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PR diz que Diploma não é garantia de emprego 

O Presidente da República,  Daniel Chapo, diz que o diploma não é garantia de emprego e apela às universidades que formem cidadãos críticos e criativos, capazes de responder às necessidades do país.  O Chefe de Estado falava hoje, na cerimónia de graduação, na Universidade Eduardo Mondlane. 

São 905 estudantes graduados, nos graus de licenciatura,  mestrado e doutoramento, pela Universidade Eduardo Mondlane que foram convidados, esta quarta-feira, pelo Presidente da República, Daniel Chapo,  a serem protagonistas na conquista da independência económica do país.  

O Chefe do Estado destacou que a formação superior deve produzir “criadores de emprego e não apenas candidatos a emprego”, apontando este como um dos três grandes desafios estratégicos para o futuro da instituição e para a construção da Independência Económica do país.

Durante a segunda cerimónia de graduação do ano académico de 2025, que decorre esta quarta-feira e quinta-feira, na cidade de Maputo, o Presidente Chapo saudou o evento como “uma celebração nacional e um ponto de encontro da nossa moçambicanidade”, sublinhando que este é o momento em que “o esforço das famílias se transforma em conquista” e o “investimento da nação em esperança renovada”.

O Chefe de Estado lembrou que a conquista dos diplomas não é sinônimo de garantia de emprego e que é altura de usar o conhecimento de forma criativa, para a geração de riqueza. 

Além do desafio de formar criadores de emprego, o Presidente Chapo apelou à UEM para “aprender a viver e conviver com a inteligência artificial, sem perder a inteligência humana”, defendendo que a academia deve ensinar os jovens a usar estas ferramentas “para pensar melhor e com ética”. Acrescentou ainda o convite à participação activa da universidade no Diálogo Nacional Inclusivo,submetendo análises e contribuições que reforcem a governação e a unidade nacional.

O Presidente da República terminou reafirmando a confiança do Estado na missão histórica da UEM, sublinhando que o ensino superior deve ser “um dos motores da Independência Económica”, destacando que “o principal recurso que este país tem é o capital humano”. 

Entre os graduados, mais de 800 são licenciados, 64 são mestres e 4 doutores.

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