Depois de ter sido suspenso pela Comunidade Económica da África Ocidental (CEDEAO), desta vez o Burkina Faso viu suas actividades serem paralisadas pela União Africana (UA). Em causa, está o golpe de Estado protagonizado pelo grupo de militares liderado pelo Movimento Patriótico para a Salvaguarda e Restauração naquele país africano.
Como condição para o levantamento da suspensão, a União Africana espera que a ordem constitucional seja restabelecida no país, segundo anunciou ontem o Conselho de Paz e Segurança da organização.
“O Conselho decide, em conformidade com todos os instrumentos relevantes da UA […], suspender a participação do Burkina Faso em todas as actividades da UA, até ao restabelecimento efectivo da ordem constitucional no país”, anunciou a organização na sua conta Twitter, citada pela Lusa.
Mesmo com a sua suspensão nos dois blocos africanos, o Burkina Faso ainda não enfrenta nenhuma sanção, entretanto a CEDEAO poderá considerar essa hipótese na próxima cimeira marcada para 3 de Fevereiro em Acra, capital do Gana, país que detém a presidência rotativa da organização.