O País – A verdade como notícia


ÚLTIMAS

Destaques

NOTÍCIAS

A única via de acesso à cidade de Pemba esteve temporariamente bloqueada, nas primeiras horas deste sábado, impedindo a ligação da urbe com o resto da província de Cabo Delgado e do país, devido aos protestos contra os resultados das eleições gerais.

Cidadãos envolvidos nos protestos contra os resultados eleitorais bloquearam a Estrada Nacional número um, na aldeia Intutupue, a cerca de 50 quilómetros da cidade de Pemba, na madrugada deste sábado.

Ninguém podia sair ou entrar na cidade de Pemba. O grupo obrigou os viajantes a juntarem-se aos protestos.

Foram colocadas barricadas na Estrada Nacional número um, para impedir a circulação de pessoas e bens.

Segundo relatos de alguns cidadãos que estavam de viagem, dezenas de viaturas ficaram retidas na aldeia Intutupue.

A via foi reaberta por volta das 11 horas, quando as Forças Armadas de Defesa de Moçambique chegaram ao local.

A Polícia da República de Moçambique em Pemba ainda não se pronunciou sobre a ocorrência.

Este sábado, a cidade de Pemba registou um ambiente calmo e com tendência de retorno à normalidade, depois da tensão vivida de quarta a sexta-feira.

Vídeos

NOTÍCIAS

A seleccão nacional de sub-17 venceu, esta sexta-feira, a sua congénere de Lesotho, por uma bola sem resposta, em partida da segunda jornada do grupo A , do torneio regional do Cosafa. Os Mambinhas decidem a passagem às meias-finais diante de Angola, este domingo.

Depois do empate diante do Malawi, na primeira jornada, exigia-se dos Mambinhas uma vitória diante do Lesotho, que perdera com Angola na primeira jornada, para continuar a sonhar com as meias-finais.

Mas tiveram que enfrentar dificuldades porque os suthos também tinham as mesmas ambições, por isso, foram mais ousados nas suas tentativas.

As oportunidades escasseavam na primeira parte, tanto de um lado, como do outro.

Na segunda parte, as duas selecções procuraram mais o golo, mas continuam a não acertar com as redes. Os Mambinhas pareciam mais perigosos e apenas o golo faltava para confirmar

sua superioridade.

Nesta cobrança de canto, a bola vai a mão do jogador do Lesotho, mas a equipa de arbitragem

fez vista grossa ao não assinalar um penalte. Com a mesma medida, na área de Moçambique, também não foi assinalada a grande penalidade.

Parecia que os árbitros não pretendiam ver um vencedor através de uma bola parada, pois nenhum lance na área foi assinalado. Teve que ser de uma bomba, de fora da área, desferida por Lovemor Timbe, que o enguiço foi quebrado, aos 94 minutos.

Uma vitória importante para os Mambinhas que co-lideram o grupo A, com quatro pontos, os mesmos de Angola, seu adversário, neste domingo, na decisão da qualificação às meias-finais.

Centenas de pessoas manifestaram-se, no Chade, na sexta-feira, para exigir a retirada das tropas francesas do país, uma semana depois de o país da África Central ter encerrado um acordo militar com seu antigo colonizador.

Na capital, N’Djamena, os manifestantes gritavam “Chade por nós, França fora” , alguns com cartazes que ostentavam os seguintes dizeres: “Não queremos ver um único francês no Chade” .

Na semana passada, o Chade anunciou, em uma declaração, que estava a encerrar um acordo de cooperação de defesa com a França, para redefinir suas parcerias estratégicas com base em prioridades nacionais. Entretanto, a França manteve cerca de 1 000 tropas no Chade e a declaração não especificou quando elas partiriam.

Alguns manifestantes foram a uma base aérea militar, onde soldados franceses estavam estacionados, na sexta-feira, exigindo a saída das tropas. Outros estiveram em frente à embaixada francesa, onde enfrentaram um pesado cordão de segurança do exército chadiano protegendo a embaixada.

 

Durante as manifestações desta Sexta-feira, populares  saquearam e destruíram  o maior complexo comercial e turístico de Chibuto.

O saque ao empreendimento  começou por volta das 15 horas de quinta-feira e prolongou-se até a tarde de hoje.

O segurança do estabelecimento comercial partilhou que para impedir a intervenção da polícia, os manifestantes colocaram barricadas em três pontos da urbe. 

De acordo com a fonte, “mais de 1000 manifestantes invadiram e dominaram  o complexo. Quando chegaram exigiram as chaves do empreendimento, sem sucesso. Destruíram as portas dos quartos e levaram tudo”, disse.

Sete moradias e 24 quartos, restaurante e parque de lazer  vandalizados, incluindo duas lojas esvaziadas. Nada restou.

A situação  coloca em risco de despedimento  cerca de 35 trabalhadores.

Não há detidos.

A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Cabo Delgado,  afirma que alguns dos manifestantes não são daquela província, mas são cidadãos de Nampula, que migram para aquele ponto do país. A PRM diz estar preocupada. 

A PRM disse que está preocupada com a entrada de pessoas estranhas em Cabo Delgado, cujo objectivo é protestar os resultados das eleições gerais de 9 de Outubro.

“A nível da província de Cabo Delgado, registamos alguma situação de  alteração da ordem, no período do dia 4, onde membros e simpatizantes do partido PODEMOS fizeram-se à rua e acabamos tendo  uma situação em que houve alteração da ordem. Houve montagem de barricadas, queima de pneus, nos distritos de Pemba, Metuge e Montepuez”, avançou Aniceto Magome.  

Magome disse que a situação em Cabo Delgado mostra que “estamos perante indivíduos infiltrados, vindo de outros pontos do país. Tivemos informações seguras, a partir dos serviços de inteligência, que  indivíduos que vieram de Nampula, que são que lideram esses movimetos”. 

Para o Coordenador do partido Podemos  diz que há pessoas que fazem as manifestações para destruir bens públicos e privados.

A PRM e o PODEMOS falavam durante uma conferência de imprensa conjunta em Pemba.

Cerca de 150 pessoas, com destaque para mulheres e crianças vivendo com HIV e SIDA, foram sensibilizadas em matérias de violência baseada no género.

O evento que decorreu esta terça-feira, em Maputo, enquadra-se na celebração dos 16 dias de activismo contra a violência baseada no género.

No quintal da Associação Hixinkanwe, no bairro de Malhazine, Cidade de Maputo, mulheres, homens e crianças tiveram uma “roda terapêutica”, na qual expuseram  os seus traumas.

Avança uma nota de imprensa, Eliesa Tembe é uma das mulheres que participou da “roda terapêutica” e contou a sua história dramática como viúva e mãe de dois filhos vivendo com HIV. 

Segundo conta, descobriu que era seropositiva em 2017, na gravidez do seu penúltimo filho, que agora tem sete anos, que, felizmente, é seronegativo. Perdeu o marido quando o filho tinha apenas um ano e foi aí que a sua vida começou a ganhar contornos cinematográficos.

Entre desentendimentos, quer com a sogra e com a mãe, Eliesa perdeu tudo que o marido a tinha deixado, até o direito de enterrar o seu parceiro. Como solução, refugiou-se na rua, comendo restos de comida que apanhava nos contentores de lixo até ser acolhida pela Associação Hixinkanwe, “Graças a Deus cheguei nesta casa. Encontrei a mamã Judite, que me apoiou e me deu aquele abraço que eu queria ter da minha própria família”, conta, lamentando pelo facto de “quando eu tinha o meu esposo toda a família era unida comigo, mas quando o perdi, todos se afastaram de mim”.

Para outras mulheres que vivem com HIV, Eliesa diz que o importante é aceitar, primeiro, o seu estado de saúde, e cumprir devidamente com a medicação até se tornar indetectável, tal como ela, que agora é activista social.

Além de mulheres, a associação acolhe homens. Um deles é Jaime Júlio, que chegou à associação debilitado e nem tinha esperança de que iria sobreviver. Mas o suporte que recebeu – a medicação e carinho – sobrepôs-se à doença. 

Hoje, Júlio é firme: jovens, não se deixem levar por esta doença, porque”, justifica, “não é o fim da nossa vida”, basta, apenas, cumprir com a medicação.

De acordo com Judite de Jesus, presidente e fundadora da Associação Hixinkanwe, esta agremiação destaca-se por suas actividades voltadas à acessibilidade ao tratamento e retenção de vítimas, oferecendo um espaço de acolhimento e suporte a quem mais precisa. 

Para além do apoio psicológico e social, a associação empenha-se em garantir que essas mulheres permaneçam no tratamento, contribuindo positivamente para a recuperação e empoderamento delas. “A maioria dos nossos beneficiários são mulheres sobreviventes de violência, [às quais]  oferecemos apoio social e serviços integrados que abrangem a família inteira”, afirma a líder, através de cestas básicas e uma “panela solidária”, onde mulheres se unem para ajudar umas às outras.

Associação Hixinkanwe atende mais de quatro mil pessoas na cidade de Maputo e em províncias como Gaza e Inhambane.

 

O Ferroviário de Maputo estreia-se, este sábado, na Liga Africana de Basquetebol, em femininos, diante do REG do Ruanda, em partida da primeira jornada do grupo C da fase final, que decorre no Senegal. Jean D’Arc do Senegal e AS Makomeno da República Democrática do Congo são outras equipas do grupo das locomotivas.

Conquistou o campeonato nacional de basquetebol femininos em 2023 e 2024 e assegurou participação na Liga Africana de Basquetebol, uma nova prova que substitui a Liga dos Campeões Africanos de basquetebol.

A equipa feminina do Ferroviário de Maputo procura o regresso às conquistas nas competições africanas, depois de ter sido campeã em 2018 e 2019 e terá que enfrentar um grupo com outras três equipas fortes.

A abrir a prova, este sábado, pelas 22 horas de Maputo, defronta o Rwanda Energy Group, quarto classificado da  última edição da prova.

O REG do Ruanda, orientado pelo antigo seleccionador nacional de femininos, o espanhol Julian Martinez, chega a esta fase depois de ter ficado em segundo nas eliminatórias da zona 5, ganhas pelo Al Ahly do Egipto.

Depois das ruandesas, as locomotivas de Maputo voltam a entrar na quadra, na segunda-feira, para defrontar o Jean D’Arc do Senegal, terminando a fase de grupos na quarta-feira, diante do AS Makomeno da República Democrática do Congo.

A Liga Africana de Basquetebol feminino é disputada por 12 equipas divididas em três grupos de quatro cada, onde se apuram os vencedores e o segundo melhor de todos os grupos à outra fase.

Os jogos acontecem no Stadium Marius Ndiaye, no Dakar, Senegal, de 6 a 15 de Dezembro corrente.

Seis corpos foram retirados de uma mina abandonada em Stilfontein, na África do Sul. Ainda é desconhecido o número de presos no subsolo. 

As autoridades sul-africanas acreditam que o número de pessoas presas no subsolo, provavelmente, está na casa das centenas, embora uma fonte local tenha dito que havia cerca de 4 mil presos.

As minas de ouro abandonadas, localizadas aproximadamente 150 quilómetros a sudoeste de Joanesburgo, foram cercadas pela polícia no último mês, com o objetivo de remover os que estavam a operar ilegalmente no local.

As autoridades têm restringido o fornecimento de alimentos e água para os encorajar a evacuar a mina. Muitos guardas ilegais conhecidos como Zama Zamas vêm de Moçambique e Lesotho e, frequentemente, enfrentam duras condições para trabalhar e residir na África do Sul.

Alguns moradores associam a presença deles ao aumento da criminalidade, e o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa os chamou de “ameaça” à economia e à segurança do país, segundo a imprensa sul-africana.

 

As candidaturas para a segunda edição do Fundo de Financiamento à Actividade Audiovisual e Cinematográfica (CONFIAAC), lançada em Outubro deste ano, pela Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, estão abertas.

O fundo em causa visa incentivar o desenvolvimento do talento e da criatividade audiovisual e cinematográfica nacional, sector que tem atraído bastante mão de obra juvenil, principalmente nos principais centros urbanos, transformando-se, deste modo, numa potência para a geração de emprego e de renda.

Para a organização, são elegíveis a concorrerem ao financiamento todos os jovens cineastas, realizadores e produtores.

Para a segunda edição estão disponíveis seis milhões e quinhentos mil meticais (6.500.000,00mt), valor que abrange todo país.

O concurso pretende apoiar e financiar a produção cinematográfica com enfoque nos novos talentos e primeiras obras, produção de vídeo-clipes musicais, distribuição e exibição de obras audiovisuais e cinematográficas.

O financiamento da produção de vídeo-clipes, a distribuição e a exibição constituem categorias de inovação nesta segunda edição, já que a primeira dição esteve essencialmente focada na produção.

Para o presente concurso, serão apoiadas as seguintes modalidades: Produção:
quatro projectos de ficção de curta-metragem, que tenham no mínimo cinco minutos e máximo 12 minutos, sendo cada um no valor de até 600.000,00 Mts (seiscentos Mil Meticais); dois projectos de documentário que tenham no mínimo 15 minutos e máximo 30 minutos, sendo cada um no valor de até 650 000 Mts (seiscentos e cinquenta mil meticais); quatro projectos de produção de vídeo-clipes, sendo cada um no valor de até 200.000,00 Mts (duzentos mil meticais). Distribuição: dois projectos de distribuição de obras audiovisuais e cinematográficas, sendo cada um no valor de até 500.000,00Mts (quinhentos mil meticais) por cada projecto. Exibição: dois projectos de apetrechamento, reabilitação e adaptação de edifícios para exibição de obras audiovisuais e cinematográficas, sendo cada um no valor de até 500.000,00 Mt (quinhentos mil meticais).

Nas modalidades a financiamento para esta edição, destaca-se, com particular enfoque, a distribuição, a qual representa o elemento-chave na criação de mercados para a produção audiovisual e cinematográfica nacional.

Com a modalidade, espera-se receber e financiar projectos que possam garantir que a activação desta etapa importante da cadeia de valor da indústria audiovisual e cinematográfica, garantindo que as obras possam circular e serem acedidas pelo público nacional e internacional, quer em forma de exibição em salas de cinema, ou ainda pela televisão, ou ainda em casa por meio de plataformas de streamings.

A produção audiovisual e cinematográfica tem sido um sector de atracção de mão de obra juvenil, principalmente nos principais centros urbanos, transformando-se numa potência para a geração de emprego e de renda. É por essa razão que a quando do lançamento desta edição, a Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, encorajou a todos intervenientes do sector educativo a abrir janelas de formação especializada nesta matéria, pois irá representar oportunidades de profissionalização. “Engajamos a todos empreendedores do sector de formação na área cultural e criativa a investir na formação certificada de jovens nas áreas audiovisual e cinematográfica”.

Materula afirmou que o governo está empenhado na criação de condições para melhoria do ambiente de produção audiovisual e cinematográfica nacional, permitindo que este sector possa contribuir para uma rápida geração de postos de trabalho e de renda.

O financiamento é iniciativa do Ministério da Cultura e Turismo, através do Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas(INICC).

Os interessados podem obter o formulário acessando um link disponibilizado pelo Ministério da Cultura e Turismo, até 17 de Janeiro próximo.

 

A Black Bulls defronta, no domingo, o Al-Masry do Egipto, em partida da segunda jornada do grupo D da fase de grupos da Taça CAF, também conhecida como Taça Nelson Mandela. O jogo está marcado para as 21h00, devido à situação política que se vive no país.

Hora de mudança e de mostrar a grandeza interna fora de portas para a Black Bulls. Depois de conquistar o título nacional, o Moçambola 2024, chegou a hora de mostrar essa grandeza nas provas africanas.

O desaire na estreia em fases de grupos diante do Zamalek fica para a história, e agora é a vez de receber as afrotaças em casa. O Al-Masry é o adversário que se segue, com a Black Bulls a aumentar as suas ambições de fazer melhor que na primeira jornada.

Com jogo marcado para este domingo, os “touros” afinam os seus chifres para derrubarem os egípcios e alcançarem a sua primeira vitória de sempre na fase de grupos de uma competição africana e que pode catapultar para o jogo seguinte, diante de um outro gigante africano, o Enyimba da Nigéria.

Já a contar com toda a máquina humana disponível, depois da reintegração do guarda-redes Ernan e do avançado Victor, que estiveram a braços com lesões que os impossibilitaram de defrontar o Zamalek, em Cairo, Hélder Duarte já tem como montar uma equipa bastante forte e competitiva para este jogo.

Uma das preocupações que o técnico tinha em relação à situação dos jogadores já se concretizou, com a saída de Melque para a União Desportiva de Songo, e, neste momento, começa a ficar mais tranquilo, pois não há sinais de mais saídas no clube.

Assim, Hélder Duarte trabalha na equipa a ser montada no domingo, priorizando os aspectos defensivos e ofensivos, mas com um grande trabalho a ser feito ao nível do meio-campo, que aparece como o sector-chave para as manobras da equipa, quer ofensivas, quer defensivas.

Claro está que o “onze” dos “touros” não vai fugir daquilo que tem sido o habitual nesta temporada, em que Ernan vai merecer a titularidade, com um trio defensivo composto por Nené, Martinho Thauzene e Chamboco, a serem reforçados em acções defensivas por Danilo e Fidel, nas laterais.

No meio-campo um tridente venenoso, com Rume mais recuado, Stephen e Kadre mais ofensivos e a darem apoio a Hammed e Chamito, mais adiantado, num sistema de 1x3x5x2 em acções ofensivas, e 1x5x3x2 em missões defensivas.

Por estas alturas, a equipa de Hélder Duarte afina a máquina no palco de jogos, o Estádio Nacional do Zimpeto, mesmo para melhor reconhecimento do relvado, um pouco diferente do relvado da Arena Lalgy, ainda que ambos sejam naturais.

Assim, os “touros” realizaram duas sessões de treinos no Estádio Nacional do Zimpeto, nomeadamente esta quarta e quinta-feira, devendo realizar mais um, esta sexta-feira, sempre à mesma hora, 19h00, ficando a noite de sábado reservada para o treino oficial e de adaptação do Al-Masry, à hora do jogo, 21h00.

 

Jogo às 21h00 por conta das manifestações

Incomum em jogos de futebol no nosso país, a Black Bull vai receber o Al-Masry no domingo, no Estádio Nacional do Zimpeto, às 21h00, um horário não habitual, porquanto nenhum jogo do Moçambola foi disputado à luz artificial nos últimos três anos. Os jogos da selecção nacional de futebol, os Mambas, têm sido às 18h00.

Este novo horário prende-se com questões de segurança, dada a prevalência das manifestações pós-eleitorais na capital do país e na Matola, em particular.

O facto é que, jogando no horário inicial, 15h00, nesta fase das manifestações convocadas por Venâncio Mondlane para reivindicar os resultados das eleições de 9 de Outubro passado, haveria muitas dificuldades para os clubes e os adeptos chegarem ao local do jogo devido à paralisação de viaturas.

A confirmação do novo horário do jogo da Black Bulls diante do Al-Masry foi feita pelo director-desportivo da colectividade, Dino Dulá, e visa dar oportunidade aos moçambicanos de se deslocarem ao Zimpeto para acompanharem de perto as peripécias desta partida de grande importância para os “touros”.

Sabe-se, porém, que o Egipto procurou informações sobre a situação pós-eleitoral que se vive no país, através da sua embaixada em Maputo, o que mostra a preocupação que tem em relação à possibilidade de  realização ou não do jogo.

Caso as condições não permitam ou os egípcios se sintam ameaçados e sem condições de jogar, a CAF poderá anular o jogo e atribuir derrota aos “touros”, para além da multa correspondente e outras sanções, tendo em conta que no domingo há outro jogo, no mesmo palco, diante do Enyimba da Nigéria.

+ LIDAS

Siga nos

Galeria