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UA pede apoio para combater cólera em Moçambique e no Malawi

Foto: O País

Os centros de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana pediram, esta quinta-feira, o apoio da comunidade internacional para combater a cólera em Moçambique e no Malawi. No Malawi, por exemplo, a doença já matou mais mil e setecentas pessoas.

A situação epidemiológica da cólera em Moçambique e no Malawi está a agravar-se.

As mortes não param de aumentar, sobretudo no Malawi. De acordo com Centros de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, a cólera assola pelo menos 10 países africanos.

Para mitigar o problema, foi lançado um pedido de apoio à comunidade internacional para combater o surto da chamada doença de mãos sujas.

Tanto em Moçambique como no Malawi, a doença agravou-se devido às chuvas resultantes do Ciclone Tropical Freddy.

As infraestruturas sanitárias e sociais de Moçambique e do Malawi foram danificadas. Apelamos a todos aqueles que têm a capacidade de ajudar a cooperar com estes países para restabelecer a normalidade, disse o director do CDC para África, Ahmed Ogwell, especialista queniano em saúde pública.

O dirigente avançou, igualmente, que a resposta à cólera nos dois países exige uma abordagem humanitária, fornecimento de água potável, eliminação de resíduos, entre outras medidas urgentes.

Apesar da preocupação, entre esta semana e a passada, os novos casos da cólera, no continente africano, reduziram 60%.

A taxa de mortalidade ainda é considerada elevada, sobretudo no Malawi, onde cerca de 1730 pessoas morreram e outras 60 mil ficaram infectadas, de Março do ano passado a esta parte.

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