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As mortes aumentam a cada dia na cidade costeira de George, na África do Sul, na sequência do desabamento de um prédio em construção na Segunda-feira passada. De ontem para hoje, passou de 30 para 33 o número de óbitos. Apesar das constantes buscas o número de desaparecidos mantém-se em 19.

Quase uma semana depois da tragédia ocorrida no local onde se erguia um prédio na cidade de George, na África do Sul, o número de mortes aumenta a cada dia. De 30, de que se falava até esta terça-feira, as mortes já totalizam 33, de acordo com a mais recente atualização.

Nesta cidade, que dista a mais de 400 quilómetros a leste da Cidade do Cabo, as autoridades municipais afirmaram em comunicado que das vítimas, 18 é que foram identificadas até agora, das quais há quatro moçambicanos.

Mais de 600 equipas de resgate estão envolvidas nas buscas e as investigações estão em andamento para apurar as causas e os responsáveis ​​pelo desastre.

 

 

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O porta-voz da Renamo, José Manteigas, diz não ter conhecimento sobre a medida cautelar que possibilita a participação de Venâncio Mondlane no Congresso da Renamo.
“Não sei, o que eu sei é que o tribunal de Maputo já decretou improcedente algumas petições dele, o Conselho Constitucional também chumbou a petição dele. Então, não sei o que está a acontecer lá fora”.

Manteigas terminou dizendo que seu único foco no momento é a realização do congresso. “Estou focado no evento, o congresso, e não estou atento, nem quero estar atento ao que está a acontecer lá fora”.

A competição arrancou, esta quarta-feira, e a Federação Moçambicana de Natação espera que sejam fixados muitos recordes. O Ferroviário da Beira é o grande ausente do “nacional”, facto que não acontece há 40 anos.

Mais de 100 atletas estarão envolvidos na prova. O desejo de vencer é maior.A Piscina Olímpica do Zimpeto volta a ser palco de mais uma competição de natação, depois do recém-terminado campeonato da cidade. Oito equipas vão lutar até sábado pelo título de Campeão Nacional de conquista de Natação.
O clube Barracudas de Maputo é campeão em título.

O desenvolvimento económico de Moçambique, nos últimos anos, tem se refletido pouco na vida dos moçambicanos, principalmente na saúde e educação. Quem o diz é a Directora Nacional de Políticas Económicas e Desenvolvimento no Ministério da Economia e Finanças, Enilde Sarmento.

Nos últimos 10 anos, Moçambique registou um considerável crescimento econômico, influenciado principalmente pela descoberta e exploração dos recursos minerais.

Mas este crescimento não vem acompanhado de melhorias nas condições básicas de vida das populações, de acordo com a explicação da Directora Nacional de Políticas Económicas e Desenvolvimento no Ministério da Economia e Finanças.
“Há um crescimento mais ou menos consolidado ao longo do tempo. Há alguma melhoria em alguns indicadores bastante importantes. No entanto, os desafios de crescimento inclusivo, como tal, persistem. Persistem desafios e constrangimentos do lado fiscal, como é de conhecimento de todos nós”.

A dirigente explica que os recursos são escassos, assim como a alocação de recursos para sectores prioritários, tanto do ponto de vista social como econômico, tem sido difícil.

“Com especial atenção para os setores sociais, onde há uma tendência de manutenção daquilo que é a alocação de recursos para setores de educação, de saúde. Nos anos em que os choques são maiores, há uma tendência de reduzir aquilo que é a alocação de recursos para esses setores”, explicou, referindo-se aos sectores da Saúde, Educação e Saneamento do meio.

Enilde Sarmento avança alguns desafios que urge ultrapassá-los, principalmente nas áreas da saúde e educação e saneamento do meio.
“Trazemos aqui apenas alguns exemplos de agricultura, pesca e indústria e fazemos referência à Estratégia Nacional de Desenvolvimento, que é um instrumento macro e principal com um horizonte de 20 anos, que define claramente qual é a trajetória do desenvolvimento do país, define os setores prioritários e as áreas prioritárias. Precisamos melhorar os programas de proteção social, precisamos de emprego produtivo e de bases alargadas. Precisamos criar um ambiente de negócios favorável”, defendeu.

Jaime Comiche, representante das Nações Unidas, defendeu a necessidade de mais investimento nas comunidades, sobretudo rurais, para evitar conflitos igual ao de Cabo Delgado.

Os intervenientes falavam na terça-feira, em Maputo, durante o primeiro dos três dias de debate sobre a evolução da arquitetura financeira internacional.

O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) abortou a entrada ilegal de 87 cidadãos estrangeiros no país, no passado mês de Abril. No mesmo período, 692 cidadãos moçambicanos foram repatriados da África do Sul, Zimbabwe e do Reino de eSwatini.

O facto deve-se à preocupação das autoridades de migração com o crescente número de entrada de cidadãos estrangeiros no solo pátrio, nos últimos três meses. O Serviço Nacional de Migração refere, ainda, que 36 zimbabweanos foram impedidos de entrar no país, em Abril.

As autoridades migratórias apontam a falta de visto de entrada, meios de subsistência e comprovativo do local de hospedagem, falta de documentos migratórios e prestação de declarações falsas como as irregularidades detectadas nos cidadãos estrangeiros.

No mesmo período, 692 cidadãos moçambicanos foram deportados pelos países da região, com destaque para África do Sul, onde foram reportados 658 moçambicanos ilegais.

Durante o “briefing” mensal, a porta-voz do Serviço Nacional de Migração disse que a instituição está a trabalhar em coordenação com a embaixada moçambicana na África do Sul, na monitorização dos cidadãos envolvidos no desabamento do prédio na cidade de George.

Depois dos ataques protagonizados, na passada sexta-feira, por terroristas à sede distrital de Macomia, confirmados pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, situação que viria a ser, depois, dada como controlada, o Governo moçambicano reuniu-se, esta terça-feira, 14 de Maio, em sessão do Conselho de Ministros.

No entanto, o Governo não abordou este nem outros ataques que têm sido levados a cabo, nos últimos dias, pelos insurgentes que protagonizaram saques e levaram várias viaturas, incluindo da organização não governamental Médicos sem Fronteiras.

A nota enviada à redacção do “O País” refere que o Executivo aprovou o decreto que aprova o regulamento para exercício da actividade de agenciamento de navios, mercadorias e serviços complementares e revoga o decreto n˚53/2006, de 26 de Dezembro; a resolução que ratifica o acordo sobre supressão de vistos em passaportes diplomáticos e de serviço entre o Governo da República de Moçambique e o Governo da República Bolivariana da Venezuela, assinado a 4 de Julho de 2018, em Maputo.

A sessão aprovou, também, a resolução que ratifica o acordo entre o Governo da República de Moçambique e o Governo da República Francesa sobre Isenção Recíproca de Vistos de Curta Duração para os Titulares de Passaportes Diplomáticos, assinado a 13 de Dezembro de 2023, em Maputo.

Na sessão de ontem, o Governo apreciou e aprovou o relatório de participação do primeiro-ministro, Adriano Maleiane, no 60.º aniversário da unificação de Tanganyka e Zanzibar, a 26 de Abril de 2024, em Dar es Salaam, Tanzânia; e o relatório da sua participação na Cimeira da Associação Internacional para o Desenvolvimento de África (IDA) 2021 – Nairobi, Quénia, no dia 29 de Abril de 2024.

Outras informações apreciadas pelo Conselho de Ministros estão relacionadas com o recenseamento eleitoral no distrito de Quissanga; as acções de seguimento de apoio ao posto administrativo de Lunga, na província de Nampula, e a situação da época chuvosa e ciclónica 2023/2024, com enfoque para os impactos registados em resultado dos fenómenos naturais e antropogénicos ocorridos.

O Tribunal Judicial da Cidade da Beira condenou, esta terça-feira, a uma pena de sete anos de prisão o homem que matou a esposa com recurso a um ferro de engomar e objectos contundentes.

A terceira secção do Tribunal Judicial da Cidade da Beira condenou Marcílio Amaral  a sete anos e seis meses de prisão e ao pagamento de uma multa no valor de  1 milhão de Meticais por ter sido provado, segundo a sentença lida por Iaquino Zingo, juiz da causa, que a esposa do mesmo morreu três meses depois de estar internada, em coma, na sequência de golpes violentos por ele desferidos numa briga por razões passionais.

Fátima, que frequentava o ensino superior, perdeu a vida em Fevereiro do ano passado, deixando uma filha menor de idade.

“Para o efeito, o arguido imobilizou a vítima no chão e conectou o ferro de engomar numa corrente eléctrica. E, verificando que já estava aquecido, decidiu queimar a planta do pé direito da vítima, tendo parado apenas quando esta perdeu sentidos em virtude das dores”, explicou o juiz da causa, para depois  clarificar que, “por outro lado, olhando para aquilo que são as fotografias do estado em que a vítima se encontrava, depois da agressão, de forma inequívoca pode-se ver que as lesões foram contraídas por agentes contundentes e térmico pois o corpo da vítima ficou inchado e a planta dos pés queimada.”

Os familiares da  mesma não ficaram  satisfeitos com a sentença. Para os parentes da vítima mortal, o autor do crime devia ficar mais tempo na cadeia.
“Marcelino não devia ficar sete anos na cadeia. É muito pouco, muito pouco mesmo”, desabafou Inocência Ndajocua, irmã da vítima.

“Vamos sentar com a família para analisar os factos de tudo o que foi dito pelo juiz como provado, o cômputo da pena, para ver se reagimos do ponto de vista de recurso ou não”, disse Paulo Sousa, advogado da família.

Ouvido pelo “O País”, o advogado de defesa, Paulino Macie,  alegou que não ouviu os argumentos do Tribunal Tribunal Judicial da Cidade da Beira.

“Não tenho nenhuma avaliação. A única coisa que ouvi foi a pena concreta aplicada. Os argumentos ouvidos vão exigir de mim mais um tempo. E, se forem procedentes, se calhar me conforme. Caso não, o que conta são os argumentos.”

Refira-se que o condenado foi detido dois dias depois das agressões, mas solto por falta de prova. Manifestações populares na Beira levaram os órgãos de justiça a recuarem  e o caso acabou no tribunal e com este desfecho.

O Presidente da França fez um novo aviso à Rússia, em reacção à possibilidade de invasão a outros países, afirmando que a Europa não hesitará em usar os meios militares necessários para proteger a paz no continente.

Emmanuel Macron pronunciou-se a respeito, no sábado, sobre os últimos acontecimentos no teatro das operações na Ucrânia, em que a Rússia está em franca vantagem militar. “Temos que dizer em algum momento que, se a Rússia for longe demais, todos os europeus devem estar prontos para agir, para a dissuadir”, frisou, realçando que a “ofensiva está a se aproximar das nossas casas, então devemos estar prontos para isso”, segundo a imprensa brasileira.

O líder francês referiu que o armamento é necessário para proteger o futuro do seu país, afirmando que a França é “uma potência de paz”. Garantiu, nesse sentido, que mais ajuda será enviada à Ucrânia nas próximas semanas. “Não podemos ter certeza porque isso está a acontecer a 1.500 km da nossa casa. Neste momento, a Roménia, a Polónia, a Lituânia e outros países podem ser atacados”, disse, acrescentando “que, se quisermos a paz, ela tem de ser protegida”.

“É por isso que temos que nos armar, é por isso que temos que ser um impedimento confiável às vezes para os nossos adversários, dizendo-lhes, se vocês forem longe demais e ameaçarem os meus interesses e a minha segurança, não descartarei a possibilidade de intervenção”, afirmou Emmanuel Macron.

No final de Fevereiro, o Presidente da França declarou que discutiu com os líderes de alguns Estados-membros da OTAN, incluindo Alemanha, Dinamarca, Países Baixos, Polónia e Reino Unido a possibilidade de enviar forças militares para a Ucrânia, mas não houve consenso.

Moscovo expressou, repetidamente, a vontade de se defender de ameaças à sua segurança, e que responderá, apropriadamente, como no caso da Ucrânia.

O partido Frelimo acusa os gestores do Conselho Municipal da Beira de estarem a fazer aproveitamento político do processo de pagamento das indemnizações aos antigos trabalhadores da extinta empresa dos Transportes Públicos da Beira.

Cerca de uma semana depois de o Município da Beira ter dado início ao processo de pagamento de indemnizações a perto de 200 trabalhadores da extinta empresa dos Transportes Públicos da Beira, actual Transportes Municipais da Beira, tal como noticiou “O País”, a bancada da Frelimo na Assembleia Municipal da Beira (AMB) veio questionar o processo.

A Frelimo entende que os gestores municipais estão a fazer aproveitamento político deste “dossier”.

“A transferência dos trabalhadores da gestão da empresa ditava que o Conselho Municipal da Beira pudesse, na sua plenitude, arcar com todas as despesas, mas eles foram expulsos. E, hoje, o Conselho Municipal diz estar a pagar. Isso é uma falácia. É uma mentira grosseira para poder ludibriar a opinião pública e aparecer como um bom samaritano no meio do diabo”, acusou Manuel Severino, chefe da bancada da Frelimo na Assembleia Municipal da Beira.

Severino disse ainda que “é isso que nós pudemos perceber da parte do Conselho Municipal da Beira, neste caso na pessoa do presidente.”
Este processo das indemnizações durou cerca de seis anos para ser encerrado, porquanto a edilidade recusava em assumir a dívida, alegando que a mesma era da responsabilidade do Governo.

Entretanto, após a formalização de um acordo de trespasse assinado em meados de 2017, o processo começou a avançar.
O braço-de-ferro levou o assunto ao tribunal, tendo o órgão decidido que o Município da Beira devia pagar a indemnização no valor de 40 milhões de Meticais.

A informação da saída do clube turco foi partilhada pelo defesa dos Mambas, através do Instagram. Mexer não deixou pistas sobre o seu próximo clube. Os próximos dias, serão determinantes quanto ao futuro do atleta formado no Desportivo Maputo.

Durante a época 2023/24, Mexer representou o Bandirmaspor em 27 partidas, sendo titular em 21 delas. O defesa ajudou a equipa turca a terminar a época na nona posição com 50 pontos, fruto de 13 vitórias, 11 empates e 10 derrotas, em 34 encontros, falhando os “playoffs” de acesso à primeira liga.

Na última jornada da segunda liga turca, no domingo, num jogo que daria acesso aos “payoffs” de ascensão à primeira liga, a turma de Mexer acabou por perder o seu jogo à tangente, resultado que o afastou das eliminatórias, ao mesmo tempo que dava a manutenção ao Adanaspor.

Alguns meses após a sua chegada ao Bandirmaspor, o central moçambicano caiu nas graças do treinador, que acabou por entregar a braçadeira de capitão da equipa, em reconhecimento à liderança do jogador e a sua influência no balneário.

Mexer chegou ao emblema turco ido do Estoril da Praia, de Portugal, clube que representou por apenas uma época. Na sua carreira, após saída de Moçambique para o profissionalismo, Mexer representou, respectivamente, o Sporting, em 2010, sem ter feito um único jogo sequer, Olhanense (2010/11), Nacional (2012 a 2024), Rennes da França (2014 a 2019), Bordeaux da França (2019 a 2022) e Estoril de Praia.

Nesses clubes já disputou 247 jogos, tendo marcado oito golos e feito três assisteências. Viu 44 cartões amarelos e dois cartões vermelhos. Marcou um golo importante na carreira que deu o título da Taça da França ao Rennes, na época 2018/19.

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