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Alguns  deslocados devido ao terrorismo, em Cabo Delgado, continuam preocupados com o conflito de terra nas aldeias de reassentamento onde tentam recomecar a vida, depois de terem perdido quase tudo nas zonas de origem

“Este ano abri machamba numa área que havia sido emprestada pelos nativos da aldeia, mas depois veio o dono que, além de queimar  todos produtos, colocou produtos químicos”, queixou-se Mastaba Salimo, um deslocado da aldeia de reassentamento de Naminaue, no distrito de Metuge.

A situação é considerada crítica e os deslocados pedem intervenção das autoridades para resolver o problema que está a agravar a situação humanitária nas zonas seguras.

“Não estamos a produzir por falta de terras e o pior de tudo é que a ajuda humanitária parou desde Outubro do ano passado. Assim, estamos mal com fome e se não voltamos a casa, é só porque a guerra ainda não terminou”, lamentou Tair.

O problema de conflitos de terra nas aldeias de reassentamento foi levantado pelos deslocados durante uma visita do bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique que, na ocasião, prometeu ajuda jurídica para resolver ou pelo menos minimizar os conflitos de terra e outros problemas que põem em causa os direitos humanos.

“Estamos com pessoas carentes e extremamente  vulneráveis, então, vamos abordar as nossas instituições e com os poderes constituídos para ver como mitigar isso”, disse.

Em Cabo Delgado, além de se reunir com deslocados da aldeia de reassentamento de Naminaue, o bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique manteve encontros com o Procurador chefe e o juiz presidente do Tribunal  Judicial da província.

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Os louros  da dupla jornada do Torneio de Abertura de Basquetebol da Cidade de Maputo, realizada no fim-de-semana, vão, sem sombra de dúvidas, para a novel formação da New Vision de Pemba.

É que a formação comandada por Ivan José Cossa (antigo base do Ferroviário de Maputo, Costa do Sol, Ferroviário da Beira e Maxaquene) venceu os dois jogos por si realizados diante das Águias Especiais e New Vision.

Em duelo da quinta jornada da competição, a New Vision venceu por três pontos as Águias Especiais (61-57), alcançando, desta forma, o primeiro triunfo no certame.

Destaque, nesta partida, para Edmilson Mahossana que contabilizou 21 pontos, e Denzel Leão, que terminou a partida com 14.

Na segunda partida, a New Vision levou a melhor sobre o Maxaquene “B” a quem bateu por 75-60, sendo que, ao intervalo, o marcador indicava 33-30, vantagem para os “tricolores”.

Num jogo que, no passado, concentrou as atenções dos amantes da bola ao cesto no país, arrastando milhares para os pavilhões, o Maxaquene “A”, liderado por Horácio Joaquim Martins, derrotou o Desportivo de Maputo de Carlos Manuel Ferro (90-67). Esta partida contava para a jornada 8 do Torneio de Abertura de Basquetebol em seniores masculinos.

O Ferroviário de Maputo, por sua vez, alcançou duas vitórias em igual número de jogos. Na quinta-feira, 25 de Abril, os “locomotivas” aplicaram “chapa 100” ao Maxaquene “B”, vencendo o encontro por 144-78.

Já no sábado, os vice-campeões nacionais voltaram a atingir a marca dos 100 pontos, derrotando, desta feita, o Costa do Sol sub-20 por 135-69.

No dia anterior, e por falta de campos, foi adiada a partida entre a A Politécnica e o Costa do Sol sub-20.

 

FERROVIÁRIO NÃO VACILA EM FEMININOS

Líder da competição em seniores femininos, o Ferroviário de Maputo venceu, sexta-feira, as Águias Especiais, por 139-26. As campeãs nacionais controlaram o jogo com os parciais de 32-10, 32-4, 37-1 e  38-6.

Destaque ainda para o Costa do Sol, que, na quinta-feira, derrotou o Maxaquene (85-37) em jogo inserido na quinta jornada. Por sua vez, a A Politécnica venceu as Águias Especiais por 66-63. Na dupla jornada, o Maxaquene perdeu também com a Lazio por 68-37.

Dados preliminares apontam que foram inscritos mais de 203 mil moçambicanos nas nove províncias sul-africanas.

As projecções iniciais do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) apontavam para o registo de um universo de cerca de 200 mil moçambicanos em idade eleitoral na África do Sul, escreve o sítio da Rádio Moçambique.

A jurisdição do consulado de Joanesburgo, que abarca as províncias de Free State e North West e partes de Gauteng, foi a que mais moçambicanos em idade eleitoral recenseou.

O cônsul geral de Joanesburgo, Guilherme Tamele, diz que a adesão dos moçambicanos ao recenseamento superou as expectativas.

Nas províncias de Limpopo e Mpumalanga, o recenseamento eleitoral é descrito como tendo decorrido normalmente.

O cônsul-geral de Mpumalanga, Cristóvão Gemo, diz que o sucesso do processo se deveu à entrega  dos brigadistas e das lideranças das comunidades de moçambicanos.

Desafiante foi também o recenseamento na província de Kwazulu-Natal, tal como referiu o cônsul de Moçambique em Durban, Isac Matola.

Nas províncias Cabo Oriental, Ocidental e do Norte, o processo arrancou com alguns constrangimentos, entretanto ultrapassados, tal como referiu a cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio.

Na África do Sul, o  Secretariado Técnico de Administração Eleitoral tinha em funcionamento 209 postos de recenseamento, assistidos por 161  brigadas fixas e 48 brigadas móveis.

Cerca de 200 pessoas morreram, desde 2019, vítimas de ataques de animais como elefantes e crocodilos, segundo dados divulgados hoje pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC).

De acordo com o novo director-geral da ANAC, Pejul Calenga, empossado recentemente, os ataques da fauna bravia em Moçambique destruíram, ainda, de 2019 a 2023, um total de 955 hectares de culturas agrícolas, como milho e mandioca.

Os problemas causados pelo elefante, segundo a ANAC, registam-se, sobretudo, nas províncias de Maputo, Manica, Sofala, Nampula e Niassa.

Já as consequências da acção do crocodilo e do hipopótamo fazem-se sentir nas províncias de Tete, Sofala e Manica, mas as autoridades registam ainda problemas com hienas e búfalos, nas províncias de Maputo, Gaza e Sofala.

A ANAC está a estudar a possibilidade de translocação de animais para outras zonas e o reforço de vedações ou o abate de animais problemáticos, entre outras medidas.

Os problemas registam-se, igualmente, no Parque Nacional de Maputo, ainda há poucos anos em declínio, mas onde os elefantes se recuperaram totalmente, para uma estimativa de 500 animais, provocando “conflitos” com a população e que colocam em cima da mesa a introdução de contracepção.

Oficialmente, o censo da população realizado regularmente aponta para 400 elefantes naquele parque, mas a equipa técnica estima que sejam pouco mais de 500 na realidade, o que vai levar à revisão dos métodos de contagem e à definição, nos próximos meses, de um plano para a espécie no Parque Nacional de Maputo.

“Esta avaliação vai levar, depois, a que tenhamos um plano concreto para a gestão do elefante. Pode incluir coisas como, por exemplo, a contracepção, para reduzir a taxa de natalidade, para que o crescimento não seja tão grande como agora, e a translocação, se possível, para outras áreas, entre outras medidas”, explicou, apontando a conclusão da definição deste plano para um prazo de três meses.

“Conceito temos. O que queremos é ir buscar números mais concretos, mas já estamos no terreno para ver a possibilidade de contracepção. Mas queremos ter números concretos para saber, exactamente, que investimento é que temos de fazer, que financiamento é que temos de ir buscar, porque não são operações baratas, e é preciso saber, exactamente, com que é que estamos a lidar”, assumiu.

A presença dos elefantes naquela área é histórica, o que motivou a criação de uma reserva de caça, em 1932. Antes, os elefantes daquela zona eram caçados por causa do marfim, que, segundo a história, era depois enviado para a Europa, sobretudo para Inglaterra, a partir da Ilha dos Portugueses, ao largo de Maputo, e que se chegou a chamar, por isso mesmo, Ilha dos Elefantes.

“Mas com a protecção que pusemos e o esforço de fiscalização, a população de elefantes cresceu naturalmente, ao ponto de que, em 2022/2023, translocámos mais de 40 elefantes. Estamos na posição de ter sucesso agora e poder doar para outras áreas de conservação”, sublinhou Miguel Gonçalves.

A Associação Black Bulls continua a assinar boas prestações no recém-iniciado Moçambola. Os “touros” somam duas vitórias em igual número de jogos, liderando, dessa forma, a maior prova futebolística nacional, com seis pontos.

Na abertura da segunda jornada, no sábado, a Black Bulls recebeu e venceu o Baía de Pemba, por esclarecedores três bolas sem resposta, numa partida em que o capitão dos “touros”, Kadre, foi a figura de destaque ao apontar dois golos. Victor assinou o terceiro tento da equipa orientada pelo técnico português, Hélder Duarte.

Na próxima jornada, o campeão de 2021 desloca-se a Nampula para defrontar o Ferroviário local, que, na presente ronda, arrancou uma vitória importante no sempre difícil terreno da Associação Desportiva de Vilankulo, por uma bola sem resposta.

Os “locomotivas” da capital do Norte seguem na terceira posição, com os mesmos seis pontos que o líder Black Bulls. No “clube” dos totalistas está também a União Desportiva do Songo, que soma duas vitórias ao cabo de duas jornadas.

Os “hidroeléctricos” voltaram a ser eficientes, desta feita diante do Ferroviário de Lichinga, assinando uma vitória caseira por 2-0, mesmo resultado com que “despacharam” o Textáfrica de Chimoio na ronda inaugural do Moçambola. A UDS soma seis pontos na segunda posição.

Na ronda que se segue, os “hidroeléctricos” vão medir forças com o Costa do Sol, numa partida que se espera que seja apetecível. O regressado Desportivo de Nacala, de Carlos “Caló” Manuel, é, para já, a equipa sensação do Moçambola.

Os representantes da cidade portuária de Nacala foram, mais uma vez, certeiros. Depois da vitória na primeira jornada sobre o primodivisionário Brera Tchumene FC, os “canarinhos” receberam e venceram o Textáfrica de Chimoio, por três bolas a duas. A equipa do Caló ocupa a quarta posição, com seis pontos, e vai defrontar o Ferroviário de Lichinga na terceira jornada.

 

COSTA DO SOL FELIZ NO CLÁSSICO

No tradicional e sempre clássico do país, o Costa do Sol levou a melhor sobre o Ferroviário de Maputo, vencendo à tangente, por 1-0. Ali Abudo foi o herói da partida, ao apontar o único golo. Os “canarinhos” ocupam a quinta posição, com três pontos. 

A vitória da equipa “canarinha” serviu para serenar os ânimos dos adeptos, que, depois da derrota diante da Black Bulls, apontaram o dedo acusador para a equipa da arbitragem chefiada por Adriano Alfinar, por alegada má actuação.  Esse facto fez com que a Liga Moçambicana de Futebol (LMF), através do Conselho de Disciplina, aplicasse uma multa de 10 mil Meticais ao clube.

Os “locomotivas” da capital continuam sem encontrar o caminho certo para as vitórias, somando duas derrotas. O Ferroviário está relegado à desprestigiante décima posição sem nenhum ponto, devendo, na terceira jornada, deslocar-se a Pemba a fim de enfrentar o Baía, equipa que está com o orgulho ferido após a derrota diante da Black Bulls.

O campeão nacional, Ferroviário da Beira, também continua em “maus lençóis”. Os “locomotivas” do Chiveve vivem um momento de desacerto. Depois da derrota diante do seu homónimo de Nampula na abertura do Moçambola, a equipa orientada pelo luso-moçambicano, Daúto Faquirá, voltou a claudicar mesmo jogando em casa.

O Ferroviário da Beira não foi para além de um empate sem abertura de contagem diante do Brera Tchumene FC, somando o seu primeiro ponto na prova. O campeão nacional recebe a Associação Desportiva de Vilankulo na terceira jornada, numa partida que se pode considerar de dois aflitos.

O presidente da Renamo, Ossufo Momade, defendeu, hoje, que o Estado deve indemnizar as vítimas do naufrágio em Nampula, ocorrido a 7 de abril, em que morreram, pelo menos, 98 pessoas.

“O Governo deve indemnizar as famílias das vítimas do naufrágio e deve, igualmente, ser responsabilizado pela sua negligência. Apelamos à acção imediata da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, assim como o Provedor de Justiça para abrir um inquérito e responsabilizar o Estado”, disse o líder do maior partido da oposição, Renamo, depois de visitar Nampula no fim-de-semana.

Ossufo Momade conta: “Na ocasião, visitámos, na cadeia, o proprietário da embarcação e os respectivos marinheiros, que, no nosso entender, não deviam estar na cadeia, porque, aquando do acidente, estavam apenas a prestar socorro à população aflita e a procurar refúgio na Ilha de Moçambique. Nesta conformidade, ouvimos de perto as motivações do naufrágio e deixámos a promessa de criação de condições para a assistência jurídica dos mesmos”.

O líder da Renamo afirmou mesmo que o país “é dirigido por um Governo que torna a nação doentia. A segurança marítima é garantida principalmente pelo Governo”.

O acidente matou 98 pessoas, incluindo 55 crianças, 34 mulheres e nove homens, tendo sobrevivido 16 pessoas. De acordo com as autoridades marítimas, a embarcação de pesca não estava autorizada a transportar passageiros nem tinha condições para o efeito.

O dono e um responsável pela embarcação estão detidos. A comissão de inquérito ao naufrágio deverá divulgar as conclusões sobre o acidente e as medidas a tomar nos próximos 15 dias, anunciou o Governo a 23 de Abril.

O barco transportava 130 pessoas com destino à Ilha de Moçambique, que fugiam a um não confirmado surto de cólera no posto administrativo de Lunga, distrito de Mossuril, no continente.

“A comissão que esteve a trabalhar já tem uma informação preliminar. Está agora a condensar o relatório. E o relatório deve aparecer com medidas concretas sobre que acções o Governo vai, efectivamente, implementar para minorar o sofrimento, mas também melhorar as condições, sobretudo de informação e de funcionamento das diferentes fragilidades que foram identificadas por esta comissão”, acrescentou Inocêncio Impissa.

Pelo menos 460 mil pessoas dos municípios de Nampula, Nacala, Montepuez e Pemba poderão beneficiar-se de sistemas de abastecimento de água  a partir de Agosto deste ano. A garantia é do Fundo para o Fomento de Habitação.

São ao todo 12 sistemas de abastecimento de água que poderão beneficiar perto de 500 mil pessoas, nos municípios de Nampula, Nacala, ambos na província de Nampula, e Montepuez e Pemba em Cabo Delgado, no âmbito do  Projecto de Desenvolvimento Urbano de Moçambique.

“Os sistemas foram calibrados para alimentarem os bairros onde o projecto vai actuar. Dependendo do número de habitantes dos bairros previamente selecionados e esperamos que pelo menos 460 mil dos sistemas de abastecimento de água em todos os quatro municípios”, explicou Armindo Munguambe, presidente do Fundo para o Fomento de Habitação.

Para os presidentes dos municípios beneficiários, além do fornecimento de água potável às populações, há ainda mais por fazer.

Em Nampula, por exemplo, “estamos preocupados com a problemática da erosão, do saneamento, iluminação pública”, disse Luís Giquire, edil da cidade de Nampula.

Já no município de Montepuez, o edil Cecílio Chabane falou da contínua necessidade de melhoria das vias de acesso e das valas de drenagem para fazer face ao difícil escoamento das águas.

O Projecto de Desenvolvimento do Norte, a ser implementado pelo Fundo para o Fomento de Habitação, visa melhorar as infra-estruturas urbanas e o acesso aos serviços básicos nesta região do país, até 2026.

“As outras áreas prioritárias para os municípios são as de melhoria das vias, os sistemas de drenagem das águas, sobretudo nos municípios de Pemba e Nacala que têm maior erosão. Em relação à melhoria habitacional, a ideia é que se possa melhorar a resiliência destas, nos bairros selecionados”.

A implementação do projecto está avaliada em cem milhões de dólares, o correspondente a cerca de 6.3 mil milhões de meticais,  financiados pelo Banco Mundial.

Pelo menos 42 pessoas morreram no Quénia, depois de uma barragem ter rebentado a norte da capital, segundo as autoridades locais. O acidente ocorre num momento em que o país é assolado por chuvas torrenciais com consequências mortais.

“O número provisório de mortos é de 42. Há outras pessoas presas na lama que estamos a tentar encontrar”, disse a governadora Susan Kihika em declarações à agência de notícias France-Presse.

Segundo escreve a Lusa, a barragem rebentou perto da cidade de Mai-Mahiu, no Vale do Rift, a cerca de 100 quilómetros a noroeste de Nairobi, arrastando casas e submergindo estradas que estão agora fechadas ao trânsito.

Na sexta-feira, o Governo queniano apelou à população para que se preparasse para chuvas ainda mais intensas e comunicou um primeiro balanço de 76 vítimas das inundações desde Março.

A empresa Mozal vai proceder à entrega, esta terça-feira, de 78 Bolsas de Estudo a raparigas do Ensino Técnico Profissional do ramo industrial (nos cursos de Mecânica e Electricidade) do Instituto Industrial e Comercial da Matola e do Instituto Industrial e de Computação Armando Emilio Guebuza.

As bolsas fazem parte do Projecto Mulher na Indústria, uma iniciativa implementada pela Mozal em 2018 com objectivo de capacitar e inserir a mulher nas actividades do sector industrial onde a sua participação é relativamente baixa.

Desde a sua implementação em 2018, o Projecto Mulher na Indústria já atribuiu um total de 282 bolsas de estudo às jovens das comunidades locias. Deste universo 162 foram destinadas para raparigas no ensino técnico profissional e 120 bolsas para raparigas do ensino superior em cursos Engenharia na UEM.

As bolsas incluem pagamento de propinas até ao fim do curso, material escolar, subsídio mensal para transporte e outras despesas académicas.

A Mozal acredita que a formação é um dos factores determinantes para o desenvolvimento de habilidades humanas e técnicas necessárias para o aumento dos níveis de empregabilidade e de geração do autoemprego em prol do desenvolvimento do nosso País.

Israel mata 19 palestinos e deixa uma dezena de feridos em ataque feito contra a cidade de Rafah, durante a noite de domingo. O ataque ocorreu dois dias depois do governo israelita ter ameaçado uma operação militar se Hamas não libertasse os reféns.

O Governo Israelita já havia comunicado que a libertação dos reféns era a condição fundamental para a suspensão da operação militar em Rafah, sul da faixa de Gaza. No sábado, Israel emitiu um aviso a Hamas por via do governo egípcio, dizendo que iria lançar novos ataques se o grupo palestiniano não libertasse os reféns e que  aquela era a última oportunidade de negociação dos reféns em sua posse antes do início da ofensiva. O aviso não especificava o prazo da última oportunidade de negociações de paz dada a Hamas, mas segundo as agências internacionais de notícias, os soldados israelitas já se encontravam a tomar posições nas imediações de Rafah. 

Antes das agências internacionais de notícias, noticiaram qualquer qualquer resposta por parte do movimento Hamas, o exército Israelita na noite de domingo matou pelo menos 19 palestinianos  em bombardeamentos e fez uma dezena de feridos graves em Rafah. O bombardeamento atingiu palestinianos em suas casas no sul, centro e leste da cidade.

 O exército israelita lançou uma ofensiva contra o enclave palestiniano na sequência dos atentados do movimento islamita Hamas a 07 de outubro, que causaram 1.200 mortos.

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