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“Vou servir aos interesses do povo e não os meus”

Lutero Simango trabalhou hoje na cidade de Nacala Porto, na província de Nampula, onde prometeu combater a corrupção e servir apenas aos moçambicanos. Foi com uma passeata pelas ruas e avenidas da Cidade de Nacala Porto, que Lutero Simango iniciou o segundo dia de caça ao voto na província de Nampula. Enquanto marchava ia interagindo com com a população, e

A partir do próximo dia 21 de Setembro terá início em todo país, o processo de formação de 187 mil membros de Mesa de Votos, e para o efeito serão necessárias mais de 2700 salas para a formação. As autoridades deverão desembolsar mais de 76 milhões de meticais para alugar as salas necessárias, um valor que segundo a vogal da comissão nacional de eleições é irrisório, tendo em conta o real custo das salas.

Alice Banze defende que não basta apenas pegar no valor global a ser usado para aluguer de salas, e criticar sem olhar os detalhes “estamos a falar de 11 províncias, mais de 165 distritos e cada sala vai custar 2 mil meticais por dia, que é um valor ínfimo para o  aluguer de sala. Então, é importante, ao receber estes valores, não só olharmos para o número de 70 milhões, mas perceber o antecedente, o que é que esses 70 milhões vão cobrir, pois estão a cobrir todo o país com mais de 160 distritos, para então podermos ver que este valor até é simbólico se formos a comparar quanto é que está a custar uma sala de um hotel, que chega a custar em média 7 mil meticais por dia” esclareceu a vogal da Comissão Nacional de Eleições

Falando a jornalistas, Alice Banze revelou que até semana passada, havia 3 partidos políticos que ainda não tinham recebido o valor destinado a campanha eleitoral, por razões administrativas, pois esses partidos não tinham feito a atualização de NUIT junto dos órgãos eleitorais.

Alice Banze está a trabalhar em Inhambane para acompanhar a preparação do processo eleitoral e orientou uma indicação de técnicos e membros dos órgãos eleitorais.

O candidato presidencial da Frelimo iniciou a caça ao voto na província de Maputo. Na manhã deste sábado, foi recebido em Incoluane, na fronteira com Gaza. De imediato foi até à vila-sede do distrito de Magude, onde orientou um comício.

Na ocasião, Daniel Chapo prometeu reabrir a fronteira de Mapulanguene, com a África do Sul, para facilitar as viagens para o país vizinho. É que, actualmente, quem quer ir ao país vizinho, tem de viajar para Ressano Garcia, levando mais tempo. E, segundo acredita, com a reabertura da fronteira de Mapulanguene, isso vai dinamizar a economia local assim como atrair muitos mais turistas para as cotadas de caça existentes naquele distrito.

Chapo prometeu ainda a construção de estrada Moamba-Magude-Xinavane, assim como a construção da ponte rodoviária no Rio Incomati. É que, actualmente, para se ter acesso à vila de Magude, partilha-se a ponte ferroviária com comboios, o que coloca em risco a transitabilidade.
O candidato presidencial da Frelimo quer ainda resolver o problema de acesso à água potável na vila-sede e em algumas localidades, assim como expandir unidades sanitárias. Chapo quer ainda resolver o problema de conflito entre homem e a fauna bravia, principalmente, elefantes, búfalos e hipopótamos.

Em Magude, ressaltou as suas promessas sobre a criação de empregos através da atracção de investimentos na agricultura e pecuária. E diz que a experiência de Inhambane, através da qual transformou aquela província de quarto maior produtor de gado para segundo ao nível nacional, será expandinda para Magude.

O antigo Presidente da República, Armando Guebuza, disse, esta sexta-feira, em Manica, que a vitória da Frelimo e do seu candidato presidencial é certa, contudo, insta os membros a não desanimarem e a intensificarem a campanha. Guebuza disse que está satisfeito com o nível de recepção das mensagens do seu partido ao longo dos 21 dias de campanha.

Armando Guebuza continua na província de Manica a pedir votos a favor do partido Frelimo e Daniel Chapo. Esta sexta-feira, o antigo Presidente da República esteve em Gondola, onde reuniu com líderes religiosos e marchou com os membros do partido e revelou que está satisfeito com o nível de recepção do manifesto da Frelimo.

“Há muito entusiasmo na Frelimo. Há muita força interior, que é transmitida nos discursos que foram feitos por todos, e isso mostra que a vitória é nossa”, defendeu.

Segundo Armando Guebuza, a garantia deve ser justificada por um trabalho incansável e bem feito: “precisamos de continuar e não desanimarmos”, apelou.

Além de fazer o apelo aos membros, Armando Guebuza garantiu aos moçambicanos que “Chapo promete e cumpre, e vai trabalhar para que as coisas aconteçam”.

 

O candidato presidencial da Renamo disse, na noite desta sexta-feira, na Ilha de Moçambique, que assim que vencer as eleições de 9 de Outubro, vai propor a criação de três capitais no país, designadamente, Maputo, Beira e Nampula. E em Mossuril convidou a todos a votarem em si e no partido Renamo por serem a esperança de Moçambique.

Perante milhares de pessoas que esperavam na ponte (com uma extensão de cerca de 3km) de acesso à Ilha de Moçambique, Ossufo Momade, chegou à primeira capital de Moçambique.

Interpelado pela imprensa sobre o seu plano de governação, Ossufo Momade respondeu convicto nos seguintes termos. “Quando eu for presidente, vou criar condições para que haja a revisão da Constituição da República para que possamos ter três capitais. A capital política, Maputo, a capital parlamentar, a cidade da Beira, e a capital económica, a Cidade de Nampula. Porque queremos desenvolvimento. Nós gostaríamos que todas essas grandes cidades pudessem ser desenvolvidas, porque tudo está na cidade de Maputo. É precioso colocarmos, nessas três cidades, para que possamos ter desenvolvimento”.

Já no comício realizado no centro da cidade, Momade prometeu reabilitar o hospital local, onde ele nasceu e, na infância, recebeu cuidados médicos. Prometeu ainda pavimentar as ruas da cidade da Ilha de Moçambique.

O candidato presidencial da Frelimo continua a caça ao voto. Desta vez, Daniel Chapo esteve no distrito de Limpopo, na província de Gaza, onde, mais uma vez, reforçou a ideia de que a Frelimo é o único partido que realmente conhece as preocupações do povo.

Em comício, Daniel Chapo mencionou alguns feitos que a Frelimo realizou no distrito de Limpopo, como a construção de três postos de saúde, três postos policiais e um edifício do tribunal distrital. Chapo lembrou ainda que o Governo da Frelimo foi responsável pela electrificação de quatro aldeias no distrito de Limpopo.

Para reforçar que a Frelimo e o seu candidato são os que melhor conhecem as preocupações do povo, naquele ponto do país, o candidato presidencial mencionou a necessidade de asfaltagem da estrada que parte de Chicumbane até Zongoene, para servir de alternativa à Estrada Nacional Número 1; a construção de uma ponte sobre o rio Romane, para ligar Chicumbane e Zongoene; e a construção de um banco.

Daniel Chapo não deixou de prevenir o povo sobre as falsas promessas que virão de “pessoas que nunca fizeram nada”.

Chapo explicou ainda que, para um melhor desenvolvimento, é também fundamental que sejam combatidas algumas práticas que enfermam a sociedade, como é o caso da corrupção, que faz com que o dinheiro que deveria servir para a construção de escolas, hospitais e estradas vá para o bolso de certas pessoas.

 

 

 

Ossufo Momade convida aos seus adversários políticos e aos moçambicanos em geral para votarem em si e no partido Renamo, pois, segundo suas palavras, a Renamo e o seu candidato presidencial são a salvação de Moçambique. Em comício, no distrito de Mossuril, em Nampula, prometeu asfaltar a estrada e construir infra-estruturas económicas e sociais. 

Em Nampula, as “muthianas horeras” com suas vestes coloridos não passam despercebidas em qualquer canto da cidade ou mesmo no interior da província, aliás, esta quinta-feira, em Chicoma-Matibane, posto administrativo de Mossuril, foi isso notável, perante a multidão que esteve presente para ver e ouvir Ossufo Momade que chegou a meio da tarde àquele posto administrativo. 

Canções e, sobretudo, o bater das palmas anunciava as boas vindas ao candidato presidencial da Renamo, que, no seu discurso de campanha eleitoral, disse: “a população, os professores, os enfermeiros, os polícias, os membros da Frelimo e outros devem votar na Renamo e em Ossufo Momade porque somos a salvação de Moçambique”.

É um convite que mereceu aceno pelos presentes, que também ouviram do candidato presidencial da Renamo que: “vamos reabilitar esta vossa estrada, a estrada de Matibane, vamos construir escolas que vamos equipar com carteiras, vamos construir hospitais e apetrechar. Queremos também acabar com a corrupção na função pública, o cidadão merece ser bem servido e bem atendido pelos funcionários públicos. Nós queremos acabar com isso e vamos acabar com isso”.

Mossuril, um distrito costeiro da província de Nampula, teve um dia quente, diga-se de  sol escaldante, mas mesmo assim os populares não arredavam o pé do comício, onde, de forma contínua, ouvia as promessas eleitorais da Renamo e do seu candidato presidencial que garantiu que vai melhorar a vida dos moçambicanos.

 

O candidato presidencial da Renamo, Ossufo Momade, trabalhou em Nacala-a-Velha e Nacala-Porto, na província de Nampula, onde prossegue com a campanha eleitoral. Naquele ponto do país, prometeu desenvolver Moçambique. Momade exige eleições livres e transparentes.

Ido de Memba, Ossufo Momade escalou primeiro o distrito de Nacala-a-Velha, onde pediu votos ao eleitorado, para si e para o partido Renamo.

Ossufo Momade questiona o porquê de o distrito hospedar a linha férrea e não haver ganhos para a população: “Vocês vêem carvão toda a hora, ouvem comboio a apitar e o que fica aqui para vocês? Nós queremos acabar com isso. Votem no Ossufo, votem na Renamo para mudarmos esta situação. Nós temos de desenvolver Moçambique”, prometeu.

Depois da passagem por Nacala-a-Velha, a comitiva do candidato presidencial da Renamo seguiu para Nacala-Porto, onde um “mar de gente” aguardava a comitiva. Ossufo Momade desembarcou de sua viatura particular e entrou para um carro caixa aberta para que estivesse à vista dos populares, tendo percorrido toda a Avenida Eduardo Mondlane até à Praça dos Heróis no centro da autarquia de Nacala-Porto.

Naquele local, Ossufo exigiu eleições livres, justas e transparentes. “Este ano, teremos eleições. Queremos eleições livres, justas e transparentes. Temos de governar este país para melhorar a vida dos moçambicanos”.

Ossufo Momade continua a trabalhar em Nampula e, nos próximos dias, vai escalar a capital provincial. Momade tenta convencer os cerca de três milhões de eleitores a votarem em si e no seu partido.

 

O cabeça-de-lista da Frelimo na província de Maputo promete acabar com turmas ao relento e financiamento aos pequenos comerciantes caso seja eleito governador. Já António Muchanga diz que vai melhorar as condições de trabalho dos polícias em troca de votos. Fátima Mimbire promete baixar os preços dos produtos básicos, através da produção local.

A Frelimo espalhou-se em várias frentes para namorar o eleitorado, na província de Maputo.

O cabeça-de-lista a governador pelo partido esteve no mercado Patrice Lumumba, Município da Matola, onde prometeu melhorar a educação e vida dos pequenos comerciantes.

“Vocês que fazem negócios devem crescer. Nós vamos dar dinheiro. Não oferecer, mas vamos criar condições para que tenham acesso ao dinheiro com juros muito baixos. Nas nossas escolas, aquela situação de crianças estudarem ao ar livre e que no dia de chuva não podem estudar. Nós não podemos continuar com isso. Isto não pode acontecer. Vamos construir salas de aula para que as crianças tenham onde estudar”, prometeu Manuel Tule, cabeça-de-lista da Frelimo na Província de Maputo.

António Muchanga, cabeça-de-lista da Renamo, saiu à rua para pedir votos, esta quinta-feira, com promessa de melhorar a vida dos agentes da PRM.

“O Comandante-geral da Polícia quer desvirtuar a verdade anda a mentir, dizendo que os deputados chumbaram a Lei da Polícia. Ele está a mentir. Ele foi solicitado a corrigir a incongruências que escreveu na lei. Ele quer reformar aos 70 anos. Votem na Renamo, que vai saber indicar um Comandante-geral da Polícia, que diz a verdade ao povo, que não anda a mentir. Os elementos do SERNIC não têm direito à comida, desde que prenderam as armas dele (Comandante-geral) na fronteira. Nós queremos acabar com esse abuso”, referiu António Muchanga, Cabeça-de-lista da Renamo na província de Maputo.

A cabeça-de-lista do MDM para governador da província de Maputo pediu votos aos potenciais eleitorais e, em troca, promete baixar o custo de vida.

“O que nós estamos a propor, como MDM, é implementar um programa, que ajuda a reduzir o custo de vida das nossas populações. O preço do pão, do arroz e, uma das formas de fazer isso, é fomentar a produção. A nossa província de Maputo é muito rica. Nos oito distritos que temos, há muita potencialidade agrícola”, promete, Fátima Mimbire, cabeça-de-lista do MDM na província de Maputo.

Daniel Chapo é o candidato certo para dirigir o rápido desenvolvimento do país e já provou a Frelimo e aos moçambicanos. Quem assim pensa é o presidente honorário da Frelimo, que ainda prestou vários elogios ao candidato presidencial porque “é paciente, sabe ouvir e sabe que tem que aprender”.

Tal como os demais membros da Frelimo, o antigo Presidente da República, Armando Guebuza, tem estado em campanha para pedir votos a favor do seu partido e do candidato presidencial, a quem considera uma aposta assertiva da Frelimo e acredita não haver dúvidas de que é igualmente assertiva para os moçambicanos.

“Podemos ter uma equipa que, estando a dirigir o Estado, nos faz caminhar mais rápido para o desenvolvimento. Ter um Presidente da República que todos conhecemos… Chapo tem ouvidos para ouvir e sabe ouvir, tem paciência e sabe muita coisa. Mesmo assim, sabe que ainda tem que ouvir e ouvir para aprender”, elogiou Guebuza.

Armando Guebuza entende que as palavras do candidato presidencial da Frelimo não são vazias, pois Daniel Chapo já provou que é capaz, enquanto administrador em dois mandatos e enquanto governador de Inhambane, e, desta vez, como presidente. “[Chapo], já esteve como administrador em dois distritos, já esteve como governador em Inhambane e, agora, mereceu a confiança do partido para levar-nos à vitória, rumo ao desenvolvimento”.

O antigo Presidente da República, Armando Guebuza, que estava em comício, além de elogiar Daniel Chapo, elogiou o seu partido ao longos dos quase 50 anos de governação, que, aliás, é a razão da evolução do sistema de ensino e aprendizagem que, no seu entender, “alguns criticam sem saber o que custou para chegar ao nível que hoje chegou”.

“O ensino superior.. Há alguns que dizem que não tem nível. Ainda hoje, dizem que esta universidade não tem nível. Mas havia nível quando há 500 anos não havia nenhuma universidade?”, reflectiu e prosseguiu explicando, “Havia nível quando, naquela altura, os três, quatro ou cinco estavam na universidade?”.

Armando Guebuza reuniu-se, depois, com empresários e ouviu as suas preocupações, que garantiu que serão resolvidas nos próximos cinco anos.

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