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Ramaphosa saúda decisão do TIJ

Foto: Reuters

O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, considerou a
decisão do Tribunal Internacional de Justiça, contra o Estado
de Israel, um marco importante na procura de justiça para o
povo de Gaza.

“Como Governo sul-africano, nós saudamos a decisão do Tribunal
Internacional de Justiça. Tomamos nota da declaração da Corte, de que está perfeitamente consciente da tragédia humana e que está profundamente
preocupado com a contínua perda de vidas e da negação humana, e há uma
situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com uma série de risco
de se deteriorar ainda mais caso não se tome uma decisão”, disse.

A decisão do Tribunal Internacional de Justiça não aponta se houve ou não actos genocidas
contra a Palestina, no entanto, o Governo da África do Sul que acusou Israel de tais actos diz
estar satisfeito com a decisão da corte. Num breve discurso dirigido à nação arco-íris,
minutos após o anúncio da decisão, Cyril Ramaphosa disse que foi feita a justiça.

“Alguns nos disseram para cuidarmos da nossa vida e não nos intrometermos
em questões doutros países. Outros afirmaram que não era o nosso lugar. E,
no entanto, é o nosso lugar, como pessoas que conhecem muito bem a dor da
expropriação, da discriminação e da violência patrocinada pelo Estado.
Somos pessoas vítimas do crime de Apartheid, sabemos como é o
Apartheid. Nós somos sul-africanos, não ficamos impávidos e descansados,
assistindo a um crime de que fomos vítimas a ser praticado contra outras
pessoas. Continuaremos a defender a liberdade e a justiça, sempre”.

Ramaphosa condenou os que se opuseram a sua reaCção ao que chamou de violência
patrocinada pelo Estado.

O Presidente da África do Sul reiterou que as acções militares de Israel na Faixa de Gaza são
actos genocidas, pelos quais Israel deveria, e deve ser, responsabilizado.

A África do Sul agradece aos países que apoiaram a sua causa de justiça e independência.

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