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Myanmar: Aung San Suu Kyi condenada a mais três anos de prisão

Foto: The Guardian

Um tribunal em Myanmar (antiga Birmânia) condenou a ex-líder Aung San Suu Kyi a uma pena de três anos de prisão por violar a lei de segredos do Estado, escreve o Observador.

A antiga governante birmanesa, Aung San Suu Kyi, viu esta quinta-feira a pena acumulada de 20 anos de prisão agravada com mais três. Os crimes que lhe são atribuídos correspondem a alegadas violações da Lei do Segredo de Estado de Myanmar.

Segundo a RTP, a condenação de três anos abrange também um antigo assessor de Suu Kyi para as questões económicas, o australiano Sean Turnell.

Com 77 anos, a ex-governante e Nobel da Paz em 2021 destituída pela junta militar em Myanmar já tinha sido condenada por crimes relacionados com fraude e corrupção. Enfrenta agora uma pena total de prisão de 23 anos.

A ex-governante foi condenada por aceitar um total de 550 mil dólares em subornos de um homem de negócios, Maung Weik, escreve o Notícias ao Minuto.

A ex-governante já fora condenada a 20 anos de prisão por importar ilegalmente e possuir equipamento de comunicação (walkie-talkies), violar restrições pandémicas, sedição, fraude eleitoral e corrupção.

Detida aquando do golpe, que pôs fim a uma década de transição democrática em Myanmar, Aung San Suu Kyi foi colocada em isolamento numa prisão de Naypyidaw. Suu Kyi ainda enfrenta sete processos ao abrigo da lei anticorrupção, sendo cada acusação punível com um máximo de 15 anos de prisão.

O julgamento, que começou há mais de um ano, está a decorrer numa prisão na capital birmanesa, à porta fechada, com os advogados de defesa proibidos de falar com a imprensa e organizações internacionais.

 

 

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