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As mortes aumentam a cada dia na cidade costeira de George, na África do Sul, na sequência do desabamento de um prédio em construção na Segunda-feira passada. De ontem para hoje, passou de 30 para 33 o número de óbitos. Apesar das constantes buscas o número de desaparecidos mantém-se em 19.

Quase uma semana depois da tragédia ocorrida no local onde se erguia um prédio na cidade de George, na África do Sul, o número de mortes aumenta a cada dia. De 30, de que se falava até esta terça-feira, as mortes já totalizam 33, de acordo com a mais recente atualização.

Nesta cidade, que dista a mais de 400 quilómetros a leste da Cidade do Cabo, as autoridades municipais afirmaram em comunicado que das vítimas, 18 é que foram identificadas até agora, das quais há quatro moçambicanos.

Mais de 600 equipas de resgate estão envolvidas nas buscas e as investigações estão em andamento para apurar as causas e os responsáveis ​​pelo desastre.

 

 

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O antigo Secretário-Geral da Renamo, Manuel Bissopo, sugere que Ossufo Momade mude as suas estratégias de liderança e que melhor defina as prioridades da formação política.

Manuel Bissopo diz acreditar que as coisas possam mudar dentro do partido Renamo, no entanto, cabe a Ossufo Momade adoptar uma postura diferente. 

“Tenho que ter esperanças que algo pode vir a mudar, mas tudo depende dele. O meu desejo é que ele mude de estratégia em relação a utilização das pedras e da definição de prioridades, entre outras coisas que ajudam a unir mais o partido e a  torná-lo mais credível”, disse.. 

Bissopo acrescentou que, como quadros da Renamo, todos estão a mostrar disponibilidade para fazer o trabalho, através da participação no processo, mas cabe ao presidente “jogar as pedras para o sucesso do partido”. 

O antigo Secretário-Geral da Renamo explicou ainda que as falhas anteriores de Ossufo Momade podem ser justificadas pelo facto de ele ter tomado o poder logo depois da perda de um grande líder, mas espera que os passados cinco anos lhe tenham servido de aprendizado.

 “Se calhar acabávamos de perder um grande líder, e ele não estava preparado para lidar com as diferenças, mas sinto que nos últimos anos, ele aprendeu muito com as falhas”.

De referir que Manuel Bissopo foi, numa primeira fase, impedido de fazer parte do congresso, e só pouco antes das 16 horas é que conseguiu fazer parte do evento, como mandatário do candidato Elias Dhlakama.

O sector da saúde quer instalar uma Escola Nacional de Saúde Pública no país. O ministro Armindo Tiago diz que a iniciativa visa formar mais quadros, com vista a melhorar a prestação de serviços e fortalecer o sistema de saúde.

A informação foi partilhada, esta quinta-feira, pelo ministro da Saúde, durante a abertura da Reunião de Escolas Nacionais de Saúde Pública da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que decorre na Cidade de Maputo.

Armindo Tiago disse, na ocasião, que o projecto de estabelecimento de uma Escola Nacional de Saúde Pública, no país, está ainda em reflexão a nível do sector.

“A nível do nosso sector da saúde, está em curso a reflexão visando o estabelecimento da Escola Nacional de Saúde Pública. Para tal, contamos com o apoio dos nossos colegas do Brasil no processo de instalação”, anunciou o ministro, embora não tenha avançado outros detalhes sobre a materialização do projecto.

Entretanto, esclareceu que se pretende, com a iniciativa, formar mais profissionais, a fim de responder aos desafios de saúde pública.

“Com os desafios cada vez mais complexos e globais, com os quais nos temos confrontado ao longo dos últimos tempos, tais como as pandemias, as mudanças climáticas e as desigualdades sociais, tornam cada vez mais evidente, a relevância da saúde pública, bem como a necessidade e a urgência de um investimento multiforme nesta área.”

No evento de dois dias, que junta representantes de escolas nacionais de saúde pública da CPLP, o ministro da Saúde destacou a necessidade de troca de experiências entre os países.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) desmantelou, esta quarta-feira, no bairro de Namicopo, em Nampula, um escritório de registo clandestino de cartões de telefonia móvel  de uma das operadoras usando apenas, como identificação, o cartão de eleitor.

Em conexão com o caso, estão detidos 27 cidadãos, cinco dos quais colaboradores da empresa de telefonia móvel Vodacom e um jovem de 21 anos, mentor da iniciativa e proprietário do escritório clandestino.

De acordo com a Rádio Moçambique, foram  apreendidos mais de setecentos cartões de eleitor e material significativo de cartões de telefonia móvel, telefones e equipamentos informáticos que eram usados para o registo de cartões SIM.

Depois do registo, os cartões SIM só funcionavam 15 dias e depois eram descartados. O indiciado e mentor da iniciativa disse que foi incentivado a criar o escritório clandestino de registo fraudulento  por um antigo funcionário da Vodacom, também detido.

Falando em conferência de imprensa, no bairro de Namicopo, para ilustrar como é que funcionava o esquema, a porta-voz do SERNIC, em Nampula, Enina Tsinine, explicou que diverso material foi enterrado, na medida em que a corporação fez a abordagem à residência dos suspeitos, onde o cabecilha do grupo se pós em fuga, ao se aperceber da gravidade da situação.

Enina Tsinine disse ainda que o material em alusão era composto por documentos, telefones, carregadores entre outros.

Um dos indiciados, por sinal colaborador da Vodacom, que vende pacotes iniciais na rua, nega o seu envolvimento no esquema.

“Em algum momento vendi cartões de pacote inicial para este jovem que está em causa, cuja quantidade não posso revelar, porque dependia da quantidade que me davam para vender. Não desconfiei que se tratava de burla, porque temos uma pressão no serviço de metas de venda. Então, quando alguém vende mais rápido, fecha a meta e nalgum momento é bem visto”, disse.

Vinte mulheres serão formadas para serem condutoras profissionais de camiões. Elas são beneficiárias do projecto Mulheres de Ferro, que chega pela primeira vez a Moçambique através da Volvo Trucks África, Auto Sueco e Transportes Lalgy.

O projecto Mulheres de Ferro tem formado motoristas mulheres um pouco por todo o mundo e, esta quinta-feira, foi lançado em Moçambique. As mulheres terão formação teórica e prática.

Juneid Lalgy, director-geral da empresa Transportes Lalvy, disse que o projecto tem como objectivo garantir a inclusão social feminina na indústria de transportes rodoviários.

“A Transportes Lalgy está empenhada em tornar o sector dos transportes e logística em Moçambique mais inclusivo e diversificado, capacitando mulheres em todo o país para entrarem nesta profissão desafiadora e gratificante”, referiu.

Lalgy acrescentou que espera que o grupo ajude a desenvolver a empresa, mas também que mude a actual imagem que a sociedade tem dos camionistas, de serem “pessoas sujas de óleo, mal vestidas e com camiões mal cuidados”, pois, por serem mulheres, entende que estas estarão sempre bem cuidadas e organizadas. Mas também acredita que, com “elas” na estrada, o índice de acidentes rodoviários pode reduzir, “porque as mulheres são mais cuidadosas que nós, homens”.

A turma abrange mulheres a partir dos 25 anos de idade, e Martin Nilsson, vice-presidente da Volvo Trucks, entende que, com o lançamento do programa Mulheres de Ferro em Moçambique, não se está apenas a introduzir um programa de formação.

“Estamos a formar uma parceria poderosa para promover a inclusão e capacitar mulheres  motoristas de camiões. Ao equipar estas 20 mulheres não só com competências para navegar as estradas, mas também com conhecimento para enfrentar os desafios sociais e económicos, não estamos apenas a mudar vidas, mas a remodelar uma indústria”, disse.

Já Pedro Constantino, da Auto Sueco, afirmou que as beneficiárias serão fonte de inspiração para muitas mulheres moçambicanas, e não só, e pediu que agarrem a oportunidade dada e dêem o seu melhor.

Albertina Zitha, em representação das formandas, prometeu que não vai decepcionar. Disse que estão preparadas, pois são capazes de dar o seu melhor e trabalhar lado a lado com os homens.

O presidente do Município da Matola, onde está sediada a empresa onde as mulheres terão formação teórica e prática, entende que o projecto vai garantir mais emprego e inclusão da mulher nesta profissão.

O projecto será contínuo, e espera-se formar 120 motoristas. Para breve, espera-se formar, também, operadoras de máquinas como gruas e outros equipamentos  para a área mineira.

 

Ferroviário de Maputo e Costa do Sol batem-se, sábado, às 16h00, no pavilhão do Desportivo, na finalíssima do  Torneio de Abertura de Basquetebol em seniores femininos. Duas horas depois, a mesma carga na quadra com os masculinos a travarem também argumentos.

Sábado de emoções fortes no basquetebol da capital, no pavilhão do Desportivo. Onde o Ferroviário de Maputo sofreu a última derrota internamente, precisamente com o Costa do Sol por 56-47, a 23 de Outubro de 2023, o pavilhão do Desportivo será o palco onde as “canarinhas” irão procurar, sábado, quebrar um ciclo invencibilidade de cerca de sete meses das “locomotivas”.

A finalíssima do Torneio de Abertura, prova que o Costa do Sol ostenta o estatuto de detentor do troféu, é uma espécie de “aperitivo” para o Campeonato da Cidade, maior prova do calendário basquetebolístico da capital, cujo arranque deve ser dentro de duas semanas.

Rivais na quadra, “locomotivas” e “canarinhas” voltam a travar argumentos depois de, no passado dia 25 de Março, o conjunto do professor Nasir “Nelito” Salé ter vencido por 50-46, em duelo inserido na jornada 1 do Torneio de Abertura.

Um jogo, diga-se, em que o Costa do Sol procurou ir buscar o resultado depois de ter estado a perder por 11 pontos e ter visto o “coach” Leonel “Mabê” Manhique ter sido expulso do banco. A verdade manda dizer que, dada a bipolarização na modalidade entre estas duas formações, o duelo entre o Ferroviário de Maputo e Costa do Sol  carrega sempre consigo um epiteto de jogo grande e de tira-teimas.

Em vantagem nos confrontos com o Costa do Sol nos últimos tempos, o Ferroviário de Maputo foi superior, ainda este ano, quando conquistou a inovadora competição designada Supertaça Jogabets.

Em pleno pavilhão do Maxaquene, a 16 de Março de 2024, Sílvia “Naná” Veloso arrancou um duplo-duplo de dez pontos e igual número de assistências, aos quais acrescentou cinco ressaltos, para liderar as campeãs nacionais na vitória por 67-56.

Será interessante, de resto, ver os duelos ao nível das tabelas entre Carla Covane, Odélia Mafanela e Cecília Henriques, do lado do Ferroviário de Maputo, e Nilza Chiziane, Lacky Samo e Samo no Costa do Sol.

Na posição 1, seguramente, Sílvia “Naná” Veloso é opção principal de Nasir Salé, enquanto a debutante Clede Machava, jogadora com cordão umbilical no Núcleo Bela Rosa e passagem pela A Politécnica, encarna a primeira escolha de Leonel Manhique.

O jogo exterior dos dois conjuntos pode, outrossim, revelar-se determinante para o desfecho desta finalíssima, capítulo no qual Anabela Cossa e Dulce Mabjaia, no Ferroviário de Maputo, e Chelsea Rafael e Eleutéria “Formiga” Lhavanguane, no Costa do Sol, terão uma palavra a dizer.

 

MASCULINOS TAMBÉM NA FINALÍSSIMA
Depois de, no passado dia 17 de Abril, ter vencido ao seu rival Ferroviário de Maputo por 67-54, no duelo “must” da jornada 4 do Torneio de Abertura, resultado que permitiu ao Costa do Sol disparar para a liderança isolada e nunca mais a largar, os dois conjuntos voltam a bater-se sábado.

Desta feita,  o duelo será mesmo decisivo e sem margem para erros para dois conjuntos que almejam, e outra coisa não seria de esperar se olharmos para os plantéis, conquistar todas as provas em que estão envolvidos.

Sábado, no pavilhão do Desportivo, o Costa do Sol, comandado por Miguel Guambe e Paulo Sambo,  vai procurar manter-se imbatível e revalidar o título de vencedor do Torneio de Abertura.

Mas a equipa de João Mulungo e Gerson Novela quer repetir, na quadra, o feito conseguido a 16 de Março, quando derrotou o Costa do Sol, por 108-106, em duelo da Supertaça Jogabets.

Matthew Lawrence garante estar em melhores condições para atacar a qualificação para os Jogos Olímpicos, Paris 2024. O nadador moçambicano vai participar na última janela de acesso à competição, no próximo mês, na Espanha.

É o único atleta de natação que luta por um lugar nos Jogos Olímpicos, Paris 2024. Em Portugal há dois anos, no âmbito da bolsa de solidariedade olímpica, Matthew Lawrence procura manter a forma antes de atacar a última janela de qualificação, no próximo mês, na Espanha.

“A preparação está a correr muito bem. Neste momento, estou no período de base, o que significa que estamos a rodar muitos metros e melhorarmos o nosso aeróbio. Até à fase de qualificação na Espanha, estarei a um bom nível, pois penso que estou num caminho certo”, garante o atleta do campeão em título nacional de natação, Barracudas.

A qualificação para essa importante competição passa por o atleta garantir os mínimos, algo que, segundo o atleta, é possível. E há razões para tal.

“As condições de trabalho em Portugal são muito boas. tenho um novo treinador há sete meses. Ele está a mudar as técnicas para eu melhorar e tornar-me mais eficiente. Não tinha esse apoio em Moçambique”, explica, reforçando que naquele país europeu o estilo de treino é diferente e a mentalidade também.

O nadador está em Maputo para participar no Campeonato Nacional de Natação e ajudar a sua equipa a revalidar o título conquistado no ano passado, mas é em Portugal onde está a base dos seus trabalhos. O atleta tem uma visão diferente sobre a realidade da natação moçambicana.

“O nível dos campeonatos portugueses é alto quando comparado ao nosso. Nesse sentido, tenho estado a lutar para ver se consigo sempre estar no pódio. A meta é, claro, chegar aos Jogos Olímpicos”.

Lawrence faz parte dos nove atletas moçambicanos que beneficiaram da bolsa de solidariedade olímpica.

Duas semanas depois do incêndio que destruiu mais de 200 bancas na vila de Massinga, na província de Inhambane, os vendedores tentam “reerguer-se das cinzas”. Muitos dos vendedores, que já estavam endividados, terão de recorrer a novos empréstimos para recomeçar o negócio.

Seja com uma pá, um martelo ou qualquer outro instrumento, os vendedores do Mercado da Massinga procuram colocar “mãos à obra” para, cada um do seu jeito, reconstruírem as suas bancas, onde vendem produtos para o seu sustento.

São homens e mulheres que, há cerca de duas semanas, viram um incêndio destruir mais de 200 bancas, situação que coloca em causa a sua sobrevivência. “Perdemos muita coisa como roupas e outros bens, mas grande parte deles foram levados por ladrões. O nosso negócio caiu”, lamentou Nélia Matsinhe, vendedeira no Mercado de Massinga.

Com um ar de desgaste e enorme preocupação, Xavier Malate  deu voz aos seus colegas, queixando-se do facto de terem sido obrigados a recorrer a empréstimos de dinheiro para investir num negócio que, agora, ficou reduzido a cinzas.

“Muitos demoraram chegar até aqui. Isto porque estávamos em casa e, de repente, ligaram-nos a contar o que estava a acontecer”, notou.

Por sua vez, Yolanda Domingos disse que “muitos estão a dever porque pediram emprestado dinheiro e investiram no négocio”. Infelizmente, acrescentou, “já não há nada.”

Face a esta situação, e perante um cenário de incertezas, os vendedores tiveram ainda que pedir ajuda do Conselho Municipal da Massinga.
“O Município da Massinga ajudou-nos com chapas de zinco e outro material que usamos na reconstrução”, explicou Yolanda Domingos.

Presume-se que um curto-circuito tenha originado o incêndio, sendo que, até o momento, não são oficialmente conhecidas as causas do mesmo.

O jurista José Caldeira diz que a providência cautelar que autoriza a participação de Venâncio Mondlane no congresso devia ter sido cumprida, sob risco de penalização dos que não o fizerem. A fonte explicou que toda a decisão judiciária é de cumprimento obrigatório, quer por cidadãos particulares, quer por organizações. 

Afinal os que desobedeceram a decisão do juiz do tribunal judicial de Alto Molocue segundo a qual Venâncio Mondlane devia participar do congresso podem ser responsabilizados, a explicação foi dada pelo jurista José Caldeira.

Caldeira, que falava no “Noite Informativa” desta quarta-feira,  explicou que a providência cautelar é uma uma decisão de cumprimento obrigatório e proferida por um juiz”, por isso “esse juiz tem poder impor coercitivamente a decisão judicial, e isso é feito através da força pública”, explicou. 

A fonte esclareceu também que em caso de desobediência, notando-se que haja alguma resistência em cumprir uma decisão judicial, a força pública pode agir. 

Caldeira salienta que “a parte que tem que cumprir não pode desrespeitar a força pública. Nesse caso, o incumprimento de uma decisão que resulta de uma providência cautelar é crime de desobediência qualificada”.

Contudo, continuou a fonte, é preciso saber se os representantes legais da Renamo foram devidamente notificados, caso tenham sido, deve-se fazer cumprir a lei. 

“O dispositivo da lei também estabelece que se há indicações de que alguém foge às notificações qual deve ser o procedimento, portanto, o juiz pode sempre ordenar o cumprimento através da força pública, sob pena de se instaurar um processo crime, se houver incumprimento de uma decisão judicial”, acrescentou.

O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo julgou procedente a providência cautelar emitida pelo Automóvel Touring e Clube de Moçambique, ATCM, contra João Salomão por este ter convocado uma assembleia-geral extraodinária da agremiação sem legitimidade para tal.

É mais um capítulo que se abre na novela entre a direcção do ATCM e ex-presidente da mesa da assembleia-geral, João Salomão. Depois da guerra de comunicados e da busca pela razão entre as duas partes, o elenco liderado por Rodrigo Rocha deu um passo a mais na corrida pela justiça.

Segundo o documento a que a “O País” teve acesso, o ATCM submeteu uma providência cautelar na Décima Primiera Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo contra o antigo dirigente da agremiação.

Em causa está o facto de o ex-presidente da mesa ter convocado uma assembleia-geral extraordinária sem legitimidade, uma vez que não faz parte do actual elenco. No referido documento, o ATCM explica que João Salomão foi presidente da mesa da assembleia-geral, tendo cessado as funções. O organismo argumenta que:

“Esse facto, por si só, é susceptível de induzir um erro aos associados, que podem crer tratar-se de uma assembleia-geral enquanto não é, facto que afectaria negativamente o bom nome e reputação da requerente e pertubaria o seu funcionamento”.

Diante da situação, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo julgou procedente o pedido da providência cautelar requerida pelo ATCM contra João Salomão e:

“Ordenar o requerido para se abster de realizar a Assembleia-geral Extraordinária convocada para dia 15 de Maio de 2024, na sede do Desportivo Maputo, em Maputo, bem como de praticar qualquer acto sobre o qual não tenha poderes, designadamente, a convocação das assembleias gerais, directamente ou por intermédio de terceiros”, lê-se no despacho do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.

O diferendo entre o ATCM e João Salomão começou em 2021 depois da realização Assembleia-geral Extraordinária, evento que aconteceu no meio de muita contestação.

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