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As mortes aumentam a cada dia na cidade costeira de George, na África do Sul, na sequência do desabamento de um prédio em construção na Segunda-feira passada. De ontem para hoje, passou de 30 para 33 o número de óbitos. Apesar das constantes buscas o número de desaparecidos mantém-se em 19.

Quase uma semana depois da tragédia ocorrida no local onde se erguia um prédio na cidade de George, na África do Sul, o número de mortes aumenta a cada dia. De 30, de que se falava até esta terça-feira, as mortes já totalizam 33, de acordo com a mais recente atualização.

Nesta cidade, que dista a mais de 400 quilómetros a leste da Cidade do Cabo, as autoridades municipais afirmaram em comunicado que das vítimas, 18 é que foram identificadas até agora, das quais há quatro moçambicanos.

Mais de 600 equipas de resgate estão envolvidas nas buscas e as investigações estão em andamento para apurar as causas e os responsáveis ​​pelo desastre.

 

 

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A COSAFA, organismo que gere o torneio regional de futebol em todos os escalões, está prestes a embarcar numa nova era da tecnologia do futebol com a aquisição de equipamento de Vídeo Árbitro Assistente (VAR) para ser implementado nos seus torneios e utilizado como ferramenta de ensino para fins de treino de árbitros no continente.

A direcção da COSAFA já está na posse do equipamento e vai começar a usá-lo no torneio dos seniores masculinos, que terá lugar, em Junho próximo, na vizinha África do Sul.

Depois de um projecto piloto bem-sucedido no ano passado no torneio Feminino da COSAFA, o objetivo agora é ter VAR em todas as provas regionais no futuro.

Mas o sistema também será usado para treinar árbitros, uma experiência que já está a ser utilizada pela CAF e pela FIFA, que exigem operadores VAR licenciados nas provas que organizam, como forma de dotar os árbitros da região desta ferramenta, para que tenham oportunidades de serem chamados a provas continentais e internacionais.

Para esta academia de árbitro assistente de vídeo (VAR), todas as associações-membros podem enviar árbitros de jogos para receberem formação sobre o sistema. A academia tem potencial para se tornar um centro de formação para toda a África e um complemento interessante para o arsenal educacional da COSAFA.

A prova deste ano ainda não foi sorteada e ainda não se sabe quais as selecções de fora do continente que serão convidadas, mas sabe-se que vai decorrer em Junho, sendo que Moçambique é um dos países que têm direito de participar.

Os Mambas têm utilizado esta competição para rodar jogadores que actuam internamente para que estejam a um nível igual dos jogadores que jogam fora de portas, a pensar nas competições continentais, nomeadamente a fase de qualificação para os Campeonatos Africanos das Nações e dos Campeonatos do Mundo de futebol.

A dupla moçambicana de voleibol de praia composta por José Mondlane e Osvaldo Mungoi continua a intensificar a preparação com vista à sua participação na última janela de qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que terá lugar no Marrocos.

Inicialmente com um estágio no Brasil, mais concretamente em Campinas, que iria terminar a 4 de Junho, onde os atletas regressariam ao país para depois seguirem para a outra etapa de preparação, de 7 a 14 de Junho, em Portugal, a dupla poderá acabar por se manter no Brasil até ao final do estágio, antes de partir para Marrocos.

O facto é que em Campinas, no Brasil, a dupla tem estado a trabalhar com os melhores voleibolistas daquele país, com destaque para Luiz Bonilha, atleta que está entre os vinte melhores do ranking brasileiro e que fez parte no Top 16 do Circuito Brasileiro de Maringá, bem como Luiz Justo, várias vezes campeão Paulista de vólei de praia e um dos melhores voleibolistas brasileiros.

O objectivo do estágio que a dupla moçambicana realiza em Campinas, no Brasil, é de conferir maior rodagem para quando chegar a última janela de qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris, janela que terá lugar de 18 a 24 de Junho próximo.

Recorde-se que, durante o estágio que realiza no Brasil, a dupla José Mondlane e Osvaldo Mungoi já disputou dois circuitos de vólei de praia em que conseguiu terminar no pódio. No primeiro circuito, disputado no Pezão Beach Sport Club de Ribeirão Preto, a dupla terminou em primeiro, sendo que, no segundo, mais recentemente, terminou em segundo lugar no recinto desportivo Verde Vida Sand Clube São João da Barra, em São Paulo.

O seleccionador nacional de vólei de praia, Alexandre Pontel, considera que o estágio está a ser benéfico para os atletas. “Temos estado a fazer treinos técnicos e de volume de jogo, no período da manhã e no ginásio no período da tarde. Os treinos estão a correr muito bem  e, a cada dia que passa, estamos a conseguir crescer um pouco mais no ritmo do trabalho”, disse, frisando ainda que “tudo está a ir muito bem”.

Recorde-se que a dupla moçambicana composta por José Mondlane e Osvaldo Mungoi partiu para o Brasil no passado dia 24 de Abril para estágio de cinco semanas em Campinas.

A Federação Moçambicana de Voleibol e o Comité Olímpico de Moçambique viraram as atenções para esta dupla, depois da desistência da dupla feminina que dava mais confiança de qualificação para os Jogos Olímpicos, composta por Vanessa Muianga e Ana Paula Sinaportar, devido a compromissos estudantis. O facto deveu-se à desistência da Ana Paula, atleta que conseguiu uma bolsa de estudo para prosseguir com a sua formação académica fora do país, precisamente no Brasil.

Assim, as atenções viradas para a dupla masculina são no sentido de dotar os dois atletas para que consigam uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, que vão decorrer em Julho e Agosto deste ano.

O Governo garante estar a encetar esforços com vista a responder às reivindicações dos profissionais de saúde. A garantia foi dada pelo porta-voz do Conselho de Ministros, no término de mais uma sessão ordinária do Executivo, que esteve reunido esta terça-feira, em Maputo.

Filimão Suazi explicou que, a avaliar pela evolução das negociações, espera-se, a breve trecho, que sejam ultrapassadas as inquietações da classe grevista.

Quanto à prorrogação da missão da União Europeia de treinamento das Forças de Defesa e Segurança, Suazi disse que o Governo se mostra optimista e indicou que a medida poderá contribuir para a consolidação dos avanços até aqui alcançados no combate ao terrorismo no Norte do país.

E por falar em consolidação dos avanços no combate ao terrorismo, o facto está a permitir o avanço do recenseamento eleitoral do distrito de Quissanga.

O Governo indica que, até ao momento, já foram inscritos mais de 40 por cento do universo de eleitores previstos naquele ponto da província de Cabo Delgado.

No encontro, o Governo apreciou, ainda, informações sobre a declaração do fim do surto da poliovírus selvagem em Moçambique, a preparação da quinquagésima nona edição da Feira Internacional de Maputo, FACIM 2024, entre outras questões.

O Delegado político da Renamo na cidade de Maputo, Domingos Gundana, diz que o país está longe de vencer eleições por vias democráticas, devido ao elevado índice de ilícitos eleitorais. Gudana, serviu-se dos resultados das eleições autárquicas de 11 ou de outubro, para  que houvesse um grupo que tudo faz para perpetuar-se no poder.  

“ Saudamos aos munícipes de Alto Molócuè, uma das autarquias sobrantes daquilo que foi o apetite do sistema comunista, em arrancar todas aquelas que nós ganhamos. Sobraram esta autarquia para tentar consolar, para tentar dizer que aceitam a derrota. ” disse Domingos Gundana

Gundana defende ainda a criação de instituições credíveis para legitimar a escolha do povo nas urnas. 

“Isto é apenas um sinal de que o nosso país está longe de vencer eleições por vias democráticas, e pelo voto na na urna. É preciso encontramos um outro fórum para que haja credibilidade.” afirmou.

O presidente da Liga da Juventude do partido Renamo, Ivan Mazanga, apelou para que os congressistas agissem com maturidade durante o congresso. O jovem explicou que é “difícil realizar congressos em ano eleitoral”, por diferentes razões, mas é necessário que o processo seja conduzido da melhor forma.

Mazanga olhou para o partido como um todo, mas também destacou os os avanços feitos em relação a participação dos jovens dentro da Renamo. Ivan explicou que os jovens serão as testemunhas do trabalho do partido, por isso, Ivan Mazanga acredita ser importante que se abra espaço para que os jovens participem de forma mais efectiva, pois “o sistema sugou todas as forças e sonhos da juventude”.

O presidente do Município de Alto Molócuè, Otílio Eduardo, disse, em viva voz, que todos zambezianos apoiam incondicionalmente a recondução de Ossufo Momade à  presidência do partido,  assim como a sua candidatura à presidência da República, nas eleições gerais do próximo 9 de Outubro.  

“Reconhecemos a sua seriedade e capacidade aglutinadora, ao longo do seu mandato.  Apesar das adversidades e tentativas de desestabilizar a Renamo e violentar o seu caráter e personalidade , ele conseguiu controlar até aqui.” disse Otilio. 

Otílio não poupou nos elogios e foi mais além, personificando Ossufo Momade com o Moisés, da bíblia sagrada, tido como o mais paciente do mundo.   

“Foi um homem muito diferente dos outros homens. Deus lhe deu um estômago para engolir todos sapos e até manter-se calado.” Concluiu o Edil.

O porta-voz da Renamo, José Manteigas, diz não ter conhecimento sobre a medida cautelar que possibilita a participação de Venâncio Mondlane no Congresso da Renamo.
“Não sei, o que eu sei é que o tribunal de Maputo já decretou improcedente algumas petições dele, o Conselho Constitucional também chumbou a petição dele. Então, não sei o que está a acontecer lá fora”.

Manteigas terminou dizendo que seu único foco no momento é a realização do congresso. “Estou focado no evento, o congresso, e não estou atento, nem quero estar atento ao que está a acontecer lá fora”.

A competição arrancou, esta quarta-feira, e a Federação Moçambicana de Natação espera que sejam fixados muitos recordes. O Ferroviário da Beira é o grande ausente do “nacional”, facto que não acontece há 40 anos.

Mais de 100 atletas estarão envolvidos na prova. O desejo de vencer é maior.A Piscina Olímpica do Zimpeto volta a ser palco de mais uma competição de natação, depois do recém-terminado campeonato da cidade. Oito equipas vão lutar até sábado pelo título de Campeão Nacional de conquista de Natação.
O clube Barracudas de Maputo é campeão em título.

O desenvolvimento económico de Moçambique, nos últimos anos, tem se refletido pouco na vida dos moçambicanos, principalmente na saúde e educação. Quem o diz é a Directora Nacional de Políticas Económicas e Desenvolvimento no Ministério da Economia e Finanças, Enilde Sarmento.

Nos últimos 10 anos, Moçambique registou um considerável crescimento econômico, influenciado principalmente pela descoberta e exploração dos recursos minerais.

Mas este crescimento não vem acompanhado de melhorias nas condições básicas de vida das populações, de acordo com a explicação da Directora Nacional de Políticas Económicas e Desenvolvimento no Ministério da Economia e Finanças.
“Há um crescimento mais ou menos consolidado ao longo do tempo. Há alguma melhoria em alguns indicadores bastante importantes. No entanto, os desafios de crescimento inclusivo, como tal, persistem. Persistem desafios e constrangimentos do lado fiscal, como é de conhecimento de todos nós”.

A dirigente explica que os recursos são escassos, assim como a alocação de recursos para sectores prioritários, tanto do ponto de vista social como econômico, tem sido difícil.

“Com especial atenção para os setores sociais, onde há uma tendência de manutenção daquilo que é a alocação de recursos para setores de educação, de saúde. Nos anos em que os choques são maiores, há uma tendência de reduzir aquilo que é a alocação de recursos para esses setores”, explicou, referindo-se aos sectores da Saúde, Educação e Saneamento do meio.

Enilde Sarmento avança alguns desafios que urge ultrapassá-los, principalmente nas áreas da saúde e educação e saneamento do meio.
“Trazemos aqui apenas alguns exemplos de agricultura, pesca e indústria e fazemos referência à Estratégia Nacional de Desenvolvimento, que é um instrumento macro e principal com um horizonte de 20 anos, que define claramente qual é a trajetória do desenvolvimento do país, define os setores prioritários e as áreas prioritárias. Precisamos melhorar os programas de proteção social, precisamos de emprego produtivo e de bases alargadas. Precisamos criar um ambiente de negócios favorável”, defendeu.

Jaime Comiche, representante das Nações Unidas, defendeu a necessidade de mais investimento nas comunidades, sobretudo rurais, para evitar conflitos igual ao de Cabo Delgado.

Os intervenientes falavam na terça-feira, em Maputo, durante o primeiro dos três dias de debate sobre a evolução da arquitetura financeira internacional.

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