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Pascoal Ronda ouvido hoje na Procuradoria‑Geral da República

Pascoal Ronda, antigo ministro do Interior, foi hoje ouvido pela Procuradoria‑Geral da República, no âmbito de uma queixa por violência policial durante as manifestações pós-eleitorais. A audição durou cerca de seis horas.  A audição ocorreu esta quinta-feira, após a do ex-comandante‑geral da polícia, Bernardino Rafael, também ter sido ouvido na

O Presidente da República, Daniel Chapo, efectua, de 10 a 12 de Julho, uma  visita de trabalho à província de Maputo, no âmbito do  acompanhamento directo das acções de governação e da  promoção do diálogo com os cidadãos e diferentes actores  locais. 

Segundo o comunicado da Presidência da República, a agenda do Chefe de Estado inclui a inauguração do edifício da  Delegação Provincial do Instituto Nacional de Segurança Social  (INSS), a realização de comícios, a presidência da  sessão extraordinária do conselho executivo provincial, bem como encontros com funcionários e agentes do Estado, agentes  económicos, líderes religiosos, órgãos locais do Estado e jovens  da província. 

A agenda contempla ainda a inauguração de um  empreendimento fabril e de uma instituição de ensino  secundário. 

Acompanham o Presidente da República nesta deslocação à  província de Maputo, os ministros da Administração Estatal e  Função Pública, Inocêncio Impissa; na Presidência para os  Assuntos da Casa Civil, Ricardo Sengo; do Interior, Paulo  Chachine; do Trabalho, Género e Acção Social, Ivete dos Anjos  Alane; das Finanças, Carla Loveira; da Economia, Basílio Muhate;  da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize; da  Educação e Cultura, Samaria dos Anjos Tovela; e da Juventude e  Desportos, Caifadine Manasse.

O Presidente da Frelimo, Daniel Chapo, desafiou, hoje, os jovens da Organização da Juventude Moçambicana (OJM) a serem mais fortes e inclusivos. Chapo apelou também a capacitação contínua dos jovens para que estejam aptos a lidar com as novas dinâmicas da sociedade. 

Daniel Chapo dirigiu, nesta quinta-feira, a cerimónia de abertura da VII conferência da OJM, na qual serão eleitos o novo secretário-geral da organização e todo secretariado. Durante o seu discurso, Chapo apelou que os jovens mantivessem a convivência pacífica, independentemente das suas aspirações políticas. 

O Presidente da Frelimo desafiou os jovens membros da OJM a serem actores do desenvolvimento sustentável e da paz no país, trabalhando para que Moçambique não volte a viver momentos de tensão, como os assistidos durante as manifestações pós-eleitorais. 

Daniel Chapo recomendou, por fim, a revisão adequada dos estatutos da OJM e uma votação consciente do novo secretariado. 

O Presidente da República manifestou hoje o  seu comprometimento com o Diálogo Público-Privado, com vista  a acelerar as reformas e melhoria do ambiente de negócios no  país. 

O Chefe do Estado falava durante uma audiência concedida à Confederação das Associações Económicas (CTA), com o objectivo a apresentação do novo corpo directivo da  agremiação, bem como dos pelouros que constituem os grupos  

de Trabalho Sectoriais já em pleno funcionamento. 

Na ocasião, Daniel Chapo expressou a abertura do  Governo em colaborar com o sector privado na agenda de reformas para atrair investimentos, aumentar a produção nacional  e impulsionar as exportações. 

Chapo exortou a CTA a apresentar propostas  de reformas concretas, de acordo com as dificuldades que  enfrentam no seu dia-a-dia. 

Durante a apresentação do novo corpo directivo do agremiação, o Presidente do CTA, Álvaro Massinga, fez saber que a agenda de  trabalho da equipa recentemente formada está ancorada num  Manifesto estruturado em cinco áreas estratégicas, nomeadamente, a Promoção de Reformas Económicas  Estruturantes; Promoção do Desenvolvimento Associativo e  Institucional, Participação Activa do Sector Privado nas Infra estruturas e Serviços Públicos; Participação Activa do Sector  Privado nas Infra-estruturas e Serviços Públicos e; Desenvolvimento do Capital Humano e Promoção do Conteúdo Local. Álvaro Massinga fez saber, igualmente, a realização ainda este  mês do Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios (CEMAN), a ser liderado pela Primeira-Ministra e da Conferência do  Sector Privado (CASP), entre os meses de Outubro e Novembro,  evento tradicionalmente presidido pelo Chefe do Estado. 

O Presidente da República dirigiu as cerimónias centrais dos 130 anos dos Caminhos de Ferro de Moçambique. Na Cidade de Maputo, Daniel Chapo afirmou que, nesta terça-feira, o país celebrava uma marca que orgulha os moçambicanos 

Quem passou pela Praça dos Trabalhadores, hoje à noite, na Baixa da Cidade de Maputo, viu uma combinação de cores invulgar. Não obstante, com o destaque para o verde, marca visual dos Caminhos de Ferro de Moçambique. Nada ao acaso. Na verdade, o espectáculo visual foi uma das formas encontradas pela empresa para celebrar os seus 130 anos de existência. 

A cerimónia central de mais um aniversário dos Caminhos de Ferro de Moçambique, com efeito, contou com a presença do Presidente da República. No seu discurso, Daniel Chapo chamou a atenção de todos para uma aventura virtual pelo séc. XIX, altura em que a empresa foi criada na então Cidade de Lourenço Marques. 

Por conseguinte, Daniel Chapo sublinhou que a empresa Caminhos de Ferro de Moçambique é um marco cujos feitos ultrapassaram a imaginação dos moçambicanos na altura em que se tornou nacional. Para o Presidente da República, a empresa conseguiu entrar para o domínio do orgulho dos moçambicanos.

Falando a uma audiência igualmente constituída pelos antigos chefes de Estado, Joaquim Chissano, Armando Guebuza e Filipe Nyusi, Daniel Chapo afirmou que há 130 anos construiu-se, na actual Cidade de Maputo, uma estrada do progresso, com promessas de modernidade que se tornaram, nas mãos dos moçambicanos, instrumentos de coesão social, de cidadania e afirmação nacional. Por isso mesmo, “Festejamos a capacidade de resistir, de transformar e de fazer o futuro”.

Para o Presidente da República, a história dos Caminhos de Ferro confunde-se com a de Moçambique. “Muitas das nossas cidades surgiram à volta das estações ferroviárias. Os CFM tornaram-se a espinha dorsal de economia, de cultura, de sonhos e de desenvolvimento”.

Finalmente, Daniel Chapo chamou considerou pertinente a preservação dos CFM, porque constitui símbolo de esperança, resistência e revolução. 

PAPEL DOS CFM NA LOGÍSTICA 

Intervindo na cerimónia desta terça-feira, o ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, considerou que, volvidos 130 anos, o país celebra as realizações dos CFM reflectindo sobre o papel estratégico do transporte ferroviário na logística do país e da região. 

Ontem, João Matlombe reiterou a determinação do Governo em tornar os transportes ferroviários mais competitivos, em sintonia com o compromisso relacionado à agenda transformacional. Tal compromisso, reiterou, está associado a mais dinâmica e competitividade. Assim, acrescentou, será viável a consolidação de parcerias capazes de tornar as infra-estruturas mais eficientes e alinhadas com programas de desenvolvimento. 

CFM: SÍMBOLO DE MEMÓRIA COLECTIVA

Ao intervir na cerimónia central de celebração dos 130 dos Caminhos de Ferro de Moçambique, o presidente do Município de Maputo, Rasaque Manhique, referiu que a instituição não é apenas uma empresa de transporte, mas símbolo de memória colectiva de Moçambique e integração social ao nível regional.

Para o edil Maputo, a empresa Caminhos de Ferro de Moçambique é um motor da economia nacional, pois liga pessoas e culturas do país, e ainda concorre para o conhecimento das cidades nacionais. Também por isso, destacou, “Celebrar os 130 anos dos Caminhos de Ferro de Moçambique é, igualmente, celebrar a resiliência, a inovação e o compromisso com o futuro”.

Segundo Rasaque Manhique, orgulha a capital do país acolher parte significativa da infra-estrutura, pois Maputo deve muito aos CFM, aos operários e engenheiros que promovem o progresso urbano.

“Reiteramos o compromisso de continuarmos a ser parceiros dos CFM para a construção de uma mobilidade urbana que contribua para inclusão social”, finalizou.

O Conselho de Ministros apreciou,  e aprovou o Decreto que revoga o Decreto n.º 58/2004, de 8 de Dezembro, que confere o pagamento de subsídios de Estudantes do 6.º Ano do Curso de Medicina das Instituições de Ensino Superior Públicas; A Resolução que autoriza as empresas Electricidade de Moçambique, Empresa Pública, e a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Sociedade Anónima, a subscreverem,

cada uma delas, até 15 % das participações sociais da CHMN – Central Hidroeléctrica de Mphanda Nkuwa; a Resolução que ratifica o Acordo de Crédito celebrado entre o Governo da República de Moçambique e o Banco Árabe para o Desenvolvimento em África (BADEA), no dia 29 de Abril de 2024, no valor de USD 20.000.000,00 (vinte milhões de Dólares Americanos), destinado ao financiamento do Projecto de Construção e Apetrechamento dos Hospitais Distritais de Mecanhelas e Ngauma, na Província de Niassa. a Resolução que exonera Higino Francisco de Marrule, do cargo de Coordenador Nacional do Gabinete de Desenvolvimento do Compacto II.

Durante a sessão, o Governo apreciou ainda o Relatório da Participação do Presidente da República, Daniel Chapo, na IV Conferência Internacional sobre o Financiamento ao Desenvolvimento, de 30 de Junho a 03 de Julho, em Sevilha, Espanha, e o Relatório da Visita de Trabalho de Daniel Chapo a Portugal, de 03 a 04 de Julho de 2025.

Ainda na mesma Sessão, o Governo apreciou as informações sobre o Balanço das

Celebrações dos 50 anos da Independência Nacional.

O partido Frelimo condenou os recentes assassinatos que aconteceram na província de Maputo e apela a um rápido esclarecimento para manter a confiança da população nos órgãos de justiça.

De acordo com Pedro Guiliche, porta-voz do partido, a Frelimo apela a população a continuar a trabalhar com as autoridades para o esclarecimento dos casos, bem como para a manutenção da paz e da concórdia.

A 51ª sessão ordinária da Comissão Política da Frelimo, reunida esta segunda-feira, que analisou profundamente a situação política, socioeconómica e cultural do país, debateu outros quatro pontos, nomeadamente a análise das celebrações dos 50 anos da independência nacional e 63 anos da criação da Frelimo, a realização da sétima conferência nacional da OJM, o funcionamento dos órgãos do partido nas províncias e o desempenho da bancada da Frelimo na Assembleia da República.

Pedro Guiliche disse que a Comissão Política faz avaliação positiva da realização do evento na medida em que as celebrações dos 50 anos começaram com o lançamento da tocha em Nangade, que percorreu todo país e regressou à província de Maputo para poder estar presente no Estádio da Independência Nacional.

“Durante o percurso testemunhamos a coesão e união entre a fraternidade da família moçambicana, onde vivenciamos o engajamento e participação de muitos, o que demonstra que a unidade nacional continua sendo a prioridade dos moçambicanos”, disse Guiliche.

Para o porta-voz do partido, a celebração foi uma oportunidade para os moçambicanos fazerem radiografia dos 50 anos do país independente, bem como perspectivar os desafios futuros. Por isso, “a Comissão Política saúda a forma estratégica e inteligente com que o presidente Daniel Chapo dirigiu as cerimónias e queremos que continuem até Dezembro porque a independência deve ser exaltada por todos”, destacou.

Relativamente às parcerias estratégicas para o desenvolvimento, a Comissão Política saudou a participação de Daniel Chapo na Espanha e os encontros que teve com o Rei da Espanha para o fortalecimento das relações entre os dois países.

“A cimeira  permitiu foi uma oportunidade para o camarada presidente Daniel Chapo levar a visão de governação dos próximos cinco anos”, disse o porta-voz.

A passagem de Daniel Chapo por Portugal,  onde manteve conversações com o presidente português e o Primeiro Ministro, também foi saudada, uma vez que “serviu de oportunidade do estreitamento das relações entre os dois países”.

Sobre a Conferência da OJM, a Comissão Política da Frelimo foi informada da realização do evento, entre os dias 12 e 13 deste mês e foram aprovadas as candidaturas para o Secretário Geral da organização, que é o braço juvenil do partido.

Quanto aos órgãos do partido, a Comissão Política fez análise extensiva ao nível nacional e destaca que o partido continua a trabalhar a contento e encoraja o recém eleito Primeiro Secretário do partido na província da Zambézia e por fim encorajou e saudou os trabalhos dos deputados da Frelimo nos seus círculos e espera que mantenham os contactos com a base.

O novo Alto-Comissário da República da Tanzânia em Moçambique, Hamad Khamis Hamad, garantiu que o seu país nunca deixou Moçambique sozinho na luta contra o terrorismo. Segundo o diplomata, as forças tanzanianas permanecem no terreno, a cooperar directamente com as autoridades moçambicanas, sobretudo nas zonas fronteiriças entre os dois países

Em declarações feitas após um encontro esta segunda-feira com a Presidente da Assembleia da República, Margarida Talapa, Hamad sublinhou:

“A Tanzânia está a colaborar estreitamente com Moçambique. Temos tropas no norte de Moçambique que operam lado a lado com as forças moçambicanas. Estamos conscientes dos desafios naquela região e também no sul da Tanzânia, onde um grupo continua a criar instabilidade. Por isso, a Tanzânia mantém-se firme ao lado de Moçambique para eliminar essa ameaça.”

A Missão Militar da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SAMIM) terminou em julho do ano passado, após um ano de operações em Cabo Delgado. Contudo, a Tanzânia assegura que não retirou o seu apoio, reforçando o compromisso com a segurança regional.

Durante o encontro com Margarida Talapa, o Alto-Comissário expressou ainda o interesse em intensificar os laços culturais, através da criação de um Centro Cultural Moçambique-Tanzânia. O espaço deverá dinamizar várias atividades, como aulas de suaíli, para aproximar ainda mais os dois povos.

“Estamos a trabalhar num projeto para inaugurar o centro cultural, que incluirá o ensino do suaíli. Já oferecemos aulas a jornalistas moçambicanos. O suaíli é uma língua bantu reconhecida pela UNESCO e queremos que mais moçambicanos possam aprendê-la,” disse o diplomata.

Hamad destacou também a importância da cooperação parlamentar entre os dois países, salientando que, apesar de o parlamento tanzaniano estar focado nas eleições gerais previstas para novembro, o objetivo é reforçar as relações institucionais após a formação do novo órgão legislativo.

O representante, que também responde pela Tanzânia junto aos Reinos de Eswatini e Madagascar, afirmou não ter dúvidas de que Moçambique é uma inspiração para o seu país, sobretudo num período de transição política.

A presidente da Assembleia da República, Margarida Talapa, defende que a sequência de homicídios ocorridos na cidade da Matola, província de Maputo,  revela falta de amor ao próximo e apela ao não uso da força para resolução dos problemas.

Margarida Adamugi Talapa está em Tete na visita de trabalho de dois dias. Questionada sobre a onda de assassinatos na Matola, província de Maputo, último dos quais ocorrido na manhã desta sexta feira, a governante mostrou-se preocupada com a sequência de homicídios e fez saber que na sua linha de pensamento, tais actos violentos revelam a ausência de amor ao próximo.

Talapa apela ao não uso de forças  para resolução dos problemas e diz ainda que tais actos comprometem  o desenvolvimento humano.

A presidente da Assembleia da República falava, nesta sexta-feira, pouco depois de efectuar uma visita ao hospital provincial de Tete, mercados municipais e estabelecimento penitenciário feminino localizado no bairro Chingodzi. Na ocasião, procedeu a entrega de sessenta e oito colchões  e bens alimentares com vista a melhorar a qualidade de vida  das detentas.

A Primeira-Dama da República,Gueta Chapo, participa, a partir de hoje, em Nova Iorque,  Estados Unidos da América, na Terceira Edição Anual da Global First  Partners Academy, um encontro internacional de alto nível que reúne  Primeiras-Damas e Primeiros-Parceiros de todo o mundo.

A Academia Global dos Primeiros-Parceiros, organizada pela  Fundação Ford, tem como objectivo fortalecer capacidades de  liderança, promover redes colaborativas e inspirar acções transformadoras a partir das plataformas ocupadas pelas Primeiras Damas. O evento decorre sob o lema “Liderar a partir de Dentro: O  Poder do Eu e os Métodos para uma Liderança Resiliente”.

Durante os três dias principais de sessões, (08, 09 e 10 de Julho), a  Primeira-Dama participará em diversas sessões temáticas que incluem: Descoberta dos Pontos Fortes de Liderança; Gerir uma Plataforma de Primeiros-Parceiros de Sucesso; • Preparar os Jovens para o Futuro; Inovações na Saúde da Mulher e Inteligência Artificial; • Tendências Tecnológicas e Segurança Alimentar; Mobilização de Recursos para Iniciativas de Impacto Social,  entre outros.

Acompanham a Primeira-Dama nesta deslocação aos Estados Unidos  da América, a esposa do Governador da província de Nampula,  Nazira Abdula, e Quadros da Presidência da República e de outros  sectores do Governo.

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