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Alguns  deslocados devido ao terrorismo, em Cabo Delgado, continuam preocupados com o conflito de terra nas aldeias de reassentamento onde tentam recomecar a vida, depois de terem perdido quase tudo nas zonas de origem

“Este ano abri machamba numa área que havia sido emprestada pelos nativos da aldeia, mas depois veio o dono que, além de queimar  todos produtos, colocou produtos químicos”, queixou-se Mastaba Salimo, um deslocado da aldeia de reassentamento de Naminaue, no distrito de Metuge.

A situação é considerada crítica e os deslocados pedem intervenção das autoridades para resolver o problema que está a agravar a situação humanitária nas zonas seguras.

“Não estamos a produzir por falta de terras e o pior de tudo é que a ajuda humanitária parou desde Outubro do ano passado. Assim, estamos mal com fome e se não voltamos a casa, é só porque a guerra ainda não terminou”, lamentou Tair.

O problema de conflitos de terra nas aldeias de reassentamento foi levantado pelos deslocados durante uma visita do bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique que, na ocasião, prometeu ajuda jurídica para resolver ou pelo menos minimizar os conflitos de terra e outros problemas que põem em causa os direitos humanos.

“Estamos com pessoas carentes e extremamente  vulneráveis, então, vamos abordar as nossas instituições e com os poderes constituídos para ver como mitigar isso”, disse.

Em Cabo Delgado, além de se reunir com deslocados da aldeia de reassentamento de Naminaue, o bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique manteve encontros com o Procurador chefe e o juiz presidente do Tribunal  Judicial da província.

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Os Estados Unidos da América não concordam que se faça uma investigação do conflito na Faixa de Gaza pelo Tribunal Penal Internacional. Os EUA dizem que o TPI não é competente nesta matéria. 

A Porta-voz da Casa Branca reagiu hoje à eventual emissão de mandados de captura em nome de dirigentes israelitas. Karine Jean-Pierre disse que para os EUA o TPI não tem competências para 

Segundo a imprensa internacional, Benjamin Netanyahu pediu ajuda ao presidente dos EUA, Joe Biden, durante uma ligação telefônica, para impedir a emissão daqueles mandados de captura.

Estes mandados poderiam visar o próprio Netanyahu, bem como o ministro da Defesa e o chefe de Estado-Maior.

Em 26 de abril, Netanyahu escreveu nas redes sociais que “a ameaça de deter militares e dirigentes da única democracia no Médio Oriente e do único Estado judaico no mundo era escandalosa” e criaria um “precedente perigoso”.

Quarenta e seis pessoas, entre elas 17 crianças,  perderam a vida vítimas de colapso de uma barragem em Nairobi, capital do Quenia. O caso foi motivado pelas chuvas que caem torrencialmente. 

As chuvas continuam a fazer vítimas no Quénia, e, nesta segunda-feira ,46 pessoas perderam a vida na sequência do colapso de uma barragem nas margens do Old  Kijabe em uma cidade a noroeste de Nairóbi.

Segundo disse à agência de informação AFP, a responsável pelas operações de resgate no condado de Nkuru, Joyce Ncece, entre as vítimas, há 29 adultos e 17 crianças.

Com este incidente, o número de vítimas mortais provocadas pelas chuvas fortes e inundações eleva-se para mais de 140, a contar desde Março último.

As autoridades temem que o número de vítimas venha a aumentar à medida que prosseguem as buscas.

O governo do Quénia informou que as barragens estão cheias até ao limite, algo que poderá levar a cheias a jusante. O ministério da educação decidiu prorrogar por mais uma semana a interdição das aulas nas escolas.

Em outro incidente, a Cruz Vermelha queniana anunciou nesta segunda-feira que recuperou dois corpos depois que uma embarcação que transportava 23 pessoas naufragou no rio Tana, no leste do país.

As inundações alagaram estradas e bairros inteiros, provocando o deslocamento de mais de 130 mil pessoas no país, muitas delas em Nairóbi, segundo os dados oficiais publicados no sábado.

As chuvas também provocaram danos consideráveis na vizinha Tanzânia, onde pelo menos 155 pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra.

O canal STV Notícias foi ontem distinguido como a primeira escolha de consumo dos moçambicanos, na categoria de canal de informação. A distinção é no âmbito da primeira edição da iniciativa Escolha do Consumidor Moçambique. 

A STV Notícias destacou-se, esta segunda-feira, pela sua distinção como a escolha número um dos moçambicanos, no que se refere a um canal de informação. 

E coube à Directora de Informação, Olívia Massango, receber o prémio referente à primeira edição da escolha do consumidor Moçambique. 

Diogo da Cunha, Director de Vendas da iniciativa, explicou que esta é a primeira edição da iniciativa, que iniciou a auscultação aos cidadãos em 2023, um processo que só envolve consumidores frequentes.

“Nos pedimos às pessoas para se inscreverem, fazemos estudo de mercado e anunciamos os resultados. Os resultados são 100 por cento baseados nos consumidores, com realidade com o seu afecto com a marca, tanto que não aceitamos opiniões de pessoas que não consomem a marca ou o produto a menos de seis meses”, disse Cunha.

Uma escolha que, diz Olívia Massango, vem acrescer a responsabilidade do Canal de transmitir conteúdos cada vez melhor qualidade.

“O mais importante para nós, que celebramos esta distinção, é ter a responsabilidade de perceber que o mais importante não é ser o melhor canal de informação, mas continuar a ser;  significa que temos que continuar a trabalhar sempre para merecer esta confiança, a trabalhar com esta responsabilidade acrescida, com a consciência de que os consumidores estão connosco hoje e devem continuar, porque nós vamos continuar a produzir para garantir a sua satisfação”, acrescentou, após receber o prêmio. 

Quem também foi premiado é a ZAP, parceiro do STV Notícias, que fala de casamento perfeito. 

“A STV Noticias sempre esteve connosco desde o primeiro momento, desde a projecção da Zap no mercado moçambicano, nós já tínhamos a projecção da STV. Criamos o canal STV Notícias , que é o canal parceiro da Zap, de forma estratégica para divulgar, dar a conhecer os trabalhos da zap. este contributo da STV Noticias e que faz com a zap ganhe esse prêmio”, disse Leonel Mazive, representante da Zap Moçambique.

Houve prémio também para a  Vodacom, através da sua carteira móvel MPesa, que promete continuar a trabalhar para proporcionar mobilidade e facilidade na gestão de dinheiro por via móvel.

A iniciativa atribuiu também prémios a empresas ligadas à banca, comunicação digital, músicos,  entre outros.

O Observatório de Políticas Culturais em ÁfricaOCPA, sob assistência da UNESCO, promove Workshop Regional Sobre a Revisão do Manual de Concepção e Avaliação de Políticas Culturais Nacionais em África. O evento decorre de 2 a 3 de Maio no Hotel Tivoli, na cidade de Maputo.

A iniciativa concebida para fornecer uma revisão abrangente das directrizes da concepção e avaliação de políticas culturais nacionais no continente africano; debater sobre as novas orientações e recomendações metodológicas; promover o intercâmbio de informações sobre políticas nacionais, experiências regionais e iniciativas tomadas pelos principais stakeholders acerca de novos desenvolvimentos existente na reflexão sobre o tema.

O programa vai explorar as políticas culturais como o pilar fundamental; e examinar como as instituições e outros actores sociais podem defender as políticas culturais, na sua dimensão de bem público com potencial para promover a transformação social e económica inclusiva e prosperidade em diferentes contextos.

Especialistas em Artes, Cultura, Património Cultural e sectores afins de países como Moçambique, Angola, Burkina Faso, Madagáscar, Marrocos, e Zimbabwe são os principais participantes do evento que, igualmente, contará com o envolvimento da Comissão Nacional Para UNESCO em Moçambique; da Federação Moçambicana das Indústrias Culturais e Criativas (FEMIC); do Instituto de Investigação Sócio-Cultural (ARPAC); e do Centro dos Estudos Africanos.  

Duas mulheres morreram após terem sido atacadas por elefantes no interior do Parque Nacional de Mágoè, na província de Tete.
O primeiro ataque ocorreu num campo de produção agrícola, no interior do Parque Nacional de Mágoè, quando a vítima e o seu marido pastavam gado.

O segundo caso deu-se na tarde do mesmo dia. Um elefante atacou outro casal que seguia numa motorizada em direcção à vila-sede.
O administrador do distrito de Mágoè, Tito Vonduane, diz que decorrem trabalhos para capturar os animais.

Os ataques de elefantes estão a causar um clima de instabilidade nas comunidades. Em Janeiro, duas crianças morreram após ataques de elefantes.

Além de elefantes, o distrito de Mágoè tem registrado constantemente ataques de crocodilos.

O Tribunal de Polícia da Cidade de Maputo está com dificuldades de funcionamento pleno, devido à superlotação das instalações emprestadas pelo Palácio da Justiça. No local, estão alocadas cinco secções, e outras duas funcionam num outro espaço.

Criado pelo Decreto n.º40/93 de 31 de Dezembro, o Tribunal de Polícia da Cidade de Maputo funciona em instalações emprestadas há mais de trinta anos. Durante esse período, a instituição já funcionou em vários endereços e, actualmente, a situação não é das melhores.   Devido a problemas de espaço, os órgãos chegam a não conseguir reunir-se na sua totalidade por falta de comodidade no edifício.

O crónico problema é do conhecimento das autoridades judiciais ao mais alto nível, e a única solução passa por conseguir um espaço para o funcionamento independente da instituição.

A falta de instalações próprias e funcionamento deficitário não é um caso isolado do Tribunal de Polícia. Há muitos tribunais de especialização que funcionam em outras instituições. Na lista cabem, também, os tribunais de trabalho, de pescas, de menor e marítimo.

Operadores da área do turismo acusam o Conselho Municipal de Tete de cobrar altos valores do Imposto Predial Autárquico. O grupo questiona os critérios definidos para a aplicação dos valores.

Dezenas de operadores turísticos em Tete juntaram-se, no fim-de-semana, ao coro das reclamações que têm sido feitas no país, para pedir explicação sobre os critérios definidos para aplicação e cobrança do Imposto Predial Autárquico (IPRA).

As referidas taxas elevadas, cobradas aos operadores ligados ao comércio e indústria, variam de 50 a 200 mil Meticais.
Os mesmos mostram-se, ainda, agastados com a alegada má actuação da Inspecção Nacional das Actividades Económicas, acusando a instituição de agir de má-fé.

Em reacção, a edilidade e a Inspecção Nacional das Atividades Económicas em Tete alegam estar a agir dentro da lei.
Os operadores turísticos falavam durante a divulgação do novo decreto que define as atribuições e competências do Ministério da Cultura.
O encontro também serviu para apresentação do novo director provincial da Cultura e Turismo em Tete, Lopez Mudzengasse.

Os louros  da dupla jornada do Torneio de Abertura de Basquetebol da Cidade de Maputo, realizada no fim-de-semana, vão, sem sombra de dúvidas, para a novel formação da New Vision de Pemba.

É que a formação comandada por Ivan José Cossa (antigo base do Ferroviário de Maputo, Costa do Sol, Ferroviário da Beira e Maxaquene) venceu os dois jogos por si realizados diante das Águias Especiais e New Vision.

Em duelo da quinta jornada da competição, a New Vision venceu por três pontos as Águias Especiais (61-57), alcançando, desta forma, o primeiro triunfo no certame.

Destaque, nesta partida, para Edmilson Mahossana que contabilizou 21 pontos, e Denzel Leão, que terminou a partida com 14.

Na segunda partida, a New Vision levou a melhor sobre o Maxaquene “B” a quem bateu por 75-60, sendo que, ao intervalo, o marcador indicava 33-30, vantagem para os “tricolores”.

Num jogo que, no passado, concentrou as atenções dos amantes da bola ao cesto no país, arrastando milhares para os pavilhões, o Maxaquene “A”, liderado por Horácio Joaquim Martins, derrotou o Desportivo de Maputo de Carlos Manuel Ferro (90-67). Esta partida contava para a jornada 8 do Torneio de Abertura de Basquetebol em seniores masculinos.

O Ferroviário de Maputo, por sua vez, alcançou duas vitórias em igual número de jogos. Na quinta-feira, 25 de Abril, os “locomotivas” aplicaram “chapa 100” ao Maxaquene “B”, vencendo o encontro por 144-78.

Já no sábado, os vice-campeões nacionais voltaram a atingir a marca dos 100 pontos, derrotando, desta feita, o Costa do Sol sub-20 por 135-69.

No dia anterior, e por falta de campos, foi adiada a partida entre a A Politécnica e o Costa do Sol sub-20.

 

FERROVIÁRIO NÃO VACILA EM FEMININOS

Líder da competição em seniores femininos, o Ferroviário de Maputo venceu, sexta-feira, as Águias Especiais, por 139-26. As campeãs nacionais controlaram o jogo com os parciais de 32-10, 32-4, 37-1 e  38-6.

Destaque ainda para o Costa do Sol, que, na quinta-feira, derrotou o Maxaquene (85-37) em jogo inserido na quinta jornada. Por sua vez, a A Politécnica venceu as Águias Especiais por 66-63. Na dupla jornada, o Maxaquene perdeu também com a Lazio por 68-37.

Dados preliminares apontam que foram inscritos mais de 203 mil moçambicanos nas nove províncias sul-africanas.

As projecções iniciais do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) apontavam para o registo de um universo de cerca de 200 mil moçambicanos em idade eleitoral na África do Sul, escreve o sítio da Rádio Moçambique.

A jurisdição do consulado de Joanesburgo, que abarca as províncias de Free State e North West e partes de Gauteng, foi a que mais moçambicanos em idade eleitoral recenseou.

O cônsul geral de Joanesburgo, Guilherme Tamele, diz que a adesão dos moçambicanos ao recenseamento superou as expectativas.

Nas províncias de Limpopo e Mpumalanga, o recenseamento eleitoral é descrito como tendo decorrido normalmente.

O cônsul-geral de Mpumalanga, Cristóvão Gemo, diz que o sucesso do processo se deveu à entrega  dos brigadistas e das lideranças das comunidades de moçambicanos.

Desafiante foi também o recenseamento na província de Kwazulu-Natal, tal como referiu o cônsul de Moçambique em Durban, Isac Matola.

Nas províncias Cabo Oriental, Ocidental e do Norte, o processo arrancou com alguns constrangimentos, entretanto ultrapassados, tal como referiu a cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio.

Na África do Sul, o  Secretariado Técnico de Administração Eleitoral tinha em funcionamento 209 postos de recenseamento, assistidos por 161  brigadas fixas e 48 brigadas móveis.

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