O Partido Revolução Democrática submeteu, ontem, a candidatura às sextas eleições autárquicas, depois de ter sido rejeitada pela Comissão Nacional de Eleições. O partido submeteu documentação incompleta ao STAE e tem até amanhã para regularizar.
Em resposta ao acórdão do Conselho Constitucional, que anulou a decisão da Comissão Nacional de Eleições, de rejeitar a candidatura do partido Revolução Democrática, alegadamente por submeter os documentos depois do horário normal de expediente, o CNE recebeu o RD, na tarde desta quinta-feira.
No entanto, foi depois de uma espera de mais de cinco horas, isto porque a submissão da candidatura da Revolução Democrática estava inicialmente marcada para as 10h, mas só aconteceu quando faltavam 10 minutos para o encerramento das actividades na função pública, ou seja, às 15h20.
Submetida a candidatura, houve irregularidades detectadas, nomeadamente documentos não reconhecidos, falta de certificados do registo criminal, entre outros. O mandatário do partido explica as razões.
“Quando viemos a Maputo, as conservatórias alegaram não haver papel nem sistema para nós podermos emitir esses documentos. Nós até comunicamos às autoridades e o problema persiste”, disse João Jaisse.
Apesar disso, a CNE recebeu os documentos, procedeu à verificação e apelou ao RD para completar a candidatura.
A Comissão Nacional de Eleições diz, por seu turno, ser crucial a submissão completa dos documentos para os passos seguintes.
A Revolução Democrática vai concorrer em 10 autarquias, com destaque para as cidades de Maputo, Matola e Nampula.
Caso a candidatura do partido seja aprovada, somam 24 as formações políticas a concorrer nas sextas eleições autárquicas.