É preciso melhorar as infra-estruturas para haver maior participação de pessoas com deficiência nos processos eleitorais. Este posicionamento foi defendido hoje, por organizações da sociedade civil durante um seminário, sobre a inclusão da pessoa com deficiência nos processos eleitorais.
Sousa Camanguira tem 44 anos e é portador de deficiência auditiva, participou em três eleições, mas com dificuldades. Segundo ele, faltou-lhe informação em todos os processos, não sabia por exemplo, se podia votar e nem em quem votar.
Quem também queixa-se de dificuldades para participar dos processos eleitorais é Emília Muindane.
E Foi neste contexto que o Centro de Estudos Urbanos e a embaixada da Suécia promoveram uma reflexão sobre os desafios e constrangimentos dos quase três por cento da população de pessoas com deficiência do país, nos processos eleitorais.
Para este grupo de organizações da Sociedade Civil, o Estado, os políticos e outros envolvidos neste processo, tem a obrigação de pôr em prática o que está estabelecido na lei, que garante a participação de todos os moçambicanos sem exclusão nos processos eleitorais.