Há cada vez mais sofisticação do crime de branqueamento de capitais e corrupção. A Procuradoria-Geral da República e o Gabinete Central de Recuperação de Activos formam os seus membros para combater fenómeno.
Mais de vinte formandos serão capacitados em matérias de recuperação de activos, para fazer face ao aumento e à sofisticação de crimes financeiros que ultrapassam as fronteiras nacionais.
“São estruturas que têm uma característica especial. É necessário saber bem como funcionam e como é que agem, para que possamos interagir quando estamos em busca dos activos roubados no nosso país. Os criminosos procuram ocultar os seus bens em infra-estruturas que permitam o encobrimento”, explicou, Amélia Machava, directora do Gabinete Central de Recuperação de Activos.
Para desvendar os esquemas do crime organizado e transnacional, o Centro Internacional de Recuperação de Activos terá como base a legislação moçambicana.
“A formação vai focar-se na forma como as entidades ou os territórios podem ser utilizados para esconder os produtos do crime”, esclareceu o team leader do Centro Internacional de Recuperação de Activos, José Braguês.
A formação terá sete dias e vai beneficiar magistrados do Ministério Público, técnicos do Gabinete Central de Recuperação de Activos, Investigadores do SERNIC e analistas do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique.