Alguns cidadãos defendem que o diálogo para a pacificação do país deve incluir figuras influentes de diversas áreas, como antigos presidentes e líderes religiosos.
Muitas vozes ouvem-se em relação à actual crise política que o país atravessa, marcada pelos protestos pós-eleitorais. O diálogo continua sendo a melhor solução para a resolução do problema.
Segundo Amiel Gonçalves, o referido diálogo não deve apenas envolver o Presidente da República, Filipe Nyusi e o candidato presidencial suportado pelo PODEMOS, Venâncio Mondlane, mas sim outros intervenientes.
“O diálogo pode envolver também algumas figuras influentes, como é o caso dos dois antigos presidentes da República, Joaquim Chissano e Armando Guebuza”, sugere Amiel Goncalves.
Mas a lista não termina por aí, sugere também a inclusão de figuras como Oscar Monteiro, Feliciano Gundana, António Hama Thai, Tobias Dai e os líderes religiosos.
Já Pedro Nawela entende que o Presidente da República deve dar o primeiro passo para o diálogo.
“O Presidente da República, na qualidade de pai da nação, tem a autonomia de dar o primeiro passo para o diálogo. Ele deve criar todos os mecanismos de convidar o Venâncio Mondlane onde quer que esteja dialogarem. Acredito que isso vai acontecer nos próximos dias”, anota.
Os quatro candidatos presidenciais são, também, na sua opinião elementos fundamentais na busca de soluções para a paz, razão pela qual devem fazer parte da mesa de diálogo.
Aos Líderes Políticos e à Sociedade Moçambicana,
Celebramos hoje, 10 de Dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos e encerramos a campanha dos 16 Dias de Activismo contra a Violência Baseada no Género (VBG). Comemoramos também um marco importante para Moçambique: o 5º aniversário da Lei de Prevenção e Combate as Uniões Prematuras e Forçadas, aprovada em Outubro de 2019. Esta lei representa um progresso histórico, simbolizando o compromisso de Moçambique em proteger o futuro das raparigas. No entanto, passados cinco anos, apesar de existir um quadro jurídico exemplar, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que esse compromisso se traduza em realidade. As uniões prematuras e forçadas continuam a limitar e destruir a vida de muitas raparigas, e a comprometer a sua saúde, segurança e o seu potencial.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), quatro em cada dez raparigas já estiveram envolvidas numa união prematura antes de completarem 18 anos. O que faz com que Moçambique seja um dos países que têm uma das taxas mais altas de uniões prematuras do mundo. A evidência demonstra que a situação é mais dramática em áreas afectadas por conflitos. Em Cabo Delgado, as raparigas têm sete vezes mais probabilidade de serem forçadas a uma união antes dos 18 anos, em comparação com a Cidade de Maputo.
As raparigas com quem temos conversado em todo o país, dão rosto a esta estatística. Dos relatos que ouvimos, percebemos como elas são privadas da sua infância, do direito a educação e da oportunidade de construir o seu futuro. Nas raparigas que conseguiram escapar destas uniões, sentimos a vontade de superarem as suas limitações e continuar a investir na sua educação e fontes mais sustentáveis de renda. A união prematura não só viola os direitos humanos como, perpetua o ciclo de pobreza, compromete o progresso social e impede o desenvolvimento económico. O país já tem a base legal, contudo, persistem áreas para melhoria, é necessário um cumprimento rigoroso da lei e uma forte vontade política para garantir que esta e outras leis sejam efectivamente implementadas em todo país.
Ao mesmo tempo que passam-se cinco anos da aprovação da Lei de Prevenção e Combate as Uniões Prematuras e Forçadas, passam-se também mais de 20 anos da adopção da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos sobre Direitos das Mulheres em África (Protolocolo de Maputo), que define normas que os Estados devem seguir na promoção e proteção dos direitos das mulheres. Nos últimos cinco anos, o país enfrentou grandes obstáculos que tiveram impacto agravado na vida das raparigas, como os ciclones Idai e Kenneth, a pandemia da COVID-19 e os conflitos em Cabo Delgado. Estas crises aumentaram a pobreza e a instabilidade, levando mais famílias a recorrerem as uniões prematuras como uma forma de sobrevivência. Isto enfatiza o facto de que, em tempos de crise, os mais vulneráveis são mais atingidos.
O Grupo de Diálogo Político de Alto Nível sobre as Uniões Prematuras e Forçadas é um grupo informal de Embaixadoras e Altas Comissárias, com o compromisso de apoiar o Governo de Moçambique nos seus esforços para combater as uniões prematuras e forçadas, através de advocacia e diálogo político. Gostaríamos de apelar aos Líderes Políticos e a Sociedade Moçambicana para que assumam o compromisso da implementação integral da Lei como uma prioridade. Chegou o momento de fortalecer o impacto da Lei e apelamos a priorização dos pontos abaixo:
Aumentar a Conscientização Pública e a Educação: em muitas comunidades, as uniões prematuras e forçadas persistem devido a normas culturais profundamente enraizadas e à falta de conhecimento sobre as implicações legais. As campanhas nacionais precisam de ir mais longe, incluir também os rapazes, alcançando áreas remotas e de alto risco, com mensagens adequadas ao contexto culturalmente sensíveis para educar as comunidades sobre as consequências nocivas das uniões prematuras. A lei só pode ser eficaz quando as comunidades a compreendem e a apoiam.
Fortalecer o Papel dos Líderes Locais, Líderes Religiosos e Autoridades Tradicionais: os líderes tradicionais, comunitários e religiosos têm grande influência nas suas comunidades. Existem já esforços feitos pelos lideres religiosos para usarem a sua influência contra as uniões prematuras, isto é extremamente importante e deve ser encorajado. Continuar a envolvê-los como aliados na luta contra as uniões prematuras e forçadas pode ser transformador, oferecendo-lhes recursos e formação para que se tornem guardiões dos direitos das mulheres e raparigas. As suas vozes podem ser poderosas na mudança de atitude face a esta forma de violência.
Ampliar o Acesso a Educação para as Raparigas: a educação é fundamental para acabar com as uniões prematuras e forçadas. No entanto, milhões de raparigas moçambicanas não tem acesso a escola devido a questões estruturais, socioculturais e económicas. Há que continuar a investir-se em opções de educação seguras e acessíveis, especialmente para raparigas em áreas rurais e afectadas por conflitos. Adicionalmente, considerar-se incentivos como apoio financeiro e bolsas para a participação e conclusão escolar. Cada ano que uma rapariga permanece na escola é mais um ano em que evita a união prematura.
Reforçar os Serviços de Proteção e Apoio para Vítimas: as raparigas forçadas as uniões devem ter acesso a justiça, serviços de saúde e aconselhamento. Abrigos seguros, assistência jurídica e serviços de apoio psicossocial devem estar amplamente e gratuitamente disponíveis, especialmente nas áreas de alta incidência. A criação de espaços seguros e o aumento do número de profissionais treinados para lidar com casos de uniões prematuras e forçadas são essenciais para a implementação eficaz da lei.
Aumentar os Recursos para a Aplicação da Lei e Processos Judiciais: apesar da existência da lei, a sua aplicação permanece fraca em muitas regiões do país. Para inverter essa tendência, é preciso garantir que os agentes da lei e membros do judiciário estejam devidamente treinados e equipados para lidar com estes casos. A polícia, os procuradores e juízes devem ter as ferramentas e o conhecimento necessário para priorizar e tratar os casos com urgência e sensibilidade.
Acabar com as uniões prematuras e forçadas significa dar a cada rapariga a oportunidade de viver em segurança, realizar os seus sonhos, alcançar os seus objectivos e contribuir para o desenvolvimento da sociedade. As raparigas de Moçambique contam com todas e todos para que os seus direitos sejam protegidos de forma a garantir o seu futuro. Uma nação que coloca a rapariga no pulsar das suas políticas e investe nas raparigas, é uma nação próxima dum futuro próspero e equitativo.
Para finalizar, dada a actual situação política que se vive no país, gostaríamos também de apelar a todas as partes envolvidas a considerarem a igualdade de género como fundamental para alcançar a resolução de forma pacífica por via do diálogo, com o objectivo da unidade nacional, do desenvolvimento do país e do bem-estar do povo moçambicano.
Elsbeth Akkerman, Embaixadora do Reino dos Países Baixos em Moçambique
Helen Lewis, Alta Comissária Britânica para a República de Moçambique
Mette Sunnergren, Embaixadora da Suécia em Moçambique
Noora Rikalainen, Encarregada de Negócios da Embaixada da Finlândia em Moçambique
Sara Nicholls, Alta Comissária do Canadá para Moçambique
A economia do Botswana está em má situação, disse o vice-presidente e ministro das Finanças, Ndaba Gaolathe, ao seu parlamento – mas com trabalho árduo e medidas, por vezes, desconfortáveis, a nova administração pode limpar a confusão “indesejável” que herdou, escreve a News24.
Sob o antigo partido no poder, o Partido Democrático do Botswana (BDP), o Governo tem gasto muito acima das suas possibilidades, disse ele, com despesas equivalentes a cerca de 11 mil milhões de rands, por mês, enquanto as receitas foram de cerca de 2,65 mil milhões de rands.
O Botswana já tinha passado por tempos difíceis antes, afirmou Gaolathe, inclusive durante a pandemia de Covid-19, mas nada parecido com o risco económico que agora enfrenta.
“Na verdade, com esse tipo de hemorragia financeira, este caminho leva a uma implosão financeira de uma magnitude como este país nunca experimentou”, disse o vice-presidente do Botswana, citado pela News24.
Durante o seu primeiro discurso ao público, o Presidente Duma Boko destacou que a contabilidade do país não estava em boa situação, especialmente porque a principal fonte de rendimentos do país, a indústria dos diamantes, não estava a ter um bom desempenho.
Revivendo a economia
Este ano, a economia poderá contrair 1,7%, em vez da previsão de crescimento de 4,2%, que era esperada quando o antigo Governo apresentou a sua declaração orçamental em Fevereiro.
O plano de recuperação de Gaolathe é simples: ele quer uma “economia moderna, profunda, diversificada e focada na exportação que gere oportunidades de altos salários”.
Uma das principais áreas identificadas pela nova administração são as empresas estatais, a maioria das quais tem um mau desempenho, infestadas de corrupção e fugas, refere a publicação sul-africana.
Ele destacou a companhia aérea nacional, Air Botswana, como uma instituição que precisava de trabalho imediato.
“É claro que o moral do nosso sistema governamental do Botswana está baixo”, disse ele.
A África do Sul é o maior parceiro comercial do Botswana na região. Nos últimos dois anos, sob o antigo presidente Mokgweetsi Masisi, o Botswana proibiu as importações de vegetais da África do Sul, para proteger a sua indústria local.
No entanto, o novo Governo procurará melhorar as relações com a África do Sul. O Botswana quer ser um exportador líquido de electricidade e a África do Sul é um mercado potencial.
“Estamos a fazer progressos admiráveis na reparação das nossas relações com a África do Sul e esperamos até convencê-los a ser um mercado importante para o nosso sector de energia eléctrica”, disse Gaolathe.
A Autoridade sul-africana de Gestão de Fronteiras diz que resgatou, na última sexta-feira, 14 crianças moçambicanas sem documentos, que estavam a ser traficadas para a África do Sul.
O resgate ocorreu na fronteira de Libombo e o motorista que transportada os menores foi detido, sob acusação de auxiliar e encorajar a entrada ilegal de pessoas na África do Sul.
As crianças estão sob custódia do Ministério sul-africano de Desenvolvimento Social.
Já no sábado, oito cidadãos do Bangladesh foram detidos quando tentavam entrar, ilegalmente, na África do Sul, via fronteira com o Zimbabwe.
Segundo um relatório da Rede de Sistemas de Alerta Antecipado de Fome, a insegurança alimentar aguda poderá persistir até Janeiro de 2025, nas zonas afectadas pelo fenómeno El Niño e pelos conflitos armados em Moçambique.
“A insegurança alimentar aguda de Crise poderá persistir entre Outubro de 2024 e Janeiro de 2025 nas zonas afetadas pela seca durante a época agrícola 2023/2024, e nas zonas afetadas pelo conflito armado no norte do país”, lê-se no último relatório da rede Fews, citado por Lusa.
A rede coloca as regiões centro, sul e a província de Cabo Delgado, que enfrenta desde Outubro de 2017 um conflito armado, de risco alimentar, numa escala de um a cinco, de risco mínimo ao mais grave, a última apontando para a falta de alimentos.
“Isto deve-se a uma combinação de factores, incluindo o início da época de escassez em Outubro, colheita abaixo da média em 2024, oportunidades limitadas de geração de renda devido ao aumento da concorrência e preços dos alimentos básicos acima da média”, refere-se no relatório.
Segundo a rede de Sistemas de Alerta Antecipado de Fome, estas condições irão dificultar o acesso aos alimentos pelas “famílias pobres e muito pobres”, com poder de compra abaixo da média.
“Em Cabo Delgado, certas zonas que têm recebido assistência alimentar humanitária regular poderão melhorar”, para a fase dois da classificação da insegurança alimentar aguda.
Refira-se que cerca de 4,8 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária em Moçambique, sendo necessários 64 milhões de dólares (60,6 milhões de euros) para responder às necessidades, estimou recentemente o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Mais de 150 professores da Escola Secundária da Manga, localizada na cidade da Beira, em Sofala, boicotaram a correcção de exames de 10ª e 12ª classes, como forma de exigir o pagamento de dois anos de horas extraordinárias. As autoridades garantem que os pagamentos serão feitos de forma gradual.
Esta foi a forma encontrada pelos professores da escola secundária da Manga para exigir o pagamento de horas extras de 2023 e de 2024.
Os professores dizem não receber nenhuma informação referente ao pagamento de horas extraordinárias e ouvem, através da imprensa, que está em curso uma inspecção para verificar a legalidade das horas extras.
Devido ao incumprimento das promessas, os professores da Escola Secundária da Manga dizem que vão boicotar a correcção dos exames. E pediram que o Governo tivesse mais consideração pela classe.
O Governo, por sua vez, reconheceu a dívida e reiterou que será paga de forma gradual.
Refira-se que arrancaram, hoje, os exames da segunda época, para os alunos que não puderam fazer a primeira.
Numa audiência concedida, na manhã de hoje, em Maputo, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, a comunidade muçulmana pediu que o Governo e o partido Frelimo dialogassem mais com o povo, para evitar que situações de tensão no país acontecessem.
“Gostaríamos que a Frelimo mudasse o seu comportamento e tivesse mais diálogo com o povo. Está a faltar muito diálogo por parte dos nossos governantes com o povo moçambicano”, disse o representante da comunidade muçulmana no país, Nazir Loonat.
Por outro lado, os religiosos pedem que o Conselho Constitucional seja mais flexível na divulgação dos resultados das últimas eleições gerais de 9 de Outubro.
“O Conselho Constitucional deve apressar-se em declarar os resultados eleitorais, tem de ver as queixas para resolver o problema existente no país. O Conselho Constitucional tem de ter as provas para dizer que este ou aquele ganhou as eleições, sem favorecer a ninguém. A justiça tem de prevalecer”, disse o representante da comunidade muçulmana.
Na ocasião, o Presidente da República lamentou pelas mortes de cidadãos civis e polícias, bem como pela destruição de infra-estruturas diversas, incluindo sedes de partidos, instituições eleitorais, viaturas de pessoas individuais e colectivas, privadas e públicas.
Por sua vez, o ministro do Interior, chamado pelo Presidente da República para contextualizar o momento actual, revelou que depois de ter sido bloqueada ontem, a localidade de Bobole, na província de Maputo, está já desbloqueada. Enquanto isso, Pascoal Ronda diz que outras zonas da província de Maputo estão hoje bloqueadas.
“Hoje, a província de Maputo está bloqueada, mas se trabalha para tirar esses obstáculos e o senhor Venâncio não está aqui, está fora do país e, de lá onde ele está, vai mandando recados, vai mandando convites para as pessoas participarem em actos como estes. Pessoas mais conscientes não aderem a isso, mas pessoas menos conscientes, jovens sobretudo os que consomem bebidas, não das melhores, que consomem estupefacientes e aparecem como pessoas anormais, são induzidos a praticar estes actos”, disse o ministro do Interior.
Ronda reconhece que o quadro actual não é dos melhores, mas diz que se fosse respeitada a lei, o país poderia chegar a um bom porto. “Há impugnações que foram feitas que são de lei e tudo isso está a ser trabalhado, mas há quem não tenha paciência de ouvir ou saber o que será o desfecho. O Governo tem estado a fazer um grande esforço, apelando a todos para nos mantermos como moçambicanos e para acreditarmos nas instituições. Neste momento, o Presidente da República tem estado a fazer estes contactos todos, por forma a encontrar o sentimento das pessoas, para podermos ter a paz no país”, disse Pascoal Ronda.
O principal partido da oposição do Gana, Congresso Nacional Democrático, venceu as eleições presidenciais de último sábado com 56 % de votos, contra 43 do Novo Partido Patriótico, no poder há dois mandatos. Num processo considerado transparente, o partido NPP reconheceu a derrota.
Após perder as eleições presidenciais de 2016, quando concorria para o seu segundo mandato, e queda nas eleições de 2020, John Dramani Mahama volta à presidência do Gana, depois de vencer as eleições de fim de semana, e vai suceder Nana Akufo-Addo.
O partido CND venceu as eleições com 56% de votos, contra 43 do seu concorrente directo o NPP do Vice-Presidente Mahamudu Bawumia, que perdeu o objectivo de assegurar o terceiro mandato para os seus.
Bawumia, reconheceu os resultados.
“Concedemos a derrota como qualquer democrata consumado faria, mas não abandonamos a luta para transformar o Gana e alargar as oportunidades a todos os sectores da nossa sociedade. Não seremos uma oposição perturbadora. Permitam-me que diga que os dados da nossa própria coligação interna dos resultados eleitorais indicam que o ex-Presidente, Sua Excelência John Kramani Muhammad, ganhou as eleições presidenciais de forma decisiva. O NDC também ganhou as eleições parlamentares”, disse Mahamudu Bawumia, candidato presidencial por NPP, à agência francesa de comunicação..
A derrota nas eleições de sábado pôs fim a oito anos de poder do NPP, sob a presidência de Nana Akufo-Addo, marcados pela pior turbulência económica dos últimos anos no país, por uma inflação elevada e por um incumprimento da dívida.
A Black Bulls somou o seu primeiro ponto na Taça CAF, ao empatar, ontem, por uma bola, diante do Al Masry do Egipto, em jogo da segunda jornada do Grupo D da fase de grupos da prova. Os touros voltam a jogar no domingo, no Estádio Nacional do Zimpeto, frente ao Enyimba Nigéria.
Primeiro jogo em casa e, por isso, responsabilidade acrescida. Mais um adversário do Egipto. Depois do Zamalek, foi a vez do Al Masry. Entrada segura dos egípcios, dando o primeiro aviso.
E depois veio o golo, num lance mal abordado pela defensiva da Black Bulls. A resposta veio de Martinho, que num lance de bola parada obrigou o guarda-redes do Al Masry a uma defesa apertada.
Na segunda parte, os egípcios continuaram mais pressionantes. Chamito ficou a ver a trajectória da bola e não o que fazer com ela. Justifica-se o espanto. Mais um ataque do Al Masry, mas o remate não levou a direcção certa.
Nenê desfez o nó e de cabeça empatou a partida. É para ver e rever. A Black Bulls volta a jogar no domingo, diante do Enyimba da Nigéria, no Estádio Nacional do Zimpeto.
Em vários bairros das cidades de Maputo e Matola, os manifestantes que exigem a reposição do que consideram “verdade eleitoral” bloquearam as estradas antes das 8 horas, esta segunda-feira. No entanto, no centro da capital do país, o trânsito flui sem complicações
Ao contrário do que aconteceu nos primeiros cinco dias das manifestações em curso, esta segunda-feira amanheceu com alguma tensão redobrada. Afinal, circulavam mensagens nas redes sociais referentes à paralisação total da circulação de viaturas na cidade e província de Maputo.
Até este domingo, conforme anunciou Venâncio Mondlane, as viaturas circularam antes das 8 horas e depois das 16 horas, pois, nesse intervalo, os apoiantes ou simpatizantes do candidato presidencial do PODEMOS impediam a mobilidade de pessoas e bens através de obstáculos montados na via pública.
Para evitar o cenário de terem de largar os carros particulares algures na cidade ou terem de caminhar longas distâncias por falta de transporte, os cidadãos de Maputo e da Matola viram-se obrigados a levantarem-se mais cedo, de modo que entre 5 horas e 6 horas pudessem tomar os primeiros transportes.
Esta segunda-feira, entretanto, os automobilistas foram impedidos de circular em vários pontos de Maputo, pois, segundo diziam, assim reagiam contra uma eventual tentativa de assassinato de Venâncio Mondlane. Portanto, ao longo da Estrada Nacional Número Um (EN1), verificou-se, por exemplo, no Zimpeto, um bloqueio de viaturas mesmo antes das 8, hora definida pelo candidato presidencial do PODEMOS, que, este fim-de-semana, reforçou, através da sua pagina no Facebook, que as manifestações deviam prosseguir com mais intensidade, mas nos moldes anteriormente anunciados.
Entre os pontos críticos, esta segunda-feira, destaca-se, além do Zimpeto, a Praça dos Combatentes (Xiquelene), o Bairro Luís Cabral ou Inhagoia. No caso de Xiquelene ou dos locais onde existe alguma actividade comercial, as pessoas continuavam a vender e a comprar produtos, desde que não usassem bicicletas, motorizadas ou carros.
Já no centro da Cidade de Maputo, o cenário revelou-se, na manhã desta segunda-feira, calmo, com viaturas a circularem em todas as direcções, sem obstáculos pelo meio.
A actual fase das manifestações convocadas por Venâncio Mondlane, que marcam a tensão social e política do país, termina na quarta-feira. Depois desse dia, o candidato presidencial do PODEMOS promete anunciar medidas mais duras.
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