O antigo embaixador de Moçambique na Rússia, Bernardo Chirinda, foi hoje condenado a 10 anos e oito meses de prisão maior, por crimes de peculato, que terá cometido quando era embaixador. Quem também foi condenado, é o seu adido financeiro da época, Horácio Matola, a uma pena de 9 anos.
De acordo com as acusações, entre 2003 e 2012, época em que representaram a diplomacia nacional em Moscovo, os arguidos desviaram para fins próprios, fundos destinados ao pagamento de bens e serviços da embaixada. Valores que excedem os 8 milhões de meticais.
Como exemplos, foram citadas contratações de mão-de-obra, com salários inflacionados, despesas falsificadas em nome das actividades da embaixada e, viagens desnecessárias tidas como de trabalho.
Das análises feitas e do cruzamento dos factos, ficou provado que os dois arguidos são responsáveis pelos crimes.
Horácio Matola foi condenado a 9 anos e com Bernardo Chirinda, vai pagar 8. 661. 586 meticais.