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Especulação do preço de transporte: “Não há polícia que chegue para toda a cidade”

Foto: O País

A Polícia Municipal na Cidade de Maputo diz que não tem agentes suficientes para travar a especulação do preço de transporte nas horas de ponta e, por isso, apela aos munícipes a denunciar a prática.

A equipa de reportagem de “O País” fez uma ronda pelas paragens da capital do país para os passageiros denunciarem especulação do preço de transporte, particularmente na rota Cidade de Maputo-Matola.

E este facto é do conhecimento das autoridades. A Polícia Municipal sabe também que há desvios de rota, mas está limitada de agir.

“Não há polícia que chegue para toda a Cidade de Maputo. O que nós aconselhamos é que haja denúncias por parte dos nossos munícipes para podermos dar resposta à questão da especulação de preços, assim como o encurtamento e desvio de rota”, revelou Ernesto Zualo, comandante da Polícia Municipal de Maputo.

Ernesto Zualo diz não haver agentes para todas as paragens da Cidade de Maputo, contudo, em pontos com maior fluxo de passageiros há polícias posicionados. “Temos, inclusive, polícias à paisana. Provavelmente, podem não notar a polícia, mas temos lá agentes que controlam o movimento. Por isso, vezes há em que outros se admiram sobre como é a situação chegou à Polícia Municipal”, referiu Ernesto Zualo.

Nos meses de Julho, Agosto e Setembro, chegaram à Polícia Municipal 133 casos de especulação de preços e desvio de rotas, tendo sido aplicadas multas que variam de mil a dez mil meticais.

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