O País – A verdade como notícia

Sete pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante os recentes protestos antigovernamentais na capital do Togo, Lomé. Os dados preliminares foram divulgados por grupos cívicos, citados pela imprensa internacional.

Os protestos começaram na quinta-feira e teriam sido motivados por recentes reformas constitucionais, que poderiam consolidar o longo mandato do presidente Faure Gnassingbé.

Segundo African News, a Polícia disparou gás lacrimogéneo em vários bairros da capital de Togo,  Lomé, e, supostamente, usou cassetetes para espancar manifestantes, ferindo alguns, gravemente, de acordo com imagens partilhadas na internet.

Os participantes dos protestos exigem a saída do presidente do Togo, que está no poder há 20 anos, e a libertação de prisioneiros políticos.

O acesso à Internet em todo o país da África Ocidental foi restrito, com plataformas de mídia social a funcionar de forma intermitente.

O governo togolês ameaçou processar os organizadores dos protestos, alegadamente por serem parte de uma campanha de desinformação e ódio orquestrados do exterior.

 

O Partido Aliança Democrática (DA) diz que não vai tolerar corrupção do ANC no executivo sul africano. Por isso, vai, nesta terça-feira, apresentar acusações criminais contra a Ministra da Educação Superior da África do Sul, Nobuhle Nkabane, por mentir ao Parlamento.

Em um texto publicado na página web da DA, o partido condena o facto do Presidente “não tomar nenhuma medida contra a corrupção do ANC no executivo”, e garantiu usar “todos meios possíveis” para o combater. 

“Amanhã, terça-feira, 1º de julho de 2025, antes do debate orçamentário do Ministro do Ensino Superior no NCOP, o DA apresentará acusações criminais contra o Ministro Nobuhle Nkabane por mentir ao Parlamento”, lê-se no comunicado publicado na página web da DA.

A acusação será liderada pela presidente do Conselho Federal do DA, Helen Zille , pelo vice-chefe do DA, Baxolile Nodada MP , e pelo porta-voz nacional do DA, Karabo Khakhau MP.

Pelo menos sete pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas durante os recentes protestos antigovernamentais na capital do Togo, Lomé, de acordo com dados preliminares fornecidos por grupos cívicos no domingo.

Os protestos foram motivados pelas recentes reformas constitucionais que poderiam consolidar o longo mandato do presidente Faure Gnassingbé. 

Segundo African News, a Polícia disparou gás lacrimogéneo em vários bairros de Lomé e supostamente usou cassetetes para espancar manifestantes, ferindo alguns gravemente, de acordo com imagens que parecem ser do local.

O acesso à Internet em todo o país da África Ocidental foi restrito, com plataformas de mídia social a funcionar de forma intermitente.

A Rússia diz que o ritmo das negociações para resolver a guerra na Ucrânia depende da posição de Kiev, da eficácia da mediação dos Estados Unidos e da situação no terreno.

Nesta segunda-feira, a Rússia lançou a responsabilidade de se chegar a um acordo nas negociações para resolver a guerra na Ucrânia a Kiev e aos Estados Unidos da América.

 O porta-voz do Kremlin, citado pela imprensa internacional, declarou que o ritmo das negociações para resolver a guerra na Ucrânia depende da posição da Ucrânia, da eficácia da mediação dos Estados Unidos e da situação no terreno.

Sem explicar o que exactamente espera de Kiev ou dos EUA, o Kremlin reiterou que o fim do conflito depende também da eficácia dos esforços de mediação de Washington.

Numa altura em que não há data para a próxima ronda de negociações, a Rússia, que já controla cerca de um quinto da Ucrânia, continua a avançar gradualmente, ganhando terreno nas últimas semanas no sudeste da Ucrânia e intensificando os ataques aéreos em todo o país.

 

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, apelou aos países desenvolvidos para duplicarem os recursos destinados ao financiamento ao desenvolvimento, que tem um défice de quatro biliões de dólares.

António Guterres afirmou que o financiamento ao desenvolvimento está a afogar-se e apelou, por isso, para que os países desenvolvidos dupliquem os recursos destinados ao financiamento que, actualmente, tem um défice de quatro biliões de dólares.

O secretário-geral da Organização das Nações falava, esta segunda-feira, na abertura da quarta Conferência Internacional para o Desenvolvimento da ONU, em Sevilha, Espanha, onde estão reunidos representantes de 192 dos 193 países da organização, incluindo mais de 60 chefes de Estado e de Governo.

Guterres realçou que a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável está em perigo e dois terços das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão atrasados.

“Alcançá-los requer uma inversão de mais de quatro biliões de dólares por ano. Não é só uma crise de números, mas de pessoas que passam fome ou crianças sem acesso às vacinas ou à educação. Estamos aqui em Sevilha para mudar o rumo”, disse Guterres citado por RTP.

O secretário-geral da ONU considerou também essencial mudar o sistema mundial da dívida pública, que considerou insustentável, injusto e inacessível para os países em desenvolvimento, sendo um bloqueio ao crescimento sustentável.

Os Estados Unidos da América, que cortaram a ajuda ao desenvolvimento desde que Donald Trump voltou à Presidência do país, em Janeiro, é o único país ausente em Sevilha.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o seu país está a coordenar, com os seus parceiros europeus, possíveis sanções contra o Irão, que descreveu como “um dos regimes mais brutais do mundo”.

Também estamos a alinhar totalmente o pacote de sanções europeias contra o regime iraniano, que inclui inúmeros indivíduos, empresas e entidades envolvidos não apenas na produção militar e em esquemas terroristas externos contra países vizinhos na região, mas também na repressão interna dentro do próprio Irão”, escreveu o Presidente ucraniano na sua conta do X.

Volodymyr Zelensky descreveu o Irão como “um dos regimes mais brutais do mundo”, acrescentando que “as sanções globais contra a Rússia devem agora ser uma das principais prioridades, visto que são uma ferramenta real para limitar as capacidades e o potencial estratégico da Rússia”.

O Governo iraniano pediu à ONU que reconheça Israel e os Estados Unidos como responsáveis pela guerra de 12 dias contra o Irão, que terminou com um cessar-fogo em 24 de Junho.

Esta reivindicação foi feita numa carta dirigida, hoje, ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres.

“Solicitamos formalmente ao Conselho de Segurança que reconheça o regime israelita e os Estados Unidos como os iniciadores do acto de agressão e que reconheça a sua responsabilidade subsequente, incluindo o pagamento de indemnizações e reparações”, escreveu na carta o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, citado pela RTP.

A 13 de Junho, Israel lançou um ataque contra o território iraniano, partindo do princípio de que a república islâmica estava prestes a fabricar uma arma nuclear, uma alegação negada muitas vezes pelo Governo iraniano, que lançou um contra-ataque contra o solo israelita.

Israel reconheceu ter sido atingido por mais de 50 ataques com mísseis iranianos, que causaram um total de 28 mortes, mas a real extensão dos danos é muito difícil de avaliar devido às restrições impostas à imprensa pela censura militar, escreveu a RTP.

No Irão, os ataques israelitas mataram pelo menos 627 civis e feriram cerca de 4 900, de acordo com um balanço oficial.

Os Estados Unidos acabaram por se juntar aos ataques israelitas, com bombardeamentos de instalações nucleares, antes de acabarem por mediar um cessar-fogo após 12 dias de conflito.

O Papa Leão XIV alertou, hoje, para a importância de “sair do perigo de uma fé cansativa e estatística” e apelou a igreja para que se abra as mudanças e procure novos caminhos de evangelização.

Na Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, padroeiros de Roma, o Papa presidiu a missa na Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano, onde fez um novo apelo à unidade da Igreja.

Leão XIV advertiu que “sempre existe o risco de cair na rotina, no ritualismo, em esquemas pastorais que se repetem sem se renovar e sem captar os desafios do presente”.

Por isso, exortou a Igreja a deixar-se “interrogar pelos acontecimentos, pelos encontros e pelas situações concretas das comunidades, a procurar novos caminhos para a evangelização a partir dos problemas e das perguntas levantadas pelos irmãos e irmãs na fé”.

Salientou ainda que, se os cristãos não se querem reduzir “a uma herança do passado, como tantas vezes” alertou o Papa Francisco, “é importante sair do perigo de uma fé cansada e estática”.

Aos membros da igreja greco-católica ucraniana que também assistiram à missa, o Papa pediu “que o Senhor conceda a paz ao seu povo”.

A Aliança Democrática decidiu abandonar com efeitos imediatos o diálogo nacional, projecto do presidente Cyril Ramaphosa. A nova polémica, que estremece o governo de coligação entre DA e ANC, foi causada pela demissão de um ministro da DA pelo presidente sul africano.

A tensão começou quando o presidente Cyril Ramaphosa demitiu um vice-ministro do Comércio indicado pela Aliança Democrática devido a uma viagem não autorizada aos Estados Unidos sem a aprovação da presidência.

A DA respondeu com um pedido a Ramaphosa para demitir em 48 horas três ministros do ANC que enfrentam acusações de corrupção, mas a presidência rejeitou os apelos e disse que os “ultimatos” não incomodariam o presidente, o que para a DA, é sinal de hipocrisia.

Por essa razão, a DA diz que não vê sentido em continuar a dialogar com um governo. Aliás diz que o diálogo será um desperdício de tempo e dinheiro.

As duas forças políticas mantêm diferenças ideológicas acentuadas, apesar de continuarem juntas no governo,  num passado recente entraram em conflito sobre o orçamento e as políticas destinadas a dar poder à maioria negra da África do Sul.

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