O chefe do exército do Sudão pediu, ontem, ao Secretário-geral da ONU, que demita o representante especial das Nações Unidas no país. Abdel Fattah al-Burhan afirma que Volker Perthes não tem sido eficaz na promoção dos interesses do Sudão.
Durante uma conferência de imprensa em Cartum, capital do Sudão, Abdel Fattah al-Burhan, chefe do exército sudanês, expressou a sua insatisfação em relação à actuação do actual representante da Organização das Nações Unidas no país e solicitou a sua demissão.O também presidente do Conselho Soberano de Transição do Sudão afirmou que o diplomata não tem sido eficaz na promoção dos interesses do Sudão.
Para o líder do exército sudanês, o representante especial da ONU tornou-se uma fonte de más influências.
O general Al Burhan detalha que Volker Perthes deu uma impressão negativa do papel e da imparcialidade da organização internacional e desinformou nos seus relatórios, ao alegar que havia um consenso sobre o acordo-quadro.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, diz-se chocado com o pedido de que devia substituir o representante especial das Nações Unidas no Sudão.
A Heineken Moçambique vai levar a cabo uma iniciativa, no próximo dia 10 de Junho, na qual os amantes de futebol vão viver as grandes emoções da final da Liga dos Campeões Europeus entre Manchester City e Inter da Itália.
É já no próximo sábado, dia 10 de Junho, que se disputa no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, Turquia, a grande final da Liga dos Campeões Europeus na sua edição 2022–2023. Manchester City e Inter da Itália disputam o tão almejado troféu, conhecido como “orelhuda”. Em Moçambique, os adeptos do futebol estarão seguramente atentos a esta partida e vão acompanhá-la atentamente, no epílogo de nove meses de grandes emoções.
A “Heineken”, patrocinadora oficial da competição, vai proporcionar um momento ímpar aos adeptos que vão acompanhar a finalíssima no Centro Cultural Franco-Moçambicano. “Queremos, através desta iniciativa, proporcionar um momento especial aos amantes de futebol e, em particular, da Liga dos Campeões da UEFA, uma competição de verdadeira paixão. O nosso propósito é aproximar a competição das pessoas que vivem a magia do futebol. A final é um evento de dimensão mundial e nós queremos que os amantes desta prova vivam este sonho com emoção e paixão”, refere Filipa Neves, directora de Marketing da Heineken Moçambique, num comunicado enviado ao “O País”.
A final vai poder ser acompanhada, segundo a nota, noutras cidades do país no quadro de uma iniciativa lançada pela multinacional sediada nos Países Baixos. Em 2022, a Heineken contemplou Moçambique no périplo realizado com a taça da Liga dos Campeões. Aquando da chegada do troféu a Maputo, Clarence Seedorf apresentou o troféu aos moçambicanos.
O polaco Szymon Marciniak vai arbitrar a final da Liga dos Campeões. Marciniak dirigiu oito partidas da “Champions League” nesta temporada, incluindo a segunda mão da meia-final entre o City e o Real Madrid. Esta será a sua primeira final da Liga dos Campeões como árbitro, depois de ter marcado presença como quarto árbitro em 2018. Marciniak será auxiliado pelos compatriotas Paweł Sokolnicki e Tomasz Listkiewicz. O quarto árbitro, Istvan Kovacs, é da Roménia. A função de VAR foi atribuída a Tomasz Kwiatkowski, também da Polónia, sendo que será auxiliado pelo compatriota Bartosz Frankowski e por Marco Fritz, da Alemanha.
BURNA BOY E ANITA ACTUAM NA FINAL
A UEFA anunciou que a cantora brasileira Anitta será um dos grandes atractivos da abertura da final da Liga dos Campeões. Anitta vai-se apresentar ao lado do cantor nigeriano Burna Boy. Anitta já se apresentou em duas grandes decisões de futebol. Em 2019, a cantora abriu a final da Copa Libertadores entre Flamengo e River Plate, em Lima, no Peru. Dois anos depois, ela fez “show” em Montevidéu, no Uruguai, antes de Palmeiras e Flamengo disputarem o jogo decisivo
A referida embarcação estava atracada desde Junho de 2018 no Porto de Pesca de Quelimane e afundou na madrugada da última sexta-feira. Ainda não se sabe as reais causas do sucedido. No entanto, estando atracada há mais de cinco anos, suspeita-se que se tenham aberto fugas, através das quais entrou a água que terá causado o afundamento.
Uma outra narrativa para explicar o fenómeno, apontada por um responsável da embarcação em causa, é que, com a passagem do ciclone tropical Freddy, devido à força do vento, a embarcação terá batido várias vezes nas barreiras da descida do cais, o que originou danos avultados na mesma. Na mesma sequência, as cordas que protegiam o barco ter-se-ão deteriorado, fazendo com que a embarcação perdesse a estabilidade necessária.
Ao nível local, para retirar o barco das águas dos Bons Sinais, onde está localizado o Porto de Pesca, ainda não foram tomadas medidas para a remoção do aparelho. Todavia, o jornal O País apurou que uma equipa já foi despachada para Quelimane, como forma de aferir a situação e trabalhar para a remoção do barco das águas.
Quando o barco atracou há cinco anos, pagavam-se perto de 30 mil Meticais mensais de despesas portuárias. Contudo, o Porto de Pesca aumentou o preço para 60 mil Meticais.
Tendo em conta que a embarcação não estava a funcionar, a empresa proprietária viu-se incapacitada de pagar, por isso, desde 2019 a esta parte, não fez nem um pagamento, e o caso está em tribunal.
O Porto de Pesca de Quelimane conta com apenas um cais, com a capacidade de atracar 20 barcos. No entanto, com a situação em causa, o nível de barcos que deviam entrar fica reduzido.
Mais de 2,8 milhões de usuários das redes de telefonia móvel estão insatisfeitos com a qualidade das chamadas telefónicas. De um total de 12 500,000 usuários inquiridos pelo Instituto Nacional de Estatísticas, apenas seis milhões têm acesso aos serviços de internet devido a limitações financeiras.
As informações constam do inquérito produzido em 2022 sobre utilizadores de telefonia móvel, apresentado, hoje, pelo Instituto Nacional das Telecomunicações de Moçambique, após ter sido produzido pelo Instituto Nacional de Estatísticas.
Dos problemas apontados por mais de 12 milhões de subscritores ouvidos, a qualidade das chamadas telefónicas era uma das maiores preocupações.
“É preciso reduzir a quantidade de queda de chamadas, porque, quando falamos de qualidade de serviços, nos referimos à confiabilidade, acessibilidade, capacidade de estabelecer uma chamada e esta não cair; e baixar um conteúdo via internet no tempo desejado”, disse Tuaha Mote, presidente do Conselho de Administração do INCM.
Segundo Mote, o estudo aponta ainda que o acesso à internet continua deficitário no país, sobretudo nas zonas recônditas.
“O custo de vida, o poder de compra dos moçambicanos é baixo. Ao nível da SADC, nós somos o quinto país com acesso à internet mais baixo, mas isso não significa que o acesso à mesma é barato, principalmente quando comparado ao poder de compra dos moçambicanos.”
Sobre a rede de telefonia móvel mais usada, o estudo revela que a Movitel lidera as estatísticas, em cerca de 56,8%, seguida da Vodacom com 42% e Tmcel com 1,2%.
O inquérito sobre utilizadores de telefonia móvel abrangeu pessoas com idade igual ou superior a 16 anos, em todo o país.
Em Moçambique, há, neste momento, 26 mil hectares de mangais destruídos e são perdidos, anualmente, mais de 200 mil hectares de floresta devido à acção humana. Para reverter o cenário, a empresa Blue Forest vai investir cerca de mil milhões de Meticais para o replantio de mangais em Sofala e Zambézia.
O desflorestamento ocorre por todo o país, motivado pela procura de terra para agricultura, extracção de lenha e carvão.
As províncias de Sofala, Zambézia, Nampula e Maputo são as que mais preocupam. A directora nacional para a Área das Alterações Climáticas no Ministério da Terra e Ambiente, Jadwiga Massinga, disse, esta quinta-feira, na Cidade de Maputo, que há 17 projectos do sector privado que estão a ser analisados e que vão contribuir para a reposição das florestas.
“Os projectos estão a ser analisados no Ministério, são 17 entidades; esperamos que esses projectos contribuam para minimizar o problema de devastação de mangais que está a preocupar-nos.”
A Cidade de Maputo acolheu, esta quinta-feira, o segundo encontro sobre carbono azul promovido pela empresa Blue Forest. A firma vai investir cerca de mil milhões de Meticais para o replantio de mangais nas províncias de Sofala e Zambézia.
“As actividades vão envolver mais de 100 mil comunidades dos 10 distritos das províncias de Sofala e Zambézia. Para os próximos cinco anos, as actividades vão envolver acréscimo de meios de subsistência para as comunidades e o plantio de mangais”, disse Vahid Fotuhi, responsável da empresa Blue Forest.
O projecto de replantio de mangais vai também apoiar as comunidades rurais em fontes alternativas de renda, bem como de energia, para que deixem de abater espécies florestais.
O Torneio de Abertura, primeira prova oficial da época, roda este fim-de-semana a 2.ª e 3.ª jornadas da competição ao nível dos seniores masculinos e femininos.
A retoma do basquetebol na capital do país, semana passada, abriu espaço para que os atletas voltem a fazer o que mais gostam: jogar. Mais: conferir jogos nas pernas a potenciais atletas convocáveis para as selecções nacionais que, entre Julho e Agosto, terão compromissos no “Afrocan” e “Afrobasket” em Angola e Ruanda, respectivamente.
E a maratona de jogos prossegue este fim-de-semana com uma dupla jornada. Hoje, sexta-feira, às 18h00, no pavilhão d’ A Politécnica, a equipa da casa mede forças com o Ferroviário, num duelo entre equipas que se estrearam na prova com vitórias. As “locomotivas”, comandadas por Nasir “Nelito” Salé, impuseram-se no confronto com o Costa do Sol, vencendo por 70-40. Já o conjunto de Hélio de Sousa (A Politécnica) derrotou o Desportivo Maputo por 59-25. No mesmo recinto, às 19h45, a Universidade Pedagógica trava argumentos com a A Politécnica, isto em desafio inserido na 1ª jornada.
Na baixa da cidade de Maputo, precisamente no pavilhão do Maxaquene, a formação “B” “tricolor” terá pela frente às Águias Especiais quando forem 18h00.
Às 19h45, o Ferroviário de Maputo “A”, que saiu derrotado na estreia pelo Costa do Sol, procura a primeira vitória na prova diante do Desportivo Maputo ao nível dos seniores masculinos.
No pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane, o Costa do Sol joga com o Ferroviário “B” em seniores femininos, às 18h00, e, depois, será a vez das equipas masculinas do Costa do Sol (A e sub-20) medirem forças.
O campo do Ferroviário de Maputo será palco, às 18h00, dos jogos Desportivo vs Lázio (seniores femininos) e Ferroviário “B” vs Aeroporto em seniores masculinos, às 19h45. A prova prossegue, sábado, com a realização da 3ª jornada da competição.
Para além dos jogos da alta competição, as camadas de formação estarão também em acção nos diversos recintos que acolhem o Torneio de Abertura.
Entretanto, a Comissão de Gestão da Associação de Basquetebol da Cidade de Maputo (ABCM) promove, este sábado, na sua sede social, um curso de árbitros e oficiais de mesa.
O Alto-comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos condenou os insultos discriminatórios proferidos contra o futebolista Vinícius Júnior e pediu aos organizadores de eventos desportivos que implementem “estratégias para evitar o racismo no desporto”.
“Os insultos contra Vinícius Júnior mostram a influência do racismo no desporto. Peço aos organizadores de eventos que usem estratégias para o evitar e erradicar”, afirmou Volker Tur, citado pela imprensa internacional.
O responsável da ONU considerou que, para erradicar a discriminação racial, “é essencial começar por ouvir as pessoas afrodescendentes e envolvê-las, dando passos reais para responder às suas principais preocupações”.
Turk garantiu que a estrutura que dirige está disponível para dar “às federações desportivas um guia sobre aplicação de políticas de direitos humanos, luta contra a estigmatização, racismo e discriminação da comunidade LGBTQ+”.
O alto-comissário da ONU estabeleceu uma relação entre os insultos ao avançado brasileiro e o homicídio de George Floyd, ocorrido há cerca de três anos nos Estados Unidos, após um acto de violência policial.
“Está claro que não se conseguirá resolver o problema da brutalidade policial contra afrodescendentes se não se conseguir ligar com o problema mais amplo das manifestações sistemáticas de racismo que ‘inundam’ as nossas vidas”, disse Tur.
No domingo, durante o jogo com o Valência, o jovem avançado brasileiro do Real Madrid foi, mais uma vez, alvo de insultos racistas por parte de alguns adeptos, que motivaram reacções de vários quadrantes, nomeadamente do Presidente do Brasil, Lula da Silva, e do líder da FIFA, Gianni Infantino.
Nos últimos meses, Vinícius tem sido alvo de vários insultos racistas e, no final de Janeiro, foi o protagonista de um episódio que levou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a enviar uma carta às entidades que regem o futebol (FIFA, UEFA e CONMEBOL) a solicitar medidas concretas para punir os comportamentos racistas e aumentar a consciencialização sobre o tema.
Os insultos a Vinícius no Estádio Mestalla, no jogo entre Valencia e Real Madrid, levaram a Liga espanhola de futebol a anunciar que vai solicitar, formalmente, nos próximos dias, alterações à legislação contra a violência, o racismo, a xenofobia e a intolerância no desporto, na sequência dos insultos racistas ao brasileiro que pedir a alteração da lei contra a violência e o racismo no desporto.
VALÊNCIA INDIGNADO COM FECHO DE BANCADA DE ONDE VIERAM INSULTOS A VINÍCIOS JR.
O Valencia emitiu um comunicado a manifestar o seu “total desacordo e indignação” pela “injusta e desproporcionada sanção” imposta pelo Comité de Competição da Federação Espanhola de Futebol, que ordenou o fecho parcial das bancadas do estádio Mestalla por cinco encontros, após os insultos ao brasileiro Vinicius Júnior durante o último jogo com o Real Madrid.
O clube ‘che’ explica que, nesta decisão, o referido comité “manifesta provas que contradizem o que dizem a Polícia e a LaLiga”, acrescentando que não teve acesso às mesmas.
“O Valencia condenou, condena e condenará da forma mais enérgica qualquer acto de racismo ou violência. Estes comportamentos não têm lugar no futebol nem na sociedade e continuaremos a trabalhar de forma contundente para erradicar este flagelo. Por isso, o Valencia está a colaborar com a Polícia e com todas as autoridades pertinentes para esclarecer os acontecimentos do passado domingo. Além disso, aplicámos a pior sanção possível, com a expulsão vitalícia do nosso estádio dos adeptos que a Polícia identificou pelos seus comportamentos racistas”, explica o mesmo comunicado.
E não termina por aí. Ainda de acordo com o comunicado, “por isso, consideramos que penalizar e privar todos os adeptos que não estiveram implicados nestes lamentáveis incidentes é uma medida totalmente desproporcionada, injusta e sem precedentes, contra a qual lutaremos”
Para finalizar, o Valencia afiançou que pretende “recorrer até à última instância” contra o fecho da bancada.
Depois de acolher o circuito regional de vólei de praia, no passado fim-de-semana, prova ganha pelas duplas moçambicanas, a vila municipal de Vilankulo diz-se pronta para acolher a fase zonal de qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Tanto a Federação Moçambicana de Voleibol como o Conselho Municipal de Vilankulo apresentaram esse desejo, como forma de engrandecer o nome do país e prover o turismo local.
A disputa da segunda etapa do segundo circuito regional de vólei de praia, na Arena de Vilankulo, Inhambane, abriu portas para mais uma prova internacional do vólei das areias.
É que a Federação Moçambicana de Voleibol aventa a possibilidade de concorrer para sediar a fase de qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 naquele ponto do país, como forma de aproveitar, não só o apoio do público, mas o conhecimento que os atletas nacionais tem das temperaturas, para além de que poderia entrar com mais atletas nesta disputa.
A Federação Moçambicana da modalidade assume o desejo de acolher a prova qualificativa para a região austral de África, que vai decorrer em Novembro, até porque o sucesso da segunda etapa do segundo circuito, realizado no fim-de-semana passado naquele ponto do país, permite.
“Estou muito feliz, primeiro, por ter feito história ao tirar o voleibol de praia da nossa catedral em Maputo para Vilankulo, o que aconteceu pela primeira vez, e pelos resultados, que foram muito satisfatórios”, começou por dizer Mohamed Valá, presidente da Federação Moçambicana de Voleibol.
Valá acrescentou ainda que “vimos as valências existentes e o que podemos melhorar, visto que é nosso desejo que a nossa cidade acolha a qualificação zonal para os Jogos Olímpicos de Paris em Novembro. É já um dado adquirido que será em Vilankulo”.
Esta foi a segunda vez em que Vilankulo acolheu uma competição internacional de provas disputadas nas areias, depois de ter sido a sede do Campeonato Africano das Nações de Futebol de Praia, em Setembro do ano passado.
De acordo com William Tuzine, presidente do Conselho Municipal de Vilankulo, a prova ora terminada do regional de vólei de praia foi um sucesso, não só em termos de resultados, mas também de organização, o que satisfaz. “Tivemos este desafio de acolher o Circuito da Zona VI e a prova correu muito bem. Tivemos o presente de ver Moçambique a ser campeão da prova e a ocupar os três lugares do pódio nos masculinos. Este é um feito de salutar e, para nós, tem um sabor ainda mais especial por ter acontecido nesta urbe”, disse Tuzine.
Por isso, o governo municipal mostra-se confiante em mais provas de gabarito para a vila, mostrando-se aberto a acolher mais competições. “Queremos continuar a receber mais competições. Em Novembro, teremos, a princípio, mais uma prova de voleibol de praia e até lá vamos criar melhores condições para que a cidade receba mais eventos internacionais”, disse o presidente do Conselho Municipal de Vilankulo.
Recorde-se que o empreendimento foi erguido pela Federação Moçambicana de Futebol, com apoios dos governos central, provincial e municipal, bem como de parceiros, para acolher o CAN de Futebol de Praia, prova ganha pelo Senegal, com Moçambique a terminar em quarto lugar.
O principal objectivo na realização de eventos em Vilankulo é, em parte, promover o turismo local além-fronteiras.
MOÇAMBIQUE PARTICIPA NOS “NACIONAIS” DE ESWATINI COM 15 ATLETAS
Atletas moçambicanos voltam a disputar provas internacionais em atletismo, depois de terem estado nos Campeonatos Africanos de sub-18 e sub-20, na Zâmbia. Desta vez, vão tomar parte dos campeonatos nacionais de atletismo no vizinho eSwatini, levando um total de 15 atletas, de diferentes especialidades.
De acordo com a nota da Federação Moçambicana de Atletismo, esta participação é em resposta a um convite formulado pela congénere daquele país vizinho, que pretende ver reforçados os laços desportivos com o nosso país, através do atletismo.
“Com este evento, a FMA pretende melhorar as performances dos atletas, com vista à qualificação para Campeonatos Mundiais de Juniores, Jogos Africanos e Jogos Olímpicos”, referenciou a nota da Federação Moçambicana de Atletismo na sua página das redes sociais.
Para as provas internacionais em alusão, o organismo que gere o atletismo pretende chegar com o maior número de atletas para poder lutar pelas medalhas, nas várias especialidades.
A delegação moçambicana parte esta sexta-feira e é composta por cerca de 25 elementos, sendo chefiada pelo presidente da Associação Provincial de Atletismo de Niassa, Luís Jone, integrando ainda treinadores e 15 atletas, dos quais dez para provas de masculinos e os restantes cinco para provas de femininos.
Assim, para as provas masculinas, a Federação Moçambicana de Atletismo leva para eSwatini os seguintes atletas: Anésio Pereira (100m), Domingos Nazareno (5000m e 10000m), Alex Macuácua (1500m), Alcino Hulahe (100m), Edson Francisco Deve (200m), Badrudino Come (200m), Elves Fumo (200m), Nelson Victorino (400m), Barroso Pereira (lançamento de dardo) e Marcos Sábado Tembe (salto em altura).
Para provas de femininos, seguem para o país vizinho as atletas Amélia Pinga (triplo salto), Rita Muchate (400m), Cecília Guambe (100mb e 400mb), Elizabeth Guambe (400m) e Ana Faz Bem (100m), que têm a missão de se preparar para as provas internacionais, mas também melhorar a sua performance e, se possível, conquistar medalhas para o país.
De recordar que, na sua última participação em provas internacionais, Moçambique esteve representado por 14 atletas nos Africanos de sub-18 e sub-20, na Zâmbia, onde conquistou uma medalha de prata.
Os campeonatos nacionais de eSwatini terão vão decorrer este sábado, dia 27 de Maio, no Mavuso Sports Center.
O líder da Renamo, Ossufo Momade, pede a intervenção da Igreja Católica para que convença o Governo a evitar a fraude nos pleitos eleitorais que se avizinham, a começar pelo recenseamento eleitoral.
Ossufo Momade reuniu-se, hoje, com os líderes da Igreja Católica para uma conversa, porque, segundo disse, o seu partido está preocupado com os ilícitos eleitorais que já estão a decorrer neste momento e que podem ser o prenúncio de fraude nas eleições de Outubro, como o recenseamento de pessoas não elegíveis, fora das horas normais, e o roubo dos computadores.
“A igreja tem um papel importante na sociedade; há uma necessidade de ela fazer algum trabalho para convencer a parte governamental que está a provocar esta situação a parar com isso, porque não é culpa do brigadista. O que está a acontecer é a mando de alguém”, afirmou.
O líder da Renamo deu exemplo dos membros da Comissão Política da Frelimo que estão em todas as províncias a trabalhar, mas que nunca reportam problemas, pelo contrário “sempre dizem que está tudo bem, quando, na verdade, não está e estamos todos a ver isso”, por isso Momade reforçou a necessidade de a igreja intervir, pois, caso não aconteça e a situação se prolongue até às eleições, o seu partido pode voltar a pegar nas armas e não é essa a intenção.
Segundo o Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Maputo, Dom Tonito Muanamona, a preocupação da igreja é fazer com que a paz, através da oração, não seja uma utopia ou uma letra morta, por isso de tudo vai fazer para que o processo corra da melhor forma possível.
“Nós, como igreja, apontamos como solução os caminhos para a preservação daquele que é um dom muito importante, que é a preservação da paz”, explicou o bispo e acrescentou que “esse é o grande desafio manter a paz que recebemos de Deus e que está nas nossas mãos que está no coração de cada um de nós”.
Esses caminhos, conforme detalhou Muanamona, são o diálogo e a união de forças para a busca de soluções pacíficas, que vão ao encontro dos anseios do povo.
O líder da Renamo reagiu, também, aos pronunciamentos do Presidente da República, em Nova Iorque, de que termina em Junho próximo o processo de DDR com o encerramento da última base, em Gorongosa, na província de Sofala.
Segundo Momade, só há condições para avançar se as pensões forem garantidas: “O Presidente da República diz que já tem dinheiro e que depois de a base ser encerrada vai pagar. Por que eu tenho que criar problemas?! Eu tenho que confiar no que está a dizer e não disse isso ao Ossufo Momade, disse ao mundo e aos moçambicanos. Se ele não cumprir, os moçambicanos vão cobrar, mas o que queremos neste momento é desmobilizar”.
Momade reagiu, ainda, à ameaça de greve por parte dos profissionais de saúde, tendo dito que o Governo está a ignorar as preocupações da classe e que quem vai sofrer é o povo, pois ainda não se pronunciou ou tentou acalmar a classe.
“Nyusi é um irresponsável, não respeita o seu próprio povo. Se tivesse noção do que vai acontecer amanhã, devia ter dito alguma coisa em relação à comunicação. Vamos ter consequências negativas. Hoje que os profissionais de saúde estão nos hospitais, já temos problemas e, se não estiverem, o que vai acontecer?” indagou Momade para concluir.
Tina Turner, cantora americana considerada a rainha do rock n’ roll, morreu aos 83 anos. A morte foi confirmada pelo assessor dela esta quarta-feira. A causa da morte não foi divulgada, mas ela morreu “após uma longa doença” na sua casa na Suíça.
A cantora de sucessos como “What’s Love Got to Do with It” e “We Don’t Need Another Hero (Thunderdome)” lançou-se em carreira solo nos anos 1980. Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007, fizeram sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
Anna Mae Bullock nasceu em uma família pobre dos Estados Unidos. Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais e cantou em boates para se sustentar.
Numa das apresentações, conheceu Ike Turner com a banda The Kings of Rhythm. Anna Mae pediu para ser backing vocal e em pouco tempo se tornou uma das vozes principais. Ike e ela decidiram formar uma dupla e, após se casarem, ela adoptou o nome artístico Tina Turner. Ao lado do marido, Tina dominou o cenário da música soul nos anos 60 e 70.
Na vida pessoal, o casamento foi marcado por brigas e escândalos. Alcoólatra e dependente de drogas, Ike culpava Tina pelo declínio da dupla, a agredia, humilhava e traía. Ela apareceu em público diversas vezes com o olho roxo ou com o lábio inchado. Depois de 18 anos, ela cansou-se das agressões e decidiu abandonar o marido. Na justiça, propôs abrir mão de todo o património em troca de poder manter o sobrenome Turner.
Tina recomeçou do zero. Sem dinheiro, morou com uma amiga e abriu shows para outros grupos famosos, como os Bee Gees. Para voltar ao cenário musical, apostou no rock, influenciada pelos Rolling Stones e por David Bowie. Adoptou também um novo estilo, com roupas ousadas e cabelos loiros espetados.
Em 1984, lançou o álbum ‘Private dancer’. O hit ‘Whats love gotta do with it’ teve ascensão meteórica e ajudou Tina a vender mais de dez milhões de cópias em todo o mundo. O título de rainha do rock surgiu aos 45 anos. Ela exibia as belas pernas, cantava e dançava sem perder o fôlego, levando a multidão ao êxtase.
Em 1986, lançou a biografia ‘Eu, Tina: a história da minha vida’, que conta a trajectória profissional e pessoal com o ex-marido, além de revelar as constantes agressões. O livro virou filme em 1993, estrelado por Angela Basset e Laurence Fishburne. Ike morreu em 2007.
O álbum seguinte foi ‘Break every rule’, com o qual Tina fez a maior turnê de sua carreira. Foram 14 meses viajando. Um show dessa turnê no Brasil entrou para o livro dos recordes: a cantora reuniu nada menos que 184 mil pessoas numa única apresentação no Maracanã. O show foi transmitido ao vivo para todo o mundo.
No início dos anos 90, lançou a música ‘The best’, que chegou a ser tema de alguns atletas. Um deles foi Ayrton Senna, que subiu no palco ao lado de Tina durante uma apresentação.
Os trabalhos de Tina Turner não ficaram restritos à música. Ela estrou-se nos cinemas em 1975 no filme ‘Tommy’. Dez anos depois, fez outro sucesso: ‘Mad Max – Além da cúpula do trovão’. Ela foi responsável também pelo tema da longa-metragem, que dominou as paradas de sucesso. A cantora gravou a trilha de muitas outras produções, incluindo ‘007 contra Golden Eye’.
O sucesso da música fez com que Tina Turner, então com 56 anos, lançasse um novo álbum, ‘Wildest dreams’. No fim da década de 90, lançou o nono álbum da carreira solo e anunciou a aposentadoria dos palcos. ‘Twenty four seven’ teve apenas dois hits, mas o clima de despedida atraiu milhões para os shows.
Em 2008, para marcar os 50 anos dos prémios Grammy, fez uma apresentação histórica. Além de cantar os seus grandes sucessos, fez um dueto com a cantora pop Beyoncé. Aos 73 anos, Tina Turner superou Meryl Streep e foi a mulher mais velha a estampar a capa da revista Vogue. A cantora vivia há duas décadas com o marido, Erwin Bach, na Suíça. No ano passado, renunciou à cidadania americana e ganhou nacionalidade suíça.
Poucos artistas igualaram tantos números: oito Grammys e 100 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. A rainha do rock chega aos 75 anos sem previsão de novos lançamentos, mas deixa a certeza de que conquistou o mundo com uma das vozes mais marcantes da música. E, para muitos, ela é simplesmente a melhor.
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