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As mortes aumentam a cada dia na cidade costeira de George, na África do Sul, na sequência do desabamento de um prédio em construção na Segunda-feira passada. De ontem para hoje, passou de 30 para 33 o número de óbitos. Apesar das constantes buscas o número de desaparecidos mantém-se em 19.

Quase uma semana depois da tragédia ocorrida no local onde se erguia um prédio na cidade de George, na África do Sul, o número de mortes aumenta a cada dia. De 30, de que se falava até esta terça-feira, as mortes já totalizam 33, de acordo com a mais recente atualização.

Nesta cidade, que dista a mais de 400 quilómetros a leste da Cidade do Cabo, as autoridades municipais afirmaram em comunicado que das vítimas, 18 é que foram identificadas até agora, das quais há quatro moçambicanos.

Mais de 600 equipas de resgate estão envolvidas nas buscas e as investigações estão em andamento para apurar as causas e os responsáveis ​​pelo desastre.

 

 

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A informação da saída do clube turco foi partilhada pelo defesa dos Mambas, através do Instagram. Mexer não deixou pistas sobre o seu próximo clube. Os próximos dias, serão determinantes quanto ao futuro do atleta formado no Desportivo Maputo.

Durante a época 2023/24, Mexer representou o Bandirmaspor em 27 partidas, sendo titular em 21 delas. O defesa ajudou a equipa turca a terminar a época na nona posição com 50 pontos, fruto de 13 vitórias, 11 empates e 10 derrotas, em 34 encontros, falhando os “playoffs” de acesso à primeira liga.

Na última jornada da segunda liga turca, no domingo, num jogo que daria acesso aos “payoffs” de ascensão à primeira liga, a turma de Mexer acabou por perder o seu jogo à tangente, resultado que o afastou das eliminatórias, ao mesmo tempo que dava a manutenção ao Adanaspor.

Alguns meses após a sua chegada ao Bandirmaspor, o central moçambicano caiu nas graças do treinador, que acabou por entregar a braçadeira de capitão da equipa, em reconhecimento à liderança do jogador e a sua influência no balneário.

Mexer chegou ao emblema turco ido do Estoril da Praia, de Portugal, clube que representou por apenas uma época. Na sua carreira, após saída de Moçambique para o profissionalismo, Mexer representou, respectivamente, o Sporting, em 2010, sem ter feito um único jogo sequer, Olhanense (2010/11), Nacional (2012 a 2024), Rennes da França (2014 a 2019), Bordeaux da França (2019 a 2022) e Estoril de Praia.

Nesses clubes já disputou 247 jogos, tendo marcado oito golos e feito três assisteências. Viu 44 cartões amarelos e dois cartões vermelhos. Marcou um golo importante na carreira que deu o título da Taça da França ao Rennes, na época 2018/19.

A remoção do corpo do embaixador da Rússia em Moçambique, Alexander Surikov, da sua residência oficial para a morgue do Hospital Central de Maputo, sem envolver a Polícia, foi errada, segundo os comentadores Fernando Lima, Moisés Mabunda e Samuel Simango, que falavam no programa Noite Informativa da STV Notícias. No entanto, a embaixada diz que a corporação da esquadra mais próxima tomou conhecimento. 

De acordo com a Polícia, as autoridades russas impediram a realização de autópsia ao corpo do diplomata.

Fernando Lima considera que “Moçambique é um território soberano e mesmo os diplomatas que são abrangidos por uma Convenção Internacional têm de respeitar todos os princípios decorrentes do facto de viverem em território nacional. Portanto, essa morte deve ser aclarada”.

Da mesma ideia comunga Samuel Simango, dizendo que “as relações internacionais” determinam que “um embaixador tome as suas actividades em determinado país depois de uma acreditação”. Por isso, esperava-se que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e a Rússia esclarecessem as circunstâncias da morte de Alexander Surikov.

“Não acontecendo e havendo opacidade na divulgação de informações desta morte, estamos a dizer que há suspeitas e possibilidade de se entender que exista  uma conspiração entre os dois Governos no caso”, afirmou Simango.

Para o comentador Moisés Mabunda, “só o facto” de o corpo de Alexander Surikov ter sido removido para a morgue do Hospital Central de Maputo “sem o conhecimento das autoridades é bastante suspeito”. 

“Este caso agrava-se pelo histórico: Sete casos semelhantes foram registados em outros países, mas as autoridades russas permaneceram em silêncio. Em todos estes casos, não houve investigação nem houve esclarecimento. Portanto, estamos diante de um manto nebuloso que não conseguimos explicar devidamente”, disse Mabunda.

Os analistas consideram que ainda é cedo para assumir que houve obstrução em relação ao tratamento da morte do embaixador.

 

AUTÓPSIA À ALEXANDER SURIKOV SERÁ FEITA NA RÚSSIA

Refira-se que, esta segunda-feira, a embaixada Rússia em Moçambique explicou que não houve nenhuma clandestinidade na remoção do corpo de Alexander Surikov da residência oficial para a morgue, nem “recusa ilegal da embaixada em fazer a autópsia”.

Segundo a explicação da embaixada da Rússia, o embaixador perdeu a vida na sua residência oficial que, “de acordo com a Convenção de Viena, é território da Rússia. Neste contexto, serão as autoridades russas que decidirão sobre a necessidade de investigar o caso. A parte russa não se recusa à autópsia, mas esta será feita já na Rússia”.

“Logo depois do ocorrido, foi chamada a quarta esquadra da Polícia da República de Moçambique, que trata de assuntos ligados ao corpo diplomático. E os diplomatas russos que estavam no lugar do acontecimento, seguiram estritamente” o que as instituições do seu país orientam relativamente a casos desta natureza.

Neste momento, a Embaixada da Rússia está a trabalhar com as autoridades moçambicanas para realizar a transportação do corpo.

 

MINEC E RÚSSIA TRABALHAM PARA ESCLARECER MORTE DE SURIKOV

Por sua vez, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação afirmou, esta terça-feira, que “está a trabalhar em coordenação com a Embaixada da Federação da Rússia, em Maputo, nos termos da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e Consulares, para o esclarecimento das circunstâncias da sua morte e garantir a solenidade devida na transladação do corpo do malogrado para à Federação da Rússia”.

A instituição esclarece, também, que o diplomata apresentou as suas cartas credenciais ao Presidente da República de Moçambique em 2017. 

Desde essa altura, Surikov “foi promotor e defensor incansável do estreitamento das relações de amizade e cooperação entre os Povos e Governos da Federação da Rússia e da República de Moçambique”.

O diplomata “não mediu esforços para a materialização desse desiderato, tendo participado com grande empenho na organização da troca de visitas oficiais de alto nível entre os nossos países e na negociação e assinatura de vários instrumentos jurídicos de cooperação que formalizam as relações entre Moçambique e Rússia”. 

O Ministério Público diz não estar satisfeito com a sua actuação na prevenção e combate ao crime organizado e transnacional. A procuradora-geral da República, Beatriz Buchili, entende que é preciso reforçar a formação dos magistrados e aprimorar as leis, tendo em conta a sofisticação da actuação dos malfeitores.

Beatriz Buchili fala da necessidade de uma mudança de paradigma na actuação dos magistrados e, para o efeito, a procuradora diz que é preciso garantir a expansão dos órgãos de justiça, como também garantir que os profissionais tenham capacitação e especialização para melhor aplicar e interpretar a lei.

“Na jurisdição administrativa, por exemplo, devemos manter-nos acutilantes na promoção da responsabilização dos gestores públicos nos processos em curso por infracções financeiras, bem como no combate às infracções tributárias e, igualmente, torna-se necessário promover uma cultura de transparência na gestão da coisa pública”, disse.

Outrossim, a magistrada fez saber que, para melhor actuação, o Ministério Público deve optar por intervenções atempadas e proactivas. Buchili garantiu que o sector tem investido na especialização magistratura com vista ao reforço das diferentes áreas de intervenção.

“A especialização que o Ministério Público experimenta, por exemplo, no controlo da legalidade, se mais efectiva, evitaria situações de incumprimento e violação dos planos de urbanização, a venda de produtos contrabandeados ou contrafeitos, com validade expirada e nocivos à saúde pública, entre outros”.

A procuradora-geral da República falava esta segunda-feira, na abertura do 12º Conselho Coordenador do Ministério Público, em que os magistrados foram instados a seguir à risca os princípios éticos e deontológicos.

A Comissão Nacional de Eleições diz que, até ao momento, nenhum partido manifestou interesse de se candidatar para as eleições de governadores provinciais, deputados da assembleia da república e provincial. As inscrições iniciaram hoje.

Diante deste cenário, a comissão nacional de eleições apelou aos partidos políticos para aderirem ao processo o mais cedo possível. 

O Comando-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) assume haver agentes envolvidos em crimes de raptos e assaltos com recurso a armas de fogo. Por isso, através de uma instrução às direcções e ramos da PRM, o Comandante-geral quer uma reflexão em torno das causas, cujos resultados devem ser apresentados num prazo de 30 dias. 

Esta é a primeira vez que o Comando-geral da Polícia da República de Moçambique assume haver agentes na corporação envolvidos em crimes de raptos e assaltos com recurso a armas de fogo, mesmo depois de muitos já terem sido detidos e apresentados à imprensa. 

“Nos últimos dias, o Comando-geral da PRM tem constatado, com maior preocupação, a ocorrência de crimes envolvendo membros da PRM, praticados com recurso a armas de fogo, com destaque para assaltos e raptos”, diz a instrução do Comando-geral da PRM, na qual o Comandante-geral, Bernardino Rafael, insta os vários ramos e direcções da Polícia a fazer uma reflexão profunda para compreender os motivos por detrás do fenômeno. 

“Instruo os Ramos, Direcções do Comando-geral da PRM, Comandos Provinciais da PRM, Estabelecimentos de Ensino Policiais e Unidades das Forças Especiais e de Reserva a realizarem uma reflexão sobre as causas do envolvimento dos membros da PRM em actos criminais e apresentar recomendações para a solução do problema” lê-se no documento do Comando-geral da PRM. 

E a solução do problema deve ser apresentada num prazo de trinta dias a partir do dia da recepção, pelas entidades visadas, desta instrução datada de 09 de Maio de 2024.

O Ferroviário de Maputo está a registar o pior arranque nas últimas cinco épocas no Moçambola. Na presente temporada, até à quarta jornada, os “locomotivas” somam um ponto na tabela classificativa e estão na penúltima posição.

A prestação do Ferroviário de Maputo, sob comando técnico do português Sérgio Boris, não tem sido das melhores, na medida em que ainda não encontrou o caminho certo para as vitórias.

O baptismo da nova equipa técnica no Moçambola foi diante do Ferroviário de Lichinga, partida em que os “locomotivas” da capital perderam por duas bolas a uma, no sempre difícil, Estádio 1 de Maio. A história voltaria a repetir-se na segunda jornada, com o Ferroviário a perder por 0-1 na recepção ao Costa do Sol.

Na terceira jornada confirmou-se o enguiço na equipa verde e branca que, mais uma vez, não teve pernas suficientes para suplantar o Baía de Pemba, perdendo a partida por uma bola sem resposta.

Só na quarta jornada é que os “locomotivas” somaram o seu primeiro ponto ao empatar sem abertura de contagem frente ao seu homónimo de Nampula. O Ferroviário está na penúltima posição na tabela classificativa com apenas um ponto.
RECUANDO A FITA

Recuando a fita para 2019, o Ferroviário de Maputo aparece com um registo razoável e longe do actual. Na época em análise, até à quarta jornada os “locomotivas” somavam seis pontos, na terceira posição.

À semelhança desta época, em 2019, o emblema verde e branco começou o Moçambola com uma derrota por 0-1 no terreno da Liga Desportiva de Maputo. O Ferroviário redimiu-se na segunda ronda ao receber e vencer o seu homónimo de Nacala por duas bolas sem resposta. Na terceira, perdeu por 1-2 na deslocação ao terreno do Incomáti de Xinavane mesmo resultado com que venceu o Ferroviário da Beira, desta feita na quarta jornada.

Já em 2021, os “locomotivas” da capital voltaram a ter um registo similar ao de 2019, tendo em conta que até à quarta jornada somavam seis pontos, porém, na quinta posição. Nesse ano, O Ferroviário teve um arranque aos “soluços” cedendo um empate sem abertura de contagem frente à União Desportiva do Songo.

O Desportivo Maputo viria a ser a “vítima” dos “locomotivas”, que venceram a partida por três bolas sem resposta. Na terceira ronda, o Ferroviário consentiu um empate caseiro sem golos perante o seu homónimo de Nacala, mesmo resultado registado na quarta ronda frente à Liga Desportiva de Maputo.

Se nas anteriores duas épocas o Ferroviário de Maputo até à quarta jornada tinha seis pontos, não se pode dizer o mesmo em relação a 2022, em que os “locomotivas” reduziram um ponto.

Nessa época, o começo não foi satisfatório, considerando que o Ferroviário perdeu diante do seu homónimo da Beira por 1-2, tendo-se redimido na segunda jornada ao arrancar uma vitória tangengial (1-0) no embate diante do Incomáti de Xinavane, para, na ronda seguinte, empatar na recepção ao Ferroviário de Lichinga sem golos. Mais um empate na quarta jornada, desta feita frente à estreiante Associação Black Bulls a duas bolas.

Já na epoca passada, o Ferroviário de Maputo voltou a cruzar o caminho dos “locomotivas” de Chiveve, que, à semelhança da época anterior, voltaram a ser superiores, vencendo a partida por 2-0.

Diante do seu público, os “locomotivas” da capital receberam e venceram o Ferroviário de Nampula por uma bola sem resposta, em jogo pontuável para a segunda jornada do certame, fazendo deste modo as pazes com os seus adeptos.

O Ferroviário de Maputo não consegiu manter a senda vitoriosa na terceira ronda, perdendo a partida diante da Associação Desportiva de Vilankulo, no Alto Macassa, por 0-1, mesmo resultado com que venceu a União Desportiva do Songo na quarta jornada. Até à quarta jornada, o Ferroviário somava seis pontos na sétima posição.

A equipa orientada por Sérgio Boris continua longe dos lugares do pódio na tabela classificativa, numa época em que investiu na contratação de novos jogadores depois da “vassourada” de quase metado do plantel de 2023. Perante esse quadro negro de resultados a impaciência da massa associativa “locomotiva” começa a subir de tom. O Ferroviário de Maputo não vence o Moçambola desde 2015.

O Nacional da Madeira do internacional moçambicano Witi confirmou, ontem, o regresso à primeira liga portuguesa faltando uma jornada para o término da segunda liga, após vencer o Tondela por 3-2.

Três épocas depois, o Nacional da Madeira voltará a fazer parte da elite do futebol português. Desde a época 2020/21 que a equipa madeirense vem perseguindo esse sonho. O Nacional da Madeira entrou para a penúltima jornada da segunda liga que dá acesso à prova-rainha com apenas um objectivo: vencer!

Os “alvi-negros” tinham pela frente o Tondela, equipa que, mesmo não estando nos lugares cimeiros, não tem facilitado a vida dos seus adversários. O Nacional não tremeu, tendo conseguido cumprir com o objectivo traçado para a presente temporada.

Os “alvi-negros” entraram a perder, tendo nos minutos iniciais sofrido uma grande penalidade, bem convertida pela formação do Tondela. Minutos depois a equipa madeirense empatou através de Jesús Ramírez. Carlos Daniel colocou o Nacional à frente do marcador.

Witi voltou a ser determinante, ao assinar uma assistência para o segundo golo da sua equipa. Tudo parecia correr bem à equipa “alvi-negra”, mas um erro de Danilovic que cometeu uma grande penalidade e permitiu que o Tondela empatasse.

Apesar de muita tensão e ansiedade à mistura, o Nacional não perdeu o foco, pois o objetivo era de festejar o regresso à Liga Portugal. No último lance do encontro, na sequência de um livre lateral, ajudado pela passividade defensiva dos caseiros, Carlos Daniel marcou e a festa foi maior. A uma jornada do fim da segunda liga, o Nacional soma 68 pontos.

O internacional moçambicano, que na presente época foi uma das peças-chave na sua equipa voltará, assim, a disputar a primeira liga portuguesa.

O extremo de 28 anos de idade chegou ao Nacional da Madeira em 2015 transferido da Liga Desportiva de Maputo. Witi faz parte da pré-convocatória de Chiquinho Conde para a dupla jornada dos Mambas diante da Somália, no dia 7 de Junho, no Estádio Nacional do Zimpeto, e Guiné Conacri, no dia 10.

Em contrapartida, o Desportivo de Chaves do internacional moçambicano, Ricardo Guimarães, Guima, foi despromovido à Segunda Liga depois de perder diante do Famalicão por uma bola sem resposta, em jogo da 33.ª jornada da maior prova futebolística de Portugal.
Com a derrota, os “flavienses” ficaram sem hipóteses de alcançar o lugar de “playoff” de manutenção, visto que continuam na penúltima posição com apenas 23 pontos em 33 jogos.

Depois de, durante o sabado, ter sido noticiado que 37 pessoas morreram devido ao desastre natural ocorrido na Ilha de Sumatra, no Oeste da Indonésia, actualizações mais recentes dão conta que subiu para 41 o número de mortos.

Os deslizamentos de terra e inundações são comuns durante a estação chuvosa na Indonésia. Desta vez, os distritos de Agam e Tanah Datar foram atingidos por inundações repentinas e fluxo de lava fria, desde a noite de Sabado, segundo informações avançadas pela Agência de Busca e Resgate de Basamas.

A Agência local de desastres também tornou público, nesta Segunda-Feira, que continuam desaparecidas dezessete pessoas, que 84 unidades habitacionais e 16 pontes foram afetadas pelos deslizamentos de terra vulcânicos, com inundações em quatro distritos, incluindo a Regência de Agam.

A utilização de armas pesadas matou 27 pessoas e provocou centenas de deslocados em apenas dois dias de confronto entre as forças do Governo sudanês e os movimentos armados aliados contra o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF). A revelação foi feita este domingo, em comunicado, pela ONU.

De acordo com o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, são dados decorrentes de um conflito que recomeçou no dia 10 de Maio em Al-Fasher, capital do estado sudanês de Darfur do Norte.

A maior parte dos deslocados fugiu do Leste e Noroeste de Al-Fasher para as zonas do Sul da cidade e, segundo a ONU, apesar de se estar longe, há temores de um iminente perigo.

Esta situação segue-se a uma vaga de mais de 40 mil deslocados no interior de Al-Fasher no início de Abril, quando o “conflito entre tribos” eclodiu no meio de confrontos entre as RSF e o exército em diferentes partes do Darfur do Norte.

Outra preocupação da ONU é que a violência, não só destes últimos dois dias, como também dos últimos anos de conflito, limitou “severamente” o acesso da ajuda humanitária a Al-Fasher.

Até agora, em 2024, apenas 39 camiões tiveram acesso através de pontos de passagem transfronteiriços como Tine, que liga o Darfur ao Chade, e onde os veículos com 1500 toneladas de bens não alimentares aguardam há semanas.

Al-Fasher é a única capital dos cinco estados de Darfur que não é controlada pelas RSF, mas a ofensiva paramilitar para tomar esta localização estratégica ameaça mais de 1,5 milhões de pessoas, incluindo cerca de 800 mil deslocados, de acordo com a ONU.

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