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Tecnologia eficiente apontada como necessária para industrialização sustentável no país

Moçambique já provou ter profundo domínio em alguns aspectos da ciência, até de forma inclusiva, tanto é que as Nações Unidas reconhecem o facto.

“Tivemos a primeira mulher catedrática este ano, temos uma bióloga que está a fazer a investigação para plantas terapêuticas para travar a COVID-19 e no Reino Unido temos uma mulher que lidera uma equipa de investigação em inteligência artificial”, lembra Myrta Kaulard, representante da ONU em Moçambique, que apela ao Governo para mais promoção de parcerias que permitam o envolvimento das mulheres na ciência e tecnologia.

Entretanto, a ciência e tecnologia não avança por si só sem infraestruturas eficientes. Daí que o Instituto Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), destaca a necessidade de mais implantação.

“Nós precisamos das infra-estruturas, quer de telecomunicações, quer de tecnologias”, refere Dulce Chilundo, directora-geral do INTIC.

A Vodacom M-pesa, instituição que tem apostado na expansão de infraestruturas tecnológicas, aponta outro elemento que não deve ser esquecido no debate sobre as infra-estruturas: a necessidade de tecnologias eficientes.

O responsável cita os desafios que a empresa tem enfrentado e a forma como respondido aos mesmos.

“A medida que saímos do meio urbano e tentamos cobrir o resto do país, os desafios aumentam. É difícil alcançar os serviços de provisão de electricidade, por exemplo, ou com a qualidade necessária. Temos que usar a nossa criatividade recorrendo às energias renováveis para alimentar as nossas antenas nessas áreas onde a extensão geográfica é imensa”, aponta Gulamo Nabi, director-geral da Vodacom M-pesa.

O Governo reconhece a necessidade da potenciação das infra-estruturas tecnológicas no país e diz estarem em curso trabalhos visando o efeito, uma garantia da Direcção Nacional da Indústria.

Na discussão sobre a indústria, inovação, e infraestrutura, o conselho municipal de Maputo entra no debate e assegura ser um exemplo de quem tem apostado nisso.

“Estamos a caminhar numa era em que poderemos dizer que todos os processos serão desmaterializados, garante Silva Magaia, vereador para Ambiente e Urbanização no conselho municipal da cidade de Maputo.

O engenheiro promete ainda que os munícipes terão uma instalação que está a ser construída chamada ‘balcão do munícipe’, no qual vários serviços poderão ser disponibilizados, sendo que “nesses serviços os atendidos não vão precisar da presença física de quem atende.

Pronunciamentos feitos na 7ª edição da feira de tecnologias MOZTECH.

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