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Revisão das leis da Polícia pode ajudar a combater  crime organizado

Foto: GPM

O Governo diz que a revisão das leis da Polícia da República de Moçambique e do Serviço Nacional de Investigação Criminal é um dos caminhos para o combate aos crimes organizados e transnacionais. 

Sem apontar os aspectos a serem revistos nas referidas leis, o primeiro-ministro, que respondia a perguntas dos deputados na Assembleia da República, disse que a revisão vai reforçar os órgãos no combate aos crimes de raptos, sequestros, terrorismo e outros.

Chamado a intervir, o ministro do Interior reforçou o discurso do chefe do Governo e acrescentou que é necessário aumentar a capacidade da PRM e do SERNIC, para que possa fazer face à tipologia do crime. 

Pascoal Ronda diz que os  praticantes dos crimes de raptos usam métodos sofisticados, por isso urge que a Polícia se actualize. De acordo com o governante, apesar das dificuldades, sobretudo tecnológicas, a Polícia tem andado ao encalço dos criminosos e já tem resultados.

“De Janeiro de 2023 a Março de 2024, foram registados 9 casos de raptos consumados e 6 frustrados. Dos consumados, 7 foram esclarecidos, tendo três vítimas sido resgatadas dos cativeiros. Em conexão com os crimes, foram detidas 42 pessoas, sendo 3 sul africanas e 39 moçambicanas”, avançou.

Ronda disse, ainda, que foram apreendidas 4 armas de fogo, 4 viaturas e desmantelados dois cativeiros.

O ministro do Interior avançou ainda a necessidade de criação de uma lei especial contra o crime de rapto e sequestros, para que haja uma punição exemplar.

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