O secretário executivo em exercício da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) diz que os governos africanos devem investir mais na educação e numa força de trabalho produtiva para garantir crescimento e desenvolvimento industrial em África.
A substituição de capacidades através da assistência técnica e da utilização de consultores externos, prestadores de serviços e outras formas de aquisição de capacitação permite que as competências industriais sejam rapidamente mobilizadas para o arranque de projetos, argumenta a UNECA, explica António Pedro, citado pelo Notícias ao Minuto.
Para o responsável, “é vital que os países africanos tomem medidas para transferir as competências essenciais que são críticas para os sectores estratégicos”. Por isso, apela à implementação de estratégias e medidas práticas para salvaguardar e reter as competências nacionais essenciais e salientando a importância de manter os talentos nos países africanos.
“A prosperidade de um país depende de uma força de trabalho produtiva, que, por sua vez, assenta nas competências que possui e na eficácia com que as utiliza”, afirmou.
De acordo com o líder, os países africanos devem integrar o talento, a criatividade e o espírito empresarial na economia formal, ao mesmo tempo que fornecem orientação, formação e assistência técnica para permitir que as pessoas do sector informal contribuam para o conjunto das competências formais.
