O governador da província de Sofala, Lourenço Bulha, exortou, hoje, as Forças de Defesa e segurança a pautarem por acções pedagógicas de sensibilização no cumprimento das medidas de prevenção contra o novo coronavírus. Bulha quer que a PRM faça passar as mensagens de confinamento de forma proactiva, segundo o decreto do governo, por forma a se evitarem esforços adicionais nas ruas para impor o cumprimento das medidas.
"A COVID-19 ainda não tem vacina. Precisamos de observar com rigor as recomendações emanadas pelo governo, no combate a esta pandemia que é a prevenção. As forças de segurança devem envidar esforços para sensibilizar as populações. Fazer passar as mensagens de prevenção de forma proactiva. Uma acção pedagógica de sensibilização para que as pessoas possam acatar as mensagens segundo o decreto do governo, de modo que os contágios não cresçam de forma geométrica e nosso sistema de saúde entre em colapso como noutros países".
Bulha falava no bairro da Munhava, na cidade da Beira, na cerimónia de distribuição de bens alimentares, de higiene e máscaras que foram mobilizados pela Universidade Católica de Moçambique, para apoiar parte das famílias mais vulneráveis da Beira, um gesto que para o governador deve ser seguido por todos para manter os mais necessitados nas suas casas.
"Os números estão a subir. Gestos como este vão ajudar a manter as pessoas em casa que e neste momento a preocupação de todos nós. Temos que unir esforços para continuar a apoiar os mais necessitados".
O Reitor da Universidade Católica de Moçambique exortou igualmente a sociedade civil a manifestarem a sua solidariedade, por forma a evitar maiores contágios.
"Mesmo apesar de haver casos de coronavírus em Sofala, algumas medidas de prevenção continuam a serem ignoradas por um número considerável de pessoas. Uns por negligência e outros porque não tem alternativa de sobrevivência se permanecerem nas suas residências. Portanto temos que continuar firmes na sensibilização dos nossos concidadãos e por outro lado prestar apoios aos mais necessitados para que não se movimentem e assim o pais possa continuar com casos controláveis da doença", indicou Filipe Sungo, Reitor da UCM.