O Presidente da República, Daniel Chapo, reuniu-se, nesta quarta-feira, em Sevilha, Espanha, com o Presidente da Africa50, Alain Ebobissé, para discutir o reforço da cooperação estratégica no âmbito do desenvolvimento de infra-estruturas em Moçambique. O encontro teve como foco projectos estruturantes nos sectores da energia, transportes e tecnologias de informação e comunicação.
Durante a audiência, o Chefe do Estado reafirmou o compromisso do Governo moçambicano em consolidar parcerias que promovam o progresso sustentável do país. “A minha audiência com Sua Excelência, o Presidente Chapo, centrou-se no apoio que propomos ao Governo de Moçambique em projectos específicos de infra-estruturas. Discutimos projectos nos sectores da energia, transportes e TIC”, declarou Alain Ebobissé à imprensa, no final do encontro.
O Presidente da Africa50 elogiou, igualmente, a decisão do Chefe do Estado moçambicano de acolher, em Agosto, na cidade de Maputo, a reunião geral dos accionistas da Africa50. “Será um evento que reunirá diversos países africanos e parceiros internacionais para discutir o progresso dos projectos em Moçambique e partilhar as iniciativas da Africa50 no continente”, afirmou.
Este encontro em Sevilha sucede à reunião de Abril passado, na qual ambas as partes haviam já debatido oportunidades de investimento em infra-estruturas, reiterando a importância da colaboração entre Moçambique e a Africa50.
Daniel Chapo mantém-se empenhado em assegurar que Moçambique beneficie do potencial das parcerias estratégicas para acelerar o crescimento dos sectores-chave da economia e melhorar a qualidade de vida da população.
A Africa50 é uma plataforma pan-africana de investimento em infra-estruturas, detida por 33 países africanos, incluindo Moçambique, e pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). A sua missão é acelerar o desenvolvimento de infra-estruturas sustentáveis no continente africano.
A realização da reunião dos accionistas da Africa50 em Maputo posiciona Moçambique como centro de atenção para investidores africanos e internacionais, abrindo portas para novas oportunidades de crescimento económico e modernização das infra-estruturas nacionais.
Após quatro épocas de bom nível ao serviço do Atlético Madrid da Espanha, Reinildo Mandava vai mudar de rumo na sua carreira. O internacional moçambicano deve assinar contrato por duas épocas com o Sunderland da Inglaterra, chegando livre, depois de terminar o contrato de curta duração que assinou com o Atlético para ainda marcar presença no Mundial de clubes.
A imprensa inglesa garante que o acordo vai ser oficializado após 30 de Junho, hoje, data em que termina o contrato do jogador com os colchoneros.
Sabe-se que outros clubes da Liga Inglesa manifestaram o seu interesse nos serviços de Mandava, tais são os casos do Crystal Palace e Leeds United.
A Rússia diz que o ritmo das negociações para resolver a guerra na Ucrânia depende da posição de Kiev, da eficácia da mediação dos Estados Unidos e da situação no terreno.
Nesta segunda-feira, a Rússia lançou a responsabilidade de se chegar a um acordo nas negociações para resolver a guerra na Ucrânia a Kiev e aos Estados Unidos da América.
O porta-voz do Kremlin, citado pela imprensa internacional, declarou que o ritmo das negociações para resolver a guerra na Ucrânia depende da posição da Ucrânia, da eficácia da mediação dos Estados Unidos e da situação no terreno.
Sem explicar o que exactamente espera de Kiev ou dos EUA, o Kremlin reiterou que o fim do conflito depende também da eficácia dos esforços de mediação de Washington.
Numa altura em que não há data para a próxima ronda de negociações, a Rússia, que já controla cerca de um quinto da Ucrânia, continua a avançar gradualmente, ganhando terreno nas últimas semanas no sudeste da Ucrânia e intensificando os ataques aéreos em todo o país.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, apelou aos países desenvolvidos para duplicarem os recursos destinados ao financiamento ao desenvolvimento, que tem um défice de quatro biliões de dólares.
António Guterres afirmou que o financiamento ao desenvolvimento está a afogar-se e apelou, por isso, para que os países desenvolvidos dupliquem os recursos destinados ao financiamento que, actualmente, tem um défice de quatro biliões de dólares.
O secretário-geral da Organização das Nações falava, esta segunda-feira, na abertura da quarta Conferência Internacional para o Desenvolvimento da ONU, em Sevilha, Espanha, onde estão reunidos representantes de 192 dos 193 países da organização, incluindo mais de 60 chefes de Estado e de Governo.
Guterres realçou que a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável está em perigo e dois terços das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão atrasados.
“Alcançá-los requer uma inversão de mais de quatro biliões de dólares por ano. Não é só uma crise de números, mas de pessoas que passam fome ou crianças sem acesso às vacinas ou à educação. Estamos aqui em Sevilha para mudar o rumo”, disse Guterres citado por RTP.
O secretário-geral da ONU considerou também essencial mudar o sistema mundial da dívida pública, que considerou insustentável, injusto e inacessível para os países em desenvolvimento, sendo um bloqueio ao crescimento sustentável.
Os Estados Unidos da América, que cortaram a ajuda ao desenvolvimento desde que Donald Trump voltou à Presidência do país, em Janeiro, é o único país ausente em Sevilha.
O terrorismo está a retardar a construção de uma barragem para a captação de água que deverá abastecer o distrito de Mueda, uma vila com uma antiga e grave crise do precioso líquido.
O município de Mueda já havia encontrado uma solução para a crónica crise de água potável na vila, a construção de uma barragem sobre o rio Muela, mas, com a intensificação dos ataques terroristas, o projecto ficou paralisado.
A situação de segurança no norte de Cabo Delgado continua crítica, mas o presidente do município de Mueda tem ainda esperança de resolver o crónico problema de água potável na vila, dentro dos próximos dois anos.
A construção da barragem sobre o rio Muela é um projecto antigo e até ao momento é considerada a única solução para resolver o problema de água potável em Mueda, uma vila onde a luta diária da população é ter água em casa.
O Presidente da República, Daniel Chapo, encorajou, este domingo, a comunidade moçambicana residente em Espanha a manter vivo o orgulho nacional, o patriotismo e o compromisso com os valores e interesses de Moçambique, onde quer que se encontrem.
“Temos que continuar com este orgulho de sermos moçambicanos, sermos patriotas, continuarmos a defender o interesse nacional e do povo moçambicano em qualquer local onde nós nos encontramos, em qualquer parte do mundo”, afirmou o Chefe do Estado, durante um encontro com representantes da diáspora moçambicana, no primeiro dia da sua visita ao Reino da Espanha.
Na ocasião, o Presidente da República partilhou a situação política, económica e social de Moçambique, com destaque para os esforços em curso para a consolidação da paz e da estabilidade.
O estadista destacou o papel central do diálogo como instrumento de inclusão nacional, referindo-se à assinatura, no passado dia 5 de Março, do Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo, o primeiro acordo multilateral do género no país, já convertido em lei pela Assembleia da República.
Chapo sublinhou que este processo de diálogo não terminou com a assinatura do acordo, e prossegue agora com a integração de todos os estratos da sociedade moçambicana. Durante o encontro, o governante fez ainda referência às celebrações do 50.º aniversário da independência nacional, ocorridas a 25 de Junho, que tiveram lugar no Estádio da Machava, o mesmo palco histórico onde, em 1975, o Presidente Samora Machel proclamou a independência de Moçambique.
O Presidente da República reconheceu ainda a existência de desafios persistentes que o país enfrenta. “Há muitos desafios ainda que temos que continuar a trabalhar, como a questão do combate à corrupção, que é um mal que afecta e infecta a nossa sociedade”, disse, acrescentando que também há preocupações com crimes transnacionais como o branqueamento de capitais e os raptos, que impactam negativamente no desenvolvimento nacional.
A comunidade moçambicana residente em Espanha expressou a sua gratidão pela oportunidade de encontro com o Chefe do Estado e pela atenção dada às suas preocupações. Revelou ainda que têm organizado regularmente encontros para debater formas de contribuir, dentro das suas possibilidades, para o desenvolvimento nacional, mantendo o compromisso com a terra de origem.
No final do encontro, o Presidente Chapo manifestou satisfação ao constatar que há moçambicanos que, apesar de viverem na Espanha, continuam ligados ao país e a contribuir activamente.
Dane Kondić oficialmente contratado pelo governo moçambicano como Presidente da Comissão de Gestão Executiva da Linhas Aéreas de Moçambique foi, este sábado, anunciado como novo Presidente do Conselho de Administração que vai liderar o processo de recuperação da companhia aérea Air Botswana.
Duas transportadoras nacionais africanas numa só esperança. A nomeação de Dane Kondić para conduzir e reestruturar a Linhas Aéreas de Moçambique foi vista como uma decisão estratégica depois das sucessivas tentativas de resgate falhadas.
A nomeação no país ocorreu em maio deste ano, com um mandato inicial de 12 meses. Kondić chega com a missão de transformar a LAM, enfrentando uma realidade de dificuldades financeiras e atrasos operacionais. A escolha do governo moçambicano recaiu sobre o executivo em razão de seu histórico consolidado no setor de aviação internacional, incluindo passagens marcantes por companhias Air Serbia onde liderou a transformação da antiga Jat Airways num projeto moderno e rentável.
Através das suas páginas oficiais, a Air Botswana, empresa que enfrenta desafios semelhantes, incluindo frota limitada, baixa competitividade regional e limitações financeiras, anunciou a contratação de Dane Kondić como novo Presidente do Conselho de Administração.
A decisão, conforme autoridades botswanesas, foi motivada pela necessidade de um gestor experiente capaz de reverter anos de ineficiências e reposicionar a companhia no mercado regional da África Austral.
E desta forma Dane Kondić acumula duas funções em duas empresas com contextos distintos. O Conselho de Administração da LAM, composto pelos novos accionistas, CFM, HCB e EMOSE ainda não se pronunciou sobre o assunto.
56 empresas de segurança privada devem mais de 120 milhões de meticais ao INSS. A associação dos seguranças denuncia ainda o pagamento a existência de empresas que pagam salários abaixo do mínimo nacional.
Há cada vez mais empresas de segurança privada a surgir no país e com isso acresce o número e tipo de desafios, sendo um deles a não canalização de contribuições ao sistema de segurança social obrigatório, gerido pelo INSS
Só na província de Maputo, 56 empresas devem ao Instituto Nacional de Segurança Social, INSS, 123 milhões de meticais.
“Já estivemos para comprar uma empresa que tinha uma dívida ao INSS de cerca de 150 milhões. Portanto, 120 não me parece que seja nada. Se estamos a falar nessa ordem de grandeza, não me parece que seja muito, porque só essa empresa, que não vou dizer o nome, que nos estava a tentar vender, tinha uma dívida de 150 milhões ao INSS. Portanto, quem é prejudicado aqui? O trabalhador. O trabalhador chega ao fim de uma carreira contributiva e vai ver que não está nada canalizado, não tem direito a pensão”, disse o Presidente da mesa da Associação Moçambicana dos Seguranças, Nuno Bento.
De acordo com a fonte, as dívidas são uma parte ínfima dos problemas da classe.
“Há pessoas que recebem 4.500 meticais por mês, muito abaixo do salário mínimo, metade do salário mínimo quase. Não são canalizados os impostos para a segurança social. Muitas empresas não pagam sequer impostos. Fazem turnos obrigatórios por lei, deviam ser três pessoas para cumprir com a lei de trabalho. Fazem um e dois trabalhadores, fazem mais de 12 horas por dia, muitos deles, outros fazem 24 horas. E tudo isso preocupa o sector e as empresas que trabalham de forma séria”.
Bento acusa o Governo de nada fazer para responsabilizar as empresas infractoras.
“Até hoje não houve nenhuma intervenção do Ministério do Trabalho nem do Ministério do Interior. Portanto, os dois que tutelam o sector. O Ministério do Interior dá os alvarás para as empresas exercerem e o Ministério do Trabalho devia fiscalizar em termos de salário mínimo e horas trabalhadas. Tanto um como o outro vão empurrando, nos encontros que temos vão empurrando, de um Ministério para o outro e parece, eu não digo que têm receio, a questão é, vão às empresas atuar de forma pedagógica, mas isso já não chega. O que eu digo para o Ministério do Trabalho e o Ministério do Interior é, fechem essas empresas ou esses trabalhadores irão para as empresas que são cumpridoras e o Estado fica a ganhar porque vai receber impostos”.
A nível da província de Maputo, apenas 8 empresas de segurança privada estão com a sua situação contributiva regular no sistema.
O Governo iraniano pediu à ONU que reconheça Israel e os Estados Unidos como responsáveis pela guerra de 12 dias contra o Irão, que terminou com um cessar-fogo em 24 de Junho.
Esta reivindicação foi feita numa carta dirigida, hoje, ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres.
“Solicitamos formalmente ao Conselho de Segurança que reconheça o regime israelita e os Estados Unidos como os iniciadores do acto de agressão e que reconheça a sua responsabilidade subsequente, incluindo o pagamento de indemnizações e reparações”, escreveu na carta o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, citado pela RTP.
A 13 de Junho, Israel lançou um ataque contra o território iraniano, partindo do princípio de que a república islâmica estava prestes a fabricar uma arma nuclear, uma alegação negada muitas vezes pelo Governo iraniano, que lançou um contra-ataque contra o solo israelita.
Israel reconheceu ter sido atingido por mais de 50 ataques com mísseis iranianos, que causaram um total de 28 mortes, mas a real extensão dos danos é muito difícil de avaliar devido às restrições impostas à imprensa pela censura militar, escreveu a RTP.
No Irão, os ataques israelitas mataram pelo menos 627 civis e feriram cerca de 4 900, de acordo com um balanço oficial.
Os Estados Unidos acabaram por se juntar aos ataques israelitas, com bombardeamentos de instalações nucleares, antes de acabarem por mediar um cessar-fogo após 12 dias de conflito.
O administrador de Mueda, Patrício Mavili, confirma que há restrição de circulação da população naquele ponto do país, medida adoptada em resposta a ameaças terroristas. Mavili diz, ainda, que a situação em Mueda é calma.
“Num país onde há este tipo de situações, tinha que haver uma medida de segurança, porque imagina que uma pessoa circule 21 horas, para onde vai numa zona de guerra”, questionou o administrador.
Patrício Mavili explicou ainda que a circulação noturna pode confundir os agentes de Defesa e Segurança. “Como é que as Forças de Defesa e Segurança poderão controlar e defender a população, porque todos somos da mesma cor. Esta é uma guerra entre irmãos”.
Contudo, Mavili nega que haja recolher obrigatório no distrito de Mueda, particularmente na vila, mas admite que há ainda alguma ameaça.
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