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Ucrânia reivindica ataque à Crimeia 

As autoridades portuárias de Sebastopol, base da frota russa do Mar Negro, suspenderam, hoje, o transporte marítimo após um novo ataque com mísseis realizado pelo

Ucrânia reivindica ataque à Crimeia 

As autoridades portuárias de Sebastopol, base da frota russa do Mar Negro, suspenderam, hoje, o transporte marítimo após um novo ataque com mísseis realizado pelo

Um incêndio numa fábrica de bolas de golfe no sul de Taiwan causou pelo menos cinco mortos e mais de uma centena de feridos, estando ainda cinco pessoas desaparecidas.
Oincêndio começou na sexta-feira à noite na fábrica na região de Pingtung e durou toda a noite. As autoridades deram conta de que os socorristas ainda estão à procura de quatro trabalhadores da fábrica e de um bombeiro, que permanecem desaparecidos.

Mais de 100 pessoas foram levadas para o hospital com ferimentos.

A causa do incêndio está a ser investigada, afirmou o magistrado local Chou Chun-mi, numa publicação na rede social Facebook.

Mais uma vez, o Papa Francisco fez um apelo em defesa da África. Esta quarta-feira, o sumo pontífice disse que o colonialismo “não é coisa do passado” e apelou ao fim do “sufocamento de África”, porque o continente “não é uma mina para explorar nem uma terra para pilhar”.

“Na África tão querida, hoje dilacerada por numerosos conflitos, depois do político, desencadeou-se um colonialismo económico, igualmente escravizante”, acrescentou o Papa, durante a audiência geral realizada na Praça de São Pedro perante milhares de pessoas.

Segundo o Notícias ao Minuto , Francisco denunciou o “drama perante o qual o mundo economicamente mais avançada fecha muitas vezes os olhos, os ouvidos e a boca”, e recordou, a este respeito,

O apelo que fez no discurso que dirigiu às autoridades durante a sua viagem a Kinshasa, a 31 de Janeiro de 2023: “Parem de sufocar a África: não é uma mina a explorar nem uma terra a pilhar”.

No início dessa viagem à RDC, Francisco apelou a que a África fosse “protagonista do seu próprio destino”.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aterrou na noite desta quinta-feira no aeroporto de Otava, no Canadá, onde foi recebido pelo primeiro-Ministro, Justin Trudeau. É a primeira visita ao país desde o início da guerra.

A chegada de Zelensky à capital do Canadá tinha sido anunciada pelo primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, numa mensagem que divulgou através da conta oficial na rede social X (antigo Twitter).

Segundo um comunicado do gabinete do primeiro-ministro canadiano, citado pela imprensa internacional,  Zelensky vai discursar no parlamento de Otava e desloca-se a Toronto onde vai reunir-se com representantes do sector privado para promover o investimento na reconstrução da Ucrânia, país invadido pela Rússia.

Zelensky vai também participar num encontro com a comunidade ucraniana no Canadá.

Nos Estados Unidos, onde decorre a 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas,  Zelensky reuniu-se com o presidente Joe Biden e líderes do Congresso.

O Governo do Marrocos anunciou ontem um orçamento de cerca de 11 mil milhões de euros destinados à reconstrução, realojamento e desenvolvimento socioeconómico das zonas afectadas pelo terramoto, que atingiu o país no início de Setembro.

De acordo com um comunicado de imprensa, citado pelo Notícias ao Minuto, a quantia prevista pelas autoridades deverá beneficiar 4,2 milhões de habitantes num período de cinco anos.

“O programa diz respeito em particular ao realojamento das pessoas afectadas, à reconstrução de habitações e à reabilitação de infraestruturas”, especificou a nota, publicada no final de uma reunião presidida pelo monarca Mohammed VI.

Além disso, o programa também vai permitir a “abertura e modernização dos territórios” e pretende encorajar a “actividade económica” nestas regiões largamente desfavorecidas.Desde o sismo, os sobreviventes foram colocados em acampamentos, onde vivem com a ajuda das autoridades e de voluntários.

O número de desalojados resultantes do terramoto ainda é desconhecido. Segundo o mais recente balanço oficial, quase 3.000 pessoas morreram e mais de 5.600 ficaram feridas no terramoto que atingiu a província, loca

O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, anunciou que é candidato a um quarto mandato nas eleições de Agosto de 2024, pretendendo prolongar as duas décadas à frente do país.

“Estou satisfeito com a confiança que os ruandeses demonstraram em mim. Servirei enquanto puder. Sim, sou de facto candidato”, disse o Presidente, citado pela DW.

Antecipando-se às críticas internacionais, nomeadamente do Ocidente, Kagame afirmou: “Pessoalmente, não sei quais são os seus valores [do Ocidente]. O que é a democracia? Será que o Ocidente dita aos outros o que devem fazer? Se eles não respeitam os seus próprios valores [democráticos], porque é que os havemos de ouvir?”.

Para Kagame, tentar transferir a democracia para os outros é, por si só, uma violação das normas democráticas. “As pessoas devem ser independentes e ter uma plataforma para fazer o que querem fazer”.

Kagame tornou-se o homem forte do país após o genocídio de 1994, que matou entre 800.000 a um milhão de pessoas, e consolidou o seu domínio seis anos mais tarde, com o início do seu primeiro mandato presidencial.

Foi reeleito, com mais de 90% dos votos, em todas as eleições que se seguiram, a última em 2017, e em 2015, Kagame alterou a Constituição ao ponto de lhe permitir, em teoria, permanecer no poder até 2034, se o povo assim o decidir. 

O Burkina Faso aprovou, esta terça-feira, uma lei que autoriza o envio de um contingente militar por três meses para o vizinho Níger, ameaçado de intervenção armada após um golpe de Estado.

Proposta pelo Governo de transição, a lei foi aprovada por unanimidade pelos 71 membros da assembleia e prevê o envio de um contingente militar por três meses renováveis.

A lei estabelece um quadro jurídico para o envio de um contingente militar do Burkina Faso para o Níger, cuja missão é prestar assistência militar à República do Níger, em caso de uma intervencao externa, mas também para lutar contra o terrorismo.

De acordo com o ministro da Defesa do Burkina Faso, a adopção da lei permitirá ao Burkina Faso dispor de pontos de apoio no Níger para lutar contra os grupos terroristas, que muitas vezes se refugiam no país.

O Burkina Faso, Níger e o Mali partilham a chamada “zona das três fronteiras”, onde os grupos extremistas realizam frequentemente ataques.

Os três países, governados por regimes militares, assinaram uma carta em Bamako, no sábado, estabelecendo uma aliança de defesa colectiva e assistência mútua.

O Níger está ameaçado de intervenção militar pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que exige a restauração da ordem constitucional, após um golpe de Estado que derrubou o Presidente eleito Mohamed Bazoum a 26 de Julho.

Os africanos já não estão disponíveis para suportar o custo do desenvolvimento dos países ocidentais, afirmou o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na 78.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, que decorre esta semana em Nova Iorque.

“África aquece mais do que qualquer outro continente, 17 dos 20 piores pontos em termos de aquecimento global estão em África; somos os menos responsáveis pelo aquecimento global, mas somos os que carregamos o maior fardo”, disse o chefe de Estado sul-africano.

“Séculos depois dos escravos, décadas depois da exploração colonial, as pessoas do continente africano continuam a suportar o custo da industrialização do norte e do desenvolvimento das nações mais ricas, mas esse é um preço que os africanos já não estão disponíveis para pagar”, acrescentou  Ramaphosa.

Na intervenção, o líder da nação mais industrializada da África subsaariana, citado pelo Notícias ao Minuto, lamentou que muitas nações do norte contém entre os seus activos a riqueza mineral que está debaixo do solo africano, e garantiu que esta riqueza “deve beneficiar os africanos”.

Ramaphosa defendeu também os direitos das mulheres e, salientando a maioria de homens presentes na assembleia, exclamou: “Onde estão as mulheres do mundo? Elas deviam estar aqui, nesta sala, numa posição de liderança”.

Na parte do discurso dedicada ao aquecimento global, um dos principais problemas enfrentados no continente, o chefe de Estado sul-africano vincou, ainda, que é preciso “mais apoio financeiro” e defendeu a necessidade de investir anualmente 500 mil milhões de dólares, quase 470 mil milhões de euros, na mitigação e adaptação às alterações climáticas no continente, sob pena de o mundo falhar os compromissos globais relativos ao ambiente.

Um forte terramoto de magnitude 6,0 na escala de Richter atingiu, esta terça-feira, a Ilha Sul da Nova Zelândia. O fenômeno que ocorreu a uma profundidade de 11 quilómetros foi registado às 09h14 locais e o seu epicentro ocorreu a 124 quilómetros a oeste de Christchurch, escreve o Notícias ao Minuto, que cita o website oficial do Governo do país.

Estes dados, segundo a fonte, foram avançados esta terça-feira pelo site Geonet do Governo neozelandês, que inicialmente indicou uma magnitude de 6.2.

A actividade sísmica na Nova Zelândia é frequente, devido ao seu posicionamento no chamado Anel de Fogo do Pacífico. Ainda na manhã de terça-feira foi registado um sismo de magnitude 2,7 na escala de Richter, 15 quilómetros a leste de Palmerston North.

Os dados divulgados pelo Unicef ​​e Banco Mundial,  revelam que as tendências globais de pobreza monetária infantil, indicam que o Malawi tem a quarta maior percentagem de crianças em pobreza extrema, depois de Madagáscar, Burundi, e Sudão do Sul, escreve a Rádio Moçambique.

A análise surge duas semanas depois de o Instituto Nacional de Estatística ter divulgado o Segundo Relatório do Índice de Pobreza Multidimensional, que revelou um declínio marginal na pobreza do país.

Entre os vizinhos do Malawi, a Zâmbia tem 66,7 por cento, a Tanzânia 48,6 por cento e o Zimbabwe 48 por cento.

De acordo com a análise, estima-se que 333 milhões de crianças em todo o mundo, ou uma em cada seis menores, vivem em extrema pobreza.

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