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Polícia nega acusações de Machel Júnior e promete exigir provas na Justiça

A Polícia nega que quatro pessoas tenham sido mortas por agentes da corporação em Chiúre, Cabo Delgado, tal como acusou Samora Machel Júnior, membro do Comité Central da Frelimo e filho do primeiro Presidente de Moçambique. A PRM admite que um jovem teria sido morto por agentes acidentalmente e diz que vai legalmente exigir a prova das acusações de Samora Machel Júnior.

As palavras de Samora Machel Júnior não caíram bem para a Polícia da República de Moçambique (PRM), no caso, acusada de assassinatos. A corporação não só nega as acusações segundo as quais é responsável pela morte de quatro pessoas em Chiúre, na província de Cabo Delgado, como também diz que vai accionar mecanismos legais contra o membro do Comité Central da Frelimo, partido no poder.

“A Polícia da República de Moçambique lamenta, desmente e condena veementemente a posta a circular nas redes sociais e posteriormente difundida por alguns órgãos de comunicação social, dando conta que a Polícia da República de Moçambique teria alvejado mortalmente quatro indivíduos no distrito de Chiúre, na província de Cabo Delgado”, diz Orlando Mudumane, porta-voz do Comando-Geral da PRM, para quem a corporação “reconhece e lamenta profundamente a morte de um indivíduo de 19 anos de idade no dia 12 de Outubro, alvejado acidentalmente quando a Polícia da República de Moçambique viu-se na contingência de actuar para pôr termo a um grave motim protagonizado por membros e simpatizantes de partidos políticos”.

Mudumane diz mais, que a Polícia vai legalmente exigir a prova das acusações de Samora Machel Júnior, que circularam em carta escrita pelo filho do primeiro Presidente de Moçambique.

Acusações de Samora Machel Júnior a parte, a Polícia fala de incidências durante as marchas de manifestação sobre os resultados eleitorais preliminares.

Diz haver 21 pessoas detidas por vários casos criminais, durante marchas em manifestação aos resultados preliminares das eleições autárquicas.

Orlando Mudumane, porta-voz do Comando-Geral da Polícia, alerta que têm estado a ser criadas contas falsas nas redes sociais em nome de altos dirigentes do Estado, através das quais são propaladas informações falsas. Diz estar a investigar os casos para posterior responsabilização criminal.

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