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Dionísio Bahule traz um novo modelo de crítica de arte

Foto: O País

“Tabuleiro Semiótico ou Cálculo da Raiz Quadrada” é o título da nova obra do ensaísta e crítico Dionísio Bahule. Lançado ontem, o livro traz uma ligação entre a narrativa e a crítica, que, segundo o autor, rompe o sentido estabelecido de fazer a academia.

O cálculo da raiz quadrara não existe apenas nos números e na disciplina de Matemática. No seu livro, Dionísio Bahule traz uma reflexão que envolve teorias no universo literário, filosófico, artístico e, acima de tudo, semiótico. “A primeira previsão que tem é trazer o modo como se pensa a arte e como quem pensa a arte compreende este mesmo elemento”.

Uma das questões que estimulam o exercício de cálculos, nesta obra, tem a ver com a arte africana, em particular moçambicana. “Convocar os críticos a pensar a arte, não pelo formalismo, a pensar primeiro com uma dimensão endógena”.

Evaristo Abreu e Élia Gemuce apresentaram a obra e entendem que a mesma não só faz crítica às artes, mas, também, procura buscar soluções.

O “Tabuleiro Semiótico ou Cálculo da Raiz Quadrada” inaugura um ciclo de lançamentos da Kuvaninga cartão d’arte e o terceiro livro de Dionísio Bahule.

Discute, Bahule, nesta nova proposta literária a autonomia da arte para um contexto africano como o nosso “O que pressupõe isto? E porque nós não conseguimos ler os sinais dos nossos tempos?”, são estas e outras questões que o “Tabuleiro semiótico [ou] O cálculo da raíz quadrada” procura responder em seis ensaios, nomeadamente: “O cálculo da Raiz Quadrada”, “Crónica da Michelle Souza”, A “Toxina dos Catetos”, “A Insossegável Tarefa de Pensar e O Pós-independência e Sísifo.

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