Condutores queixam-se de danos nas suas viaturas devido à demora na entrega da avenida Jullius Nyerere, na capital do país. O Conselho Municipal de Maputo fala de intervenções mais profundas por se fazer.
O troço em reabilitação na avenida Julius Nyerere, em Maputo, tem cerca de quilómetros. Está a ser intervencionado desde Setembro de 2022.
Com sucessivas paralisações de trabalhos, a edilidade de Maputo havia prometido a conclusão das obras em Junho deste ano, prazo que está ameaçado.
Quando falta cerca de um mês e meio, a direção de infra-estruturas urbanas diz haver necessidade de intervenções profundas que podem comprometer prazos.
“Estamos a fazer um trabalho de reparação da base da própria estrada, porque naquele troço entre a lixeira de Hulene e a Praça da Juventude, temos problemas enormes de águas subterrâneas e buracos profundos, por isso o pavimento danificou-se até a base e precisamos de um preparo da base”, disse Inocêncio Bernardo, director de infraestructuras urbanas, no município de Maputo.
Inocêncio Bernardo diz mesmo que “já se fez estudo daquele troço e estamos, neste momento, a fazer um trabalho de preparação e reparação da própria base da estrutura para, posteriormente, fazermos a resselagem do pavimento”.
Enquanto o fim dos trabalhos continuam uma incerteza, os condutores do troço entre a Praça dos Combatentes, vulgo Xikhelene, e a Praça da Juventude, em Magoanine, falam de prejuízos avultados às suas viaturas, pois é quase que impossível escapar dos buracos.
“Nós, os transportadores, apelamos à flexibilidade, porque há, de facto, muito engarrafamento”, clamou um dos condutores.
Os condutores são obrigados a reduzir a marcha, sobretudo nas horas de ponta, situação que tem agravado o problema de congestionamento.
Outra preocupação está no terminal rodoviário entre as avenidas Zedequias Manganhela e Albert Lithule.
Os buracos tomaram conta de todo o asfalto e não há sinais ainda de intervenção.
“Neste momento estamos a avaliar que intervenções é possível fazer enquanto não decorrem trabalhos profundos. Temos avaliar os custos e ver como é que podemos mobilizar”, acrescentou o director.
Entretanto, os condutores pedem a intervenção urgente do município de Maputo nas inúmeras estradas esburacadas para reduzir os danos nas suas viaturas.
Aliás, sobre estas duas avenidas, o Conselho Municipal afirmou que “há necessidade de avaliações de danos e de custos, para se proceder às obras de intervenção muito mais profundas”.