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Usuários de telefonia móvel dizem-se enganados pelo INCM

Usuários de serviços de comunicações dizem-se enganados pelo Instituto Nacional de Comunicações ao anunciar redução de tarifas de telefonia móvel. Os clientes falam de custos elevados, limitação das promoções e sua duração.

Foi vista como uma boa nova pelos cidadãos em todo o país. É que tudo indicava que o acesso aos serviços de voz, dados e SMS nas três operadoras de telefonia móvel seria mais barato, mas o anúncio feito pelo Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique parece ter ter inverdades.

“A missão do INCM como regulador das telecomunicações é de garantir a disponibilidade de infraestruturas, serviços de qualidade, um ambiente competitivo e preços acessíveis aos consumidores, visando assegurar a estabilidade e sustentabilidade do mercado”.

Foi com estas palavras que o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Comunicações falou sobre as novas tarifas de telecomunicações. Na ocasião, garantiu que o acesso aos serviços de comunicações seria mais barato.

Poucos dias após a implementação das novas tarifas, os consumidores já queixam-se dos altos custos, atendendo a substituição dos pacotes por outros.

“Eu sou estudante, estou a ter muitas dificuldades nos meus estudos, por dia sou obrigado a gastar no mínimo 50 meticais”, lamentou.

Por exemplo, uma recarga de mil meticais tanto na Vodacom como na Movitel permitia chamadas e SMS ilimitadas, bem como cerca de 27 gigabytes para internet durante 30 dias. O mesmo valor serve agora apenas para 800 minutos de chamadas, apenas 5,7 gigabytes e 500 SMS durante o mesmo período de um mês.

Na operadora Mcel os serviços de internet chegaram a não funcionar desde sábado. A operadora confirmou através de mensagens a atualização dos benefícios das ofertas e que por dois dias os serviços seriam interrompidos, a retoma estava prevista para este domingo e até hoje quase impossível de usar qualquer serviço.

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