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Trump presente no julgamento em Nova Iorque que investiga práticas empresariais

Foto: G1 Globo

Depois de não marcar presença em dois julgamentos, o ex-presidente dos Estados Unidos, Trump, disse ontem que vai estar presente esta segunda-feira em tribunal no processo em que é acusado de fraudes empresariais, escreve o Observador.

“Vou a tribunal amanhã [hoje] de manhã para lutar pelo meu nome e reputação”, escreveu Trump na rede social que criou, Truth Social.

Na publicação, Trump atacou a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, que o está a processar, e o juiz Arthur Engoron, que preside ao julgamento sem júri e que tomou a decisão de fraude na semana passada.

“Todo este caso é uma farsa. Vemo-nos no tribunal”, escreveu Trump.

Trump não foi a tribunal nem como testemunha nem como telespectador quando a sua empresa e um dos seus principais executivos foram condenados por fraude fiscal no ano passado. Também não compareceu no julgamento do início deste ano, em que um júri o considerou responsável por ter agredido sexualmente a escritora E. Jean Carroll.

Na semana passada, Engoron declarou Donald Trump e dois dos seus filhos, Donald Trump Jr. e Eric Trump, responsáveis de “fraudes” financeiras “repetidas” nos anos 2010 relacionadas com a avaliação dos ativos da Trump Organization.

Letitia James reclamou 250 milhões de dólares de reparações financeiras e declarações de interdições de dirigir empresas para o ex-Presidente e os filhos.

Na decisão, Engoron estimou que Donald Trump e os dois filhos, vice-presidentes executivos da Trump Organization, são “responsáveis” de “violações repetidas” da lei.

Acrescentou que os documentos apresentados pela procuradora-geral mostram “claramente” “avaliações fraudulentas” dos ativos do grupo por Donald Trump.

O conglomerado empresarial inclui uma diversidade de empresas, que se estende do imobiliário residencial aos hotéis de luxo, passando por clubes de golfe.

Letitia James acusa o multimilionário e os filhos de “inflacionarem” o valor deste património em vários milhares de milhões de dólares para, entre outras vantagens, obterem crédito bancário em condições mais vantajosas, nos anos de 2011 a 2021.

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