A única certeza do Ministério dos Transportes e Comunicações é sobre a rota Maputo–Durban, onde viaturas de matrícula moçambicana são incendiadas: ainda não é segura. O ministro de tutela, Mateus Magala, diz que os dois governos continuam a dialogar para encontrar uma solução definitiva.
Cerca de um mês depois do início da onda de incêndios de viaturas com matrícula moçambicana na África do Sul, na rota Maputo–Durban, os dois governos ainda não apresentaram soluções definitivas para o problema.
Para já, a certeza, de acordo com o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, é que ainda não há segurança na rota Maputo–Durban.
“Há corredores onde se viaja normalmente, mas naquele corredor, em específico, ainda há necessidade de se observar alguma atenção especial, porque ainda não conseguimos ter a certeza se a segurança, principalmente do lado do Governo sul-africano, está assegurada na sua totalidade”, disse.
Sem avançar prazos para solucionar o problema, Magala disse que os dois governos continuam a dialogar sobre o assunto.
“Estamos em constante debate de ideias com a contraparte para encontrarmos soluções definitivas”, explicou Magala.
No seio dos transportadores, o clima é de medo, tanto que já suspenderam viagens por duas vezes.
Enquanto a questão prevalece, o ministro aconselha os transportadores moçambicanos a continuarem a usar vias alternativas para chegar a Durban.
O escritor Valério Maunde vai lançar, esta quinta-feira, a partir das 17h30, no Camões – Centro Cultural Português, em Maputo, o livro “Ausência, intermitências e outras incompletudes”, que narra a história de amor de Daniel e Vanessa.
A história inicia de forma inesperada. “Esta narrativa nos traz o amor como pano de fundo, a traição, a amizade, o desgosto e as incertezas próprias da vida, deixando como reflexão que na vida nada é garantido, tudo pode mudar a qualquer momento, sem ou com a nossa participação. Porque afinal o amor está onde menos se espera e este é como uma planta, é preciso que se alimente diariamente”, lê-se na nota de imprensa.
Na história, Daniel (jornalista) e Vanessa (estudante de arquitetura) conhecem-se de forma inesperada, através do Facebook, numa dessas noites em que o Daniel não tinha muito que fazer. Contra todas as expectativas, a amizade evoluiu para algo mais pintado e dali para namoro. Facto que foi posto à prova, num contexto em que o mundo é abalado pela COVID-19 e em paralelo o terrorismo em Cabo Delgado, põe também o país à prova e mexe com o tecido social.
“Ausência, intermitências e outras incompletudes” (romance), é a segunda obra do escritor e professor Valério Maunde, depois de ter publicado “O Mar & Amar”, em 2020. “É um romance que nos leva a conhecer os lugares apaixonantes da cidade de Maputo, lugares icônicos como o Jardim dos Professores, o Jardim dos Namorados e o belíssimo e invejável Miradouro e nos coloca na posição de apreciadores das belezas desta metrópole. Pela mão do autor, descobrimos as formas mais belas de cortejar, à maneira clássica de amar, escrevendo cartas, bilhetes, recitando poemas e trocando livros. Daniel, jornalista, poeta, escritor e consumidor voraz de livros, que personagem principal do livro, é um alter ego de Valério Maunde, que também é um voraz consumidor de livros e também se diz poeta”, lê-se na nota de imprensa.
O livro “Ausência, intermitências e outras incompletudes” será apresentado por Virgília Ferrão, escritora e activista literária.
Valério Maunde é natural de Maputo. É professor de Língua Portuguesa, revisor linguístico-literário, guionista, investigador linguístico-literário e escritor. A sua bibliografia inclui narrativas de ficção, poesia, guiões de radionovelas, crónicas, publicadas regularmente no Jornal O País, e trabalhos académicos de investigação linguística e didática. A sua obra de estreia é uma colectânea de poemas intitulada ‘O Mar & Amar’ (2020). A nível nacional destaca-se a sua participação na antologia “No Cais do Amor” (Editora Kulera, 2022), e na obra de investigação científica “Português Moçambicano” (Alcance Editores, 2022). A nível internacional, tem textos dispersos em periódicos e revistas literárias digitais. Além da escrita, actua no activismo literário, sendo membro fundador e perpétuo do Círculo Acadêmico de Letras e Artes de Moçambique, membro correspondente da IdeiArte Cultura / África e Brasil, e membro correspondente do Movimento Literário Mapas do Confinamento, que reúne autores de várias nacionalidades. Em 2022, criou o canal Cais das Letras no YouTube, um espaço virtual de lançamento, encontro e convivência de escritores e poetas.
A Associação Kulemba realiza, às 18 horas desta quinta-feira, na Livraria Fundza, Cidade da Beira, uma sessão de conversa subordinada ao tema “A arte de escrever e a função do texto”. A iniciativa, que se insere no mês da mulher, vai juntar no mesmo painel a escritora Argentina Banze e a jornalista Benícia Faiane.
Segundo a nota de imprensa da Kulemba, ao longo de aproximadamente 90 minutos, as duas oradoras vão partilhar as suas experiências e percepções sobre como concebem e projectam a escrita enquanto recurso importante no diálogo com o leitor.
Em primeiro lugar, na sua intervenção, Argentina Banze vai, essencialmente, basear-se na actividade de escrita criativa sem ignorar as lições de Direito, sua área de formação.
Argentina Banze é autora de Insiste em ignorar-me, livro lançado ano passado pela Editorial Fundza. Segundo afirma, “Sempre viu a escrita como uma forma de terapia: a poderosa forma de curar e solucionar problemas através das palavras”. O seu gosto pela escrita é representado pelo texto de Fernando Pessoa, que diz: Se escrevo o que sinto, é porque assim diminuo a febre de sentir. Portanto, partindo do que a escrita significa para si, a autora irá revelar o que, na sua percepção, constitui a “função do texto”.
Em segundo lugar, Benícia Faiane fará do texto jornalístico o ponto de partida da sua intervenção, ora partilhando experiências inerentes à produção de matérias televisivas, ora referindo-se à arte de escrever textos radiofónicos. De igual modo, porque a repórter tem contacto com os livros desde pequena, inspirada pela sua mãe, professora de profissão, a intervenção de Benícia Faiane também irá consistir numa reflexão sobre o texto literário, até porque a jornalista tem textos inéditos (prosa e poesia) e a literatura está presente no seu quotidiano.
A sessão de conversa sobre “A arte de escrever e a função do texto” será moderada pelo docente universitário Dércio Chiemo.
Argentina Alfredo Banze nasceu na Província de Inhambane. É formada em Direito pela Universidade Zambeze. É advogada estagiária, voluntária no TEDx Beira. Exerceu docência universitária no curso de Direito e estreou-se em livro com Insiste em ignorar-me (Fundza, 2022).
Benícia Télisma Gomes Faiane nasceu na Província de Inhambane. É licenciada em Ciências da Comunicação, pela Universidade Zambeze. Também tem uma licenciatura em Ciências Políticas e Relações Internacionais. É jornalista da Rádio Moçambique.
Moçambique, Angola e Guiné-Bissau cometeram execuções extrajudiciais, prisão arbitrária de cidadãos e tratamento desumano protagonizado por agentes de segurança em 2022. A conclusão é do relatório anual do Departamento de Estado Americano sobre os direitos humanos.
A avaliação divulgada esta semana relata violações graves de liberdades fundamentais nos países africanos de língua portuguesa.
O relatório fala de detenção de presos políticos, ameaças e violência contra jornalistas, bem como condições cruéis e degradantes nas prisões, pondo em risco a vida dos reclusos.
Segundo o relatório, Moçambique registou, em 2022, decapitações, desaparecimento forçado de pessoas, violação, escravidão sexual e uso de crianças-soldados.
Neste caso, estas violações são atribuídas aos terroristas que actuam, sobretudo em Cabo Delgado.
O relatório aponta problemas graves de corrupção nos governos moçambicano, de Angola e Guiné-Bissau e, apesar de notar a criação de mecanismos para os combater, diz que a impunidade continua.
Cabo Verde é o único país africano de língua portuguesa que sai quase que imaculado no relatório, notando-se alguns abusos da polícia, mas sem a gravidade dos outros países.
No contexto mais vasto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Portugal tem uma avaliação semelhante à de Cabo Verde, mas Brasil e Timor-Leste são alvos de uma apreciação mais crítica, onde, de acordo com o documento, houve assassínios, tortura, tratamento cruel e degradante por parte do Governo.
Este relatório é elaborado anualmente, por exigência legal do Congresso norte-americano, e abrangeu 198 países.
Onze pessoas morreram na sequência do sismo que atingiu, na terça-feira, o Paquistão e o Afeganistão, informaram as autoridades dos dois países, citados pelo Notícias ao Minuto.
De acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), o terramoto teve uma magnitude de 6,5 na escala de Richter.
O epicentro do sismo, registado às 22h17 (hora local), situou-se a 40 quilómetros a sudeste de Jurm, no nordeste afegão, referiu o USGS.
O porta-voz dos serviços de emergência do Paquistão, Bilal Faizi, informou que mais de 100 pessoas foram levadas para hospitais na região do vale de Swat, na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do Paquistão, em estado de choque.
Faizi acrescentou que a maioria teve alta mais tarde do hospital. Nove pessoas morreram quando os telhados ruíram em várias partes do noroeste do Paquistão.
Dezenas de pessoas ficaram feridas no terramoto, também sentido junto à fronteira com o Tajiquistão. O sismo desencadeou aluimentos de terra em algumas das zonas montanhosas.
No Afeganistão, o porta-voz do Ministério da Saúde Pública nomeado pelos talibãs, Sharafat Zaman Amar, disse que pelo menos duas pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas.
Pais e encarregados de educação amotinaram-se na Escola Primária 11 de Novembro, na cidade da Beira, para exigir melhorias das condições. As aulas decorrem ao relento desde 2019, aquando da passagem do ciclone Idai.
Desde 2019, altura em que o ciclone Idai sacudiu a cidade da Beira, que os alunos da Escola Primária 11 de Novembro estudam em condições precárias.
A escola foi destruída por ventos fortes, o que desde então coloca os alunos expostos a intempéries. Sempre que chove não há aulas.
“Aqui nós costumámos sentar-nos no chão, não temos carteiras e, quando chove, molhamos, por isso temos que voltar para casa”, relatou um estudante daquela unidade de ensino.
Por causa da falta de salas de aula, a alternativa é a sombra das árvores e os pais e encarregados de educação disseram que já estão agastados.
“Esta escola não está em condições, as casas de banho estão péssimas… nem limpeza fazem. Estamos a sofrer, pedimos ajuda do Governo, principalmente agora que estamos na época chuvosa e as nossas crianças ficam vulneráveis à cólera e a outras doenças”, apelou Admira Samuel, encarregada de educação.
Apesar de várias promessas de reabilitação pelas autoridades locais, nada acontece e a degradação acentua-se a cada dia que passa.
As dificuldades de ensino-aprendizagem, devido às condições de degradação da escola, são também partilhadas pelos professores.
“Está muito difícil. Estamos nesta situação há mais de quatro anos desde a passagem do ciclone Idai. Tínhamos tendas e sacos, mas rasgaram-se e leccionamos ao relento, com as crianças sentadas no chão ”, lamentou Joaquina Muloi, professora.
No local, a nossa equipa de reportagem procurou ouvir o director da escola, mas o mesmo não se faz à instituição há uma semana, de acordo com os professores.
Alguns membros das organizações da sociedade civil, que participaram na marcha do último sábado, reagiram às declarações do vice-comandante da Polícia da República de Moçambique, dizendo que não gostaram do que ouviram e acusam Fernando Tsucana de “inventar factos”.
Horas depois de o Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique dar o seu posicionamento sobre o que se aconteceu na marcha, de sábado passado, em homenagem ao rapper Azagaia, alguns membros de organizações da sociedade civil reagiram aos pronunciamentos do vice-comandante da Polícia República de Moçambique, Fernando Tsucana.
A activista e influenciadora digital Cídia Chitsungo, de quem foi ideia de organizar a marcha, disse que não esperava que houvesse violência da parte da Polícia.
“Os fãs de Azagaia sabem muito bem que uma das coisas pelas quais ele lutava era o direito à manifestação. Não entendo por que razão em Moçambique as pessoas não podem manifestar livremente, só o termo ‘manifestação’ assusta, não deveria”, lamentou Cídia Chitsungo, activista e influenciadora digital.
A activista social Fátima Mimbire diz que esperava que o vice-comandante da Polícia da República de Moçambique se desculpasse e admitisse ter havido excesso de zelo na actuação da Polícia, durante a concentração de populares para a marcha de sábado.
“Nós estávamos na expectativa de ter autoridades humildes, que viessem reconhecer o excesso de zelo na sua parte e excesso de zelo. Nós estamos à espera que viessem pedir desculpas, que viessem dizer-nos que criaram uma comissão de inquérito, que vai averiguar os excessos de poder que foram feitos”, afirmou Fátima Mimbire, activista social.
Quitéria Guirengane vai além e diz que o Comando-Geral da Polícia da PRM inventou dados à volta dos factos.
“Nós pensámos que estivéssemos a lidar com a Polícia da República de Moçambique, mas percebemos que estamos a lidar com uma associação criminosa, porque só uma associação criminosa pode inventar factos e ela própria acreditar nesse factos e ir reportar, sem ter consumido substâncias psicotrópicas e álcool”, declarou Quitéria Guirengane.
O Presidente do Conselho Municipal da Beira, Albano Carige, que no último sábado também se juntou à marcha em homenagem a Azagaia, considerou as declarações do vice-comandante da PRM infelizes.
“Como moçambicano, estou completamente envergonhado porque o meu país está na Presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas saiu como um grande violador daquilo que é o direito de segurança da própria nação. Peçam desculpas ao povo moçambicano, digam que erraram e deveriam até ser processados para justificar aquele gasto todo em equipamento militar”, referiu o edil da Beira.
Nos tumultos do último de sábado, houve mais de 19 feridos a precisar de intervenção médica, incluindo menores que transitavam arredores, um óbito por confirmar, mais de 15 detidos, pelo menos duas residências com vidros partidos, pelo menos três viaturas com vidros destruídos; centenas de pessoas afectadas directamente por gás lacrimogéneo, incluindo no interior de transportes públicos, viaturas particulares e residências de menores e idosos.
A sociedade civil exige a responsabilização de actores que considerou infractores do direito constitucional a uma manifestação pacífica.
O Presidente da República efctua amanhã, uma visita de trabalho ao Tribunal Administrativo. Durante a visita, Filipe Nyusi irá escalar “áreas estratégicas” do Tribunal Administrativo para inteirar-se do seu funcionamento.
O Tribunal Administrativo é o órgão superior da hierarquia dos tribunais administrativos, fiscais e aduaneiros. Cabe a este órgão o controlo da legalidade dos actos administrativos e da aplicação das normas regulamentares emitidas pela Administração Pública, bem como a fiscalização da legalidade das despesas públicas e a respectiva efectivação da responsabilidade por infracção financeira.
O professor universitário e ensaísta, Francisco Noa, foi eleito, este mês, como sócio correspondente estrangeiro da Academia das Ciências de Lisboa. A eleição foi confirmada pelo presidente da instituição, José Luís Cardoso.
O plenário de sócios efectivos da Academia das Ciências de Lisboa, realizado no passado dia 7 deste mês, aprovou a eleição de Francisco Noa como sócio correspondente estrangeiro daquela instituição. Desse modo, segundo José Luís Cardoso, Presidente da Academia das Ciências de Lisboa, reconheceu-se a qualidade dos serviços académicos que o intelectual moçambicano tem prestado e pode vir a prestar em benefício do desenvolvimento cultural e científico, quer em Portugal, quer noutros cantos do mundo.
Enquanto para a Academia das Ciências de Lisboa será com grato prazer que irá acolher a presença e participação de Francisco Noa nas sessões públicas que promove, o académico entende a eleição como um reconhecimento pelo trabalho que tem desenvolvido, ao longo de todos estes anos, como ensaísta, pesquisador e professor de literatura.
Além da eleição ser algo que prestigiante, considerando a reputação da Academia das Ciências de Lisboa, na percepção do autor de Além do túnel – ensaios e travessias, trata-se de uma forte motivação para continuar a fazer o seu trabalho com a responsabilidade, rigor e entusiasmo de sempre.
A Academia das Ciências de Lisboa é uma das mais antigas instituições científicas de existência contínua em Portugal. Foi fundada a 24 de Dezembro de 1779, portanto, há 244 anos. Nos termos estatutários, entre várias actividades, compete à Academia das Ciências de Lisboa promover e incentivar a investigação científica, sempre que possível e necessário de forma interdisciplinar, e tornar públicos os resultados dessa investigação; estimular o enriquecimento e o estudo do pensamento, da literatura, da língua e demais formas de cultura nacional; colaborar em actividades de educação e ensino e fomentar a sua difusão e aperfeiçoamento; ou elaborar os pareceres que o Governo português e outros serviços solicitarem.
A Academia das Ciências de Lisboa é o órgão consultivo do Estado Português em matéria linguística, podendo ainda ser consultada em outras áreas científicas. Entre os membros da instituição, constam, na secção de Literatura e Estudos Literários, personalidades como Eugénio Lisboa, Manuel Alegre, Helder Macedo, Carlos Reis e António Lobo Antunes.
Além de Francisco Noa, entre cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), fazem parte da Academia das Ciências de Lisboa Graça Machel, Mia Couto, Jorge Ferrão, Teresa Maria Cruz e Silva, Lourenço do Rosário (Moçambique), Pepetela (Angola), Germano de Almeida (Cabo Verde), Inocência Mata (São Tomé e Príncipe) e Carlos Lopes (Guiné-Bissau).
O presidente da China, Xi Jinping, convidou Vladimir Putin a visitar a China ainda este ano. O convite terá sido feito no decorrer da actual visita do Chefe do Estado chinês a Moscovo, que decorre desde segunda-feira.
Esta é uma visita que reflete um “aprofundamento da amizade” entre os dois países.
A visita, com a duração de três dias, surge depois de Pequim ter já apresentado um plano de paz para a Ucrânia, composto por doze pontos. Apesar das suas fortes investidas no terreno, Putin mostrou-se disponível para discutir tal proposta.
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