Mesmo com atrasos na abertura de assembleias de voto, falta de material de votação como cabines e urnas e ocorrência de ilícitos eleitorais, o director provincial do STAE em Sofala, Jorge Donquene diz que o processo está a decorrer normalmente.
Até ontem à noite os mais de 3 mil membros da Mesa de Voto não tinham assinado contrato de trabalho com STAE e esta quarta-feira confirmou-se que os mesmos estão a trabalhar sem contrato. O director provincial do STAE confirmou o facto e disse que “foram todos informados que àquela hora já não era possível assinar os contratos. Então há um mecanismo que será encontrado para o pagamento deles e estão aqui a trabalhar”.
Em algumas assembleias de voto, tal como o que aconteceu na EPC Inhamizua, as assembleias de voto começaram a funcionar depois das 9h30 devido a falta de materiais. Jorge Donquene diz que tal facto deveu-se à logística que não foi fácil de uma só vez movimentar tantos materiais. “Estava tudo programado para que tudo corresse sem problemas, mas a própria logística não se revelou fácil. Tivemos alguns atrasos sim, mas depois foi tudo ultrapassado”.
Quanto aos ilícitos eleitorais que foram registados em algumas assembleias de voto, Donquene diz não ter tido conhecimento formal, assumindo que ouviu por aí. Mas o que ocorreu na sua presença na Escola Eduardo Mondlane, disse que as autoridades competentes vão tomar as devidas medidas.
Avaliando o decurso do processo de votação Jorge Donquene diz que está até agora tudo a correr normalmente.