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O Papa Francisco reconheceu estar aliviado com a libertação de cinco reféns do Instituto dos Irmãos do Sagrado Coração no Haiti e pediu uma transição pacífica para restaurar a ordem naquele país.

As palavras de alívio de Francisco foram proferidas após a oração do Angelus, feita da janela do Palácio Apostólico, na cidade do Vaticano, em Roma, numa mensagem em que o chefe da Igreja Católica exortou ainda aos fiéis que rezem pelas “populações martirizadas pela guerra”, como na Ucrânia, Palestina, Israel, Sudão do Sul e Síria, que pediu para não esquecer.

O Papa, citado pela Lusa, pediu a libertação “o mais depressa possível, dos outros dois religiosos e de todos os que continuam sequestrados” no Haiti, “um país afectado por tanta violência, apelando a todos os actores políticos e sociais haitianos para que “os interesses próprios e se esforcem num espírito de solidariedade na procura do bem comum”.

O Papa pediu também que seja apoiada uma “transição pacífica” para que o Haiti, “com a ajuda da comunidade internacional, seja doptado de instituições sólidas, capazes de restaurar a ordem e a tranquilidade dos cidadãos”, escreve a Lusa.

No dia 10 de Março corrente, o Instituto dos Irmãos do Sagrado Coração anunciou a libertação de cinco reféns, incluindo quatro dos sete membros da comunidade escolar da Escola Jean XXIII, mantidos em cativeiros desde 23 de Fevereiro.

O Haiti está mergulhado, há semanas, numa onda de violência provocada por bandos armados que controlam grande parte do país, o que levou o primeiro-ministro, Ariel Henry, a anunciar que se demitirá assim que for formado um conselho de transição para nomear o seu sucessor e abrir caminho a eleições presidenciais.

Quando faltam pouco mais de 10 horas para o encerramento dos últimos centros de votação, a participação presencial nas eleições presidenciais russas já ultrapassou 61%.

Estes dados não incluem o voto eletrónico à distância, referindo-se apenas aos eleitores que se deslocaram às mesas de voto desde a sexta-feira, quando começou o processo eleitoral de três dias.

Segundo escreve a Lusa, no primeiro dia das eleições, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, votou remotamente a partir da sua residência de campo em Novo-Ogaryovo.

Putin concorre nestas eleições ao seu quinto mandato como Chefe de Estado da Rússia.

O Presidente russo, que enfrenta três candidatos e tem uma intenção de voto superior a 80%, segundo sondagens oficiais, poderá alcançar a sua maior vitória eleitoral desde que chegou ao poder em 2000.

O representante do partido Novo Povo, Vladislav Davankov, e o comunista Nikolai Kharitonov têm 6% de apoio entre os entrevistados nas sondagens. O ultranacionalista russo Leonid Slutski tem cerca de 5% de apoio do eleitorado.

A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional feita em 2020.

O líder da oposição no Senegal, Ousmane Sonko, disse hoje que o candidato presidencial que apoia, Bassirou Faye, vai ganhar a primeira volta das presidenciais de dia 24 de Março, caso não haja fraudes eleitorais.

No dia 24 de Março corrente, os senegaleses irão às urnas para escolher o seu próximo presidente.

A oposição mostra-se confiante na vitória, pois considera-se favorito.

O líder da oposição no Senegal, Ousmane Sonko, disse que o candidato presidencial que apoia, Bassirou Faye, vai ganhar a primeira volta das presidenciais, só se as eleições forem justas.

“Se as eleições correrem bem, não creio que tenhamos menos de 60%”, disse Sonko.

Apesar da confiança num bom resultado, Sonko apelou, ainda assim, ao povo senegalês para que se mantenha vigilante, especialmente porque circulam rumores de corrupção.

A Rússia realiza entre hoje e domingo eleições presidenciais, nas quais é esperada a recondução de Vladimir Putin para um quinto mandato presidencial até 2030.

Segundo a Comissão Eleitoral Central, 112,3 milhões de eleitores são chamados a votar nos próximos três dias na Rússia e também nas regiões ocupadas na Ucrânia e na península ucraniana da Crimeia.

Esta é a primeira vez que as presidenciais russas se desenrolam em três dias, o que tem sido observado pelos analistas como um instrumento potencial de manipulação eleitoral, adicionando-se também a estreia da possibilidade de votação ‘online’ em 29 regiões e o aumento do risco de um controlo mais apertado através dos serviços de informações (FSB).

De acordo com a Lusa, as eleições são vistas como uma mera formalidade com um vencedor antecipado, tendo sido autorizadas apenas candidaturas classificadas como amigáveis em relação ao Kremlin (presidência): Nikolai Kharitonov, do Partido Comunista, Leonid Slutsky, do nacionalista Partido Liberal Democrata, e Vladislav Davankov, do Novo Partido Popular.

No dia 16 de Fevereiro, o mais conhecido líder da oposição russa, Alexei Navalny, cuja tentativa de concorrer contra Putin em 2018 foi rejeitada, morreu repentinamente na prisão em circunstâncias pouco claras, enquanto cumpria uma pena de 19 anos por acusações de extremismo.

Menos de uma semana depois, o Supremo Tribunal da Rússia rejeitou um recurso do opositor Boris Nadezhdin, que se manifesta abertamente contra a guerra na Ucrânia, após a deliberação da Comissão Eleitoral Central que recusou a sua candidatura por irregularidades processuais.

A própria candidatura de Putin está envolta numa teia de suspeição, após o Presidente russo ter sido acusado de violação da lei, ao avançar com a reforma constitucional para abrir caminho à sua reeleição por mais seis anos, escreve a Lusa.

Em 2018, Putin venceu na primeira volta com 77,7%, deixando a larga distância os outros candidatos, num acto eleitoral que teve uma participação registada de 67,54%, embora observadores e eleitores individuais tenham relatado violações generalizadas, incluindo enchimento de urnas e votações forçadas.

As Nações Unidas estão a reduzir a presença de pessoal não-essencial no Haiti devido à situação de segurança volátil no país. O anúncio foi feito pelo porta-voz da organização.

“Devido à situação de segurança volátil no Haiti e com base no resultado de um processo revisto de gestão de riscos de segurança, reduziremos a presença de pessoal não-essencial”, disse o gabinete do porta-voz em comunicado.

Contudo, a nota,  citada pela Lusa, sublinha que a ONU não sairá do país. “A ONU não vai sair do Haiti. Os colegas que realizam actividades que salvam vidas permanecerão no Haiti para continuar as operações. Continuamos a monitorizar a situação de perto”, reforça o comunicado.

A Organização Internacional para as Migrações divulgou que, em Fevereiro passado, houve o registo de  9.000 casos de migrantes haitianos “retornados à força de países vizinhos”, sendo que 95% vieram da República Dominicana.

Por outro lado, o porta-voz da ONU pediu mais uma vez à comunidade internacional que actue rapidamente para resolver a crise no país e apelou para que não seja delegada toda a responsabilidade para o Quénia, um país que se comprometeu a liderar uma futura força multinacional para apoiar a polícia haitiana.

Os combates entre as Forças Armadas da RDC (FARDC), apoiadas pelas milícias Wazalendo (patriotas na língua Suaíle) e o M23, alegadamente apoiado pelo Ruanda, intensificaram-se, nas últimas semanas, no Leste da República Democrática do Congo (RDC).

Os últimos combates agravaram a crise humanitária, resultando em mais de 100 mil pessoas deslocadas e levantam receios de o conflito assumir dimensão regional. Não é a primeira vez que os dois lados, mais concretamente as FARDC e o M23, se enfrentam, na medida em que desde que aquele último foi criado, pouco depois do fracasso dos Acordos do dia 23 de Março de 2009, variadas vezes ocorreram enfrentamentos armados. Mas desta vez há algumas particularidades que configuram um contexto diferente dos anteriores, aparentemente semelhantes, como o crescimento de evidências que apontam o envolvimento do Ruanda, as iniciativas de paz, com o Roteiro de Luanda e as diligências de Nairobi.

Todos estes instrumentos, em consonância com o legado de conversações que visavam o aquartelamento, desarmamento e reintegração dos membros do M23 nas FARDC, culminaram com a necessidade da “imposição da paz”, porque o M23 não anuiu aos entendimentos que as lideranças regionais chegaram. Algumas fontes apontam o ano de 2004, outras 2006 como o da criação do “Movimento de 23 de Março”, mas sabe-se que foi no último que o chamado Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP), o embrião do M23, deu a “cara” no Kivu Norte como o prolongamento das reivindicações sociais, políticas e depois militares das populações congolesas rwandófonas. De acordo com o Wikipedia, sobre o tema “Congrés National pour la Défense du Peuple” que “antes do cessar-fogo de Agosto de 2007, o general Laurent Nkunda tinha rompido com o Governo congolês, enquanto líder dos soldados banyamulengues (congoleses ruandófonos), que pertenciam à então Associação Congolesa para a Democracia e passou a atacar, seguramente em nome do Ruanda, as fileiras das forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), estacionadas na RDC”.

Os anos seguintes, 2008 e 2009, foram de diligências, envolvendo o Governo da RDC, o CNDP e as milícias Mai Mai, que culminaram com a “Conferência de Paz de Goma” e o famoso acordo de paz assinado a 23 de Março de 2009, que nunca foi honrado pelos signatários e do qual se originou o movimento que passou a designar-se em função do dia e mês da assinatura.

O ex-presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, alcançou, na terça-feira, o número de delegados suficientes para garantir a nomeação para as eleições presidenciais de Novembro, ao vencer as primárias Republicanas na Geórgia, Mississippi, Washington e Havai.

Trump, de 77 anos, era o único candidato Republicano depois de Nikki Haley ter desistido na semana passada.

Segundo escreve a Lusa, para ser designado como candidato oficial do Partido Republicano, o empresário tinha de conquistar pelo menos 1.215 delegados para a nomeação oficial na convenção republicana, de 15 a 18 de julho em Milwaukee (centro-norte).

Trump, que chegou à noite eleitoral de terça-feira com 1.078 delegados, começou por obter 49 delegados na Geórgia e 28 no Mississippi. Horas mais tarde, venceu as primárias no estado de Washington e garantiu a esmagadora maioria dos 43 delegados, ainda antes da decisão no Havai.

Também o Presidente dos EUA, Joe Biden, alcançou na terça-feira o número de mandatos suficiente para conseguir a nomeação pelo Partido Democrata para disputar as presidenciais em 05 de novembro.

Joe Biden conseguiu a nomeação depois de ganhar os delegados suficientes nas eleições primárias na Geórgia, que elevou o total para 1.968.

A nomeação vai ser oficializada na convenção dos democratas, em Chicago, entre 19 e 22 de Agosto.

Trump e Biden vão voltar a defrontar-se depois de o democrata ter vencido as presidenciais de 2020. O republicano recusou-se a reconhecer a derrota, alegando irregularidades que levaram apoiantes a invadir o Capitólio a 06 de janeiro de 2021.

O Presidente dos EUA Joe Biden e o expectável adversário republicano, Donald Trump, podem garantir já esta semana os delegados suficientes para se tornarem os presumíveis candidatos dos seus partidos e arrancar para uma campanha de oito meses.

Até o último domingo,Donald Trump precisava de mais 140 delegados dos 1.215 necessários para conquistar a indicação dos republicanos na convenção nacional do partido.

Isto pode ser ultrapassado esta terça-feira nas eleições primárias em quatro estados, nomeadamente Geórgia, Mississípi, Estado de Washington e Havai, onde há 161 delegados republicanos em Jogo.

Este escrutínio é também decisivo para o actual presidente americano, Joe Biden, que entra esta terça-feira com 102 delegados a menos dos 1.968 que precisa para obter a indicação democrata.

Sondagens, de acordo com a imprensa internacional, revelam que os dois pré-candidatos têm a possibilidade de conseguir garantir delegados suficientes para a indicação dos seus partidos.

A bandeira nacional da Suécia foi hasteada, esta segunda-feira, na sede da NATO, em Bruxelas. A cerimónia oficializou a adesão do país nórdico à Aliança Atlântica, depois de dois anos de negociações.

O secretário-geral da NATO e o primeiro-ministro sueco participaram na cerimónia do içar da bandeira na sede da Aliança Atlântica. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, deu as boas-vindas ao novo membro numa cerimónia que contou com o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, e na qual também participou a princesa Vitória, herdeira do trono da Suécia.

“Sem o vosso incansável apoio e empenho pessoal, não estaríamos aqui. Sei que teriam feito os mesmos esforços para qualquer país qualificado que se candidatasse à adesão. Mas se queriam que sentíssemos que éramos especiais, conseguiram-no”, disse Ulf Kristersson, citado pela Euronews.

A adesão da Suécia à NATO, desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, foi aprovada no final do mês passado pela Hungria que, tal como a Turquia, colocou obstáculos à adesão de Estocolmo.

A Suécia tornou-se, assim, no segundo novo membro da NATO desde o início da guerra na Ucrânia, em Fevereiro de 2022, depois de a Finlândia ter aderido à aliança em Abril do ano passado.

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