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Os escritores Eduardo Quive e Mélio Tinga lançam, às 17h do dia 15 de Maio, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo, as obras literárias “Mutiladas” e ” Névoa na sala”, respectivamente, sob a chancela da Catalogus.

Eduardo Quive distanciou-se do verso em “Mutiladas”. O primeiro livro de contos do escritor retrata histórias que vão por três caminhos: as mulheres, a vida e o exercício das memórias do autor, numa escrita breve, intensa e provocadora.

Na obra o destino das personagens reflecte uma sociedade de tragédias diárias, onde a violência e a indiferença se transformaram num manifesto de desumanidade.

O livro de Mélio Tinga leva o leitor a uma história de um homem que acaba acidentalmente nas trincheiras de uma guerra no Norte do país, um morto fá-lo regressar. O pai espera-o à porta. Os fantasmas da guerra perseguem-no, no seu íntimo. Passa, por isso, parte da sua vida num hospital especializado em traumas e depressão, onde se apaixona por uma mulher que procura curar a dor de tentar conceber, poeta talentosa que esconde um mistério debaixo da cama.

O lançamento a dois, segundo uma nota de imprensa, é uma decisão dos autores que interpretam o evento como um momento de partilha e afectos, onde o colectivo vem ao de cima no lugar do individualismo.

Numa subtil feminilidade, ambas as obras são um convite para duas ou mais viagens onde os leitores irão reflectir sobre o amor, a depressão e a humanidade.

 

A Temporada de Música Clássica Xiquitsi-2024 arranca no início do próximo mês, com a 1ª série que será corporizada por três concertos marcados para os dias, 2, 3 e 4 de Maio.

Para o dia 2 de Maio, está agendado o Concerto de Gala, às 19h, no Conselho Municipal de Maputo. No dia 3 de Maio, às 19h, será a Noite Clássica no Centro Cultural Moçambique-China (CCMC).

Já o derradeiro concerto está marcado para 4 de Maio, às 11h00, também no CCMC, com um momento interactivo denominado “Concerto para país e filhos”, que visa dar a conhecer a história do repertório, instrumentos e a própria composição dos grupos que se apresentam, neste caso, a Orquestra e Coro Xiquitsi.

A 1ª série, cujo o foco principal será a voz, com ênfase para o grupo coral, contempla um vasto repertório, desde o período barroco ao séc. XX, interpretado por solistas sul-africanos e moçambicanos, sendo que se juntam a estes alguns alunos do projecto Xiquitsi.

A 2ª Série terá como convidado principal o renomado Quarteto de Cordas de Matosinhos, agrupamento que visita Moçambique pela primeira vez e junta-se à Orquestra Xiquitsi para interpretar obras de Mendelssohn, Vila – Lobos, e Britten.

A 3ª Série, como tem sido apanágio, irá dedicar um Concerto de Natal, com repertório sacro envolvendo os dois agrupamentos principais deste projecto da Kulungwana, e ainda os alunos em formação no âmbito do Projecto Cantate. O fim será com o também já conhecido e por muitos esperado “Concerto de Fim de Ano”, numa verdadeira ode à música e aos músicos moçambicanos, sendo que José Mucavele e Ubakka são os nomes já confirmados para este que é um concerto que junta o mundo da música clássica com a música ligeira moçambicana.

A Temporada 2024 arranca após a pomposa celebração dos 10 anos do Xiquitsi, em 2023, abrindo assim um novo ciclo para este projecto de inserção social através do ensino colectivo de música.

A perspectiva do Xiquitsi é que no novo ciclo que se abre mais jovens moçambicanos possam ter acesso ao ensino de qualidade, potenciando cada vez mais o projecto em particular e o país em geral, de modo a que se possa contribuir para a profissionalização do sector.

“10 anos depois, o Xiquitsi tem antigos alunos em formação em várias instituições de ensino superior no estrangeiro, sendo que pelo menos três já obtiveram o seu diploma de licenciatura em música, na Escola Superior de Música de Lisboa. Outros tantos têm contribuído com o seu conhecimento em várias instituições de ensino no país. Assim sendo, e depois de resultados tão positivos, cientes de que estamos no bom caminho, aspiramos criar condições para que possamos, a breve trecho, certificar os nossos alunos”, afirma a Directora-Executiva da Kulungwana, Henny Matos.

O Xiquitsi ambiciona levar o ensino da música para todo o país e isso já está a acontecer através do projecto Cantate, nas províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa.

Com a sede no Teatro Scala, na Cidade de Maputo, o projecto fundado por Kika Materula reconhece que há uma grande necessidade de ter um espaço maior, para melhor responder à demanda diária.

A LPRODUÇÕES, em parceria com o Ministério da Cultura e Turismo, realizam, sábado, às 14h00, no Estádio Nacional do Zimpeto, o Festival Gospel Moçambique – Unidade Nacional, iniciativa que surge em resposta à necessidade que Moçambique tem de cada vez mais reforçar a ideia de unidade nacional, sendo que a música desempenha um papel fundamental para esse efeito.

O evento é igualmente um contributo para reforçar e celebrar a diversidade cultural por meio de louvor, mas também para destacar e promover o género gospel.  Por outro lado, este movimento vai contribuir para a promoção do destino turístico Maputo e para o incremento da economia, considerando a movimentação de pessoas e bens.

Em palco estarão 33 artistas entre corais e solistas, vindos de todo o canto de Moçambique.

O fundador da LPRODUÇÕES e organizador do evento, Celso Fumo, diz que o Festival deste ano será um grande marco na história de eventos gospel no país, pelo facto de reunir no mesmo palco dezenas de artistas moçambicanos das 11 províncias. “Queremos com este festival mostrar o poder da união. Um povo dividido é um povo derrotado. Com este evento queremos dar o nosso contributo como comunidade cristã. Queremos apelar à paz. Queremos orar por Moçambique e dizermos, através da música, que somos um povo unido e precisamos estar juntos para construirmos um País melhor”, afirma o organizador.

Esta é a segunda edição do Festival de Gospel que este ano se realiza em parceria com o Ministério da Cultura e Turismo e tem o diferencial de ser apenas com artistas moçambicanos. O organizador afirma que o que lhe move a continuar com a iniciativa é o facto deste género musical permitir a junção de pessoas de diferentes crenças pela adoração divina, o que torna o País equilibrado. Por isso, o evento terá artistas de todo Moçambique, independentemente da crença e religião. Numa única voz e no mesmo espírito celebrarão a unidade nacional através de louvores.

De todas as provincias estão confirmadas as presenças de: Zito Chimbia (Sofala), Ruth Alfredo (Manica), Philomene Muke (Nampula), Marta  Vilanculos (Sofala), Wanga Nelito (Niassa), Josué Só Gospel (Cabo Delgado), Agras Cipriano (Zambézia), Calisto Gulube (Inhambane), Júlio Calengo (Tete), DJ Vasco Gaza), Jesus Sena (Manica), Coral Tchatchus (Matola-Maputo), Som do Paraíso (Maputo), Golden Praise (Maputo), Bonfils Elijah (Nampula), Omar Monteiro (Sofala), Egídio Gunia (Matola-Maputo), Jozz Yunn (Matola-Maputo), Ana Felicidade, (Maputo), Edson Matavele (Maputo), Bello Franco (Maputo), Domingos Wilson (Maputo), Lázaro Sampaio (Matola), Raimundo Sive (Maputo), Brother Peter (Maputo), Bennie Chaide (Maputo), Focus Man (Maputo), Pastora Hélia (Maputo), Princess Sophie & Mandjely (Matola), Luís Chambule (Maputo), Pastora Janifer Cutane (Matola), Alfa Thulana (Matola-Maputo).

O Produtor do evento, Celso Fumo, refere que a parceria com o Ministério da Cultura e Turismo, além de evidenciar a ideia de unidade nacional, mostra que o governo abraça e incentiva iniciativas culturais independentemente do proponente ou da manifestação artística.

A Editorial Fundza vai lançar, às 18 horas desta quinta-feira, no Centro Cultural Português da Beira, o livro “Beira, a origem do fim”, da autoria do advogado Augusto Macedo Pinto. A obra será apresentada pelo sociólogo e poeta Filimone Meigos.

O livro de Augusto Macedo Pinto defende a tese de que a Revolução de 25 de Abril de 1974, que marca o início da vida democrática em Portugal, pondo termo ao regime autoritário do Estado Novo e abrindo caminho para a resolução do problema da guerra colonial, terá começado na Cidade da Beira.

“É nossa intenção, nesta retrospectiva, mais do que elencar factos cronológicos, e do que dar uma opinião, logo subjectiva, apresentar factos ocorridos a partir de e na cidade da Beira, que deram a sua contribuição decisiva para a queda do Estado Novo (Salazar/Marcelo Caetano) em Portugal, a 25 de Abril de 1974”, afirma Augusto Macedo Pinto, citado na nota imprensa da Fundza.

No prefácio do livro, o antigo Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano, destaca a importância de “Beira, a origem do fim”, afirmando que Augusto Macedo Pinto “relembra factos aos que os viveram ou ouviram falar, e personagens aos que os conheceram e com eles conviveram ou deles ouviram falar, e informa a juventude e a outros que não tiveram a oportunidade de conhecer os que de forma brutal tentaram em vão suster o vento da mudança que tinha como objectivo a independência de Moçambique”.

Mais adiante, o Antigo Presidente da República ressalta o papel dos tumultos que tiveram lugar, na Cidade da Beira, a 17 de Janeiro de 1974, “que pelos vistos foram o detonador do despertar da consciência dos portugueses, com efeitos determinantes que levaram ao 25 de Abril de 1974, em Portugal”, avança a nota de imprensa.

Augusto Macedo Pinto, de ascendência luso-moçambicana, veio ao mundo em Nespereira, Cinfães, Viseu, em 11 de Dezembro de 1948. Sua jornada levou-o a Lourenço Marques, hoje conhecida como Maputo, em 1953, e, desde 1955, viveu em Tete. Entre os anos de 1968 e 1975, dedicou-se aos estudos na Universidade de Coimbra, na Faculdade de Direito, enquanto dividia sua vida entre Moçambique e Portugal. Actualmente, fixou residência na Cidade da Beira, Província de Sofala. Advogado de profissão, foi, entre 1991 e 1999, Cônsul Geral Honorário de Moçambique no Porto e na Zona Norte de Portugal. Actuou como Assessor para os Assuntos Europeus da Ministra dos Negócios Estrangeiros do Governo de São Tomé e Príncipe. Mantém o blog “NANDI IWE” activo desde 2010, dedicado exclusivamente a notícias positivas sobre pessoas e países, e contribui como articulista, tendo seus artigos publicados tanto na imprensa nacional quanto estrangeira.

O Grupo de Teatro Luarte vai apresentar, no próximo dia 27 deste mês de Abril, a partir das 18 horas, o espectáculo “Niketche”, na X-Hub, Cidade de a Maputo.

O espectáculo “Niketche” é uma adaptação do romance homónimo de Paulina Chiziane. De acordo com o comunicado de imprensa da X-Hub, o espectáculo teatral “Niketche” traz à tona questões profundas sobre as condições das mulheres na sociedade africana.

Assim, o espectáculo  revela a história de Rami, uma mulher casada que, ao descobrir a traição de seu cônjuge, se depara com não apenas uma, mas várias amantes, cada uma proveniente de diferentes lugares do país.

Na versão do Grupo de Teatro Luarte, “Niketche” é um espectáculo sobre as tradições, os hábitos e costumes moçambicanos. A tônica da história, consequentemente, motivar uma série de debates sobre o lugar da mulher na sociedade e o lugar da sociedade na mulher.

A Editora LITHANGU vai lançar o livro de poesia intitulado “Nas Areias Do Tempo “, de autoria do poeta Luís Cezerilo, a trealizar-se no dia 26 de Abril de 2024, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, às 17h00.

“O poeta Luís Cezerilo contribuiu na literatura moçambicana com a produção de significativas obras, dentre as quais destacam-se, “Erotismo como Linguagem na Obra de José Craveirinha”; “Obra poética de José Craveirinha e Eduardo White: utopia e liberdade no horizonte do possível”; “A geometria das metáforas”; “Sons para a minha amada” e ainda recentemente “Mar, Espelho Líquido do Infinito”.

Luís Cezerilo é pós-doutorado em Estudos literários pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Campos de Araraquara; Doutor em Letras em Estudos Comparados de Literatura Africana de língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo; possui graduação pela Universidade de Évora; tem várias publicações nas áreas de Sociologia, Literatura e Turismo.

É patrono da Associação Casa Museu Luís Cezerilo. Actualmente desempenha as funções de Presidente do Conselho Fiscal da Associação dos Escritores Moçambicanos.

O grupo TP50 regressa ao Cine Teatro Scala, na Cidade de Maputo, para apresentar dois concertos temáticos, nomeadamente: “Cantar Abril” e “Songs for Shakespeare”. 

 

“Cantar de Abril” será  no dia 8 de Maio e visa celebrar o Dia da Língua Portuguesa e os 50 anos do 25 de Abril em Portugal. O concerto é fruto de uma parceria entre o TP50, Camões – Centro Cultural Português de Maputo e o Cine Teatro Scala.

“Cantar de Abril” narra a história que antecede e precede o 25 de Abril, usando música de diferentes países de língua oficial portuguesa com a temática anti-fascista e anti-colonialista dos tempos da ditadura e da libertação. Não vai faltar a combinação ou diálogo entre essa música e a poesia oriunda de toda a comunidade dos países falantes do português.

Os temas estão a cargo do TP50 e serão interpretados por Xixel Langa, Onésia Muholove, Ana Girão, Deuscio Vembane e Letícia Deozina. O concerto conta ainda com a participação de Maria João e João Farinha, dois artistas portugueses que mantêm uma amizade profunda e colaboram com TP50. A banda é composta por Texito Langa (Bateria), Nicolau Cauaneque (Teclado), Cheny Wa Gune (Timbila e Mbira), Ebenezer Sengo (Guitarra), António Prista (Guitarra acústica), Albano Gove (Baixo), Catarina Rombe (Flauta), Nassito Pascol (Trompete) e Alcídio Pires (Percussão). 

Já no dia 10 de Maio, os artistas portugueses Maria João e João Farinha apresentam o concerto “Songs for Shakespeare”. O espectáculo, já apresentado em vários países, é uma adaptação de textos de William Shakespeare em forma de música e narração, e conta com a participação de Texito Langa (Bateria) e Horácio Guiamba (Texto).

Acompanhada do pianista João Farinha, Maria João vem a Maputo para gravar as faixas do seu novo CD que terá a participação do TP50.

As gravações decorrerão no Estudo Ekaya de 13 a 17 de Maio. As músicas deste CD, que dá pelo nome de Abundâncias, traduzem a descendência moçambicana de Maria João tendo um conteúdo misturado das suas duas Pátrias, Portugal e Moçambique. Na sua maior parte as faixas são novas composições e tem a participação de vários artistas Moçambicanos como José Mucavele, Stewart Sukuma, Xixel Langa entre outros. Poemas de José Craveirinha estão entre as líricas do disco.  A produção do lado Moçambicano está a cargo do TP50.

A 11ª edição do Festival AZGO apresenta um programa de acampamento, feira de negócios e pretende influenciar a democratização do acesso à cultura. Também por isso, este ano o evento vai sair do centro da cidade de Maputo para se realizar no Município de Marracuene, no bairro Kumbeza, entre os dias 24 e 25 de Maio.

A 11ª edição do AZGO, que inaugura um novo ciclo na história do festival, terá lugar no recém-criado Centro Cultural e Multidisciplinar de Kumbeza.

“Volvidos dez anos de uma intensa jornada de produção, gestão e consolidação de uma marca que orgulha Moçambique, a direcção lança-se a um desafio que vai redefinir as lógicas e métodos de funcionamento do festival ao longo dos próximos bons anos. A realização do AZGO num novo espaço é mais do que uma simples mudança de espaço. É o nosso posicionamento sobre a necessidade de tornar a marca mais independente, com uma estrutura própria que garanta continuidade a longo prazo”, lê-se na nota de imprensa sobre o evento.

A nova etapa do AZGO constitui, para a direcção do festival, uma oportunidade para o público fiel do evento viver novas experiências e descobrir o desconhecido. “Neste capítulo, temos a plena certeza que será uma história digna de se contar a novas e futuras gerações”, acrescenta a directora do festival, Júlia Novela: “Pretende-se igualmente que o AZGO contribua para a democratização do acesso à cultura e formação de novas audiências. E este é um dos valores que ainda vive no espírito do AZGO, um festival para todos segmentos da sociedade e que procura democratizar o direito à cultura plasmado na Carta Universal dos Direitos Humanos”, refere Júlia Novela.

A partir da 11ª edição, o AZGO pretende se tornar numa plataforma de educação e transformação positiva das comunidades. Esta intenção será materializada através de um conjunto de acções e estratégias a serem desenvolvidas pelo Centro Cultural e Multidisciplinar de Cumbeza.  “A partir desta edição, pretendemos redobrar a nossa atenção aos mais jovens e à classe trabalhadora residente nos bairros suburbanos de Maputo, Marracuene e Matola para que tenham acesso a programação cultural de qualidade”.

Primeiro lote de artistas 

A presente edição do AZGO apresenta um programa de concertos para todos os gostos e preferências, dos mais populares aos alternativos e de Moçambique ao mundo. O Centro Cultural e Multidisciplinar de Cumbeza vai receber as sensacionais estrelas da música jovem: Humberto & Twenty Fingers, a diva do zouk  Monique Seka (Costa do Marfim), os continuadores de um legado Nelson e Tânia Chongo, os urbanos GranMah, os rei do amapiano De Mthuda (África do Sul), o guardião da memória colectiva Wazimbo (Moçambique), os africaníssimos Bholodja (eswatini) e Cheny wa Gune (Moçambique), o calor e vibração dos DJ’s Dilson e DJ V (Moçambique), entre outros convidados a serem anunciados nos próximos dias.

A 11ª edição é dedicada à Mãe África, num ano em que o AZGO mantém o orgulho de ser um festival africano, e, por isso, o lema será, uma vez mais, “Afrofuturismo”. E o segundo dia da 11ª do AZGO coincide com o 25 de Maio, Dia de África. “A nossa identidade visual, assinada pelo virtuoso artista visual Hugo Mendes, mais conhecido por PsiconautaH, celebra esse sentido de africanidade, com traços e influências que oferecem uma abordagem leal às origens, trazendo propostas e profecias sobre o futuro do continente”, diz Júlia Novela.

Pela primeira vez o AZGO terá um espaço para acampamento a ser instalado no Centro Cultural e Multidisciplinar de Cumbeza. Denominado AZGO Camping, o espaço vai proporcionar uma experiência mais intensa aos festivaleiros que durante dois dias poderão viver mais de perto toda a magia do festival.

Uma Feira de Negócios será criada no recinto, para criar intercâmbio e gerar mercado para projectos, profissionais e empresas do sector criativo. “A nossa feira de gastronomia vai continuar imperdível, e promete ser rica em sabores de todos os lados, sobretudo de Moçambique”, garante a organização.

 

 

 

 

O Centro Cultural Franco-moçambicano exibe,  às 18h desta terça-feira, no seu Auditório, na Cidade de Maputo, o filme “Virgem Margarida”.

Realizado por Licínio Azevedo, o filme apresenta-se no cenário moçambicano durante a transição pós-colonial e conta a história de Margarida, uma jovem camponesa levada por engano para um campo de reeducação destinado a prostitutas.

Com duração de 90 minutos,  o evento cinematográfico visa explorar a jornada de Margarida em busca de sua identidade e herança cultural, num contexto em que o Governo moçambicano busca erradicar a exploração sexual das mulheres.

Neste sentido, mulheres que trabalhavam como prostitutas foram retiradas das ruas e levadas para um campo onde pudessem ser treinadas para se tornarem independentes da prostituição.

Após a exibição, haverá um espaço de conversa com o realizador Licínio Azevedo e convidados.

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