Trata-se de uma Iniciativa financiada pela União Europeia, na ordem de 13 milhões de euros e vai até 2024. A iniciativa marca uma nova era para o início da promoção da biodiversidade nas zonas de conservação das províncias de Nampula e Zambézia.
O Governo moçambicano assinou uma convenção com a União Europeia na ordem de 13 milhões de euros em 2019, para financiar o referido programa de promoção da biodiversidade, lançado pela ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, sob o lema “Todos somos Biodiversidade”.
Na ocasião, fez saber que o programa é integrado, com enfoque sobre a biodiversidade, pois visa impulsionar a agricultura de conservação, o turismo baseado na natureza, nas zonas tampão da Zambézia e Nampula, abrangidas neste projecto.
“O programa integrado de desenvolvimento rural visa a redução da pobreza e promoção de crescimento sustentável, combate à vulnerabilidade das comunidades, da área abrangida pela iniciativa, como consequência das alterações do ambiente natural e do clima” disse a governante.
O embaixador da União Europeia em Moçambique defendeu, na ocasião, que é possível erradicar a caça furtiva e a devastação ambiental, de modo a assegurar a promoção da biodiversidade, enquanto base de sobrevivência da humanidade.
António Sánchez-Benedito Gaspar fez saber, durante o lançamento do programa, que a destruição da natureza está a avançar a níveis devastadores e recordou que 60% dos animais selvagens reduziram a nível global, afectando a biodiversidade.
Já Milagre Nuvunga, PCA da Biofund, precisou que a organização já desembolsou mais de oito milhões de dólares para áreas de conservação no país. Um acordo de subvenção, de 10.2 milhões de euros para o reforço da promoção da biodiversidade, foi assinado no ano passado.
Os governantes da Zambézia nomeadamente o governador Pio Matos e a secretária de Estado, Judite Mussácula, são unânimes em afirmar que o programa promove a biodiversidade e deve dar vantagens às comunidades locais.