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União Africana condena discursos racistas do presidente da Tunísia

A Tunísia está a ser alvo de sanções do Banco Mundial e da União Africana após declarações racistas do Presidente, Kais Saied, em Fevereiro passado.

O Banco Mundial e a União Africana não ficaram indiferentes às palavras do Presidente tunisino, que atacou a onda migratória ao alegar que o movimento de pessoas em situação dramática visa mudar a demografia do seu país.

As declarações de Kais Saied se alicerçam numa teoria racista e que pretende combater o fluxo de populações africanas ou asiáticas, consideram os dois organismos.

Uma posição que, entretanto, já foi rejeitada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Tunísia, Nabil Ammar.

Numa reacção, ao que chama de posição xenófoba e racista, a União Africana decidiu suspender a realização de uma conferência que deveria ter lugar em Tunes,  de 15 a 17 de Março corrente, dedicada à análise e combate ao fluxo ilegal de dinheiro no continente africano.

Já o Banco Mundial anunciou que suspende um trabalho futuro com aquele país.

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