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As mortes aumentam a cada dia na cidade costeira de George, na África do Sul, na sequência do desabamento de um prédio em construção na Segunda-feira passada. De ontem para hoje, passou de 30 para 33 o número de óbitos. Apesar das constantes buscas o número de desaparecidos mantém-se em 19.

Quase uma semana depois da tragédia ocorrida no local onde se erguia um prédio na cidade de George, na África do Sul, o número de mortes aumenta a cada dia. De 30, de que se falava até esta terça-feira, as mortes já totalizam 33, de acordo com a mais recente atualização.

Nesta cidade, que dista a mais de 400 quilómetros a leste da Cidade do Cabo, as autoridades municipais afirmaram em comunicado que das vítimas, 18 é que foram identificadas até agora, das quais há quatro moçambicanos.

Mais de 600 equipas de resgate estão envolvidas nas buscas e as investigações estão em andamento para apurar as causas e os responsáveis ​​pelo desastre.

 

 

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O Governo garante estar a encetar esforços com vista a responder às reivindicações dos profissionais de saúde. A garantia foi dada pelo porta-voz do Conselho de Ministros, no término de mais uma sessão ordinária do Executivo, que esteve reunido esta terça-feira, em Maputo.

Filimão Suazi explicou que, a avaliar pela evolução das negociações, espera-se, a breve trecho, que sejam ultrapassadas as inquietações da classe grevista.

Quanto à prorrogação da missão da União Europeia de treinamento das Forças de Defesa e Segurança, Suazi disse que o Governo se mostra optimista e indicou que a medida poderá contribuir para a consolidação dos avanços até aqui alcançados no combate ao terrorismo no Norte do país.

E por falar em consolidação dos avanços no combate ao terrorismo, o facto está a permitir o avanço do recenseamento eleitoral do distrito de Quissanga.

O Governo indica que, até ao momento, já foram inscritos mais de 40 por cento do universo de eleitores previstos naquele ponto da província de Cabo Delgado.

No encontro, o Governo apreciou, ainda, informações sobre a declaração do fim do surto da poliovírus selvagem em Moçambique, a preparação da quinquagésima nona edição da Feira Internacional de Maputo, FACIM 2024, entre outras questões.

O Delegado político da Renamo na cidade de Maputo, Domingos Gundana, diz que o país está longe de vencer eleições por vias democráticas, devido ao elevado índice de ilícitos eleitorais. Gudana, serviu-se dos resultados das eleições autárquicas de 11 ou de outubro, para  que houvesse um grupo que tudo faz para perpetuar-se no poder.  

“ Saudamos aos munícipes de Alto Molócuè, uma das autarquias sobrantes daquilo que foi o apetite do sistema comunista, em arrancar todas aquelas que nós ganhamos. Sobraram esta autarquia para tentar consolar, para tentar dizer que aceitam a derrota. ” disse Domingos Gundana

Gundana defende ainda a criação de instituições credíveis para legitimar a escolha do povo nas urnas. 

“Isto é apenas um sinal de que o nosso país está longe de vencer eleições por vias democráticas, e pelo voto na na urna. É preciso encontramos um outro fórum para que haja credibilidade.” afirmou.

O presidente da Liga da Juventude do partido Renamo, Ivan Mazanga, apelou para que os congressistas agissem com maturidade durante o congresso. O jovem explicou que é “difícil realizar congressos em ano eleitoral”, por diferentes razões, mas é necessário que o processo seja conduzido da melhor forma.

Mazanga olhou para o partido como um todo, mas também destacou os os avanços feitos em relação a participação dos jovens dentro da Renamo. Ivan explicou que os jovens serão as testemunhas do trabalho do partido, por isso, Ivan Mazanga acredita ser importante que se abra espaço para que os jovens participem de forma mais efectiva, pois “o sistema sugou todas as forças e sonhos da juventude”.

O presidente do Município de Alto Molócuè, Otílio Eduardo, disse, em viva voz, que todos zambezianos apoiam incondicionalmente a recondução de Ossufo Momade à  presidência do partido,  assim como a sua candidatura à presidência da República, nas eleições gerais do próximo 9 de Outubro.  

“Reconhecemos a sua seriedade e capacidade aglutinadora, ao longo do seu mandato.  Apesar das adversidades e tentativas de desestabilizar a Renamo e violentar o seu caráter e personalidade , ele conseguiu controlar até aqui.” disse Otilio. 

Otílio não poupou nos elogios e foi mais além, personificando Ossufo Momade com o Moisés, da bíblia sagrada, tido como o mais paciente do mundo.   

“Foi um homem muito diferente dos outros homens. Deus lhe deu um estômago para engolir todos sapos e até manter-se calado.” Concluiu o Edil.

O porta-voz da Renamo, José Manteigas, diz não ter conhecimento sobre a medida cautelar que possibilita a participação de Venâncio Mondlane no Congresso da Renamo.
“Não sei, o que eu sei é que o tribunal de Maputo já decretou improcedente algumas petições dele, o Conselho Constitucional também chumbou a petição dele. Então, não sei o que está a acontecer lá fora”.

Manteigas terminou dizendo que seu único foco no momento é a realização do congresso. “Estou focado no evento, o congresso, e não estou atento, nem quero estar atento ao que está a acontecer lá fora”.

A competição arrancou, esta quarta-feira, e a Federação Moçambicana de Natação espera que sejam fixados muitos recordes. O Ferroviário da Beira é o grande ausente do “nacional”, facto que não acontece há 40 anos.

Mais de 100 atletas estarão envolvidos na prova. O desejo de vencer é maior.A Piscina Olímpica do Zimpeto volta a ser palco de mais uma competição de natação, depois do recém-terminado campeonato da cidade. Oito equipas vão lutar até sábado pelo título de Campeão Nacional de conquista de Natação.
O clube Barracudas de Maputo é campeão em título.

O desenvolvimento económico de Moçambique, nos últimos anos, tem se refletido pouco na vida dos moçambicanos, principalmente na saúde e educação. Quem o diz é a Directora Nacional de Políticas Económicas e Desenvolvimento no Ministério da Economia e Finanças, Enilde Sarmento.

Nos últimos 10 anos, Moçambique registou um considerável crescimento econômico, influenciado principalmente pela descoberta e exploração dos recursos minerais.

Mas este crescimento não vem acompanhado de melhorias nas condições básicas de vida das populações, de acordo com a explicação da Directora Nacional de Políticas Económicas e Desenvolvimento no Ministério da Economia e Finanças.
“Há um crescimento mais ou menos consolidado ao longo do tempo. Há alguma melhoria em alguns indicadores bastante importantes. No entanto, os desafios de crescimento inclusivo, como tal, persistem. Persistem desafios e constrangimentos do lado fiscal, como é de conhecimento de todos nós”.

A dirigente explica que os recursos são escassos, assim como a alocação de recursos para sectores prioritários, tanto do ponto de vista social como econômico, tem sido difícil.

“Com especial atenção para os setores sociais, onde há uma tendência de manutenção daquilo que é a alocação de recursos para setores de educação, de saúde. Nos anos em que os choques são maiores, há uma tendência de reduzir aquilo que é a alocação de recursos para esses setores”, explicou, referindo-se aos sectores da Saúde, Educação e Saneamento do meio.

Enilde Sarmento avança alguns desafios que urge ultrapassá-los, principalmente nas áreas da saúde e educação e saneamento do meio.
“Trazemos aqui apenas alguns exemplos de agricultura, pesca e indústria e fazemos referência à Estratégia Nacional de Desenvolvimento, que é um instrumento macro e principal com um horizonte de 20 anos, que define claramente qual é a trajetória do desenvolvimento do país, define os setores prioritários e as áreas prioritárias. Precisamos melhorar os programas de proteção social, precisamos de emprego produtivo e de bases alargadas. Precisamos criar um ambiente de negócios favorável”, defendeu.

Jaime Comiche, representante das Nações Unidas, defendeu a necessidade de mais investimento nas comunidades, sobretudo rurais, para evitar conflitos igual ao de Cabo Delgado.

Os intervenientes falavam na terça-feira, em Maputo, durante o primeiro dos três dias de debate sobre a evolução da arquitetura financeira internacional.

O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) abortou a entrada ilegal de 87 cidadãos estrangeiros no país, no passado mês de Abril. No mesmo período, 692 cidadãos moçambicanos foram repatriados da África do Sul, Zimbabwe e do Reino de eSwatini.

O facto deve-se à preocupação das autoridades de migração com o crescente número de entrada de cidadãos estrangeiros no solo pátrio, nos últimos três meses. O Serviço Nacional de Migração refere, ainda, que 36 zimbabweanos foram impedidos de entrar no país, em Abril.

As autoridades migratórias apontam a falta de visto de entrada, meios de subsistência e comprovativo do local de hospedagem, falta de documentos migratórios e prestação de declarações falsas como as irregularidades detectadas nos cidadãos estrangeiros.

No mesmo período, 692 cidadãos moçambicanos foram deportados pelos países da região, com destaque para África do Sul, onde foram reportados 658 moçambicanos ilegais.

Durante o “briefing” mensal, a porta-voz do Serviço Nacional de Migração disse que a instituição está a trabalhar em coordenação com a embaixada moçambicana na África do Sul, na monitorização dos cidadãos envolvidos no desabamento do prédio na cidade de George.

Depois dos ataques protagonizados, na passada sexta-feira, por terroristas à sede distrital de Macomia, confirmados pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, situação que viria a ser, depois, dada como controlada, o Governo moçambicano reuniu-se, esta terça-feira, 14 de Maio, em sessão do Conselho de Ministros.

No entanto, o Governo não abordou este nem outros ataques que têm sido levados a cabo, nos últimos dias, pelos insurgentes que protagonizaram saques e levaram várias viaturas, incluindo da organização não governamental Médicos sem Fronteiras.

A nota enviada à redacção do “O País” refere que o Executivo aprovou o decreto que aprova o regulamento para exercício da actividade de agenciamento de navios, mercadorias e serviços complementares e revoga o decreto n˚53/2006, de 26 de Dezembro; a resolução que ratifica o acordo sobre supressão de vistos em passaportes diplomáticos e de serviço entre o Governo da República de Moçambique e o Governo da República Bolivariana da Venezuela, assinado a 4 de Julho de 2018, em Maputo.

A sessão aprovou, também, a resolução que ratifica o acordo entre o Governo da República de Moçambique e o Governo da República Francesa sobre Isenção Recíproca de Vistos de Curta Duração para os Titulares de Passaportes Diplomáticos, assinado a 13 de Dezembro de 2023, em Maputo.

Na sessão de ontem, o Governo apreciou e aprovou o relatório de participação do primeiro-ministro, Adriano Maleiane, no 60.º aniversário da unificação de Tanganyka e Zanzibar, a 26 de Abril de 2024, em Dar es Salaam, Tanzânia; e o relatório da sua participação na Cimeira da Associação Internacional para o Desenvolvimento de África (IDA) 2021 – Nairobi, Quénia, no dia 29 de Abril de 2024.

Outras informações apreciadas pelo Conselho de Ministros estão relacionadas com o recenseamento eleitoral no distrito de Quissanga; as acções de seguimento de apoio ao posto administrativo de Lunga, na província de Nampula, e a situação da época chuvosa e ciclónica 2023/2024, com enfoque para os impactos registados em resultado dos fenómenos naturais e antropogénicos ocorridos.

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