Depois do lançamento do programa de uso de gás natural para cozinha e para gerar energia, agora é a vez do uso deste combustível para os veículos. A multinacional SASOL vai disponibilizar 5 milhões de dólares americanos para operacionalizar o projecto de gás natural para veículos automóveis.
Segundo Ovideo Rodolfo, Director-Geral da SASOL, o objectivo é que o sector privado tenha a oportunidade de participar no negócio de gás em Moçambique e contribuir para a massificação do uso de gás natural.
O Fundo será gerido pelo Banco Nacional de Investimentos, mas não é a instituição de vai aprovar os projectos.
O Presidente do Conselho Executivo do BNI disse, na ocasião, que foram criados comités que terão a responsabilidade de analisar os projectos técnicos e posteriormente vai submeter ao Conselho Consultivo deste Fundo, que, por sua vez, vai analisar para posterior aprovação.
O Conselho Executivo de Inhambane já está a trabalhar na criação de uma agência de transporte, com o propósito de oferecer transporte de pessoas e bens mais acessível.
Daniel Chapo disse que a Agência de Transportes de Inhambane, usando o gás natural, poderá contribuir para baixar o preço do transporte de pessoas e bens e consequentemente baixar o preço de outros produtos que, neste momento, estão caros devido aos custos elevados de transporte.
Moçambique importa anualmente 1.6 milhões de toneladas métricas de combustíveis, um número que se espera ver reduzido com o gás veicular.
No momento o país tem apenas quatro bombas de abastecimento de gás comprimido para viaturas, que serve a um total de 2600 viaturas na província de Maputo.