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Alguns  deslocados devido ao terrorismo, em Cabo Delgado, continuam preocupados com o conflito de terra nas aldeias de reassentamento onde tentam recomecar a vida, depois de terem perdido quase tudo nas zonas de origem

“Este ano abri machamba numa área que havia sido emprestada pelos nativos da aldeia, mas depois veio o dono que, além de queimar  todos produtos, colocou produtos químicos”, queixou-se Mastaba Salimo, um deslocado da aldeia de reassentamento de Naminaue, no distrito de Metuge.

A situação é considerada crítica e os deslocados pedem intervenção das autoridades para resolver o problema que está a agravar a situação humanitária nas zonas seguras.

“Não estamos a produzir por falta de terras e o pior de tudo é que a ajuda humanitária parou desde Outubro do ano passado. Assim, estamos mal com fome e se não voltamos a casa, é só porque a guerra ainda não terminou”, lamentou Tair.

O problema de conflitos de terra nas aldeias de reassentamento foi levantado pelos deslocados durante uma visita do bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique que, na ocasião, prometeu ajuda jurídica para resolver ou pelo menos minimizar os conflitos de terra e outros problemas que põem em causa os direitos humanos.

“Estamos com pessoas carentes e extremamente  vulneráveis, então, vamos abordar as nossas instituições e com os poderes constituídos para ver como mitigar isso”, disse.

Em Cabo Delgado, além de se reunir com deslocados da aldeia de reassentamento de Naminaue, o bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique manteve encontros com o Procurador chefe e o juiz presidente do Tribunal  Judicial da província.

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O Reino Unido deportou, segunda-feira, o primeiro dos 5.700 requerentes de asilo para o Ruanda, em troca de 3000 libras, 237450.00 meticais, no câmbio actual. A informação não foi confirmada pelo Ministério do Interior Britânico, contudo, segundo  o Notícias ao Minuto, a revelação foi feita por fontes governamentais.

O deportado, que por sinal é africano, é parte do programa voluntário para imigrantes a quem foi recusado asilo. Segundo relatos da comunicação social britânica, o mesmo terá concordado em ser deportado para o Ruanda depois do seu pedido de asilo ter sido rejeitado no final do ano passado.

Em contacto com a agência France-Presse (AFP), o Ministério do Interior apenas explicou que a medida vai benificiar a todos imigrantes ilegais no Reino Unido, que no Ruanda poderão ter proteção e direito a um recomeço como cidadãos.

“Agora podemos enviar requerentes de asilo para o Ruanda como parte da nossa parceria para a migração e o desenvolvimento económico. Este acordo permite que pessoas sem estatuto de imigração no Reino Unido sejam realocadas para um terceiro país seguro, onde serão ajudadas a reconstruir as suas vidas, destacou um porta-voz do governo brtitânico.

A medida é tomada na sequência do plano do Governo britânico, que permite deportar requerentes de asilo para o Rwanda, assinado na quinta-feira última pelo rei Carlos III, permitindo a organização dos voos de repatriamento, ainda que pendentes de possíveis recursos judiciais.

Os salários baixos dos jornalistas não devem ser justificação para falta de ética, defende Mia  Couto. O apelo foi lançado em debate, que juntou grandes referências do jornalismo moçambicano, entre eles: Jeremias Langa, Rogério Sitoe, Maria Cremilde e Tomás Vieira Mário.

O jornalista moçambicano debate-se com problemas financeiros devido à baixa remuneração salarial, à  falta de recursos nos órgãos de comunicação em que se insere, e a pobreza do país, factores que colocam numa situação de vulnerabilidade aos subornos, o que vai contra os princípios éticos da profissão.

Segundo Mia Couto, nenhum destes argumentos devem ser usados para atropelar a ética e, se assim for, outros profissionais também têm a mesma legitimidade. 

“Com o baixo salário, como se pode pedir ao jornalista que tenha ética?, a resposta colectiva é: se for esse o grande argumento, como é que se pode pedir a um polícia que não seja corrupto, porque também tem baixo salário?, como é que se pode pedir ao professor para que não venda provas aos seus alunos?, eu vou usar a colocação do Tomás Vieira Mário, todo esses já eram corruptos antes mesmo de lhes aparecerem oportunidades”, reflectiu.

Rogério Sitoe, concordou e advertiu que não se deve usar a pobreza como justificação para a falta de ética jornalística. “A pobreza torna as pessoas vulneráveis e passíveis de fazerem coisas que não devem ser feitas, mas por si só, não basta, há um conjunto de problemas associados que teremos de resolver”, reforçou. 

A resolução do problema da ética jornalística não passa apenas por educar o jornalista, mas à toda a sociedade, “que é resultado de toda esta grande família que se chama Moçambique”, e, nas palavras de Mia, “o jornalismo não é uma ilha, é preciso que toda a sociedade seja o exemplo do exercício da ética, o que começa por aqueles que devem dar o exemplo, supondo que Moçambique é uma casa e todos somos uma família e é preciso que aqueles que são os nossos pais tenham a capacidade de se tornarem exemplo”,  disse escritor e jornalista.

Não discordante, Sitoe foi pelo mesmo caminho e reforçou que não há outro caminho, senão uma resolução conjunta. “Não há outro caminho se não houver organizações estruturadas da sociedade para discutirem estes assuntos e outros ligados à ética”.

Subordinado ao tema: Jornalismo na Era da Internet, o debate que juntou profissionais da comunicação, foi realizado na primeira escola de Jornalismo do país, a Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane, e serviu para lançar apelo para que o jornalista, além de se dedicar em resolver os problemas da sociedade, deve participar activamente na resolução dos seus.

Um vulcão entrou em erupção no norte da Indonésia e aumentou o nível de alerta. Não há registo de vítimas, mas a situação levou à evacuação de pessoas e ao encerramento de um aeroporto.

Não é a primeira vez que o Vulcão localizado no monte Ruang, norte da Indonésia, entra em errupção. Tal aconteceu várias vezes desde o início de Abril, levando à retirada de mais de seis mil pessoas.

O Aeroporto Internacional mais próximo, Sam Ratulangi, na capital regional de Manado, a mais de 100 quilómetros de distância, foi já encerrado, indicou a agência estatal de controlo do tráfego aéreo AirNav Indonesia.

A erupção lançou uma coluna de cinzas com mais de cinco quilómetros de altura, tendo as autoridades indonésias estabelecido uma zona de exclusão de seis quilómetros em torno do vulcão, situado a 725 metros acima do nível do mar, de acordo com a agência de vulcanologia indonésia.

Os residentes foram aconselhados a manter-se a pelo menos seis quilómetros de distância da cratera do vulcão.

Os Estados Unidos da América não concordam que se faça uma investigação do conflito na Faixa de Gaza pelo Tribunal Penal Internacional. Os EUA dizem que o TPI não é competente nesta matéria. 

A Porta-voz da Casa Branca reagiu hoje à eventual emissão de mandados de captura em nome de dirigentes israelitas. Karine Jean-Pierre disse que para os EUA o TPI não tem competências para 

Segundo a imprensa internacional, Benjamin Netanyahu pediu ajuda ao presidente dos EUA, Joe Biden, durante uma ligação telefônica, para impedir a emissão daqueles mandados de captura.

Estes mandados poderiam visar o próprio Netanyahu, bem como o ministro da Defesa e o chefe de Estado-Maior.

Em 26 de abril, Netanyahu escreveu nas redes sociais que “a ameaça de deter militares e dirigentes da única democracia no Médio Oriente e do único Estado judaico no mundo era escandalosa” e criaria um “precedente perigoso”.

Quarenta e seis pessoas, entre elas 17 crianças,  perderam a vida vítimas de colapso de uma barragem em Nairobi, capital do Quenia. O caso foi motivado pelas chuvas que caem torrencialmente. 

As chuvas continuam a fazer vítimas no Quénia, e, nesta segunda-feira ,46 pessoas perderam a vida na sequência do colapso de uma barragem nas margens do Old  Kijabe em uma cidade a noroeste de Nairóbi.

Segundo disse à agência de informação AFP, a responsável pelas operações de resgate no condado de Nkuru, Joyce Ncece, entre as vítimas, há 29 adultos e 17 crianças.

Com este incidente, o número de vítimas mortais provocadas pelas chuvas fortes e inundações eleva-se para mais de 140, a contar desde Março último.

As autoridades temem que o número de vítimas venha a aumentar à medida que prosseguem as buscas.

O governo do Quénia informou que as barragens estão cheias até ao limite, algo que poderá levar a cheias a jusante. O ministério da educação decidiu prorrogar por mais uma semana a interdição das aulas nas escolas.

Em outro incidente, a Cruz Vermelha queniana anunciou nesta segunda-feira que recuperou dois corpos depois que uma embarcação que transportava 23 pessoas naufragou no rio Tana, no leste do país.

As inundações alagaram estradas e bairros inteiros, provocando o deslocamento de mais de 130 mil pessoas no país, muitas delas em Nairóbi, segundo os dados oficiais publicados no sábado.

As chuvas também provocaram danos consideráveis na vizinha Tanzânia, onde pelo menos 155 pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra.

O canal STV Notícias foi ontem distinguido como a primeira escolha de consumo dos moçambicanos, na categoria de canal de informação. A distinção é no âmbito da primeira edição da iniciativa Escolha do Consumidor Moçambique. 

A STV Notícias destacou-se, esta segunda-feira, pela sua distinção como a escolha número um dos moçambicanos, no que se refere a um canal de informação. 

E coube à Directora de Informação, Olívia Massango, receber o prémio referente à primeira edição da escolha do consumidor Moçambique. 

Diogo da Cunha, Director de Vendas da iniciativa, explicou que esta é a primeira edição da iniciativa, que iniciou a auscultação aos cidadãos em 2023, um processo que só envolve consumidores frequentes.

“Nos pedimos às pessoas para se inscreverem, fazemos estudo de mercado e anunciamos os resultados. Os resultados são 100 por cento baseados nos consumidores, com realidade com o seu afecto com a marca, tanto que não aceitamos opiniões de pessoas que não consomem a marca ou o produto a menos de seis meses”, disse Cunha.

Uma escolha que, diz Olívia Massango, vem acrescer a responsabilidade do Canal de transmitir conteúdos cada vez melhor qualidade.

“O mais importante para nós, que celebramos esta distinção, é ter a responsabilidade de perceber que o mais importante não é ser o melhor canal de informação, mas continuar a ser;  significa que temos que continuar a trabalhar sempre para merecer esta confiança, a trabalhar com esta responsabilidade acrescida, com a consciência de que os consumidores estão connosco hoje e devem continuar, porque nós vamos continuar a produzir para garantir a sua satisfação”, acrescentou, após receber o prêmio. 

Quem também foi premiado é a ZAP, parceiro do STV Notícias, que fala de casamento perfeito. 

“A STV Noticias sempre esteve connosco desde o primeiro momento, desde a projecção da Zap no mercado moçambicano, nós já tínhamos a projecção da STV. Criamos o canal STV Notícias , que é o canal parceiro da Zap, de forma estratégica para divulgar, dar a conhecer os trabalhos da zap. este contributo da STV Noticias e que faz com a zap ganhe esse prêmio”, disse Leonel Mazive, representante da Zap Moçambique.

Houve prémio também para a  Vodacom, através da sua carteira móvel MPesa, que promete continuar a trabalhar para proporcionar mobilidade e facilidade na gestão de dinheiro por via móvel.

A iniciativa atribuiu também prémios a empresas ligadas à banca, comunicação digital, músicos,  entre outros.

O Observatório de Políticas Culturais em ÁfricaOCPA, sob assistência da UNESCO, promove Workshop Regional Sobre a Revisão do Manual de Concepção e Avaliação de Políticas Culturais Nacionais em África. O evento decorre de 2 a 3 de Maio no Hotel Tivoli, na cidade de Maputo.

A iniciativa concebida para fornecer uma revisão abrangente das directrizes da concepção e avaliação de políticas culturais nacionais no continente africano; debater sobre as novas orientações e recomendações metodológicas; promover o intercâmbio de informações sobre políticas nacionais, experiências regionais e iniciativas tomadas pelos principais stakeholders acerca de novos desenvolvimentos existente na reflexão sobre o tema.

O programa vai explorar as políticas culturais como o pilar fundamental; e examinar como as instituições e outros actores sociais podem defender as políticas culturais, na sua dimensão de bem público com potencial para promover a transformação social e económica inclusiva e prosperidade em diferentes contextos.

Especialistas em Artes, Cultura, Património Cultural e sectores afins de países como Moçambique, Angola, Burkina Faso, Madagáscar, Marrocos, e Zimbabwe são os principais participantes do evento que, igualmente, contará com o envolvimento da Comissão Nacional Para UNESCO em Moçambique; da Federação Moçambicana das Indústrias Culturais e Criativas (FEMIC); do Instituto de Investigação Sócio-Cultural (ARPAC); e do Centro dos Estudos Africanos.  

Duas mulheres morreram após terem sido atacadas por elefantes no interior do Parque Nacional de Mágoè, na província de Tete.
O primeiro ataque ocorreu num campo de produção agrícola, no interior do Parque Nacional de Mágoè, quando a vítima e o seu marido pastavam gado.

O segundo caso deu-se na tarde do mesmo dia. Um elefante atacou outro casal que seguia numa motorizada em direcção à vila-sede.
O administrador do distrito de Mágoè, Tito Vonduane, diz que decorrem trabalhos para capturar os animais.

Os ataques de elefantes estão a causar um clima de instabilidade nas comunidades. Em Janeiro, duas crianças morreram após ataques de elefantes.

Além de elefantes, o distrito de Mágoè tem registrado constantemente ataques de crocodilos.

O Tribunal de Polícia da Cidade de Maputo está com dificuldades de funcionamento pleno, devido à superlotação das instalações emprestadas pelo Palácio da Justiça. No local, estão alocadas cinco secções, e outras duas funcionam num outro espaço.

Criado pelo Decreto n.º40/93 de 31 de Dezembro, o Tribunal de Polícia da Cidade de Maputo funciona em instalações emprestadas há mais de trinta anos. Durante esse período, a instituição já funcionou em vários endereços e, actualmente, a situação não é das melhores.   Devido a problemas de espaço, os órgãos chegam a não conseguir reunir-se na sua totalidade por falta de comodidade no edifício.

O crónico problema é do conhecimento das autoridades judiciais ao mais alto nível, e a única solução passa por conseguir um espaço para o funcionamento independente da instituição.

A falta de instalações próprias e funcionamento deficitário não é um caso isolado do Tribunal de Polícia. Há muitos tribunais de especialização que funcionam em outras instituições. Na lista cabem, também, os tribunais de trabalho, de pescas, de menor e marítimo.

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