Renamo diz que o uso das urnas antigas, que foram alvo de debate na Assembleia da República, é uma violação da Lei Eleitoral, recentemente aprovada. O porta-voz da Renamo diz ainda condenar a postura do Conselho Constitucional em relação ao assunto.
O Conselho Constitucional não aceitou a petição da Renamo, que pedia a anulação da da decisão da CNE de usar as urnas antigas por estas, segundo o partido, terem sido reprovadas em sede do parlamento.
Para Marcial Macome a Comissão Nacional das Eleições está a passar por cima da lei.
“O segundo ponto tem a ver com acórdão do Conselho Constitucional (CC) que saiu e que nega a petição da Renamo sobre a questão das ranhuras, que resulta da deliberação 76, conferida pela Comissão Nacional de Eleições, que opta pela utilização das urnas, que havia sido objecto de debate na Assembleia da República, e, por via disso, a nova Lei Eleitoral entendeu que se devia afinar a ranhura”, explicou o porta-voz da Renamo, Marcial Macome.
A CNE, segundo explica Macome, justifica o uso das urnas reprovadas pela falta de tempo para a produção de um novo material. Além disso, o representante do partido da Perdiz diz que a postura do CC é um prenúncio do que poderão ser as eleições de 9 de Outubro.
“Esta postura do Conselho Constitucional, nós condenamos, porque é prenúncio daquilo que se entende como prática recorrente do Conselho Constitucional, segundo a qual, as irregularidades do processo eleitoral não alteram os resultados eleitorais”, .
As declarações foram feitas durante uma conferência de imprensa, na cidade de Chimoio, província de Manica.