O País – A verdade como notícia


ÚLTIMAS


ÚLTIMAS

Destaques

NOTÍCIAS

As mortes aumentam a cada dia na cidade costeira de George, na África do Sul, na sequência do desabamento de um prédio em construção na Segunda-feira passada. De ontem para hoje, passou de 30 para 33 o número de óbitos. Apesar das constantes buscas o número de desaparecidos mantém-se em 19.

Quase uma semana depois da tragédia ocorrida no local onde se erguia um prédio na cidade de George, na África do Sul, o número de mortes aumenta a cada dia. De 30, de que se falava até esta terça-feira, as mortes já totalizam 33, de acordo com a mais recente atualização.

Nesta cidade, que dista a mais de 400 quilómetros a leste da Cidade do Cabo, as autoridades municipais afirmaram em comunicado que das vítimas, 18 é que foram identificadas até agora, das quais há quatro moçambicanos.

Mais de 600 equipas de resgate estão envolvidas nas buscas e as investigações estão em andamento para apurar as causas e os responsáveis ​​pelo desastre.

 

 

Vídeos

NOTÍCIAS

Duas semanas depois do incêndio que destruiu mais de 200 bancas na vila de Massinga, na província de Inhambane, os vendedores tentam “reerguer-se das cinzas”. Muitos dos vendedores, que já estavam endividados, terão de recorrer a novos empréstimos para recomeçar o negócio.

Seja com uma pá, um martelo ou qualquer outro instrumento, os vendedores do Mercado da Massinga procuram colocar “mãos à obra” para, cada um do seu jeito, reconstruírem as suas bancas, onde vendem produtos para o seu sustento.

São homens e mulheres que, há cerca de duas semanas, viram um incêndio destruir mais de 200 bancas, situação que coloca em causa a sua sobrevivência. “Perdemos muita coisa como roupas e outros bens, mas grande parte deles foram levados por ladrões. O nosso negócio caiu”, lamentou Nélia Matsinhe, vendedeira no Mercado de Massinga.

Com um ar de desgaste e enorme preocupação, Xavier Malate  deu voz aos seus colegas, queixando-se do facto de terem sido obrigados a recorrer a empréstimos de dinheiro para investir num negócio que, agora, ficou reduzido a cinzas.

“Muitos demoraram chegar até aqui. Isto porque estávamos em casa e, de repente, ligaram-nos a contar o que estava a acontecer”, notou.

Por sua vez, Yolanda Domingos disse que “muitos estão a dever porque pediram emprestado dinheiro e investiram no négocio”. Infelizmente, acrescentou, “já não há nada.”

Face a esta situação, e perante um cenário de incertezas, os vendedores tiveram ainda que pedir ajuda do Conselho Municipal da Massinga.
“O Município da Massinga ajudou-nos com chapas de zinco e outro material que usamos na reconstrução”, explicou Yolanda Domingos.

Presume-se que um curto-circuito tenha originado o incêndio, sendo que, até o momento, não são oficialmente conhecidas as causas do mesmo.

O jurista José Caldeira diz que a providência cautelar que autoriza a participação de Venâncio Mondlane no congresso devia ter sido cumprida, sob risco de penalização dos que não o fizerem. A fonte explicou que toda a decisão judiciária é de cumprimento obrigatório, quer por cidadãos particulares, quer por organizações. 

Afinal os que desobedeceram a decisão do juiz do tribunal judicial de Alto Molocue segundo a qual Venâncio Mondlane devia participar do congresso podem ser responsabilizados, a explicação foi dada pelo jurista José Caldeira.

Caldeira, que falava no “Noite Informativa” desta quarta-feira,  explicou que a providência cautelar é uma uma decisão de cumprimento obrigatório e proferida por um juiz”, por isso “esse juiz tem poder impor coercitivamente a decisão judicial, e isso é feito através da força pública”, explicou. 

A fonte esclareceu também que em caso de desobediência, notando-se que haja alguma resistência em cumprir uma decisão judicial, a força pública pode agir. 

Caldeira salienta que “a parte que tem que cumprir não pode desrespeitar a força pública. Nesse caso, o incumprimento de uma decisão que resulta de uma providência cautelar é crime de desobediência qualificada”.

Contudo, continuou a fonte, é preciso saber se os representantes legais da Renamo foram devidamente notificados, caso tenham sido, deve-se fazer cumprir a lei. 

“O dispositivo da lei também estabelece que se há indicações de que alguém foge às notificações qual deve ser o procedimento, portanto, o juiz pode sempre ordenar o cumprimento através da força pública, sob pena de se instaurar um processo crime, se houver incumprimento de uma decisão judicial”, acrescentou.

O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo julgou procedente a providência cautelar emitida pelo Automóvel Touring e Clube de Moçambique, ATCM, contra João Salomão por este ter convocado uma assembleia-geral extraodinária da agremiação sem legitimidade para tal.

É mais um capítulo que se abre na novela entre a direcção do ATCM e ex-presidente da mesa da assembleia-geral, João Salomão. Depois da guerra de comunicados e da busca pela razão entre as duas partes, o elenco liderado por Rodrigo Rocha deu um passo a mais na corrida pela justiça.

Segundo o documento a que a “O País” teve acesso, o ATCM submeteu uma providência cautelar na Décima Primiera Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo contra o antigo dirigente da agremiação.

Em causa está o facto de o ex-presidente da mesa ter convocado uma assembleia-geral extraordinária sem legitimidade, uma vez que não faz parte do actual elenco. No referido documento, o ATCM explica que João Salomão foi presidente da mesa da assembleia-geral, tendo cessado as funções. O organismo argumenta que:

“Esse facto, por si só, é susceptível de induzir um erro aos associados, que podem crer tratar-se de uma assembleia-geral enquanto não é, facto que afectaria negativamente o bom nome e reputação da requerente e pertubaria o seu funcionamento”.

Diante da situação, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo julgou procedente o pedido da providência cautelar requerida pelo ATCM contra João Salomão e:

“Ordenar o requerido para se abster de realizar a Assembleia-geral Extraordinária convocada para dia 15 de Maio de 2024, na sede do Desportivo Maputo, em Maputo, bem como de praticar qualquer acto sobre o qual não tenha poderes, designadamente, a convocação das assembleias gerais, directamente ou por intermédio de terceiros”, lê-se no despacho do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.

O diferendo entre o ATCM e João Salomão começou em 2021 depois da realização Assembleia-geral Extraordinária, evento que aconteceu no meio de muita contestação.

O edil de Quelimane, Manuel Lopes de Araujo, não esteve presente no primeiro dia do sétimo congresso da Renamo, que decorre na vila municipal de Alto Molócuè na Zambézia, por sinal, uma das duas autarquias que a “perdiz” governa na Zambézia.

Inácio João Reis, delegado político da Renamo na Zambézia, disse que recebeu de Manuel de Araújo uma mensagem telefónica a informar que estaria numa reunião de trabalho em Dar es Salam, na vizinha Tanzânia, e que a qualquer momento podia fazer-se presente ao evento mais importante daquela formação política.

Entretanto, o porta-voz do congresso, Marciano Macome disse, hoje, que “Manuel de Araújo é membro do Conselho Nacional e por inerência de funções ele tem direito de fazer parte do congresso e não precisa de passar por nenhum escrutínio a nível da base. 

No entanto, o Manuel de Araújo submeteu uma carta, por conta de trabalho, anunciando a sua ausência, com previsão de regressar para aqui, hoje, neste congresso, por conta de sobreposição de agenda. Ele está com uma agenda e por isso solicitou ao Conselho Nacional a compreensão da sua ausência”.   

De acordo com o artigo 24 dos Estatutos da Renamo, “O Conselho Nacional é o órgão deliberativo do partido no intervalo entre dois congressos”. É composto por 100 membros eleitos pelo congresso e têm a competência, dentre várias, emitir directivas sobre a composição das listas de candidatos a deputados das Assembleias da República, provinciais e municipais, presidentes dos municípios e do presidente da República, pelo que é dos órgãos mais importantes na Renamo.  

A COSAFA, organismo que gere o torneio regional de futebol em todos os escalões, está prestes a embarcar numa nova era da tecnologia do futebol com a aquisição de equipamento de Vídeo Árbitro Assistente (VAR) para ser implementado nos seus torneios e utilizado como ferramenta de ensino para fins de treino de árbitros no continente.

A direcção da COSAFA já está na posse do equipamento e vai começar a usá-lo no torneio dos seniores masculinos, que terá lugar, em Junho próximo, na vizinha África do Sul.

Depois de um projecto piloto bem-sucedido no ano passado no torneio Feminino da COSAFA, o objetivo agora é ter VAR em todas as provas regionais no futuro.

Mas o sistema também será usado para treinar árbitros, uma experiência que já está a ser utilizada pela CAF e pela FIFA, que exigem operadores VAR licenciados nas provas que organizam, como forma de dotar os árbitros da região desta ferramenta, para que tenham oportunidades de serem chamados a provas continentais e internacionais.

Para esta academia de árbitro assistente de vídeo (VAR), todas as associações-membros podem enviar árbitros de jogos para receberem formação sobre o sistema. A academia tem potencial para se tornar um centro de formação para toda a África e um complemento interessante para o arsenal educacional da COSAFA.

A prova deste ano ainda não foi sorteada e ainda não se sabe quais as selecções de fora do continente que serão convidadas, mas sabe-se que vai decorrer em Junho, sendo que Moçambique é um dos países que têm direito de participar.

Os Mambas têm utilizado esta competição para rodar jogadores que actuam internamente para que estejam a um nível igual dos jogadores que jogam fora de portas, a pensar nas competições continentais, nomeadamente a fase de qualificação para os Campeonatos Africanos das Nações e dos Campeonatos do Mundo de futebol.

A dupla moçambicana de voleibol de praia composta por José Mondlane e Osvaldo Mungoi continua a intensificar a preparação com vista à sua participação na última janela de qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que terá lugar no Marrocos.

Inicialmente com um estágio no Brasil, mais concretamente em Campinas, que iria terminar a 4 de Junho, onde os atletas regressariam ao país para depois seguirem para a outra etapa de preparação, de 7 a 14 de Junho, em Portugal, a dupla poderá acabar por se manter no Brasil até ao final do estágio, antes de partir para Marrocos.

O facto é que em Campinas, no Brasil, a dupla tem estado a trabalhar com os melhores voleibolistas daquele país, com destaque para Luiz Bonilha, atleta que está entre os vinte melhores do ranking brasileiro e que fez parte no Top 16 do Circuito Brasileiro de Maringá, bem como Luiz Justo, várias vezes campeão Paulista de vólei de praia e um dos melhores voleibolistas brasileiros.

O objectivo do estágio que a dupla moçambicana realiza em Campinas, no Brasil, é de conferir maior rodagem para quando chegar a última janela de qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris, janela que terá lugar de 18 a 24 de Junho próximo.

Recorde-se que, durante o estágio que realiza no Brasil, a dupla José Mondlane e Osvaldo Mungoi já disputou dois circuitos de vólei de praia em que conseguiu terminar no pódio. No primeiro circuito, disputado no Pezão Beach Sport Club de Ribeirão Preto, a dupla terminou em primeiro, sendo que, no segundo, mais recentemente, terminou em segundo lugar no recinto desportivo Verde Vida Sand Clube São João da Barra, em São Paulo.

O seleccionador nacional de vólei de praia, Alexandre Pontel, considera que o estágio está a ser benéfico para os atletas. “Temos estado a fazer treinos técnicos e de volume de jogo, no período da manhã e no ginásio no período da tarde. Os treinos estão a correr muito bem  e, a cada dia que passa, estamos a conseguir crescer um pouco mais no ritmo do trabalho”, disse, frisando ainda que “tudo está a ir muito bem”.

Recorde-se que a dupla moçambicana composta por José Mondlane e Osvaldo Mungoi partiu para o Brasil no passado dia 24 de Abril para estágio de cinco semanas em Campinas.

A Federação Moçambicana de Voleibol e o Comité Olímpico de Moçambique viraram as atenções para esta dupla, depois da desistência da dupla feminina que dava mais confiança de qualificação para os Jogos Olímpicos, composta por Vanessa Muianga e Ana Paula Sinaportar, devido a compromissos estudantis. O facto deveu-se à desistência da Ana Paula, atleta que conseguiu uma bolsa de estudo para prosseguir com a sua formação académica fora do país, precisamente no Brasil.

Assim, as atenções viradas para a dupla masculina são no sentido de dotar os dois atletas para que consigam uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, que vão decorrer em Julho e Agosto deste ano.

O Governo garante estar a encetar esforços com vista a responder às reivindicações dos profissionais de saúde. A garantia foi dada pelo porta-voz do Conselho de Ministros, no término de mais uma sessão ordinária do Executivo, que esteve reunido esta terça-feira, em Maputo.

Filimão Suazi explicou que, a avaliar pela evolução das negociações, espera-se, a breve trecho, que sejam ultrapassadas as inquietações da classe grevista.

Quanto à prorrogação da missão da União Europeia de treinamento das Forças de Defesa e Segurança, Suazi disse que o Governo se mostra optimista e indicou que a medida poderá contribuir para a consolidação dos avanços até aqui alcançados no combate ao terrorismo no Norte do país.

E por falar em consolidação dos avanços no combate ao terrorismo, o facto está a permitir o avanço do recenseamento eleitoral do distrito de Quissanga.

O Governo indica que, até ao momento, já foram inscritos mais de 40 por cento do universo de eleitores previstos naquele ponto da província de Cabo Delgado.

No encontro, o Governo apreciou, ainda, informações sobre a declaração do fim do surto da poliovírus selvagem em Moçambique, a preparação da quinquagésima nona edição da Feira Internacional de Maputo, FACIM 2024, entre outras questões.

O Delegado político da Renamo na cidade de Maputo, Domingos Gundana, diz que o país está longe de vencer eleições por vias democráticas, devido ao elevado índice de ilícitos eleitorais. Gudana, serviu-se dos resultados das eleições autárquicas de 11 ou de outubro, para  que houvesse um grupo que tudo faz para perpetuar-se no poder.  

“ Saudamos aos munícipes de Alto Molócuè, uma das autarquias sobrantes daquilo que foi o apetite do sistema comunista, em arrancar todas aquelas que nós ganhamos. Sobraram esta autarquia para tentar consolar, para tentar dizer que aceitam a derrota. ” disse Domingos Gundana

Gundana defende ainda a criação de instituições credíveis para legitimar a escolha do povo nas urnas. 

“Isto é apenas um sinal de que o nosso país está longe de vencer eleições por vias democráticas, e pelo voto na na urna. É preciso encontramos um outro fórum para que haja credibilidade.” afirmou.

O presidente da Liga da Juventude do partido Renamo, Ivan Mazanga, apelou para que os congressistas agissem com maturidade durante o congresso. O jovem explicou que é “difícil realizar congressos em ano eleitoral”, por diferentes razões, mas é necessário que o processo seja conduzido da melhor forma.

Mazanga olhou para o partido como um todo, mas também destacou os os avanços feitos em relação a participação dos jovens dentro da Renamo. Ivan explicou que os jovens serão as testemunhas do trabalho do partido, por isso, Ivan Mazanga acredita ser importante que se abra espaço para que os jovens participem de forma mais efectiva, pois “o sistema sugou todas as forças e sonhos da juventude”.

+ LIDAS

Siga nos

Galeria