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Pelo menos um moçambicano está entre as vítimas hospitalizadas depois de ter sido resgatado dos escombros do prédio que desabou no município de George, na província sul-africana do Cabo Ocidental.

A informação foi avançada por responsáveis de Gestão de Desastres de George, num contacto mantido na noite de ontem com as autoridades consulares de Moçambique na cidade do Cabo.

Em curso estão diligências para a confirmação de uma segunda vítima, também hospitalizada, que se presume ser moçambicana. No entanto, informações avançadas por líderes comunitários, familiares e amigos das vítimas, também num contacto com a Cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, indicam a existência de moçambicanos entre as vítimas mortais e entre os 39 trabalhadores que continuam entre os escombros.

Esta contradição dos dados das autoridades sul-africanas e dos familiares pode estar associada ao facto de muitos imigrantes ocultarem a sua real identidade, para conseguir emprego ou escapar de actos de xenofobia.

A polícia de George comprometeu-se a fornecer a lista de todas as vítimas. A Cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio, garante que a haver vítimas moçambicanas, vão receber apoio.

Dados actualizados apontam que, até as primeiras horas desta quinta-feira, o número de mortes deste incidente subiu para oito. Estes fazem parte do total de 37 trabalhadores que foram resgatados.

Dos que estão internados 14 estão em estado crítico.À entrada do quarto dia, as equipes de resgate continuam a vasculhar os escombros do prédio que colapsou, na tentativa de encontrar com vida os 38 trabalhadores ainda desaparecidos. O prédio de 5 andares desabou na última segunda-feira. As causas não são conhecidas.

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A Hidroeléctrica de Cahora Bassa vai pagar 55% dos seus lucros avaliados em 13 mil milhões de Meticais aos seus accionistas. O Estado moçambicano, maior accionista, irá receber 6,3 mil milhões de Meticais a 23 de Maio próximo.

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa registou lucros na ordem 13 Mil milhões de Meticais em 2023. A empresa decidiu, em Assembleia Geral Ordinária, distribuir 55% dos lucros aos seus accionistas, 35% efectuar reservas de investimento e 10% aos resultados transitados.

“A HCB irá pagar em dividendos cerca de 6,3 mil milhões de Meticais ao Estado moçambicano, accionista maioritário, e cerca de 297 milhões de Meticais aos individuais, empresas e instituições nacionais que passaram a fazer parte da estrutura accionista da Empresa após a oferta pública de venda realizada em 2019. O pagamento de dividendos ao Estado irá contribuir para a implementação dos planos de desenvolvimento socioeconómico de Moçambique”, lê-se no comunicado da HCB.

A HCB avança, também, que os dividendos serão pagos a 23 de Maio corrente.

Ademais, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, uma das maiores produtoras independentes de energia da região Austral de África, encerrou o ano de 2023, com um aumento de 12,36 por cento na produção de energia eléctrica, comparativamente ao ano anterior.

Além disso, a empresa avança que, no período em análise, o nível de armazenamento na albufeira esteve a 75% da sua capacidade útil, valor recomendado pelas normas de exploração da barragem e da albufeira no que concerne à segurança hidráulica operacional.

“Este armazenamento representa uma margem considerável da capacidade de encaixe da albufeira, face às eventuais afluências elevadas das barragens e outros tributários a montante, no pico da época chuvosa que acaba de iniciar”, revela a empresa.

A HCB sustenta, ainda, que o facto poderá permitir redução de possíveis impactos negativos nas zonas ribeirinhas dos distritos a jusante, tal como ocorreu no início de 2023, quando a barragem contribuiu para a mitigação de inundações nas regiões de Mutarara e Caia.

O Clube Ferroviário de Maputo emitiu uma nota de repúdio contra as arbitragens do Moçambola 2024. Os “locomotivas” de Maputo reclamaram de lances que consideram que prejudicaram a equipa e tiveram influência no resultado dos jogos efectuados.

É a primeira grande reclamação no Moçambola 2024 contra os árbitros de Elite da Comissão nacional de árbitros de futebol. Um lance do ataque do Ferroviário de Maputo diante do Baía de Pemba, no domingo passado, em que apita-se um pretexto fora-de-jogo, é o cerne da nota de repúdio do Ferroviario de Maputo enviado à CNAF.

Num jogo que teve um quarteto de arbitragem composto por Paulo Afito (da Comissão Provincial de Árbitros de Nampula), Nelsa Jeque e Macário Gaveto, como primeiro e segundo assistentes, respectivamente (ambos de Nampula), Chabane Wissu, quarto árbitro (de Cabo Delgado), Hamito Romão (Assessor dos Árbitros) e Saha Saíde (Delegado do Jogo), o primeiro assistente anulou o golo dos “locomotivas” de Maputo alegadamente porque Amâncio Canhemba estava em posição irregular, o que para a turma da capital do país é um lance normal.

O facto é que o avançado do Ferroviário de Maputo sai de uma posição regular para o golo, no entanto não houve a mesma percepção da equipa de arbitragem.

Mas não foi somente o golo anulado que consta da nota de repúdio dos “locomotivas” de Maputo. Estes reclamam o facto de não terem sido autorizados a fazerem as substituições a que tinham direito.

“Um erro gravíssimo de avaliação e de interpretação às leis do jogo, pois impediu a realização da substituição no terceiro momento conforme o previsto no comunicado oficial nr° 07/FMF/D/2024, transcrições sob a lei de jogo, lei 3 substituições”, anota a Nota de Repúdio para esclarecer o acontecido.

“O quarto árbitro e o Delegado do jogo, Chabane Wissu e Saha Saíde fizeram mea-culpa, alegando reconhecer o erro inicial que impediu a realização da substituição”, escreve o Ferroviário de Maputo na nota, denunciando ainda que “o Delegado do jogo apelou ao delegado do Ferroviário de Maputo para não reportar o episódio negativo ocorrido, em defesa da equipa de arbitragem”.

Outro lance que mereceu destaque na Nota de Repúdio é este, do golo sofrido diante do Costa do Sol, jogo que teve o ajuizamento de Celso Alvação, de Inhambane. O Ferroviário de Maputo considera que Ali Abudo entrou em pé em riste para ganhar a bola, antes do remate fatal.
O Ferroviário de Maputo considera que as actuações dos árbitros são para prejudicar a sua equipa e por isso pedem a intervenção de quem de direito para a reposição da verdade desportiva.

“Exigimos uma rápida intervenção de quem de direito e restantes autoridades desportivas afins a este assunto preocupante, para a reposição da verdade desportiva”, escreve o Ferroviário de Maputo e acrescenta que “a atitude duvidosa de alguns juízes supostamente bem qualificados, avaliados e controlados a cada jornada, manchar e descredibilizar toda uma prova nacional e importante para os seus actores, o povo e o Governo, apenas por falta de qualidade propositada no seu desempenho”.

Este é o primeiro caso reclamado por um clube do Moçambola que envolve os árbitros, que este ano foram seleccionados com rigor para fazerem parte do grupo de Elite.

Recorde-se que na primeira jornada, no jogo entre o Costa do Sol e a Black Bulls, houve, tambëm reclamações dos adeptos “canarinhos”, alegadamente porque o terceiro golo dos “touros”, em que a bola vai ao travessão, não terá ultrapassado a linha de golo, o que não teria dado a vitória à equipa visitante.

Uma situação que obrigou a retenção da equipa de arbitragem no espaço do ninho do “canário”, levando a que os mesmos fossem escoltados por mais de 70 membros da força policial e quatro viaturas policiais.

As autoridades consulares de Moçambique dizem que estão a fazer o acompanhamento do caso de colapso de um prédio que provocou a morte de sete trabalhadores, no município de George, na província sul-africana de Cabo Ocidental.
Numa verdadeira corrida contra o tempo, as equipas de emergência continuam no terreno, para retirar 39 trabalhadores que continuam entre os escombros.

Dados actualizados apontam que, até às primeiras horas de ontem, foram retirados 36 trabalhadores, incluindo os sete que perderam a vida. O trágico incidente foi registado na segunda-feira, quando estavam no local 75 trabalhadores.

A consulesa de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio, esteve no local do incidente, esta terça-feira, e diz ter recebido  garantias  das autoridades sul-africanas  de que as nacionalidades  das vítimas vão ser divulgadas.

Nas proximidades, estão dezenas de familiares dos trabalhadores ainda por resgatar, esperançosos de que os parentes  sejam retirados com vida.

Ivete Uqueio disse ter tido contacto com familiares de supostos trabalhadores moçambicanos presos entre os escombros do prédio que desabou.

No entanto, Ivete Uqueio diz que esta informação deve ser confrontada com os dados a serem fornecidos pelas autoridades sul-africanas.

O Presidente Cyril Ramaphosa já apresentou condolências às vítimas, desejou sucessos às equipas de resgate e quer que os investigadores cheguem, o mais rápido possível, às causas do trágico incidente.

A capital ucraniana, Kiev, sofreu um ataque de mísseis e drones que destruíram alvos militares e energéticos. O governo russo, confirmou em um comunicado, desta quarta-feira, a autoria e justificou, que trata-se de uma resposta contra os recentes ataques em seu território.

O documento de Moscovo foi divulgado depois de Kiev ter denunciado ataques “maciços” durante a noite à rede de energia, que provocaram seis feridos, com as autoridades ucranianas a alertarem para possíveis cortes de energia, face à situação “particularmente difícil” no país.

“O inimigo não desiste dos seus planos de privar os ucranianos de energia. Um novo ataque maciço à nossa indústria energética!”, citou o Notícias ao Minuto, o ministro da Energia da Ucrânia, German Galushchenko.

Galushchenko, concluiu que os ataques tiveram como alvo instalações de produção e transmissão de eletricidade nas regiões de Poltava (leste), Kirovograd (centro), Zaporijia (sul), Lviv, Ivano-Frankivsk e Vinnytsia (oeste).

A cidade de Kherson, no sul, também ficou “parcialmente privada de eletricidade” devido a “ataques inimigos”, disse o governador da região, Oleksandr Prokudin também mencionado pela mesma fonte.

E, de facto, Putin está a cuimprir suas ameaças de responder aos ataques do ocidente, ao que, há dois dias, o presidente russo anunciou exercícios nucleares russos nas proximidades da Ucránia.

 

Juízes voltam a queixar-se de intimidações, desvalorização da classe e perseguições por cumprirem a lei. Os magistrados reiteram, ainda, estar cansados de depender do Governo e clamam por independência financeira. Os pronunciamentos foram feitos hoje, no âmbito do Dia do Juiz Moçambicano.

A classe dos juízes decidiu homenagear o juiz da secção criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, Dinis Silica, assassinado a balas a 8 de Maio de 2014 – Dia do Juiz Moçambicano –, quando saía da sua casa para o local de trabalho.

“Não se compreende porque é que o assasinato de um juiz, até hoje, não se esclarece”, lamentou o vice-presidente da Associação Moçambicana de Juízes, Jafete Sigoto.

Os magistrados denunciam, também, ameaças e perseguições.

“O juiz não tem segurança em todo o país. Somos violados, os nossos bens são roubados… recentemente, tivemos um caso na Zambézia, em que até levaram um caixão para o tribunal. Tivemos uma colega em Cuamba, que sofreu um roubo em casa e muitos outros casos que nem são reportados à imprensa”, denunciou.

Os juízes exigem protecção, mas, acima de tudo, não querem depender do Governo para realizar o seu trabalho.

“Estamos a dizer que existem três órgãos de poder, a Assembleia da República, o Governo e os tribunais. Esses poderes devem funcionar de forma separada e interdependente. Por exemplo, o orçamento do judiciário é aprovado pela Assembleia da República, o que não faz sentido nenhum”, disse.

O Reino Unido vai devolver à Moçambique, cerca de 66 milhões de meticais de proveniência ilícita, depositados naquele país, por um cidadão moçambicano e antigo dirigente da Administração Nacional de Estradas. A devolução é fruto de um acordo assinado entre os dois países, esta terça-feira.

É o primeiro acordo de devolução de activos provenientes de actividades ilícitas, em território estrangeiro, assinado esta terça-feira, pelo vice-procurador-Geral da República de Moçambique, Alberto Paulo, e pelo procurador-geral da Ilha Britânica, Jersey Mark Temple KC.

Com o acordo, o Reino Unido vai devolver à Moçambique, 829.500 libras (oitocentos e vinte e nove mil e quinhentas libras), cerca de 66 milhões de Meticais.

Segundo um Comunicado da Procuradoria-Geral da República, o dinheiro foi depositado em 1996, por um cidadão moçambicano de nome Carlos Fragoso, um antigo dirigente da Administração Nacional de Estradas e tal valor era proveniente de pagamento de subornos.

Como justificação, Fragoso disse que o dinheiro era de poupanças dos seus rendimentos anteriores e procurava beneficiar a sua família no futuro, mas em 2013, o tribunal Real do Reino Unido descobriu que se tratava de uma mentira e que seus activos eram fruto de subornos pagos por empresas que queriam garantir contratos de construção, em Moçambique.

O acordo surge na sequência de um pedido do Procurador-Geral de Jersey para confiscar fundos.

“Na sequência da assistência prestada pelas autoridades moçambicanas, a Unidade de Crime Económico e Confisco do Departamento de Justiça utilizou as disposições da Lei de Confisco de Activos de 2018 para requerer, com êxito, o confisco dos fundos detidos pela instituição fiduciária”, lê-se no documento, que explica que a maior parte do dinheiro será utilizada pelas autoridades moçambicanas para combater a criminalidade financeira, nomeadamente no Gabinete Central de Recuperação de Activos, o Gabinete Central de Combate à Corrupção e no Gabinete de Gestão de Activos da República de Moçambique.

Os Estados Unidos da América suspenderam um carregamento de 3500 bombas a Israel, depois do ataque a Rafah, no sul da faixa de Gaza.

A suspensão do carregamento de bombas que tinham como destino Israel acontece depois de Israel não ter respondido às preocupações de Washington sobre a ofensiva em Rafah, sul da Faixa de Gaza, disse um dirigente governamental.

A Casa Branca está preocupada com o uso de explosivos de grande dimensão em área populosa. Entretanto, ainda não está definido se a entrega será feita em data posterior.

A Casa Branca começou a rever a futura transferência de armas para Israel em Abril, quando o governo de Netanyahu foi dando indicações cada vez mais claras da intenção de levar a cabo uma ofensiva militar em Rafah.

Israel não deu a devida ponderação às preocupações dos Estados Unidos sobre as necessidades humanitárias dos civis em Rafah, disse um alto funcionário norte-americano.

Um segundo funcionário da administração norte-americana, também sob anonimato e citado pelo Washington Post, disse que a medida servia para transmitir a Israel a seriedade das preocupações dos Estados Unidos sobre o impacto da operação militar em Rafah.

O Departamento de Estado norte-americano está também a examinar outras transferências de armas, incluindo a utilização de bombas de precisão, guiadas à distância.

Novo balanço das autoridades brasileiras indica que as inundações causadas por fortes chuvas no sul do Brasil, provocaram 96 pessoas, numa altura em que estão previstas novas tempestades.

De acordo com a Defesa Civil, para além das 96 pessoas vítimas mortais, as inundações no Brasil deixaram 131 pessoas desaparecidas e 362 feridas. As inundações já afectaram cerca de 1,5 milhões de pessoas, principalmente no estado do Rio Grande do Sul.

O anúncio de novas tempestades a partir de essa quarta-feira deixou as autoridades em alerta, e já estão a preparar medidas de contingência.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, são esperadas chuvas fortes nos próximos dias na região mais ao sul do estado do Rio Grande do Sul, e em toda área de fronteira com o Uruguai.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, apelou aos habitantes dos municípios já afetados e que poderão ser atingidos pelas chuvas que permanecem em abrigos.

O Rio Grande do Sul foi o estado brasileiro mais atingido, com pelo menos 95 mortos, enquanto o estado vizinho de Santa Catarina contabiliza uma vítima.

As autoridades estaduais relatam que cerca de 1,5 milhões de pessoas ressentem-se da falta de alimentos, remédios e serviços básicos como eletricidade e energia.

A 11ª Edição do Festival AZGO será marcada por diversas inovações em termos de programação e formato do evento. Pela primeira vez, o mais completo festival de artes de Moçambique apresenta AZGO CAMPING, um programa de acampamento que será implementado no Espaço Multidisciplinar de Cumbeza.

O Festival AZGO, que inaugura uma nova fase na sua história, instalando-se doravante no Município de Marracuene, bairro Cumbeza, pretende gerar novas experiências ao público moçambicano e não só, através de um programa de acampamento que oferece inúmeras vantagens aos campistas/festivaleiros.

De acordo com Renato Macuane, coordenador do Festival AZGO, “estamos a trabalhar a todo o gás para garantir que a zona de acampamento seja acolhedora e responda às expectativas da nossa vasta audiência. Desde que anunciámos este programa, temos recebido solicitações e questões que só revelam o nível de interesse do público por este novo programa do Festival AZGO”.

O Espaço Multidisciplinar de Cumbeza já está a ser preparado para acolher todo o tipo de tendas dos campistas, e já há uma equipa criada para dinamizar e orientar este recém-criado AZGO CAMPING.

“Entendemos que, como primeira edição desta iniciativa, devemos garantir todos os aspectos logísticos e de organização, de modo a conquistar a confiança de quem vai viver e conviver connosco durante pouco mais de dois dias de forma intensa”, acrescentou Renato Macuane.

Refira-se que a 11ª edição do AZGO mantém o orgulho de ser um festival africano e, por isso, o lema será, uma vez mais, “Afrofuturismo”. Aliás, o festival vai premiar o melhor traje africano.

O evento vai contar com a actuação Humberto Luís, Twenty Fingers, a diva do zouk Monique Seka (Costa do Marfim), Nelson e Tânia Chongo, Granmah, De Mthuda (África do Sul), Wazimbo, Bholodja (eSwatini) e Cheny wa Gune (Moçambique).

Os DJ Dilson e DJ V (Moçambique), entre outros convidados a serem anunciados nos próximos dias, vão animar ainda a grande festa do AZGO.

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