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Três hospitais que ainda funcionam na Faixa de Gaza foram atacados e pelo menos nove pessoas morreram. A Organização das Nações Unidas diz que a situação humanitária no país está a deteriorar-se.

Uma vez mais, as instituições de saúde voltaram a ser cercadas pelas forças israelitas, na Faixa de Gaza.
De acordo com o relatório diário das Nações Unidas sobre o conflito, totalizam-se pelo menos 9 mortes em resultado dos ataques que afectaram três hospitais, esta segunda-feira.

A Organização Mundial da Saúde terá recebido ordens para retirar o seu material de dois armazéns, naquela área, onde se suspeita que o exército israelita começará a actuar.

Em contrapartida, o Ministério da Saúde de Gaza afirma que os hospitais estão sobrecarregados devido à pressão pela procura dos serviços.
O Relatório das Nações Unidas aponta que a assistência às populações afectadas pelos ataques está a tornar-se cada vez mais difícil, devido aos problemas de telecomunicações, confirmando a deterioração da situação humanitária.

Só nas últimas 24 horas, os bombardeamentos e combates das forças israelitas intensificaram-se, causando 349 mortos e 750 feridos.

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Pelo menos 85 civis morreram e 66 ficaram feridos, acidentalmente, na noite de domingo, numa operação aérea das forças armadas no norte da Nigéria O exército nigeriano reconheceu o erro e explicou que a operação visava desmantelar uma célula terrorista.

Um drone pertencente às Forças Armadas da Nigéria matou, erradamente, na noite do último domingo, mais de 80 civis muçulmanos, quando celebravam uma festa religiosa, numa localidade no norte daquele país Africano.

Na mesma operação, outras 66 pessoas foram feridas, entre adultos e crianças.
Segundo escreve a imprensa local, o Governo, através do Gabinete Regional da Agência Nacional de Gestão de Emergências reconheceu o erro e explicou que a operação aérea tinha como alvo terroristas acampados no estado nigeriano de Kaduna, mas as forças armadas atacaram, acidentalmente a cidade de Tudun Biri.

O exército Nigeriano tem vindo a realizar operações de género para travar a onda de criminalidade que afecta o país, há alguns anos

A Académica de Maputo, em seniores femininos, terminou invicta a primeira fase do Campeonato Nacional de Voleibol de Sala, prova que decorre em Maputo. As “estudantes” venceram, esta segunda-feira, a Metalúrgica de Chimoio, por 3-0, alcançando o terceiro triunfo da prova.

A Académica continua a provar a sua hegemonia no voleibol nacional. À procura de revalidar o título, as “estudantes” começaram da melhor maneira possível o Campeonato Nacional.

A equipa orientada por Abduremane Cássimo terminou a primeira fase da prova com um saldo de três vitórias. As campeãs fecharam o ciclo vencendo a Metalúrgica de Chimoio, formação que participa nesta prova na condição de estreante, por 3-0, com os parciais de 25-14, 25-20 e 25-21.

A Académica entrou bem na partida, tendo vencido o primeiro set sem dificuldades. No segundo set, a tendência voltou a ser a mesma, tendo em conta que as “estudantes” foram dominantes em todos os momentos da partida.

Já no terceiro, a turma de Chimoio foi mais eficaz, obrigando a Académica a redobrar os esforços. Essa fase do jogo foi marcada por cambalhotas no resultado, destacando o facto de a Metalúrgica ter demonstrado muita garra. Ainda assim, as campeãs conseguiram vencer, fixando o resultado final em 3-0.

A segunda fase da prova começa a ser disputada esta terça-feira, no Pavilhão da Académica. A final do “nacional” está agendada para quarta-feira, em ambos os sexos. A Académica de Maputo é a campeã nacional em título.

A Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, participa, desde ontem até quarta-feira, na reunião de alto nível das Nações Unidas sobre o Fundo Central de Respostas a Emergências para 2024.

O evento será dirigido pelo Secretário-geral da ONU, António Guterres, indica um comunicado recebido na nossa redacção.

Verónica Macamo será uma das oradoras do encontro na sede da ONU, num discurso que vai abordar a situação humanitária em Moçambique, o compromisso e resiliência do Governo moçambicano em resposta à devastação provocada por desastres naturais geradas pelo fenómeno global de mudanças climáticas.

Desde a sua criação, em 2006, o Fundo Central de Respostas a Emergências das Nações Unidas disponibilizou ajuda humanitária a Moçambique estimada em mais de 122 milhões de dólares, com destaque à recente doação de 16 milhões de dólares para auxiliar as vítimas do ciclone Freddy e do surto de cólera do presente ano.

Em Setembro, o Fundo de Resposta de Emergências das Nações Unidas (CERF) desembolsou mais 6,5 milhões de dólares (410,8 milhões de meticais) para ajuda humanitária a Moçambique.

CERF referiu, na altura, em comunicado, que este apoio está incluído no desembolso de 125 milhões de dólares, o equivalente a 7,9 mil milhões de meticais, para ajuda humanitária, nomeadamente a refugiados, em 14 países de África (incluindo Moçambique), Ásia, Médio Oriente e América do Sul.

Com o desembolso destes 125 milhões de dólares para os 14 países, o CERF eleva o apoio total do fundo de emergência através da sua janela de Emergências Subfinanciadas para mais de 270 milhões de dólares (17,1 mil milhões de meticais) este ano, “o maior montante anual alguma vez atribuído ao maior número de países”, o que, segundo a instituição, reflecte um “aumento vertiginoso das necessidades humanitárias e do facto de o financiamento regular dos doadores não estar a acompanhar o ritmo”.

A Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO) garante que não haverá escassez de transporte interprovincial de passageiros durante a quadra festiva e promete combate cerrado à especulação de preços.

Com o aproximar da quadra festiva, começa a intensificar-se a procura pelo transporte de passageiros para diversos destinos e, muitas das vezes, o transporte escasseia. Castigo Nhamana, presidente da Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários, assegura que os transportadores estão mobilizados para colocar as suas viaturas ao serviço dos passageiros.

“Não vou avançar números, mas garanto que não haverá falta de transporte. É verdade que na quadra festiva o maior movimento é de Maputo para as zonas Centro e Norte do país e, nos primeiros dias de Janeiro, o movimento é no sentido contrário, mas estamos preparados para isso. Não haverá falta de transporte”.

A FEMATRO diz que não haverá alteração das tarifas de transporte e garante que não vai permitir especulação de preços.

“O reajuste da tarifa é feito quando se justifica, e nós negociamos com o Ministério dos Transportes e Comunicações e distribui-se tabela e data em que entra em vigor. Neste momento, estamos a aproveitar esta ocasião para alertar os nossos transportados – a maior parte dos quais trabalha nos países vizinhos, e a esta altura do ano eles voltam para se juntar às suas famílias para passarem o Natal e a festa do fim do ano – de que não há nenhuma mexida na tarifa de transporte, e nós estaremos lá para controlar. Vamos disponibilizar os nossos contactos para fazerem as respectivas denúncias. Vamos controlar o movimento nas fronteiras de Ressano Garcia e Ponta de Ouro”.

Nesta quadra festiva, espera-se também que parte dos 17 mil mineiros que trabalham na África do Sul regressem ao país, e estes vão demandar o serviço de transporte.

Ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas quer que haja aumento da produção e produtividade pesqueira na Província de Maputo. Para tal, pescadores e aquacultores, vítimas das inundações, receberam  kits de trabalho.

Os beneficiários são pessoas que perderam quase tudo durante as cheias havidas em Fevereiro deste ano, na Província de Maputo.
A pesca e a aquacultura, actividades de sobrevivência, também não escaparam da fúria das águas, que só no distrito de Boane causaram danos materiais avultados, segundo fez saber a administradora Guilhermina Kumalulu.

“A áreas da pesca e aquacultura foram severamente afectadas pelas inundações. Meios de trabalho e infra-estruturas foram destruídos, com destaque para dois centros comunitários de pesca e 31 tanques piscícolas, e foram dadas por desaparecidas 91 embarcações”, disse.
Sem meios de trabalho durante cerca de 10 meses, os dias não foram fáceis para os pescadores daquele ponto de país, segundo relataram à nossa equipa de reportagem.

A preocupação chegou ao Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, que pretende reverter o cenário.
Entre redes de pesca, gaiolas para captura de mariscos e ração, os pescadores passam, a partir desta segunda-feira, a ter novos meios de trabalho.
“Nós vamos entregar, no total, de 941 redes de emalhar, 600 gaiolas para a captura de lagostim, um palangre e 10 gangos. Para a aquacultura, entregamos 93 mil alevinos, 10,7 toneladas de ração e estamos a reabilitar 95 tanques”, disse a ministra do Mar, Águas Interiores e Pesca, Lídia Cardoso.

Segundo a governante, pretende-se, com a entrega dos meios, aumentar a produção pesqueira.

“Ao entregarmos estes insumos, fazemo-lo, não somente para as famílias afectadas garantirem o seu sustento e a sua segurança alimentar e nutricional, como também para contribuírem na recuperação dos níveis de produção nacional, que podem estar comprometidos, tendo em conta as previsões iniciais. Aliás, porque queremos reduzir a quebra na produção e, consequentemente, na cadeia de valor da pesca, trabalhamos no sentido de garantir que estes insumos, que são um grande incentivo à produção, cheguem a cada zona afectada e imediatamente produzam o que deles se espera”.

Já os beneficiários esperam restaurar a actividade.

“O que nos ofereceram hoje deixa-nos muito felizes. Agradecemos bastante. Iremos conseguir revitalizar a nossa actividade, pois tivemos muitas perdas”, disse Rosália Mondlane, uma das beneficiárias.
Os meios de pesca e aquacultura são direccionados a todos os distritos da Província de Maputo.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, convocou o Conselho de Estado para esta segunda-feira, na sequência dos confrontos armados de sexta-feira, que classificou como uma tentativa de golpe de Estado.

De acordo com a DW, a reunião deverá decorrer no Palácio da República, na capital. 

Neste domingo, o Chefe de Estado guineense reuniu-se com as chefias militares, após visitar as instalações militares em Bissau, na sequência dos tiroteios registados na capital do país na passada sexta-feira.

Sissoco Embaló afirmou que foi alvo de uma tentativa de golpe de Estado e avisou que “esta tentativa de golpe de Estado terá consequências pesadas” e que “o teatro acabou”. 

Horas após a reunião com Sissoco Embaló, através de um comunicado, o Estado Maior General das Forças Armadas acusou a Guarda Nacional de tentativa de subversão da ordem constitucional legalmente estabelecida no país.

As fortes chuvas que atingem, desde sábado, a cidade de Katesh, no norte da Tanzânia, provocaram deslizamentos de terras e mataram pelo menos 47 pessoas e 85 ficaram feridas. Estes dados provisórios foram divulgados, ontem, pelas autoridades locais.

A zona mais afectada é o Monte Hanang, para onde já foram enviados reforços das forças de segurança por ordem da Presidente da Tanzânia, Samia Suluhu, de acordo com a estação pública britânica BBC, citada pelo Notícias ao Minuto.

A água causou estragos significativos em infraestruturas e casas na província de Manyara, onde está localizado Hanang, segundo o jornal local The Citizen.

As autoridades alertaram que a avaliação dos danos ainda não foi concluída e continuam a dar prioridade às operações de resgate.

Todos os anos, as inundações afectam dezenas de milhares de pessoas na Tanzânia.

As pessoas com deficiência na Cidade de Maputo exigem mais atenção do Governo e da sociedade. A acessibilidade nos edifícios públicos, a mobilidade e acesso às oportunidades de emprego e formação são algumas das maiores preocupações daquela camada social.

Foi no meio de um ambiente de descontração, com cânticos e danças, que a Cidade de Maputo celebrou, este domingo, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A poesia foi usada para denunciar os males que o grupo sofre.

O Fórum das Associações de Pessoas com Deficiência, através do seu representante João Magaia, diz estar a advogar para a aprovação, pela Assembleia da República, da Lei de Protecção à Pessoa com Deficiência, e lança apelos para que haja mais consideração e respeito.

“E nós, como pessoas com deficiência, em relação aos objectivos de desenvolvimento sustentável, o que nos preocupa é o objectivo cinco e dez. O Objectivo cinco é a igualdade do género, porque sabemos que há problemas do género para com as pessoas com deficiência. O outro objectivo é o número dez, é a redução da desigualdade, e existe a desigualdade no seio das pessoas com deficiência e as consideradas normais.”

Ainda na celebração do dia 3 de Dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, foram entregues meios de compensação, constituídos por cadeiras de rodas e muletas.

“Estou muito feliz, já vou poder andar e fazer algumas actividades, só que neste momento não faço nada. Gostava de fazer négocios”, expressou-se Sara Tivane, uma das beneficiárias.

O secretário de Estado na Cidade de Maputo, que orientou as celebrações do Dia das Pessoas com Deficiência, diz que há acções do Governo visando minimizar o sofrimento destas pessoas.

“Várias políticas, estratégias e programas são traçados pelo Governo de modo a garantir uma assistência condigna à pessoa com deficiência, observando a vertente da assistência humanitária e institucional através do programa de assistência social básica a associações e centros de acolhimento.”

Na Cidade de Maputo, desde o início do ano até ao momento, já foram assistidas mais de 600 pessoas com deficiência. Foram distribuídas 15 bengalas brancas, seis canadianas, oito muletas, três andarilhos, sete cadeiras de roda para adultos e crianças, totalizando 39 meios de compensação.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS) lançou, esta sexta-feira, na Zambézia, no âmbito do programa MozRural, a janela de financiamento para pequenas e médias empresas que actuam no sector de agro-negócios, em actividades no ramo de produção e processamento de sementes e agro-processamento de caju.

Para esta janela estão disponíveis 15 milhões de dólares, sendo que o valor de financiamento varia entre seis e 63 milhões de Meticais.
De acordo com José Gonçalo, delegado do FNDS na Zambézia, “o objectivo do financiamento é aumentar a capacidade de produção agrícola das empresas e renda das famílias. As empresas seleccionadas terão de comparticipar com cerca de 30% do valor global do projecto”.

De forma escalonada, para agro-processamento, os investimentos variam de seis a 40 milhões de Meticais, enquanto para pequenas e médias empresas o volume anual mínimo de negócios a ser financiado vai até 600 milhões de Meticais. Já para produção e processamento de sementes, o limite mínimo é de seis milhões e o máximo é de 50 milhões de Meticais.

Os mutuários interessados em cada uma das áreas concorrentes devem apresentar a comparticipação em dinheiro depositado no banco, numa conta dedicada ao projecto.

O Projecto MozRural é uma iniciativa do Governo da República Moçambique, implementado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável, nas províncias da Zambézia e Nampula, e conta com o financiamento do Banco Mundial.

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