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Pelo menos um moçambicano está entre as vítimas hospitalizadas depois de ter sido resgatado dos escombros do prédio que desabou no município de George, na província sul-africana do Cabo Ocidental.

A informação foi avançada por responsáveis de Gestão de Desastres de George, num contacto mantido na noite de ontem com as autoridades consulares de Moçambique na cidade do Cabo.

Em curso estão diligências para a confirmação de uma segunda vítima, também hospitalizada, que se presume ser moçambicana. No entanto, informações avançadas por líderes comunitários, familiares e amigos das vítimas, também num contacto com a Cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, indicam a existência de moçambicanos entre as vítimas mortais e entre os 39 trabalhadores que continuam entre os escombros.

Esta contradição dos dados das autoridades sul-africanas e dos familiares pode estar associada ao facto de muitos imigrantes ocultarem a sua real identidade, para conseguir emprego ou escapar de actos de xenofobia.

A polícia de George comprometeu-se a fornecer a lista de todas as vítimas. A Cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio, garante que a haver vítimas moçambicanas, vão receber apoio.

Dados actualizados apontam que, até as primeiras horas desta quinta-feira, o número de mortes deste incidente subiu para oito. Estes fazem parte do total de 37 trabalhadores que foram resgatados.

Dos que estão internados 14 estão em estado crítico.À entrada do quarto dia, as equipes de resgate continuam a vasculhar os escombros do prédio que colapsou, na tentativa de encontrar com vida os 38 trabalhadores ainda desaparecidos. O prédio de 5 andares desabou na última segunda-feira. As causas não são conhecidas.

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O antigo presidente interino Mahamat Idriss Déby Itno venceu as presidenciais de 06 de Maio, no Chade, segundo anúncio oficial. O seu principal rival, Succès Masra, que era primeiro-ministro do antigo Governo, contestou o resultado que considera manipulado.

Segundo resultados preliminares anunciados pela Agência Nacional de Gestão Eleitoral (ANGE), antes do anúncio oficial a 21 de Maio próximo, o presidente de transição e líder da junta militar do país, Déby Itno, alcançou 61,03% dos votos, logo na primeira volta.

Dos dados apresentados, segue em segunda posição dos mais votados o antigo primeiro-ministro e líder da oposição, Succès Masra, com 18,53%.

Succès Masra foi o responsável pela primeira declaração sobre a suposta “ilegítima vitória de Déby” e considerou-a fruto de manipulações, pois, de acordo com a contagem paralela da sua equipa eleitoral, os cálculos davam-lhe uma vitória com maioria absoluta.

Nas suas redes sociais, Masra apelou aos seus apoiantes para que fizessem protestos pacíficos. “A todos os chadianos que votaram na mudança, que votaram em mim, digo: mobilizem-se pacificamente. Façam-no com calma, com o mesmo espírito de paz que demonstraram ao pensar no futuro que vamos construir juntos. Dêem testemunho do que viram durante estas eleições. Publiquem os testemunhos, as fotografias, os relatórios das assembleias de voto e os vídeos que comprovam a dimensão da vossa vitória”, escreveu.

Enquanto alguns contestavam o resultado, a pedido de apoiantes de Déby, os militares saíram à rua e dispararam tiros para o ar em N’Djamena, a capital do país, de onde o recém-anunciado chefe de Estado garantiu que será o Presidente de todos os chadianos.

O país exportador de petróleo, com cerca de 18 milhões de habitantes, nunca teve uma transferência de poder livre e justa, desde que se tornou independente em 1960, após décadas de domínio colonial francês.

 

O bebé do sexo masculino abandonado há mais de um mês numa mata, nos arredores da cidade de Quelimane, goza de boa saúde e aguarda por adopção no Hospital Central de Quelimane.

No berçário desta unidade sanitária, o recém-nascido recebeu o nome de Pascoal, mesmo nome do cidadão que o acompanhou ao hospital.
Segundo uma funcionária afecta ao berçário do Hospital Central de Quelimane, a criança goza de boa saúde e está com sinais vitais normais.
“O bebé  tem boa sucção e, por outro lado, apresenta bom desenvolvimento psicomotor para a sua idade. Neste momento, aguarda adopção de pessoas de boa vontade”, explicou.

O bebé tem uma idade estimada em um mês e meio, sendo que o seu peso é, agora, de 3,300 gramas.
Este é o primeiro caso de recém-nascido abandonado a dar entrada no Hospital Central de Quelimane desde a sua abertura em 2016.

O Ministério da Saúde (MISAU) garante que estão a funcionar em pleno todas as unidades sanitárias que se encontram nos distritos assolados pelo terrorismo.

É uma garantia dada, esta quarta-feira, pelo ministro da Saúde, Armindo Tiago, na abertura do quadragésimo nono Conselho Coordenador do Ministério da Saúde que decorre até esta sexta-feira em Nacala-a-Velha, na província de Nampula.

Armindo Tiago referiu que o Governo continua a criar mecanismos, de modo que as unidades sanitárias nas zonas assoladas pelas ameaças terroristas, em Cabo Delgado, continuem a prestar cuidados de saúde à população.

“Eu quero, aqui, como último Conselho Coordenador, dizer que, apesar dos desafios enormes que enfrentámos, podemos declarar, com algum gosto e com amor de nós próprios, que nenhuma unidade sanitária do nosso país se fechou devido a crises, à excepção do terrorismo”, garantiu Armindo Tiago.

O ministro da Saúde acrescentou que, “mais uma vez, quero convidar todos a usarmos da oportunidade de estarmos reunidos para aprofundar as discussões e conhecimentos sobre os principais desafios. Só assim poderemos definir soluções arrojadas para remover as barreiras que persistem na prestação de cuidados de saúde”, disse.

Armindo Tiago encorajou os profissionais do sector que trabalham em zonas assoladas pelo terrorismo a continuarem firmes, com o espírito patriótico e humanitário de salvar vidas.

Dez dos quinze quarteirões do bairro Magoanine “A” , na Cidade de Maputo, desapareceram em menos de dois anos devido às inundações. Há mais de 300 famílias que vivem nos centros de acomodação. Os moradores exigem solução para o problema. 

Já não é novidade que o bairro de Magoanine “A” é um dos mais críticos quando se fala de inundações na Cidade de Maputo.  São centenas de famílias que, depois de perderem os seus bens, devem também abandonar as suas casas para não viver na água. 

“Eu tenho um sonho, tu tens um sonho, nós temos um sonho de voltar a viver nas nossas casas”, disse Fernanda dos Santos, uma das moradoras do bairro de Magoanine “A”, que se lamentava pelo facto de viver numa casa arrendada há cerca de um ano, por conta da  água da chuva que inundou a sua casa.

Um bairro em risco de desaparecimento quando já se contabilizam pelo menos 10 quarteirões que foram literalmente abandonados devido a inundações permanentes, de um total de 15 afectados, tal como referiu Chimene Matusse, um dos moradores do bairro.

“De 2021 a esta parte, são promessas e promessas e, quanto mais o tempo passa, a zona fica cada vez mais pequena. Só ficamos com uma parte e se voltar a chover, todo este bairro vai desaparecer porque será engolido”.

Os moradores dos 5 quarteirões continuam a clamar por soluções para viabilizar a passagem das águas, antes que o pior aconteça. “Nós não queremos mais promessas, estamos cansados de promessas, até porque  se não se resolver este problema, vai crescer”, clamou um dos moradores de Magoanine “A”. 

É o problema das inundações que levou o edil Rasaque Manhique a interagir com os moradores de Magoanine “A”, esta quarta-feira, não para apresentar soluções, mas apenas para ouvir de perto. 

“Estamos à procura de soluções, a partir de agora vamos trabalhar. Deve-se encontrar um caminho para a água passar”. 

Enquanto não se encontra o “caminho das águas”, Rasaque Manhique fala de reassentamento para as famílias em situação crítica. 

Entretanto, não avança datas nem informações sobre os locais  identificados.

“A nossa população tem carências, não é fácil informá-la que passam a viver num terreno. Isto não resolve o problema, por isso é que às vezes levamos tempo, porque as casas precisam ser erguidas”. 

São mais de 2 mil famílias que ainda vivem em zonas de risco, só no bairro de Magoanine “A”, de um universo de mais de 20 mil na Cidade de Maputo. 

A Confederação Africana de Futebol incrementou o valor do prémio do vencedor da Liga dos Campeões Africanos. A CAF anunciou que vai pagar quatro mil dólares, equivalente a 254 mil meticais. 

O Al Ahly do Egipto e Espérance Sportive de Tunis partem para a final motivados, com o anúncio da Confederação Africana de Futebol sobre o incremento do prémio para o vencedor da Liga dos Campeões Africanos. 

A CAF, liderada pelo sul-africano Patrice Motsepe, vai pagar quatro mil dólares ao vencedor da prova, equivalente a 254 milhões de meticais. Já o segundo classificado terá direito a dois milhões de dólares, ou seja, 127 milhões de meticais. 

O organismo que gere o futebol africano pretende, com esta medida, tornar o futebol africano competitivo a nível mundial, através do incentivo adequado aos clubes de futebol africanos que participam nas competições da CAF.  

A CAF anunciou outras inovações para a final da maior competição africana a nível de clubes, como é o caso da introdução de novas tecnologias para a transmissão da final, de modo a permitir que mais pessoas consigam acompanhar o jogo. 

A final da Liga dos Campeões Africanos será disputada em duas mãos. A primeira está marcada para dia 18 deste mês, em Tunis, e a segunda está agendada para dia 25, em Cairo.  O confronto será entre os dois gigantes do futebol africano, que possuem 15 títulos da Liga dos Campeões Africanos, 11 para Al Ahly e quatro para Espérance de Tunis.

Israel mostrou-se decepcionado com a ameaça dos Estados Unidos da América de suspender a entrega de armas em caso de uma grande ofensiva em Rafah, no sul de Gaza.

A informação sobre a possibilidade da suspensão do fornecimento de material bélico a Israel por parte dos EUA não foi recebida de bom grado pelo regime de Tel Aviv. 

O posicionamento foi manifestado hoje pelo embaixador de Israel na ONU. Gilad Erdan qualificou o discurso de Biden como “duro e decepcionante”.

“Esta é uma declaração muito dura e dececionante de um Presidente a quem temos estado gratos desde o início da guerra”, disse à rádio pública israelita Gilad Erdan, referindo-se ao líder norte-americano Joe Biden.

Gilad Erdan foi mais fundo ainda dizendo que “é evidente que qualquer pressão sobre Israel, qualquer restrição que lhe seja imposta, mesmo por parte de aliados próximos preocupados com os nossos interesses, é interpretada pelos nossos inimigos” e “dá-lhes esperança”.

Foi morto um alto dirigente da unidade naval do grupo islamita Hamas, em um bombardeamento, ao norte da Faixa de Gaza. A confirmação foi feita esta manhã, em comunicado, pelo Exército israelita, que identificou a vítima como Ahmed Ali, que liderava o grupo naquela localidade.

As Forças Armadas divulgaram esta informação após decidirem intensificar os bombardeamentos em Rafah, a cidade mais a sul da Faixa de Gaza junto à fronteira com o Egipto, segundo diversos os media palestinianos.

As autoridades dos serviços de Saúde em Gaza referiram hoje que pelo menos 35 palestinianos foram mortos nas últimas 24 horas em ataques israelitas na localidade, onde centenas de milhares de pessoas de diversas regiões do enclave procuram refúgio.

No total, pelo menos 55 palestinianos foram mortos desde terça-feira em todo o território da Faixa de Gaza, segundo os responsáveis locais.
Em simultâneo, prosseguiam contactos diplomáticos no Cairo com o objectivo de negociar um acordo de cessar-fogo no enclave palestiniano que também permita a libertação dos reféns ainda detidos pelo Hamas.

Citando um responsável israelita sob anonimato, a agência AFP indica que o primeiro-ministro israelita e o chefe dos serviços de informações norte-americanos (CIA) discutiram hoje, em Jerusalém, uma possível “pausa” nas operações militares no sul da Faixa de Gaza, em troca de libertações de reféns.

Recorde-se que há 2 dias, o Hamas aceitou na plenitude, a proposta de um cessar-fogo permanente, e, até ao momento, não foi respondida por Israel.

A aceleração das negociações sobre o estatuto de Abiei, no Sudão do são urgentes. O posicionamento foi levado a cabo por Pedro Comissário, representante-permanente de Moçambique junto das Nações Unidas durante Conselho de Segurança da ONU.

Abiei tem sido palco de confrontos inter-comunitários, que duram há quase duas décadas, tendo atingido o pico, no ano passado, com o registo de cerca mil mortos.

No primeiro trimestre deste ano, mais de duzentas pessoas morreram em confrontos entre jovens militares de defesa civil e milícias comunitárias da região.

Raptos, roubo de gado e troca de tiros entre as comunidades da linha de fronteira entre o Sudão do Sul e o Sudão, são as formas mais frequentes de violência.

Em nome do chamado A3, grupo dos três países africanos, no Conselho de Segurança da ONU, Moçambique, Argélia e Serra Leoa, Pedro Comissário manifestou também uma preocupação particular com a proliferação de armas de pequeno porte, em Abiei.

“A insegurança naquela região, que está a ser agravada pela proliferação de armas ligeiras e de pequeno calibre, tem sido responsável por baixas entre civis, incluindo as forças de manutenção da paz da UNISFA. Entretanto, as negociações sobre o estatuto final de Abyei continuam estagnadas” – disse.

O Embaixador Pedro Comissário entende serem inaceitáveis os ataques contra civis, agentes humanitários e forças de manutenção da paz, em Abiei.

“os ataques contra civis, intervenientes humanitários e forças de manutenção da paz são inaceitáveis. Constituem violações graves do Direito Internacional Humanitário e do Direito dos Direitos Humanos.Neste contexto, encorajamos todas as partes a coordenarem os seus esforços para reduzir as tensões e proteger os civis” – acrescentou.

Moçambique preside, este mês, o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O ministro do Comércio, Indústria e Concorrência da África do Sul disse hoje que o país perdeu cerca de 46 mil milhões de dólares (cerca de 42 mil milhões de euros) em seis choques sucessivos desde 2020.

“Desde o princípio de 2020 e terceiro trimestre do ano passado, a economia foi perturbada por duas crises globais e quatro crises locais que se manifestaram sucessivamente”, disse o ministro Ebrahim Patel, o governante durante a apresentação de um relatório do departamento de Política Industrial e Estratégia, referindo um valor que pode chegar a 42 mil milhões de euros.

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, os choques elencados foram a pandemia de covid-19, as manifestações de julho de 2021 – as maiores desde o apartheid -, a guerra na Ucrânia, as fortes inundações em 2022, os sucessivos apagões elétricos e os constrangimentos logísticos.

Os choques, disse o governante, surgiram quando a economia estava ainda a recuperar de uma era de corrupção endémica, conhecida como ‘captura do Estado’, durante o mandato de Jacob Zuma, que implicou grandes empresas públicas como a Eskom Holdings ou a Transnet.

Estas crises atrasaram e depois mudaram o foco da política industrial, de acordo com o relatório, que aponta que sem estas crises e partindo do princípio de que a economia mantinha a média da década anterior à pandemia, o PIB seria 3 a 5% maior do que atualmente.

A economia da África do Sul, a maior da África Austral, região onde estão Angola e Moçambique, regista uma média de crescimento anual de 0,5% desde 2020, o primeiro ano da pandemia de covid-19.

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