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A Primeira-Dama da República de Moçambique, Gueta Chapo, orientou esta segunda-feira, na cidade de Mocuba, província da Zambézia, a iniciativa Natal Solidário, que beneficiou mais de 400 pessoas, entre crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade. Cada beneficiário recebeu uma cesta básica.

O Natal chegou mais cedo para crianças e famílias vulneráveis em Mocuba. O evento solidário foi organizado pela Primeira-Dama, que, além da entrega de kits de cestas básicas, partilhou o almoço e participou no corte do bolo com os beneficiários.

Na ocasião, Gueta Chapo destacou a importância da empatia e da solidariedade entre os moçambicanos, não apenas nesta quadra festiva, mas durante todo o ano.

“Estão aqui em representação às crianças. Temos os nossos pais, as nossas mães, temos os nossos irmãos com deficiência e estamos aqui para convivermos juntos. Não trouxemos somente o lanche ou o almoço. Trouxemos igualmente a cesta básica, que é composta por arroz, temos farinha, temos óleo, temos sabão, temos feijão e ainda temos manta”, disse Gueta Chapo.

A Primeira-Dama explicou porque oferecer as mantas durante a celebração do Natal Solidário. “Porque a comida vai acabar, nós ficamos lá com a manta para podermos cobrir quando fizer frio. E transformamos o valor das camisetas para comprar a cesta básica”, explicou.

Ademais, Gueta Chapo diz que mais do que ter oferecido camisetes para os beneficiários, o seu gabinete preferiu transformar em alimentos, até porque “o que adianta estarem todos bonitos aqui vestidos de camiseta enquanto o estômago está vazio? Não vale a pena. Então vamos obedecer primeiro o estômago, o resto virá”, disse.

A Ministra do Trabalho, Género e Acção Social considerou a iniciativa um reflexo do verdadeiro espírito natalício, ao apoiar crianças e pessoas vulneráveis.

“Este valor da solidariedade que está sendo aqui demonstrado mostra a força que todos nós temos em conjunto para podermos estar num momento como este de festa com os que mais precisam. Como Ministério do Trabalho, Gênero e Ação Social, transformamos este valor de solidariedade em acções concretas e neste processo contamos com o apoio de todos, em especial do sector privado, da sociedade civil, dos parceiros de cooperação”, disse Ivete Ferrão.

Para a governante este foi o motivo que levou o Ministério que tutela a juntar-se à iniciativa do Gabinete da Primeira-Dama “para poder contribuir e ajudar no bem-estar de cada família aqui presente”.

Os beneficiários mostraram-se satisfeitos com o gesto da Primeira-Dama, que levou alegria e esperança a centenas de famílias. “Recebi 25 de arroz, 2 pacotes de massa de braquete, 2 kg de açúcar, 2 litros de óleo, 2 frangos. Estou feliz. Eu não podia festejar o Natal com a minha família”, disse um dos beneficiários que revelou que “estava desesperado” por não poder celebrar o Natal. 

A esposa do Presidente da República encontra-se na província da Zambézia desde sábado e termina a sua visita de trabalho esta terça-feira.

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O Governo já disponibilizou cerca de duzentos milhões de Meticais para ajudar na recuperação de empresas afectadas pelos ciclones Chido e Jude, incluindo os empresários que registaram prejuízos durante as manifestações pós-eleitorais que deixaram a província economicamente débil.

Os acordos de funcionamento de empresas de Cabo Delgado que sofreram prejuízos resultantes de calamidades naturais e manifestações pós-eleitorais foram entregues pela Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte, ADIN, a instituição responsável pela coordenação do programa de recuperação empresarial ao nível da província.

De acordo com Nocif Magaia, representante da ADIN em Cabo Delgado, os financiamentos não irão chegar para todos de uma só vez e explica: “à medida que forem sendo lançadas mais linhas, mais oportunidades surgirão e mais empresas poderão beneficiar-se das subvenções compartilhadas, bem como de outros financiamentos disponibilizados pelo governo”, disse.

O Governo  promete mobilizar mais apoios para recuperação económica de Cabo Delgado, mas pede aos empresários tempo e paciência. “Esta é a segunda edição do Fundo de Recuperação Empresarial, dentro do Fundo Catalítico. Colocámos à disposição do nosso sector privado cerca de 200 milhões de Meticais para 34 micro, pequenas e médias empresas”, anotou Valige Tauabo, Governador de Cabo Delgado.

O dirigente provincial destacou ainda que se estima que até 2026-2027 sejam financiadas mais empresas com estes fundos “e o pacote global de financiamento deverá atingir cerca de 600 milhões de Meticais”.

A quinta edição do Fundo Catalítico para Inovação e Demonstração, também conhecido por Fundo de Recuperação Empresarial, foi lançado pelo Presidente da República em Março deste ano, e segundo previsões, o programa deverá terminar em 2027.

Moçambique continua a investir pouco na sua própria defesa, apesar de ser um país rico em recursos naturais e cada vez mais exposto a ameaças internas e externas. O alerta foi lançado de forma directa pelo antigo vice-chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Bertolino Capetini, durante o debate sobre defesa e segurança no âmbito do Diálogo Nacional e Inclusivo. Com base na sua experiência no desenho de estratégias militares do país, o general na reserva traçou um retrato crítico do sector, apontando fragilidades estruturais, decisões estratégicas inconsistentes e uma resposta considerada insuficiente ao terrorismo em Cabo Delgado, num contexto em que a segurança, a economia e a soberania nacional continuam profundamente interligadas.

Foi no espaço do Diálogo Nacional Inclusivo, dedicado às questões de defesa e segurança, que o general na reserva Bertolino Capetini, antigo vice-chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, voltou a falar de forma frontal sobre o terrorismo em Cabo Delgado e sobre aquilo que considera serem fragilidades estruturais profundas do Estado moçambicano em matéria de defesa nacional. Antes mesmo de entrar no dossier do norte do país, Capetini centrou a sua intervenção numa crítica directa ao baixo nível de investimento do Orçamento do Estado no sector da defesa, num país que descreve como rico em recursos naturais, mas vulnerável do ponto de vista da segurança. Para o general, a projecção de que, em 2029, a defesa possa representar cerca de um por cento do orçamento é um sinal preocupante, que compromete a capacidade do Estado de proteger o seu território e os seus cidadãos.

Usando metáforas simples, mas contundentes, Capetini comparou o país a uma casa cheia de bens, mas sem vedação, onde qualquer um pode entrar. Para o antigo responsável militar, a defesa e a economia são dois pilares inseparáveis, e a fragilidade de um compromete inevitavelmente o outro. Na sua leitura, não há investidor sério disposto a aplicar recursos num país que não transmite segurança nem previsibilidade. Referiu, nesse contexto, a retirada temporária de grandes projectos energéticos como um exemplo concreto de como a instabilidade afecta decisões estratégicas de investimento e gera custos elevados para o país.

Capetini defendeu que a consequência directa da fraca aposta financeira na defesa nacional é a utilização de meios inadequados pelas Forças de Defesa e Segurança, o que limita a capacidade de resposta do Estado perante ameaças internas e externas. Questionou escolhas feitas no passado recente, sobretudo no domínio naval e terrestre, argumentando que determinados equipamentos adquiridos não respondem às reais necessidades operacionais do país. Para ilustrar, referiu que alguns meios não têm autonomia nem alcance compatíveis com a dimensão da zona económica exclusiva moçambicana, o que fragiliza a vigilância marítima num país com extensa costa e interesses estratégicos no mar.

Com anos de envolvimento directo na definição de estratégias de defesa, o general foi mais longe ao apontar o que considera ser falta de seriedade na tomada de decisões estratégicas ao mais alto nível. Relatou episódios de encontros regionais no âmbito da cooperação em segurança, em que, segundo descreveu, Moçambique apresentou relatórios excessivamente optimistas sobre a situação interna, contrastando com informações mais duras trazidas por países vizinhos. Para Capetini, essa discrepância fragiliza a credibilidade do país e dificulta uma resposta regional eficaz ao fenómeno do terrorismo.

Ao abordar especificamente Cabo Delgado, o general na reserva afirmou que Moçambique tem reagido de forma tardia, fragmentada e excessivamente reativa ao terrorismo. Defendeu a necessidade urgente de uma estratégia clara, coerente e de longo prazo, sustentada por objectivos bem definidos, meios adequados e uma cadeia de comando funcional. Para Capetini, as Forças Armadas são uma ciência, com componentes terrestre, aérea, naval e logística que devem funcionar de forma integrada, e não como um simples ajuntamento de homens enviados para o teatro de operações sem planeamento adequado.

Na sua intervenção, criticou também a ideia recorrente de que a solução passa apenas por concentrar efectivos em Cabo Delgado, sublinhando que uma força militar eficaz depende de comando, logística, inteligência e coordenação entre níveis estratégico, operacional e táctico. Alertou que decisões tomadas sem compreensão profunda do funcionamento das Forças Armadas acabam por gerar desgaste, ineficiência e riscos acrescidos para os próprios militares no terreno.

Capetini chamou igualmente a atenção para uma dimensão que considera negligenciada: a defesa cibernética. Num contexto em que o Estado aposta cada vez mais na digitalização de serviços, incluindo a cobrança de impostos e a gestão administrativa, o general alertou para os riscos de um sistema vulnerável a ataques informáticos. Defendeu que a segurança nacional já não se limita ao território físico e que um eventual colapso digital pode paralisar o funcionamento do Estado e afectar directamente a vida dos cidadãos.

Outro ponto central da sua intervenção foi a forma como Moçambique encara o seu espaço marítimo. Para Capetini, o país tem tratado o mar com negligência, apesar da sua importância estratégica para a soberania, a economia e a segurança nacional. Defendeu a necessidade de uma autoridade marítima funcional, capaz de articular fiscalização, investigação e resposta rápida a infrações no mar. Sublinhou que outros países da região avançaram nesse domínio, enquanto Moçambique continua a debater modelos institucionais sem implementar soluções eficazes.

O general destacou ainda a importância de investir seriamente na inteligência como ferramenta central no combate ao terrorismo. Na sua análise, cortar as linhas de abastecimento, financiamento e logística dos grupos armados é tão ou mais decisivo do que a resposta militar directa. Referiu que as redes terroristas utilizam meios simples, incluindo plataformas digitais e transferências financeiras, e defendeu um reforço da capacidade nacional para monitorar e neutralizar esses fluxos.

Capetini alertou para o risco de subestimar a capacidade de adaptação dos grupos armados e deixou um aviso claro sobre a necessidade de prevenir ataques fora das zonas tradicionalmente afectadas. Na sua leitura, a segurança não pode ser tratada como um problema distante, restrito a uma província, quando as fragilidades estruturais do Estado podem ter impacto em qualquer ponto do território nacional.

Na mesma intervenção, o general na reserva abordou a questão da atribuição de nacionalidade e documentos moçambicanos a cidadãos estrangeiros, classificando a situação como um risco sério para a segurança nacional. Defendeu maior rigor nos processos de identificação e verificação, sublinhando que falhas nesse domínio podem ter consequências de longo prazo para a soberania do Estado e para o funcionamento das próprias instituições de defesa e segurança.

O encontro, realizado no âmbito do Diálogo Nacional Inclusivo, teve como objectivo recolher contributos técnicos e experiências acumuladas para alimentar o debate sobre reformas estruturais no sector da defesa e segurança. As intervenções, como a de Bertolino Capetini, trouxeram para o centro da discussão temas sensíveis, muitas vezes ausentes do debate público, mas considerados fundamentais para a estabilidade do país.

Num contexto marcado por desafios internos e regionais complexos, a mensagem deixada pelo general na reserva foi clara: sem uma aposta consistente, estratégica e sustentada na defesa, Moçambique continuará vulnerável, independentemente da riqueza dos seus recursos naturais. Para Capetini, a segurança não é um custo, mas uma condição básica para o desenvolvimento, a confiança dos investidores e a própria sobrevivência do Estado enquanto entidade soberana.

Entre sorrisos cúmplices, abraços demorados e memórias partilhadas, colaboradores do Grupo SOICO reuniram-se numa confraternização que foi muito mais do que um simples momento social. Foi um encontro de histórias cruzadas, de percursos construídos com sacrifício e de uma identidade coletiva moldada ao longo de anos de desafios, reinvenção e aprendizagem constante. Num ambiente descontraído, longe da pressão diária das redações e dos prazos apertados, celebrou-se o que sustenta o grupo desde a sua fundação: as pessoas.

O encontro acontece num ano simbólico para a empresa. O Grupo SOICO assinala 25 anos de existência, enquanto a STV completa 23 anos de emissão, consolidando-se como uma das principais referências da comunicação social moçambicana. Ao longo deste percurso, marcado por transformações profundas no sector dos media, a empresa enfrentou ciclos de crescimento, crises, inovação tecnológica e mudanças estruturais que exigiram resiliência e capacidade de adaptação.

Intervindo no encontro, o Presidente do Conselho de Administração do Grupo SOICO, Daniel David, descreveu a empresa como uma verdadeira escola de vida, não apenas profissional, mas também pessoal. Para o gestor, cada etapa do percurso do grupo representou um processo contínuo de aprendizagem, muitas vezes duro, mas essencial para o amadurecimento institucional e humano de quem faz parte da organização.

Daniel David reconheceu que o ano foi particularmente exigente, sublinhando que os últimos tempos trouxeram desafios que obrigaram a repensar modelos, processos e formas de fazer televisão. Num discurso marcado por franqueza, comparou o momento atual a um recomeço, uma espécie de renascimento, em que é preciso reconstruir com humildade, visão e coragem. Para ele, a longevidade do Grupo SOICO não se explica apenas por decisões estratégicas, mas sobretudo pela capacidade dos seus colaboradores de aprender, errar, corrigir e seguir em frente.

Ao falar do futuro, o PCA destacou a aposta em novos formatos e plataformas digitais, defendendo que o Grupo SOICO está a preparar-se para um novo ciclo da comunicação social. Segundo Daniel David, a lógica tradicional de televisão está a mudar rapidamente e o grupo procura posicionar-se nesse novo ecossistema, onde cada profissional também passa a ser produtor de conteúdos, voz ativa e ponto de contacto direto com o público. Uma visão que, segundo explicou, pretende colocar a empresa na linha da frente da transformação digital no país.

Mas se o discurso da liderança apontou caminhos estratégicos, o ambiente da confraternização revelou a dimensão humana da empresa. Jornalistas, produtores, técnicos, realizadores e outros profissionais partilharam momentos de descontração, reforçando laços que se constroem no dia a dia das redações, muitas vezes sob pressão intensa. Ficou evidente que por detrás das câmaras, dos microfones e das notícias que chegam diariamente aos moçambicanos, existe uma equipa que partilha sonhos, frustrações, conquistas e uma vontade comum de fazer melhor.

Para muitos colaboradores, o encontro simbolizou um reencontro de família. Um espaço para refletir sobre o percurso feito, mas também sobre aquilo que o Grupo SOICO representa nas suas vidas. Alguns destacaram o papel da empresa na sua formação profissional, outros sublinharam o impacto na sua formação pessoal, num contexto em que a exigência diária do jornalismo ensina disciplina, ética, responsabilidade e resistência emocional.

O momento serviu igualmente para renovar energias e reforçar o compromisso com o futuro. Num sector em permanente mutação, os colaboradores reconhecem que o caminho não é fácil, mas acreditam que a força do grupo reside precisamente na sua capacidade de se reinventar sem perder identidade. A confraternização funcionou, assim, como um ponto de equilíbrio entre o passado que se honra e o futuro que se constrói.

Um dos momentos mais simbólicos do encontro foi a homenagem aos colaboradores que dedicaram grande parte da sua vida profissional ao crescimento do Grupo SOICO e que agora se despedem da vida ativa para um merecido descanso. Foram lembrados como pilares da história da empresa, pessoas que estiveram presentes nos primeiros passos, atravessaram períodos difíceis e ajudaram a consolidar a marca que hoje é reconhecida a nível nacional. O legado deixado por estes profissionais foi apontado como exemplo de compromisso, entrega e sentido de missão.

Num tom mais leve, a confraternização abriu ainda espaço para inverter papéis. Quem habitualmente faz perguntas passou, por instantes, para o outro lado da câmara, assumindo o lugar de entrevistado. Um gesto simbólico, mas revelador do espírito de proximidade e informalidade que marcou o encontro, reforçando a ideia de que a comunicação no grupo também se faz de dentro para fora.

A celebração não foi apenas sobre números ou datas comemorativas. Foi, sobretudo, sobre pessoas. Sobre a consciência de que o Grupo SOICO é feito de profissionais que enfrentam diariamente desafios complexos, que erram, acertam, aprendem e seguem juntos. Numa altura em que o sector da comunicação enfrenta profundas transformações, a empresa reafirma-se como um espaço onde o compromisso coletivo continua a ser a base para enfrentar o futuro.

Mais do que fechar um ano, a confraternização serviu para reafirmar uma identidade: a de um grupo que se constrói todos os dias, com trabalho, entrega e sentido de pertença. Uma escola de vida que continua aberta, exigente e em constante aprendizagem.

A Kreab Worldwide, rede global de consultoria estratégica e comunicação, anunciou a aquisição do Grupo JLMA, que integra cinco empresas, entre as quais a JLM&A Moçambique. Esta operação consolida a presença da Kreab nos mercados de Língua Portuguesa e amplia significativamente a capacidade de resposta da JLM&A Moçambique em projectos complexos, tanto a nível local como internacional.

De acordo com Elcídia Pereira, directora-geral da JLM&A Moçambique,  “esta aquisição é uma validação do percurso de sucesso da nossa equipa em Moçambique e uma oportunidade única de crescimento. Continuaremos a ser a mesma consultora, com a mesma cultura de rigor, excelência e proximidade com os nossos clientes. Agora, contamos com o reforço de uma rede global que nos permite oferecer soluções mais integradas, escala internacional e ‘expertise’ sectorial avançada. Para os nossos clientes, é uma garantia de que estamos ainda mais preparados para acompanhar a sua evolução e os desafios que se avizinham, com mais recursos e uma visão alargada. Por outro lado, demonstra a confiança de investidores internacionais na economia nacional e no seu potencial de crescimento.”

A JLM&A Moçambique mantém total autonomia operacional e de gestão, continuando a ser liderada pela sua directora-geral, Elcídia Pereira. A equipa local permanecerá focada no mercado moçambicano, garantindo a continuidade e a qualidade dos serviços prestados. No entanto, passará a contar com o apoio alargado de uma multinacional especializada em comunicação corporativa, financeira, digital e ESG, acedendo a conhecimentos, ferramentas e redes globais que potenciarão a sua oferta.

Para os clientes moçambicanos, esta integração significa mais robustez, especialização e alcance. A JLM&A Moçambique poderá, agora, responder com maior celeridade e profundidade a desafios de comunicação e reputação, com o apoio activo de uma estrutura internacional presente em 30 países e com mais de 50 anos de experiência.

Peje Emilsson, fundador da Kreab Worldwide, afirmou: “A integração do Grupo JLM&A na nossa rede internacional reforça e consolida a visão da Kreab como ponte entre mercados, culturas e oportunidades de negócio. Isto também nos permitirá expandir o alcance da Kreab através dos escritórios em Moçambique e Angola, aumentando assim a nossa capacidade de aconselhar clientes que operam e transformam a economia global”.

A Kreab Worldwide, fundada na Suécia em 1970, tem uma vasta presença na Europa, Ásia e América Latina. A entrada do Grupo JLMA – que inclui ainda a JLM & Associados (Portugal), M Public Relations, JLM Angola e JLM_K – reforça a estratégia da Kreab de actuar como ponte entre mercados e culturas, com particular enfoque na economia portuguesa e nos seus mercados conexos, como Moçambique.

A operação permitirá ainda aprofundar serviços em áreas estratégicas para o desenvolvimento de Moçambique, nomeadamente comunicação financeira, sustentabilidade/ESG e transformação digital, apoiando empresas, instituições e investidores na sua consolidação e expansão.

Os líderes da União Europeia chegaram a um consenso para conceder à Ucrânia um apoio financeiro de 90 mil milhões de euros ao longo dos próximos dois anos, numa decisão tomada após longas negociações em Bruxelas.

O acordo foi confirmado por António Costa, através da rede social X, depois de mais de 15 horas de discussões na cimeira europeia. Segundo o responsável, a decisão garante o compromisso da UE em continuar a apoiar Kiev em 2026 e 2027.

Inicialmente, os Estados-membros analisaram duas opções para viabilizar o financiamento: um empréstimo baseado nos ativos russos congelados na União Europeia — conhecido como “plano A” — e a emissão de dívida conjunta, o chamado “plano B”. A primeira alternativa não reuniu consenso entre os 27, sobretudo devido à oposição da Bélgica, o que levou à adoção da segunda solução.

Assim, a UE optou pela emissão de dívida conjunta, mecanismo que exigiu unanimidade, permitindo a Bruxelas recorrer aos mercados financeiros e utilizar a sua margem orçamental como garantia para mobilizar os fundos destinados à Ucrânia.

O Presidente ucraniano já reagiu positivamente à decisão, sublinhando que este apoio financeiro reforça de forma significativa a capacidade de defesa do país.

No âmbito da quadra festiva que se avizinha, o Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas apela aos banhistas que façam gestão dos resíduos sólidos e mantenham as praias limpas. A instituição reitera que os transgressores podem incorrer a multas ou proibição de utilização de praias. 

Todos os anos, garrafas partidas, sacos plásticos, restos de comida, entre outros resíduos sólidos são encontrados nas praias, quando chega a quadra festiva. 

O cenário de imundície é característico dos locais depois da afluência em massa de banhistas.   

Trata-se de um verdadeiro atentado contra o meio ambiente e a saúde. 

“São reportados vários casos de incidentes que têm estado a acontecer por causa de garrafas partidas ao longo das praias. Estamos a falar de resíduos de latas plásticos, principalmente ao longo da praia, que para além de sujar as nossas praias, elas também têm estado a causar a própria poluição do meio. O apelo que se faz para este período, que é de maior pressão, é que possamos usar os nossos resíduos e tenhamos a capacidade de recolhê-los no fim do uso, pois sabemos que no dia seguinte nós voltaremos às praias e iremos encontrar a praia suja se nós não contribuirmos para que ela esteja limpa”, explicou Francisco Sambo, da direcção Nacional do Ambiente e Mudanças Climáticas.

Para garantir que desta vez, seja diferente,  há uma equipa de sensibilização já criada, que se vai fazer ao terreno, a partir deste sábado. 

“O trabalho vai de 20 de Dezembro deste ano, portanto, a 5 de janeiro de 2026. Dizer que estão envolvidos 314 elementos neste trabalho e contamos de envolver um total de 100 praias a nível nacional. A questão que tem a ver com a circulação de viaturas no espaço balnear é proibido.”

Além da gestão dos resíduos sólidos, há outras medidas que devem ser observadas. 

“A questão que tem a ver com o uso de bebidas alcoólicas também é proibida, a confecção de alimentos na zona balnear também é proibida”. 

Há também equipas de busca e salvamento, para casos de afogamentos. 

“Já temos destacado e reforçado um número considerável de fiscais para fazerem a fiscalização e o patrulhamento. Temos também meios, não só para fazer a monitoria ou a fiscalização, mas também para estar em prontidão nas operações de busca e salvamento. Estamos a falar de barcos, temos também em algumas áreas, como é o caso do Parque Nacional de Maputo, disponibilizaremos algumas horas de voo de helicóptero para poder também auxiliar em casos extremos.”

O Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas alerta que a violação das medidas que devem ser observadas, durante o uso das praias, podem levar ao pagamento de multas  e outras sanções. 

O Presidente da República disse hoje que 771 cidadãos vão receber um indulto por ocasião do dia da família. Chapo avançou que alguns dos beneficiários são cidadãos envolvidos    nas manifestações pós-eleitorais. 

“Este gesto concorda para a consolidação da reconciliação e harmonia entre irmãos moçambicanos, fazendo o uso, além do comunismo político, para um diálogo nacional inclusivo. Exultamos a toda a sociedade e, sobretudo, acolhemos os compatriotas com espírito de paz, liberdade e empatia, valores que definem o caráter do povo moçambicano”, declarou o Chefe do Estado, durante a seu informe sobre o estado geral da nação.

Chapo apelou aos indultados para que façam “uma verdadeira segunda oportunidade de vida, respondendo com responsabilidade, confiança e, sobretudo, ao perdão que o país lhes concede”.

O Presidente da República, Daniel Chapo, revelou que durante o ano em curso o país registou 10 casos de raptos, dos quais nove vítimas regressaram ao convívio familiar “graças ao desempenho das forças de defesa e segurança em colaboração com as comunidades que denunciam”.

No seu Informe Anual, o Chefe de Estado alertou, no entanto, que “nem todas as situações reportadas configuram efectivamente crimes de rapto”, explicando que algumas apresentam características distintas e que as investigações continuam em curso para o seu esclarecimento. “Temos casos que, por regras, são os raptores a ligar para os familiares das vítimas, mas alguns dos casos foram as próprias vítimas que ligam para as suas famílias. São casos estranhos e precisamos continuar a trabalhar”, afirmou.

Ainda de acordo com Daniel Chapo, entre Janeiro e Novembro foram tramitados 26 processos de branqueamento de capitais, como forma de reforçar a mensagem de que Moçambique “não será porto seguro para práticas ilícitas”. O Presidente referiu a existência de detidos, mas sem avançar detalhes, justificando a postura com o respeito pela presunção de inocência e pela separação de poderes.

Na qualidade de Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Daniel Chapo anunciou igualmente o reforço da vigilância marítima no litoral norte do país, com a introdução de duas embarcações, com o objetivo de “reduzir a vulnerabilidade frequentemente utilizada pelos terroristas e redes de narcotráfico”.

O Presidente da República afirmou, hoje, que o primeiro ano de governação foi marcado “por um esforço profundo para reconstruir, dignificar os sectores sociais do país”. Daniel Chapo reconheceu os desafios persistentes, mas destacou os desafios alcançados nas áreas de Saúde, Educação e Desporto. 

Falando, nesta quinta-feira, sobre o estado geral da nação, o Chefe do Estado destacou que o sector da saúde fez avanços significativos, através da aprovação da primeira lei que estabelece o regime jurídico do Sistema Judicial de Saúde, que “uma interligação entre o sistema público e o sistema de protecção social de atendimento à população vulnerável”. 

Chapo falou ainda da valorização dos profissionais de Saúde, através de acções para melhorar as condições de trabalho, de equipamentos e materiais essenciais, destacando o pagamento das horas extraordinárias e a parceria com o Brasil para a construção de um instituto de Oncologia nacional e de um hospital materno-infantil, um investimento aproximado de 220 milhões de dólares norte americanos. 

“Estas infraestruturas também reduzirão drasticamente a necessidade de evacuação médica ao exterior e permitirão tratar casos complexos no nosso país, sem precisar de ir ao estrangeiro”, destacou. 

Em relação ao pagamento das horas extraordinárias aos profissionais de saúde,  Daniel Chapo avançou que a dívida já foi reduzida de forma significativa e ainda decorre o pagamento do valor remanescente. 

“Reafirmamos o compromisso de continuar a pagar de forma faseada e sustentável às nossas irmãs e aos nossos irmãos que trabalham para o nosso povo no sector da Saúde”, garantiu. 

Daniel Chapo avançou ainda que estão em curso diligências para a construção do centro cirúrgico de Maputo, que será um dos maiores centros cirúrgicos da região da África Austral e do continente, com financiamento da República Popular da China, cujas obras poderão iniciar-se em Abril de 2026.

Na área social, segundo avançou o Chefe do Estado, estão a ser pagos os subsídios aos idosos  de forma regular. “Em relação ao subsídio com os idosos, no âmbito do Programa de Segurança Social Básico,  da dívida de 4,1 bilhões de meticais, nós ficamos com o remanescente de 2,9 bilhões de meticais, porque o resto já foi pago”.

Na área da Educação, Daniel Chapo também destacou avanços que considera significativos, como a distribuição dos livros escolares em formato físico e digital, tanto na cidade quanto nos distritos. 

Avançou ainda que está a decorrer o pagamento das horas extraordinárias para os professores. 

O Chefe do Estado destacou também o emprego juvenil como o actual maior drama social, e explicou que decorrem acções para reverter o cenário.  

 

 

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