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Pelo menos um moçambicano está entre as vítimas hospitalizadas depois de ter sido resgatado dos escombros do prédio que desabou no município de George, na província sul-africana do Cabo Ocidental.

A informação foi avançada por responsáveis de Gestão de Desastres de George, num contacto mantido na noite de ontem com as autoridades consulares de Moçambique na cidade do Cabo.

Em curso estão diligências para a confirmação de uma segunda vítima, também hospitalizada, que se presume ser moçambicana. No entanto, informações avançadas por líderes comunitários, familiares e amigos das vítimas, também num contacto com a Cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, indicam a existência de moçambicanos entre as vítimas mortais e entre os 39 trabalhadores que continuam entre os escombros.

Esta contradição dos dados das autoridades sul-africanas e dos familiares pode estar associada ao facto de muitos imigrantes ocultarem a sua real identidade, para conseguir emprego ou escapar de actos de xenofobia.

A polícia de George comprometeu-se a fornecer a lista de todas as vítimas. A Cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio, garante que a haver vítimas moçambicanas, vão receber apoio.

Dados actualizados apontam que, até as primeiras horas desta quinta-feira, o número de mortes deste incidente subiu para oito. Estes fazem parte do total de 37 trabalhadores que foram resgatados.

Dos que estão internados 14 estão em estado crítico.À entrada do quarto dia, as equipes de resgate continuam a vasculhar os escombros do prédio que colapsou, na tentativa de encontrar com vida os 38 trabalhadores ainda desaparecidos. O prédio de 5 andares desabou na última segunda-feira. As causas não são conhecidas.

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O Nacional da Madeira do internacional moçambicano Witi confirmou, ontem, o regresso à primeira liga portuguesa faltando uma jornada para o término da segunda liga, após vencer o Tondela por 3-2.

Três épocas depois, o Nacional da Madeira voltará a fazer parte da elite do futebol português. Desde a época 2020/21 que a equipa madeirense vem perseguindo esse sonho. O Nacional da Madeira entrou para a penúltima jornada da segunda liga que dá acesso à prova-rainha com apenas um objectivo: vencer!

Os “alvi-negros” tinham pela frente o Tondela, equipa que, mesmo não estando nos lugares cimeiros, não tem facilitado a vida dos seus adversários. O Nacional não tremeu, tendo conseguido cumprir com o objectivo traçado para a presente temporada.

Os “alvi-negros” entraram a perder, tendo nos minutos iniciais sofrido uma grande penalidade, bem convertida pela formação do Tondela. Minutos depois a equipa madeirense empatou através de Jesús Ramírez. Carlos Daniel colocou o Nacional à frente do marcador.

Witi voltou a ser determinante, ao assinar uma assistência para o segundo golo da sua equipa. Tudo parecia correr bem à equipa “alvi-negra”, mas um erro de Danilovic que cometeu uma grande penalidade e permitiu que o Tondela empatasse.

Apesar de muita tensão e ansiedade à mistura, o Nacional não perdeu o foco, pois o objetivo era de festejar o regresso à Liga Portugal. No último lance do encontro, na sequência de um livre lateral, ajudado pela passividade defensiva dos caseiros, Carlos Daniel marcou e a festa foi maior. A uma jornada do fim da segunda liga, o Nacional soma 68 pontos.

O internacional moçambicano, que na presente época foi uma das peças-chave na sua equipa voltará, assim, a disputar a primeira liga portuguesa.

O extremo de 28 anos de idade chegou ao Nacional da Madeira em 2015 transferido da Liga Desportiva de Maputo. Witi faz parte da pré-convocatória de Chiquinho Conde para a dupla jornada dos Mambas diante da Somália, no dia 7 de Junho, no Estádio Nacional do Zimpeto, e Guiné Conacri, no dia 10.

Em contrapartida, o Desportivo de Chaves do internacional moçambicano, Ricardo Guimarães, Guima, foi despromovido à Segunda Liga depois de perder diante do Famalicão por uma bola sem resposta, em jogo da 33.ª jornada da maior prova futebolística de Portugal.
Com a derrota, os “flavienses” ficaram sem hipóteses de alcançar o lugar de “playoff” de manutenção, visto que continuam na penúltima posição com apenas 23 pontos em 33 jogos.

Depois de, durante o sabado, ter sido noticiado que 37 pessoas morreram devido ao desastre natural ocorrido na Ilha de Sumatra, no Oeste da Indonésia, actualizações mais recentes dão conta que subiu para 41 o número de mortos.

Os deslizamentos de terra e inundações são comuns durante a estação chuvosa na Indonésia. Desta vez, os distritos de Agam e Tanah Datar foram atingidos por inundações repentinas e fluxo de lava fria, desde a noite de Sabado, segundo informações avançadas pela Agência de Busca e Resgate de Basamas.

A Agência local de desastres também tornou público, nesta Segunda-Feira, que continuam desaparecidas dezessete pessoas, que 84 unidades habitacionais e 16 pontes foram afetadas pelos deslizamentos de terra vulcânicos, com inundações em quatro distritos, incluindo a Regência de Agam.

A utilização de armas pesadas matou 27 pessoas e provocou centenas de deslocados em apenas dois dias de confronto entre as forças do Governo sudanês e os movimentos armados aliados contra o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF). A revelação foi feita este domingo, em comunicado, pela ONU.

De acordo com o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, são dados decorrentes de um conflito que recomeçou no dia 10 de Maio em Al-Fasher, capital do estado sudanês de Darfur do Norte.

A maior parte dos deslocados fugiu do Leste e Noroeste de Al-Fasher para as zonas do Sul da cidade e, segundo a ONU, apesar de se estar longe, há temores de um iminente perigo.

Esta situação segue-se a uma vaga de mais de 40 mil deslocados no interior de Al-Fasher no início de Abril, quando o “conflito entre tribos” eclodiu no meio de confrontos entre as RSF e o exército em diferentes partes do Darfur do Norte.

Outra preocupação da ONU é que a violência, não só destes últimos dois dias, como também dos últimos anos de conflito, limitou “severamente” o acesso da ajuda humanitária a Al-Fasher.

Até agora, em 2024, apenas 39 camiões tiveram acesso através de pontos de passagem transfronteiriços como Tine, que liga o Darfur ao Chade, e onde os veículos com 1500 toneladas de bens não alimentares aguardam há semanas.

Al-Fasher é a única capital dos cinco estados de Darfur que não é controlada pelas RSF, mas a ofensiva paramilitar para tomar esta localização estratégica ameaça mais de 1,5 milhões de pessoas, incluindo cerca de 800 mil deslocados, de acordo com a ONU.

Mais de 170 transportadores e revendedores de materiais inertes que desenvolvem as suas actividades nas proximidades da Praça da Juventude, em Magoanine, estão num braço-de-ferro com o Município de Maputo, que quer a sua remoção daquele local para dar espaço às obras de construção da terminal rodoviário e oficinas de transporte.

Removidos dos seus antigos locais de trabalho para darem espaço à requalificação da Praça da Juventude, em 2021, os mais de 170 vendedores informais de areia e pedra estão, agora, de frente com uma outra batalha. O facto é que o Município de Maputo decidiu, na última quinta-feira, voltar a precipitá-los no sentido de se retirarem do local onde foram colocados, para dar lugar a um projecto municipal que já vai atrasado.

Após três anos desenvolvendo as suas atividades no interior do recinto localizado nas proximidades da Praça da Juventude, que em tempos teria sido desqualificado como cemitério municipal, os informais foram dados apenas 48 horas para se retirarem do local.

“Com a falta de emprego que há no país, viemos neste negócio na vertente do tal auto-emprego que falaram que deveríamos abraçar, mas é incrível que as mesmas pessoas que nos orientaram a entrarmos nesta esfera, são as mesmas que hoje chegam para nos escorraçar, é lamentável.” lamenta Pedro Algi, vendedor e transportador de inertes.

Os homens dizem fazer a vida a meio a perseguições promovidas pelo governo municipal da cidade de Maputo, uma entidade responsável pela sua tranquilidade e dos seus negócios. “Nós também somos pessoas, não negamos as decisões do governo, só queremos que eles nos cedem um espaço para o desenvolvimento das nossas actividades”, reclama Rogério Langa um dos encarregados dos vendedores informais.

Aliás, antes do decreto para a retirada em menos de três dias, o Município de Maputo havia dado um prazo de uma semana para o efeito, e uma vez não respeitada a indicação, o director dos transportes municipais da capital, escalou o local, portado do decreto final.

O Conselho Municipal de Maputo diz não reconhecer os transportadores e revendedores de inertes uma vez que as actividades não são contempladas na postura municipal, e avisa que o reassentamento é também um plano provisório. Segundo o director de Mobilidade e Transportes, Nelson Massango, os vendedores estão a desenvolver actividades de forma ilegal, sem pagar nenhum imposto ao govero local.

“A cidade não foi feita para estaleiros, estes empreendimentos são desenvolvidos fora da cidade de Maputo. Se eles estão ali, o município abriu a mão por um tempo, na expectativa de estarem ainda a se organizar,” reagiu o representante do município.

Os visados afirmam que em 2021, logo após a sua retirada da Praça da Juventude, submeteram pedidos ao município para formalizar as suas actividades e indicar um outro local para exercerem as suas actividades, mas a edilidade nega ter recebido e diz que esta actividade não está prevista na sua postura.

O referido espaço reservado pelo governo municipal para os mais de 170 transportadores e revendedores de inertes, está localizado junto do quartel de Malhazine, ao longo da avenidas Lurdes Mutola, na zona do Missão Roque, onde os visados não negam mudanças, mas sugerem que o reassentamento englobe a todos, incluindo os que praticam a mesma actividade ao longo da avenida, para evitar a concorrência desleal.

Sábado é o prazo dado para estes vendedores saírem do local, uma vez que as obras de construção do terminal de transporte que já vai atrasado. A guerra entre este grupo e o Município de Maputo chega num momento em que o actual edil da capita do país afirma não fazer parte da sua agenda expulsar vendedores informais.

Condutores queixam-se de danos nas suas viaturas devido à demora na entrega da avenida Jullius Nyerere, na capital do país. O Conselho Municipal de Maputo fala de intervenções mais profundas por se fazer.

O troço em reabilitação na avenida Julius Nyerere, em Maputo, tem cerca de quilómetros. Está a ser intervencionado desde Setembro de 2022.

Com sucessivas paralisações de trabalhos, a edilidade de Maputo havia prometido a conclusão das obras em Junho deste ano, prazo que está ameaçado.

Quando falta cerca de um mês e meio, a direção de infra-estruturas urbanas diz haver necessidade de intervenções profundas que podem comprometer prazos.

“Estamos a fazer um trabalho de reparação da base da própria estrada, porque naquele troço entre a lixeira de Hulene e a Praça da Juventude, temos problemas enormes de águas subterrâneas e buracos profundos, por isso o pavimento danificou-se até a base e precisamos de um preparo da base”, disse Inocêncio Bernardo, director de infraestructuras urbanas, no município de Maputo.

Inocêncio Bernardo diz mesmo que “já se fez estudo daquele troço e estamos, neste momento, a fazer um trabalho de preparação e reparação da própria base da estrutura para, posteriormente, fazermos a resselagem do pavimento”.

Enquanto o fim dos trabalhos continuam uma incerteza, os condutores do troço entre a Praça dos Combatentes, vulgo Xikhelene, e a Praça da Juventude, em Magoanine, falam de prejuízos avultados às suas viaturas, pois é quase que impossível escapar dos buracos.

“Nós, os transportadores, apelamos à flexibilidade, porque há, de facto, muito engarrafamento”, clamou um dos condutores.

Os condutores são obrigados a reduzir a marcha, sobretudo nas horas de ponta, situação que tem agravado o problema de congestionamento.

Outra preocupação está no terminal rodoviário entre as avenidas Zedequias Manganhela e Albert Lithule.

Os buracos tomaram conta de todo o asfalto e não há sinais ainda de intervenção.

“Neste momento estamos a avaliar que intervenções é possível fazer enquanto não decorrem trabalhos profundos. Temos avaliar os custos e ver como é que podemos mobilizar”, acrescentou o director.

Entretanto, os condutores pedem a intervenção urgente do município de Maputo nas inúmeras estradas esburacadas para reduzir os danos nas suas viaturas.

Aliás, sobre estas duas avenidas, o Conselho Municipal afirmou que “há necessidade de avaliações de danos e de custos, para se proceder às obras de intervenção muito mais profundas”.

Realizam-se, este domingo,no pavilhão do Maxaquene, as finais do Campeonato de Badminton da VULCAN PRO 32 Premier League .

Os jogos decisivos iniciam às 16 horas, sendo que o evento tem como principal a promoção desta modalidade e proporcionar formação desde a base a rapazes e raparigas com o objectivo de produzir jogadores moçambicanos de classe mundial.

A final desta competição contará com a presença do Secretário de Desporto, Gilberto Mendes, e o Alto Comissário da Índia em Moçambique, Robert Shetkintong.

Pelo menos 60 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, morreram por conta de inundações repentinas na província de Baghlan, no norte do Afeganistão.

As cheias repentinas e inundações que fustigaram o Afeganistão nas últimas semanas, deixaram centenas de pessoas desalojadas.

Até o momento, as autoridades afegãs falam de pelo menos 60 vítimas mortais, causadas por inundações repentinas que afetaram a zona norte do país, número que pode vir a aumentar à medida que os grupos de salvamento intensificam as buscas em áreas críticas.

O inverno extremamente seco que o país registou dificultou a absorção das águas pluviais, por esta razão, grandes áreas de terras aráveis permaneceram submersas, num país onde a sobrevivência de 80% dos 40 milhões da população depende da agricultura.

Afeganistão é um país da Ásia Central, devastado por quatro decádas de guerra, e um dos mais pobres do mundo.

Um relatório norte-americano aponta para várias suspeitas de violação da Lei Humanitária pelas Forças de Armadas de Israel, que conduziam os seus ataques com pouco respeito pela segurança e vida dos civis palestinos.

Depois da publicação ter sido adiada diversas vezes com o objectivo de averiguar se Israel tinha ou não violado o direito humanitário internacional, o relatório foi finalmente tornado público, constando dele várias infracções que teriam sido cometidas pelas forças israelitas.

O documento sublinha que apesar de os militares israelitas terem experiência e conhecimento para minimizar os danos aos civis, os resultados no terreno e o elevado núnero de vítimas levanta alguns questionamento em relação ao cumprimento da Lei Humanitária.

Embora o relatório aponte a razoabilidade de se avaliar que as armas norte-americanas foram usadas de forma incosciente e sem cuidado pela vida dos civis, obrigando-os a sair de um abrigo para o outro, não chega a concluir que Israel tenha violado o Direito Internacional e as suas obrigações com os Estados Unidos.

O sector de Saúde está completamente comprometido na Faixa da Gaza. Segundo a ONU, cinco hospitais de campanha e 10 clínicas móveis podem ser encerradas, em breve, devido à “falta de combustível”, causada pelo encerramento da passagem de Rafah por Israel.

Em vídeoconferência, Georgios Petropoulos, coordenador da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), citado pela EFE, reiterou que a situação seria evitável caso o abastecimento de combustível seja imediatamente retomado.

Outra situação agravante e de carácter urgente é que as reservas de alimentos para distribuição provenientes do Programa Alimentar Mundial (PAM) e da UNRWA vão esgotar dentro de dias, segundo previsões.

A falta de combustível também levou ao encerramento de 12 padarias apoiadas por organizações internacionais na metade sul de Gaza. As restantes quatro ainda em funcionamento, em Rafah e Deir al-Balah (centro de Gaza), poderão também ter de encerrar na próxima segunda-feira.

O chefe da UNRWA disse, ainda, que o isolamento de Rafah e do resto da Faixa de Gaza compromete seriamente a distribuição de alimentos.

De acordo com a ONU, cerca 30.000 pessoas abandonam diariamente a cidade de Rafah, que soma um total de cerca de 110.000 pessoas.

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