nestes bairros, mas nunca nada fizeram. Vamos abrir os olhos”, acautelou.

Em mais um dia de campanha eleitoral no município da Matola, a Frelimo reuniu esta sexta-feira os seus membros e simpatizantes para pedir votos no mercado  Patrice Lumumba. 

O cabeça-de -lista do partido pediu voto aos munícipes, prometendo imprimir uma nova dinâmica no modelo de governação, onde “os vendedores informais são respeitados, pois não estão a roubar a ninguém”, disse Júlio Parruque, interagindo com vendedores informais. 

Parruque disse que organizar o comércio informal e oferecer estradas  de qualidade para facilitar a mobilidade, será uma das apostas da sua Governação.

Os munícipes usaram a oportunidade para expor as suas preocupações: emprego para jovens, corrupção nos meandros da actual edilidade (na prestação de serviços, pedidos de DUAT), gestão do lixo, entre outros.

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