O Presidente da República, Filipe Nyusi, diz que o governo não vai descansar enquanto não eliminar as taxas de desnutrição em crianças. Trata-se de um problema que afecta pouco mais de 43 por cento de crianças com menos de cinco anos de idade em Moçambique.
Falando na abertura da quinta sessão do Conselho Central da Organização dos Continuadores, que teve lugar na última sexta-feira, na Matola, província de Maputo, Nyusi disse que duas em cada 10 crianças continuam a abandonar o tratamento da desnutrição aguda, facto que preocupa o Executivo.
Para inverter este cenário, Filipe Nyusi garantiu estarem em curso acções que visam a mudança de comportamento, através da sensibilização para a adopção de bons hábitos de nutrição. “Não descansaremos enquanto não eliminarmos as taxas de desnutrição em crianças”, prometeu o Presidente da República.
Por outro lado, estadista falou da necessidade de os partos decorrem nas instituições de saúde e não de forma caseira, tal como acontece em alguns casos, colocando em risco a saúde e vida tanto das mães como dos recém-nascidos.
Filipe Nyusi afirmou que o Governo criou condições para que a taxa de partos institucionais aumentem anualmente. É neste sentido que a percentagem passou de 75,4 por cento, em 2015, para 76,6 por cento em 2016. “Continuamos a envidar esforços para que a oferta da vacina abranja todas as crianças e que completem todas as vacinas durante os doze meses de vida. Já estamos a reforçar as brigadas móveis de vacinação”, assegurou.
Filipe Nyusi incute nas crianças espírito de trabalho e honestidade
Na quinta sessão do Conselho Central da Organização dos Continuadores de Moçambique, evento no qual participaram várias crianças, o Presidente da República, Filipe Nyusi, exortou o público de palmo e meio a saber que “o país foi conquistado com base no sacrifício dos melhores filhos do povo moçambicano”, daí que deve aprender, desde cedo, que o sucesso só se alcança com base na honestidade, sacrifício e muito trabalho. No encontro, procedeu-se à revisão dos estatutos desta organização infantil, com vista a adequá-los à nova dinâmica, e foram eleitos os novos órgãos sociais que irão trabalhar nos próximos cinco anos. A Organização dos Continuadores de Moçambique foi criada em Outubro de 1985, pelo primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, com o objectivo de promover os direitos da criança, bem como transmitir os valores de patriotismo e cultura do trabalho.