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Moçambique pretende implementar industrialização verde

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O país quer implementar e expandir a industrialização com base em energia limpa e renovável, de modo a evitar a poluição ambiental. O facto foi, ontem, revelado pelo ministro da Indústria e Comércio na reunião de altos funcionários e peritos da África Austral.

Os países-membros da SADC, de que Moçambique faz parte, querem acelerar a implementação da industrialização verde, uma indústria amiga do ambiente, que polui pouco, usando energia limpa e renovável.

De acordo com Silvino Moreno, o país tem condições objectivas para a implementação da industrialização verde, de tal maneira que já tem identificadas as áreas estratégicas.

“Nós temos condições para implementar a indústria verde. Esse é o caminho que queremos seguir; esse é o principal desafio do desenvolvimento para África e para o mundo todo. Primeiro, queremos usar a cadeia de valor do gás. O gás não vai ser apenas para exportação. Queremos implementar indústrias a partir do gás. Refiro-me, por exemplo, aos fertilizantes e a outros produtos químicos que podem ser fabricados a partir do gás”, avançou Silvino Moreno, ministro da Indústria e Comércio.

Quanto à implementação da zona de comércio livre africana, cujo acordo foi também assinado por Moçambique, faltando a ratificação pela Assembleia da República, o governante explica que não se perdeu interesse e que há um trabalho em curso para viabilizar o projecto.

“Neste momento, o trabalho está quase concluído. Nós fizemos a assinatura e pedimos a ratificação do acordo a partir da Assembleia da República. Há um trabalho preliminar que está em curso no Ministério das Finanças. A proposta de ratificação já foi aprovada pelo Conselho de Ministros, e o passo seguinte será da responsabilidade da Assembleia da República”, explicou o governante.

Decorre, em Maputo, a vigésima oitava reunião do comité intergovernamental dos altos funcionários e especialistas da África Austral, que junta também o sector privado, a academia e a sociedade civil. Entre vários pontos, o evento de dois dias vai reflectir sobre a industrialização verde na África Austral.

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