O Presidente da República diz que a presença da Polícia nos teatros operacionais contra o crime deve reflectir-se na devolução da paz ao país. Filipe Nyusi lembra que os moçambicanos vivem dramas devido ao terrorismo, raptos e outros males, o que impõe à PRM a necessidade de melhorar as suas abordagens.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) celebrou, hoje, 17 de Maio, 47 anos de existência, com vários desafios a colocarem à prova a capacidade preventiva e combativa da criminalidade. O destaque vai para o terrorismo em Cabo Delgado, que coloca em causa a integridade do país.
Para Filipe Nyusi, “é necessário continuar a garantir a presença da Polícia da República de Moçambique nos teatros operacionais”. Diz que, com patriotismo, a Polícia deve continuar “a defender a independência e a integridade territorial, devemos continuar a lutar contra quaisquer actos de agressão, visando devolver à Nação o clima de paz e segurança”
Fora a agressão em Cabo Delgado, existem raptos e outros crimes organizados e ainda os acidentes, que também têm estado a testar os homens da lei e ordem. Falando por ocasião do Dia da Polícia, o Estadista moçambicano explicou que “a sinistralidade rodoviária também constitui uma preocupação do Governo de Moçambique, porque, para além de ceifar vidas, provoca traumas, danos materiais incalculáveis, incluindo a destruição de infra-estruturas rodoviárias, degradando, deste modo, o tecido social e económico do país”.
Por isso, para o Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, a formação de agentes da Polícia deve ter em conta estes desafios. Diz que o país “precisa de uma corporação com elevada auto-estima, comprometida e tecnicamente preparada” para enfrentar os desafios da ordem pública.
“O nosso encorajamento é no sentido de a PRM potenciar-se cada vez mais, edificando o uso da ciência, equipamentos e tecnologias modernas para esclarecer os incidentes criminais, dando suporte à vasta experiência prático-operacional que configure estratégias apropriadas na prevenção e combate à criminalidade.”
A Polícia, liderada pelo Comandante-Geral e pela ministra do Interior, esteve na Presidência da República, hoje, para uma saudação, por ocasião do seu dia. Bernardino Rafael garantiu, na sua intervenção, que a actuação da corporação estará sempre baseada na Constituição e na lei.
A data é celebrada sob o lema: “47 anos desenvolvendo e valorizando o capital humano para melhor server ao cidadão, prevenindo e combatendo a criminalidade, sinistralidade rodoviária e o terrorismo”.
Ainda esta terça-feira o Presidente da República recebeu o enviado especial da Árabia Saudita, Ahmad Bin Abdulaziz Kattan, que portava uma mensagem ao Chefe do Estado, cujo teor é desconhecido.